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613 mandamentos
Segundo os teólogos hebreus, a Lei de Deus dada e promulgada sobre o monte
Sinai através de Moisés é Una, Eterna e Imutável. Constitui-se na expressão perfeita e
inváriável da vontade de Deus. Os "Dez Mandamentos" são a síntese da Torá.
Os Dez Mandamentos escritos em hebraico possuem 613 letras. Cada letra simboliza
uma das 613 mitzov (mandamentos) que compõe a Lei de Deus em sua plenitude. A Lei
de Deus é invariável e Eterna devido a sua origem Divina. A Lei é para todos os tempos e
se constitui no elemento através do qual Deus governa o povo de Israel servindo como
elemento distintivo entre os hebreus e outros povos (gentios). Todas essas Leis
expressam a vontade de Deus, através das quais um grupo de sacerdotes exerce o
governo do povo (Teocracia). Em um estado teocrático os poderes Temporal e Espiritual
encontram-se unidos, não havendo distinção entre Lei civil, moral e/ou religiosa. Todas
elas são objeto da classe sacerdotal que conduz e regula a vida do povo através dos
Mandamentos outorgados por Deus.
Segundo alguns críticos, as leis da Torá foram estabelecidas por Moisés, o qual, visando
iniciar o processo civilizatório da nação israelita, criou leis severas e rígidas com o
objetivo de disciplinar e manter pelo temor um povo turbulento, mas disciplinado. Para dar
autoridade às suas leis, ele deveu atribuir-lhes origem divina, assim como o fizeram todos
os legisladores de povos primitivos; a autoridade do homem deveria se apoiar sobre a
autoridade de Deus; mas só a idéia de um Deus terrível poderia impressionar homens
ignorantes, nos quais o senso moral e o sentimento de uma delicada justiça eram ainda
pouco desenvolvidos. Assim sendo, conforme o ponto de vista crítico , as leis mosaicas,
tinham apenas um caráter essencialmente transitório e local, embora possuam algumas
características universais.
[editar]História
Segundo as escrituras hebraicas, a Lei foi dada por Deus através do profeta Moisés,
tendo sido os Dez Mandamentos escritos em tábuas de pedra pelo próprio dedo de Deus
no monte Sinai, a tábua dos dez mandamentos.
[editar]Conteúdo
• A Lei pode ser resumida nos Dez Mandamentos, que em língua hebraica são chamados
simplesmente de "As Dez Palavras" ou "Os Dez Ditos". Os Dez Mandamentos
regulamentam a relação do ser humano com Deus e com seu próximo.
• Para fins didáticos, o Código Mosaico pode ser dividido em Leis Morais, Leis Civis e Leis
Religiosas (Leis Cerimoniais). As leis cerimoniais, regulavam o ministério no santuário
do Tabernáculo e, posteriormente, no Templo. Elas tratavam também da vida e do serviço
dos sacerdotes e encontram-se descritas especialmente no Livro chamado Levítico.
No judaísmo rabínico, além dessas 613 ordenanças da Torá escrita , há ainda as leis do
Talmude, que são os registros dos preceitos religiosos e jurídicos transmitidas oralmente
através da Tradição e posteriormente compilados entre os séculos III-IV D.C.
A Torá Oral e a Torá escrita são as duas colunas sobre as quais se sustentam o
Judaísmo, suas práticas e devoções.
Art. 25 § 227 - "Se um construtor edificou uma casa para um Awilum, mas não reforçou seu
trabalho, e a casa que construiu caiu e causou a morte do dono da casa, esse construtor será
morto".
O objetivo deste código era homogeneizar o reino juridicamente e garantir uma cultura comum.
No seu epílogo, Hamurabi afirma que elaborou o conjunto de leis "para que o forte não
prejudique o mais fraco, a fim de proteger as viúvas e os órfãos" e "para resolver todas as
disputas e sanar quaisquer ofensas".[1]
O código de Hamurabi expõe as leis e punições caso essas não sejam respeitadas. O texto
legisla sobre matérias muito variadas, da alçada dos nossos códigos comercial, penal e civil. A
ênfase é dada ao roubo, agricultura, criação de gado, danos à propriedade, assim
comoassassinato, morte e injúria. A punição ou pena é diferente para cada classe social. As
leis não toleram desculpas ou explicações para erros ou falhas: o código era exposto
livremente à vista de todos, de modo que ninguém pudesse alegar ignorância da lei como
desculpa. No entanto, poucas pessoas sabiam ler naquela época (com exceção dos escribas).
Os artigos do Código de Hamurabi fixam, assim, as diferentes regras da vida cotidiana, entre
outras:
O código é muitas vezes indicado como o primeiro exemplo do conceito legal de que
algumas leis são tão básicas que mesmo um rei não pode modificá-las. Ao escrever as leis na
pedra, elas se tornaram imutáveis. Este conceito existe em vários sistemas jurídicos modernos
e deu origem à expressão em língua inglesa written in stone (escrito na pedra). No entanto,
para alguns investigadores da história, o fato de gravar escritos em pedras não implica
propriamente a perpetuação da mensagem e sim na facilidade oferecida pelo autor aos menos
letrados de reproduzirem esses textos fiel e rapidamente. No caso da estela de Hamurabi em
questão, viajantes de outras regiões, quando em passagem por Susa, tinham a oportunidade
de obter cópias para serem lidas por escribas em suas aldeias e para isso normalmente
utilizavam o processo similar ao de xilogravura, transcrevendo diretamente da estela para o
papel ou papiro, que com o passar do tempo e o uso, por se tratar de material perecível, se
perderam, permanecendo apenas essas matrizes de pedra para contar a origem das leis.
Outras coleções de leis incluem os códigos de Ur Nammu, rei de Ur (cerca de 2050 a.C.), o
código de Eshnunna (cerca de 1930 a.C.) e o código de Lipit-Ishtar de Isin (cerca 1870 a.C.).
[editar]Diferenças da Torah
Algumas partes da Torah abordam aspectos mais apurados de algumas seções do código de
Hamurabi que tem a ver com o direito de propriedade, e devido a isso alguns especialistas
sugerem que os hebreus tenham derivado sua lei deste. No entanto, o livro Documents from
Old Testament Times (Documentos da época do Velho Testamento) diz: "Não existe
fundamento algum para se assumir qualquer empréstimo pelos hebreus dos babilônios. Mesmo
se os dois conjuntos de leis diferem pouco na prosa, eles diferem muito no espírito."
Pena de morte para roubo de templo ou propriedade Roubo punido por compensação à vítima. (Ex.
estatal, ou por aceitação de bens roubados. (Seção 6) 22:1-9)
Morte por ajudar um escravo a fugir ou abrigar um "Você não é obrigado a devolver um escravo
escravo foragido. (Seção 15, 16) ao seu dono se ele foge do dono dele para
você." (Deut. 23:15)
Se uma casa mal-construída causa a morte de um filho "Pais não devem ser condenados à morte por
do dono da casa, então o filho do construtor será conta dos filhos, e os filhos não devem ser
condenado à morte (Seção 230) condenados à morte por conta dos pais." (Deut.
24:16)
Mero exílio por incesto: "Se um senhor (homem de certa Extirpação por incesto. (Lev. 18:6, 29)
importância) teve relações com sua filha, ele deverá
abandonar a cidade." (Seção 154)
Distinção de classes em julgamento: Severas penas para Você não deve tratar o inferior com
pessoas que prejudicam outras de classe superior. Penas parcialidade, e não deve preferenciar o
médias por prejuízo a membros de classe inferior. superior. (Lev. 19:15)
(Seção 196–;205)
Código de Manu
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Código de Manu (do sânscrito मनुस्मति
ृ , "Manu Smriti") é parte de uma coleção de livros
Existem estudos indicando que originalmente o Código era composto por mais de cem mil dísticos
(grupo de dois versos) e que, através de manipulações e cortes feitos em épocas diferentes, tenham
sido reduzidas para torna menos cansativa a leitura integral do texto; nas edições hoje conhecidas
constam 2.685 dísticos distribuídos em doze livros.
[editar]História
Historicamente, as leis de Manu são tidas como a primeira organização geral da sociedade sob a
forte motivação religiosa e política. O Código é visto como uma compilação das civilizações mais
antigas. O Código de Manu não teve uma projeção comparável ao Código de Hamurabi(lembramos
que o Código de Hamurabi, mais antigo que o de Manu em pelo menos 1500 anos), porém se
infiltrou na Assíria, Judéia e Grécia. Em certos aspectos é um legado, para essas civilizações,
comparado ao deixado por Roma à modernidade.
As leis de Manu são concebidas como um calabouço profundo, onde o Hindu de classe média ou
inferior encontrava um abismo legal diante de suas ações inseguras. Isto é justificado, em face da
concepção de que o castigo e a coação são essenciais para se evitar o caos na sociedade.
[editar]Conteúdo
Neste código há uma série de idéias sobre valores, tais como: Verdade, Justiça e Respeito. Os
dados processuais que versam sobre a credibilidade dos testemunhos atribuem validade diferente à
palavra dos homens, conforme às castas que pertencem.
Como no exemplo:
"nenhum infeliz acabrunhado pelo pesar, nem ébrio, nenhum louco, nenhum sofrendo
de fome ou sede, nenhum fatigado em excesso, nenhum que está apaixonado de amor,
ou em cólera, ou um ladrão".
Assim, por exemplo, o hindu que estiver tomado por amor a uma mulher não merecia
credibilidade em seu depoimento. Isso também se justifica pelo fato de que, segundo o
Código, o testemunho de enamorados ou tomados pelo ódio não seriam imparciais em
seus julgamentos.
Mais:
Dos deveres da mulher e do marido – artigo 45: "uma mulher está sob a guarda de
seu pai durante a infância, sob a guarda do deu marido durante a juventude, sob a
guarda de seus filhos em sua velhice; ela não deve jamais conduzir-se à sua
vontade".
É interessante completar que apesar do rigor moral, convencionalizado por ser oriundo
do espírito dogmático da cultura sacerdotal, há inserção no código de disposições
'inusitadas' para os padrões ocidentais, que versam sobre a falta de descendentes. Os
artigos 471 e 472, autorizavam o conúbio (ligação) da esposa com um cunhado ou com
um outro parente, desde que o reprodutor a procurasse, discretamente, à noite.
[editar]Livros
Livro Segundo - Institui quais sejam os deveres que devem cumprir os homens
virtuosos, os quais são inatacáveis tanto pelo ódio quanto pelo amor, e as
obrigações e a vida prescrita para o noviciado e a assunção dos sacramentos para
os Brâmanes, sacerdotes, membros da mais alta casta hindu.
Livro Sexto - Regula a vida dos anacoretas (religioso contemplativo) e dos ascetas
(praticantes); de como tornarem-se, conhecendo as escrituras, cumprindo sacrifícios
e abandonando as paixões humanas.
Livro Sétimo - Determina os deveres dos reis e confirma as normas de sua conduta,
que deve ter como objetivo proteger com justiça todos aqueles que estão
submetidos ao seu poder. O Código se ocupa não só das relações internas, como
também das externas, e dita regras de diplomacia para os embaixadores do rei e da
arte da guerra quando for preciso recorrer às armas. O princípio romano "se queres
a paz prepara-te para a guerra" (si vis pacem para bellum), já é aplicado aqui,
quando diz que o rei, cuja armada mantém-se eficiente e constantemente em
exercício, é temido e respeitado pelo mundo inteiro.
Livro Oitavo e Nono - São os que mais interesse trazem aos jornais, pois contêm
normas de direito substancial e processual, como também as normas de
organização judiciária. A justiça vem do rei, que deve decidir pessoalmente as
controvérsias que podem ser resumidas nos dezoito títulos do Livro Oitavo e nos três
do Livro Nono.
Livro Oitavo: Parte Geral: I – Da Administração da Justiça – Dos Ofícios dos Juízes;
II – Dos Meios de Provas; III – Das Moedas; Parte Especial: IV – Das Dívidas; V –
Dos Depósitos; VI – Da Venda de Coisa Alheia; VII – Das Empresas Comerciais; VIII
– Da Reivindicação da Coisa Doada; IX – Do não Pagamento por Parte do Fiador; X
– Do Inadimplemento em Geral das Obrigações; XI – Da Anulação de uma Compra e
Venda; XII – Questões entre Patrão e Servo; XIII – Regulamento dos Confins; XIV –
Das Injúrias; XV – Das Ofensas Físicas; XVI – Dos Furtos; XVII – Do Roubo; XVIII –
Do Adultério.
Livro Décimo Primeiro – Enumera uma longa série de pecados e faltas e estabelece
as penitências e os meios para se redimir.
Livro Décimo Segundo - Enfoca a recompensa suprema das ações humanas. Aquele
que faz o bem terá o bem eterno nas várias transmigrações de sua alma; o que faz o
mal receberá a devida punição nas futuras encarnações. As transmigrações da alma
são detalhadamente previstas e descritas. Tanto em bem quanto em mal, até que a
alma chegue à perfeita purificação e, em conseqüência, possa ser reabsorvida por
Brahma.
[editar]Histórico
As Doze Tábuas não são uma compilação abrangente e sistemática de todo o direito da época
(e, portanto, não formam códigos na acepção moderna do termo). São, antes, uma série de
definições de diversos direitos privados e de procedimentos. Consideravam de conhecimento
geral algumas instituições como a família e vários rituais para negócios formais.
Semelhantemente a outras leis primitivas, as Doze Tábuas combinam penas rigorosas com
procedimentos também severos. Os fragmentos que sobrevivem não costumam indicar a que
tábua pertenciam, embora os estudiosos procurem agrupá-los por meio da comparação com
outros fragmentos que indicam a sua respectiva tábua. Não há como ter certeza de que as
tábuas originais eram organizadas por assunto.
[editar]Conteúdo
[editar]Temática
[editar]As Tábuas IV e V
Traziam as normas relativas à tutela dos menores de idade, sujeitos ao pátrio poder, quando
lhe morresse o pai. Também normas relativas a curatela, para a administração dos bens dos
considerados pródigos, doentes mentais ou incapacitados. Também havia normas para a tutela
das mulheres solteiras, uma vez falecido seu pai, deixando-as ao encargo de parentes
próximos.
Nestas tábuas pela primeira vez se limitava legalmente o poder absoluto do pater
familias sobre a sua família. Com relação à mulher, estabelecia o divórcio em seu favor,
considerando-se divorciada a mulher que se ausentasse durante três dias do domicílio
conjugal, com esta finalidade. Em relação aos filhos, o pater familias perdia o pátrio poder de
seus filhos se os explorasse comercialmente por três ocasiões - sendo então considerado o
filho emancipado.
[editar]Influências
A Lei das XII Tábuas foi um importante documento não apenas da História de Roma, mas para
toda a posteridade. Foi o primeiro documento legal escrito do Direito Romano, pedra angular
onde se basearam praticamente todos os corpos jurídicos do Ocidente.
Os muçulmanos podem-se referir ao Alcorão usando um título que denota respeito, como Al-
Karim ("o Nobre") ou Al-Azim ("o Magnífico").
Índice
[esconder]
1 Designação em português
2 Estrutura do Alcorão
recitação
islâmica
muçulmanos
o 5.2 Tasnim
6 Ver também
7 Referências
8 Bibliografia
9 Ligações externas
[editar]Designação em português
Há duas variantes para o nome do livro usadas comumente: "Corão" e "Alcorão". Por vezes se
afirma que, como o prefixo "al-" designa o artigo definido no árabe, o seu uso seria
desnecessário. No entanto, nas muitas palavras portuguesas de origem árabe com "al-" na sua
origem, como "almanaque" ou "açúcar", a partícula não foi suprimida, e ainda menos em
nomes próprios como "Almada" ou "Algarve". José Pedro Machado nota que a
palavra Alcorão surge em documentos portugueses do século XIII[1], ao contrário da
forma Corão, recentemente importada. O Dicionário Houaiss, que alude ao argumento da
"desnecessidade" de "al-" por corresponder ao artigo árabe, confirma o surgimento de
"Alcorão" no século XIII e o seu uso constante nos séculos seguintes. O Houaiss afirma que
"Corão" é importação francesa no final do século XIX, desde logo criticada pelos puristas. O
próprio termo francês terá surgido apenas no século XVII. O site português Ciberdúvidas da
Língua Portuguesa considera aceitável apenas a forma "Alcorão", invocandoRebelo
Gonçalves e Rodrigo de Sá Nogueira.[2] Já o site brasileiro Sua Língua, editado pelo Prof.
Cláudio Moreno, não condena o vocábulo "Corão", mas defende a preferência por "Alcorão".[3]
[editar]Estrutura do Alcorão
O Alcorão está organizado em 114 capítulos, denominados suras, divididas em livros, seções,
partes e versículos. Considera-se que 92 capítulos foram revelados ao profeta Maomé
em Meca, e 22 em Medina. Os capítulos estão dispostos aproximadamente de acordo com o
seu tamanho e não de acordo com a ordem cronológica da revelação.[4]
Cada sura pode por sua vez ser subdividida em versículos (ayat). O número de versículos é de
6536 ou 6600, conforme a forma de os contar.
A sura maior é a segunda, com 286 versículos; as suras menores possuem apenas três
versículos.
Os capítulos são tradicionalmente identificados mais pelos nomes do que pelos números. Estes
receberam nomes de palavras distintivas ou de palavras que surgem no inicío do texto, como
por exemplo A Vaca, A Abelha, O Figo ou A Aurora. Contudo, não se deve pensar que o
conteúdo da sura esteja de alguma forma relacionado com o título do capítulo.
Início Início
Manzi Manzi
Jus Jus
l l
versícul
Sura Sura versículo
o
1 I 1 15 XVII 1
2 II 142 16 XVIII 75
3 II 253 4 17 XXI 1
4 III 92 18 XXIII 1
5 IV 24 XXV 21
19
6 IV 148 5 XXVII 26
2 V 1 20 XXVII 56
7 V 82 21 XXIX 45
8 VI 111 XXXIII 31
22
9 VII 88 XXXV 1
10 VIII 41 23 XXXVI 22
11 IX 93 6 24 XXXIX 32
11 X 1 25 XLI 47
12 XI 6 XLVI 1
3 26
13 XII 53 L 1
14 XV 1 27 LI 31
28 LVIII 1
29 LXVII 1
30 LXXVIII 1
O texto foi preservado em materiais dispersos tão variados como folhas de tamareira, pedaços
de pergaminho, omoplatas de camelos, pedras e também na memória dos primeiros
seguidores. Durante as noites do Ramadão, Maomé recapitulava as revelações, numa
conferência onde estavam presentes os logógrafos (escritores profissionais) e os hafiz, ou seja,
pessoas que conheciam passagens de memória (que escutaram nas prédicas do profeta).[6]
Após a morte de Maomé em 632 iniciou-se o processo de recolhimento dos vários extratos.
Para alguns, o Alcorão teria sido reunido na sua forma actual sob a direcção do califa Abu
Bakr nos dois anos que se seguiram à morte de Muhammad; outros defendem que foi o
califa Omar o primeiro a compilar o Alcorão. Considera-se que a verdade está a meio termo:
Abu Bakr foi aconselhado por Omar a compilar um primeiro manuscrito, auxiliado na tarefa por
logógrafos e por dois hafiz.
Consta que os Primeiros Alcorões escritos no mundo estão em 3 diferentes museus, sendo
destes um no Iraque, outro no Cairo e o último no Uzbesquistão. Para os Muçulmanos, isso é a
maior prova de que o Alcorão nunca foi modificado em sua existência.
Aos muçulmanos é ensinado que Deus lhes enviou outros livros. Para além do Alcorão, os
outros são o livro de Ibrahim (que se perdeu), a lei de Moisés (a Torá), os Salmos
de David (o Zabûr) e o evangelho de Jesus (o Injil). O Alcorão descreve cristãos e Judeus
como "povos do Livro" (ahl al Kitâb).
As crianças muçulmanas aprendem desde cedo a começar determinados atos da sua vida,
como as refeições, com a fórmula "Em nome de Deus" (Bismillah) e a concluí-los com a
expressão "Louvado seja Deus" (Al-Hamdu Lillah). Estas frases são as mesmas que se
encontram nos dois primeiros versículos da primeira sura.
Algumas partes do Alcorão são recitadas durante momentos especiais da vida como
o casamento ou no leito de morte. Em muitos países muçulmanos certos aspectos da vida
pública começam com a recitação de passagens deste livro considerado sagrado.
Os muçulmanos não tocam no livro sagrado senão após a ablução, conhecida como wudu.
[editar]Tasnim