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1°A

Império bizantino e o mundo árabe- Os


francos e o Império de Carlos Magro

Gustavo Siqueira N°43


1°A
O Império Bizantino
O Império Bizantino foi herdeiro do Império Romano do
Oriente tendo sua capital em Constantinopla ou Nova Roma.
Durante o seu período de existência, o grande governante que teve
em sua região foi Justiniano, um legislador que mandou compilar
as leis romanas desde a Repúblicaaté o Império; combateu
as heresias, procurando dar unidade ao cristianismo, o que
facilitaria na monarquia.

Internamente enfrentou a Revolta de Nika (fruto da insatisfação


popular contra a opressão geral dos governantes e aos elevados
tributos), já no aspecto externo realizou diversas conquistas, pois
tinha o objetivo de reconstruir o antigo Império Romano.
Contudo, esse império conseguiu atravessar toda a Idade Média
como um dos Estados mais fortes e poderosos do mundo
mediterrâneo. É importante ressaltar que o Império Bizantino
ficou conhecido por muito tempo por Império Romano do
Oriente. No entanto, este não foi capaz de resistir à migração
ocorrida por germanos e por hunos, o que acabou por fragmentar
em reinos independentes.

Área dominada pelo Império Bizantino entre 1000 e 1100.


Constantino I

Como população teve a concentração dos Sírios, Judeus,


Gregos e Egípcios. Destacando-se três governadores
durante todo império: Constantino (fundador de
Constantinopla); Teodósio (dividiu efetivamente o
império); e, Justiniano. Este durante o seu governo
atingiu o apogeu da civilização bizantina. Pois, teve
uma política externa; retomou vários territórios; modificou
aspectos do antigo Direito Romano (o Corpus juris Civilis –
Corpo do Direito Civil); e ainda, realizou a construção da
Igreja de Santa Sofia, altamente importante por seu legado
cultural arquitetônico.

Com a utilização de uma política déspota e teocêntrica,


utilizou uma economia com intervenção estatal, com
comércio e desenvolvimento agrícola. Além do mais,
durante o período denominado por Império Bizantino, a
economia era bastante movimentada, principalmente no
comércio marítimo e sob o controle o estado. Sendo que, o
seu controle deu-se por Constantinopla até o século XI.
O Império de Carlos Magno
O Império de Carlos Magno, também conhecido como o
Império Carolíngio, foi o momento de maior esplendor do
Reino Franco (ocupava a região central da Europa). Este
período ocorreu durante o reinado do imperador Carlos
Magno (768 – 814).

Carlos Magno assumiu o trono em 768 e por suas


realizações, é considerado o mais importante rei dos
francos. Destacou-se por conquistas militares e pela
organização administrativa implantada nos territórios sob
seu domínio.

Para as conquistas militares, Carlos Magno organizou um


exército forte, do qual faziam parte, além de seus soldados,
os grandes proprietários de terras acompanhados de certo
número de camponeses equipados para a guerra. Com
esse exército, ele expandiu as fronteiras do reino,
constituindo o Império Carolíngio.

Com uma política voltada para o expansionismo militar,


Carlos Magno expandiu o império, além dos limites
conquistados por seu pai, Pepino, o Breve. Conquistou a
Saxônia, Lombardia, Baviera, e uma faixa do território da
atual Espanha.

Nas regiões conquistadas, eram construídas fortalezas e


igrejas em volta das quais organizaram-se vilas que,
posteriormente, passaram a ser ligadas por estradas.
Sendo cristão, Carlos Magno obrigava os povos
conquistados a converterem-se ao cristianismo.

O governo de Carlos Magno não tinha uma sede fixa. Com


sua corte, que se constituía basicamente de familiares,
amigos, membros do clero e funcionários administrativos,
viajava de um lugar para outro. As decisões políticas mais
importantes, em geral, eram tomadas no palácio de Aix-la-
Chapelle, no noroeste da atual França.

Ilustração do palácio de Carlos Magno, em Aix-la-Chapelle.

No ano 800, em Roma, na noite de Natal, Carlos Magno foi


coroado imperador pelo papa Leão III. Com a coroação de
Carlos Magno, a Igreja católica pretendia fazer reviver o
Império Romano do Ocidente e, ao mesmo tempo, unificar
a Europa sob o comando de um monarca cristão.

Embora as conquistas militares tenham sido significativas,


foi nas áreas cultural, educacional e administrativa que o
Império Carolíngio demonstrou grande avanço. Carlos
Magno preocupou-se em preservar a cultura greco-romana,
investiu na construção de escolas, criou um novo sistema
monetário e estimulou o desenvolvimento das artes.
Graças a estes avanços, o período ficou conhecido como o
Renascimento Carolíngio. 
Administração territorial 

Para facilitar a administração do vasto território, Carlos


Magno criou um sistema bem eficiente. As regiões foram
divididas em condados (administradas pelos condes). Para
fiscalizar a atuação dos condes, foi criado o cargo de missi
dominici. Estes funcionários eram os enviados do
imperador para fiscalizar os territórios. Ou seja, eles
deveriam verificar e avisar ao imperador sobre a cobrança
dos impostos, aplicação das leis e etc.

Carlos Magno e a reforma educacional 

Carlos Magno tinha pouca instrução. Com idade avançada,


aprendeu a ler e a escrever em latim. Valorizou o ensino,
promovendo obras para a sua difusão em todo o império.
Queria funcionários instruídos para ler os textos oficiais,
que eram redigidos em latim.

O monge inglês Alcuíno foi o responsável pelo


desenvolvimento do projeto escolar de Carlos Magno. A
manutenção dos conhecimentos clássicos (gregos e
romanos) tornou-se o objetivo principal desta reforma
educacional. As escolas funcionavam junto aos mosteiros
(escolas monacais), aos bispados (escolas catedrais) ou às
cortes (escolas palatinas).

Estas escolas eram frequentadas, sem distinção de


tratamento, por meninos de famílias pobres e por filhos de
nobres. Nelas eram ensinadas as sete artes liberais:
aritmética, geometria, astronomia, música, gramática,
retórica e dialética.

Capa
Índice
Pesquisa
Ilustrações
Conclusão
Bibliografia

https://www.sohistoria.com.br/ef2/carolingio/p1.php
https://www.infoescola.com/idade-media/imperio-
bizantino/

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