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Análise de fontes aula 4 e 5

A fonte “A fundação de Constantinopla” se trata de um trecho do livro “História Eclesiástica”


do autor Sócrates Escolástico ou Sócrates de Constantinopla este que era um historiador da igreja
crista, que nasceu e viveu entre 380 e 439 em Constantinopla.

No trecho analisado Escolástico narra como pôs a nomeação da cidade como Constantinopla
e o concilio de Niceia, Constantino agora convertido teria focado toda suas forsas para construções de
igrejas para a nova religião oficial e teria destruído as superstições pagas que ornavam a cidade não
em seu físico mais em sua importância assim esses símbolos só virando mera paisagem.

Essa construção de um Constantino cristão serve para criar a imagem de que Constantinopla
sempre foi uma cidade crista fortemente ligada a fé. Porém se sabe que Constantino aderiu a fe crista
mais por conta de uma ideia política do que religiosa, já que durante os séculos III e IV a instituição
católica se fortaleceu e atingiu elites importante no poder Impéria, além de uma grande parte da
população. Com isso se torna interessante politicamente uma “conversão” a fé católica, mas
Constantino nunca se desvinculou totalmente do paganismo. Isso pode ser visto na própria fonte que
ele colocou estatua de deuses para ornar a cidade e além disso tem a sua própria estatua que foi feita
aos moldes de Apolo um Deus solar.

Esta imagem vem a ser construída para fortalecer a ideia do cristianismo como religião única
do império já que era este um dos objetivos deis de sua aceitação como tal a destruição dos cultos
pegões romanos. Essa fonte busca atingir as elites da cidade e do mundo romano ocidental para
convcencelos de que a fé crista sempre foi a religião da capital usando o renome de Constantino para
dar força a essa ideia.

A fonte “O Fausto Fmperial” se trata de uma narração da chegada de Liutprandi, um nobre e


diplomata em serviço para o rei Burgúndio. Sua visita aconteceu no século X durante o ano de 949
durante o reinado de romano I, é nessa época que o império do ocidente estava passando pela
Renascença macedónica. Pode ser notar, na narração do nobre um grande deslumbre com a recepção,
o imperador e a tecnologia que Constantinopla tinha.

Com a fonte trazida a nós podemos trabalhar como era a recepção dos embaixadores em
Constantinopla e pelo que eles passavam antes de chegar ao imperador e como este lidava com os
enviados. Também podemos ver como essa cerimonia queria passar uma imagem de poder do império
romano do oriente e seu imperador que impressionou Liutprandi. A fonte foi feita para o rei
Burgúndio e sua corte com a finalidade de mostrar como foi sua recepção e o que vira na capital
oriental.
Porém é interessante comparar sua narração com a sua segunda visita a Constantinopla, 19
anos depois no ano de 968 em que agora estava a serviço de Oto o rei dos germanos e imperador dos
romanos, nessa segunda vista podemos notar uma mudança em sua postura já que agora trabalhava
para um imperador rival ao que se localizava em Constantinopla, em seu relato zomba e diminui o
novo imperador Nicefaro II e também ataca os costumes da cidade.

Essa comparação pode nos mostrar como no século X ouve um afastamento e um


estranhamento entre império do ocidente e do oriente. Este que vinha piorando deis da nomeação de
Carlos Magno como imperador no ano 800 pelo papa Leão III. Mas que nesse momento estava
bastante acirrado com barreiras sendo construídas entre os dois, já que cada um se dizia o real
sucessor dos romanos e acusava o outro de bárbaro.

A fonte “O geografo de Idris descreve Constantinopla” se trata de uma descrição geográfica de


Constantinopla, feita por Idris, um geografo árabe pertencente a corte de Roger II, Rei dos
normandos. A sua descrição ocorre no século XII, em que estava produzindo um mapa Mundé
juntamente com um livro chamado "O Livro de Rogério" para Roger II e sua corte, que foi finalizado
no ano de 1159.

Os mapas e o livro englobariam descrições da Itália, da Sicília, da Península Ibérica, do norte da


Europa, da África e do Império do oriente seguindo descrição geográfica pertencente ao mundo árabe
– mulçumano a geografia descritiva. Esse tipo de descrição geográfica era utilizado militarmente e
politicamente sendo esse os principais interesse do Rei dos normandos.

Assim o geografo faz uma descrição precisa dos locais principais da cidade e até do número de seus
tamanhos e extensão como no caso das muralhas que secavam a capital, aporta áurea que dava entrada
a cidade e o hipódromo da capital. Mesmo tendo como principal característica a precisão, ainda sim
pode se notar um espanto do viajante com a cidade mesmo essa passando por um momento de
declínio e separações internas alem da separação total com o ocidente politicamente e culturalmete.

Nós podemos trabalhar com essa fonte a forma de como os árabes forjaram uma própria forma de
cartografia que seria de grande impacto nu mundo medieval que veria a surgir. Alem disso também
podemos tirar da fonte como estava Constantinopla durante a viagem de Idris.

Análise de fontes aula 6 e 7

“Sobre os “três podres mais altos do mundo”” a fonte é uma epistola (carta) de Fraco Albino um
piceldonimo para o monge Alcuíno para o Rei David também um pseudônimo sendo este para Carlos
Magno, sendo feita pós 795. Alcuíno um professor e pesquisador da corte de Carlos Magno e um dos
principais pensadores da escola Platina sendo a principal escola do Renascimento Carolíngio. Alcuíno
também tem grande importância dentro do pensamento da igreja franca esta que criaria os livros
carolingios.
Na carta Alcuíno fala sobre as instabilidades que estavam acontecendo na quele momento no mundo
ocidental e oriental. Referindo a queda do imperador oriental Constantino VI, que tomou um golpe de
sua mão Imperatriz Irene assim abalando a estrutura do império oriental. Também se refere a
perseguição que o papa Leão III, estava sofrendo das elites romanas, pôs sua eleição no ano de 795.

Mostrando estas estabilidades para Carlos Magno, juntamente com no final da carta se referindo ao
imperador dos francos como o terceiro poder entres os citados anteriormente. Alcino, com essa carta
tenta estimular que Carlos Magno fosse ajudar o papa em Roma. E com essa ajuda colocasse o olhar
dos francos sobre o papado para colocar influências da igreja franca sobre tal.

A fonte é “A coroação de Carlos Magno” que se trata de um registro dentro do Annales Laurissenses
maiores ou também chamados de Anais reais francos. Estes registros eram feitos todo os anos por
escritores anônimos, mas que normalmente eram monges ou pessoas ligadas a corte Franca. Assim
sendo um registro feito anualmente do ocorrido no reino franco a fonte não deve ter sido escrita muito
tempo pôs a coroação no Natal do ano 800.

A fonte faz o registro de como foi feita a coroação de Carlos Magno, pelo papa leão III. Mas como foi
falado o escritor era anônimo então este talvez não estivesse na coroação no dia e mesmo que
estivesse é comum que nestes registros nos Anais reais francos exaltem os seus dirigentes. Nessa
fonte pode ser notada isso quando a coroação de Carlos magnos, é comparada com as dos artigos
príncipes romanos. Assim a fonte faz o registro, mas também de exaltação e validação da coroação de
calos magno como imperador dos romanos.
Um dos fatos que levaram a coroação de Carlos Magno, era o poder e influência que os francos
vinham ganhando deis do tempo de Pepino. Este que ainda é mais reforçado com o isentivos de
Carlos Magno, com a renascimento carolíngio, a escola Platina e a igreja franca ganhando espaço no
ocidente teologicamente
A fonte “a doação de constatino” se trata de uma carta regia em que Constantino teria doado todo o
território de Roma e a Itália para o Papa Silvestre e todos os seus sucessores antes de ir para o que
seria a ser nova capital Constantinopla. Porém essa carta se trata de uma falsificação feita pela igreja,
não se sabe a autoria de que fez a falsificação, mas deve ter sido produzida em algum mosteiro de
Roma

A carta foi forjada pôs a reconquista de Ravena por Pepino, que expulsou os lombardos da região.
como a conquista de pepino os francos ficariam em cima de Roma, assim a falsificação é montada
com o objetivo de dar uma legitimidade de autonomia para o papado. A carta seria usada novamente
com Carlos Magno pôs sua coroação com a mesma finalidade de fortalecer o poder do papa nas
negociações com os francos. Oura ideia que o documento quer trazer e da que o pontífice é herdeiro
legitimo das insígnias reais assim com essa ideia tentado excluir o império do oriente da península
itálica. Essa ideia das insígnias dará base para a legitimação do poder que o papa pode coroar alguém
imperador dos romanos como no caso de Carlos Magno.

Essa falsificação tinha como objetivo chegar a reis e líderes do ocidente juntamente com sua corte e
também do imperador e sua corte no império do ocidente, estes que por sua vez ignoraram a carta e a
viam com muita desconfiança. A falsificação pode ser percebida pelo latim que é usado em sua escrita
que não bate com o que era utilizado no tempo que é tentado emular.

Com essas fontes podemos trabalhar com a acenção de Carlos Magno e como esta já estava sendo
premeditada por pessoas em volta dele. Também podemos trabalhar como era feito os registros dos
francos través dos aneles e de como o papado já tinha o objetivo de se desvincular do império do
oriente e de como o pontífice também tinha formas de lidar com a preção franca.

Referencias:

AMORIM FILHO, Oswaldo Bueno. O pensamento geográfico no Kitab de Idrisi e na Rihla de


Battuta: uma reflexão epistemológica comparativa. Revista Geografia Literatura e Arte, v. 1, n. 1,
p. 124-147, 2018.

DE SOUZA, Celia Daniele Moreira. A cartografia de al-Idrisi na análise da interculturalidade


islâmico-normanda na Sicília medieval (séc. XII). BRATHAIR-REVISTA DE ESTUDOS
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WELLS, Colin. “Rumo à Separação” in: WELLS, Colin. De Bizâncio para o Mundo.

Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012, p. 37 – 59.

ANGOLD, Michael. “Bizâncio” in: ANGOLD, Michael. Bizâncio – a ponte da

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WELLS, Colin. “Entre Atenas e Jerusalém” in: WELLS, Colin. De Bizâncio para o

Mundo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012, p. 60 – 69.

BALAU, Guilherme Tavares Lopes. A concepção de história carolíngia: os Annales Regni


Francorum. Anais do Ciclo Virtual Internacional de Comunicações de História Política, p. 81..

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