Grécia Antiga – Antiguidade Clássica

1. Período Pré-Homérico (2.000 a.C – 1200 a.C)

 Nesse período ocorre a formação do povo grego.

 Cretenses (Minoicos);
- Desenvolveram seu conhecimento e comércio pela navegação.
Formando uma Talassocracia
- Desenvolveram o tipo de escrita linear A, porém ela ainda não
foi desvendada pelos historiadores. Logo, tudo que se sabe desse
povo é por meio de construções ou artes.
- Se estabeleceram na Ilha de Creta
 Micênicos (Aqueus)
- Se estabeleceram na região continental
- Desenvolveram na escrita Linear B, essa sim é compreendida
pelos historiadores (ainda que seja pouco)
- Chegam na região continental e dominam a Ilha de Creta
 Chegada de outros povos (indo-europeus), como os Dórios e
Eólios. Culminando em uma série de conflitos com os Micênicos,
que conseguem vencer e dominar a região que hoje é a Grécia,
marcando o início do Período Homérico.

2. Período Homérico (1200 a.C – 800 a.C)

 Redução populacional e Ruralização, que ocorreram como

consequência das guerras causadas pelos Dórios, grande parte
da população grega deixa as cidades e buscam morar de forma
“isolada” no campo
 Desaparecimento da escrita
 Formação dos Genos
- Após o começo da ruralização, formam-se pequenos meios de
se espalhar o território grego de maneira igual, formando um
 senso de coletividade. Tudo que era produzido era dividido entre
os indivíduos que faziam parte do Genos
- “Pater” era o título dado ao líder do Genos.
 Ausência de fontes
- Homero, criação dos poemas sobre a Ilíada e Odisséia que são
usados como fonte principal de conhecimentos sobre esse
período, já que a escrita se esvaiu com o decorrer do tempo eles
foram transmitidos oralmente e catalogados posteriormente.
 A mudança nos Genos causada pelo crescimento na aquisição de
terras e desigualdade social, marca a formação do Período
Arcaico pela criação de uma hierarquia social.

3. Período Arcaico (800 a.C – 500 a.C)

 Formação das Pólis (Cidades-estados, hierarquia e desigualdade

social)
-Atenas, Esparta, Corinto, Tebas...
-Autonomia Política; cada pólis podia definir o seu código de leis
da maneira que desejassem.
 Unidade Cultural, causada pela língua que todas partilhavam e a
mitologia que era comumente conhecida.
 Crescente concentração de renda
- Colonização, resultando numa expansão dos gregos.
- Escravidão por dívidas
4. Período Clássico: Atenas e Esparta (500 a.C – 388 a.C)

 Esse período se inicia quando Atenas e Esparta se tornam as potências

da Grécia. Elas se diferenciam da seguinte maneira:
 Atenas:
- O berço da Democracia (Direta), tendo como seu lider o Sólon, que
inicia um conjunto de reformas que estabelece um sistema democrático
em Atenas (de modo restrito)
- Cidadãos: Homens, maiores de idade e filhos de atenienses
- Metecos: Estrangeiros, não participavam dos debates
- Escravos: Número crescente de escravos em Atenas, não tinham
poder nenhum
- Filosofia era fundamental para a população de Atenas
 Esparta:
- Aristocracia e Diarquia
- Espartanos; eram os melhores GUERREIROS, descendentes dos
Dórios que fundadores de Esparta, maiores de idade. Esse grupo tinha
poder político.
- Periecos: homens comuns (comerciantes, artesãos etc.) e filhos de
espartanos que não faziam parte da elite.
- Hilotas: escravos, por conquista ou dívida.
- Militarização (garotos menores de idade eram treinados para o
combate)
- Eugenia

5. Guerras e Período Helenístico (388 a.C – 136 a.C)

 Liga de Delos e Guerras Médicas

- Formada para se preparar para a luta contra os Persas
- Os atenienses que propuseram a formação da Liga, cada Pólis deveria
investir recursos para que elas pudessem se juntar para derrotá-los.
- Funcionou
 Liga do Peloponeso
- Esparta acusa Atenas de usar os recursos da liga para benefício
próprio e anuncia rebelião contra a cidade-estado. Formando a Liga do
Peloponeso, reunindo todas as Pólis que se frustraram com o ocorrido
- Atenas x Esparta: O vencedor foi Esparta
- Esparta fica enfraquecida pela guerra e é invadida pelos macedônios,
resultando no início do Período Helenístico. Por fim, isso resulta na
conquista da Grécia por Filipe II da Macedônia e, posteriormente, por
Alexandre, o Grande.