O PERÍODO CLÁSSICO (Guerras médicas, Democracia,

Sociedade e Religião ateniense)

23/10/23

Com as reformas do legislador Clístenes, Atenas atinge grau de maturidade

politica que caracterizou era clássica
Reforma de Clístenes fortalecimento da assembleia dos cidadãos – decisão
sobre as questões da polis
ENTRETANTO a periodização tradicional faz a época clássica começar no
século V e as guerras médicas
Guerras médicas/Grego-persas/Persas/Medas – conflitos bélicos entre gregos
e medo-persas pela disputa sobre Jônia, Ásia menor
Localização dos persas? Ásia menor
-Guerras médicas- advento e fortalecimento da marinha – reforça a democracia
ateniense, que se torna forte o bastante para assumir a liderança de um
império
Pq as guerras fortaleceram a marinha ateniense? Tiveram q atravessar o mar
Egeo para chegar aos persas, o tempo todo fazendo o fluxo marítimo, fazendo
o conhecimento do percurso
Os testemunhos q temos sobre a guerra só conta um lado da batalha
Medas: forma como os gregos chamavam os persas na época dos primeiros
contatos entre esses povos e os helenos (gregos), antes de serem subjugados
e associados a eles por Ciro o grande em torno de 550 ac – os gregos
continuaram a usar essa denominação
As lideranças persas q existem durante as guerras: Ciro, Cambises, Dario I
Guerras médicas então são as guerras ocorridas entre as cidades estados
gregas e os persas do império arquemênida
As cidades gregas liberadas no 1 primeiro momento por Atenas e esparta
depois somente Atenas
Passagem do período arcaico para o clássico na história da Grécia antiga
CAUSAS PRINCIPAIS:
Disputa entre gregos e persas pelo controle do comercio marítimo no mar egeu

Mileto uma das mais importantes colônias gregas na Jônia se revoltou contra o
domínio persa com auxílio de Atenas
As revoltas promovidas pelas colônias gregas na jônia causaram a ira do rei
dos persas, Dario I
558 com ajuda de Ciro os persas conquistam o reino dos medos e avançam o
Oeste
Estopim da guerra é o a colônia de Mileto
Eclodiu por causa do choque de interesse da poleis gregas e o império persa
512 Dario conquista a trácia e macedônia
499 Revolta jônia contra o poderio persa: não foi resultado de uma tomada de
consciência contra o ocupante bárbaro e sim uma crise politica (crítica ao
governo tirânico intermediado pelos persas e pagamento de tributo)

Primeira guerra médica 496 a 490 – Rei Dario I envia exercito de 60 navios
para a grecia continental – Atenienses milcíades assumiu o comando do lado
grego e com seus 10 mil soldados consegue barrar o desembarque de aprox.
50 mil persas que seguiram em sentido a Atenas (cuidado com esses números)
Segunda guerra – 480 a 449 ac – Após 10 anos os persas tentam outra
investida – Xerxes filho de Dario I, rei persa, resolveu atacar a Grécia em 480
porque perderam a primeira guerra
Após sufocar revoltas internas Xerxes retomou os projetos de conquista do
ocidente – tendo sucesso na batalha de Termóplias
480 tropas persas atravessam Helesponto
Chegaram na cidade de Atenas invadiram e saquearam
As batalhas mais famosas são Maratonas e Salamina - vitória grega
468 novo combate entre gregos e persas dessa vez na Ásia menir – Címon
(ateniense) filho de Milcíades era líder da 1 guerra
Resumo da 2º geurra PERSAS FORMA COMANDADOS POR XERXES
PRIMEIROS – GREGOS VENCERAM – FOI FEITA A LIGA DE DELOS
CONFEDERAÇÃO MILITAR POR POLEIS GREGAS SOBRE LIDERANÇA DE
ATENAS
BATALHA DE TERMOPILAS PERSAS VENCERAM OS ESPARTANOS
SOB LIDERANLA ATENIENSE GREGOS VENCEM OS.... ??
- Consequências das guerras
Hegemonia de Atenas sobre cidades gregas
Revigoramento da democracia
Rivalidade entre Atenas e esparta
Decadência do império persa
Criação da confederação de Delos

ATENAS CLÁSSICA: SOCIEDADE E DEMOCRACIA

A sociedade – equivalente grego mais próximo a sociedade seria koinomía –
comunidade
As poleis gregas mantiveram o seu sentido de comunidade política através das
leis da cidadania
Cidadania: mais imediata para um ateniense sentimento de de koinomia
Atenas: cidade cosmopolita - imigrantes temporários ou pertencentes de outras
cidades gregas por vezes realizando as mesmas atividades sem compartilhar
nenhum direito de cidadão
Sentimento sempre reforçado pelos mitos – pertencentes da polis – todos
atenienses descendentes de Íon filho de Apolo e seus ancestrais sempre
viveram na Ática
Cidadania na época clássica era todo homem maior de 18 filho de pai
ateniense
A partir de 451 ac com Péricles tinha q ser filho de pai e mãe ateniense
Mulheres não eram consideradas cidadãs – greve de sexo – reivindicando
direitos e liberdade de circulação na cidade – Assembleia das mulheres (peça)
– mulheres agindo politicamente não só pela privação do ato sexual, e sim pela
privação dos filhos para Atenas, mulheres perceberam seu poder politico em
relação a isso
Palavra grega Demokratía é um composto que significa o poder soberano
krátos ou demos
Démos – corpo de cidadãos ou povo como todo
Outra exigência para ser cidadão: inscrição aos 18 anos no registro do demos
hereditário do pai
Todos q não tivessem pai e mãe ateniense estava excluído da cidadania
Pentakosiomédimnoi: pessoas com renda anual de pelo menos 550 médimnoi
de cereais ou algo equivalente, além da quantidade de terra era colocado o
quanto era produzido naquela terra
Hippeis: renda anual de 300-500 médimnoi
Zeugitai 200-300
Thetes menos de 200
Educação
Aprendiam alfabetização básica, musica e o que compreendemos por
educação física
Importância do exercício: formação do soldado cidadão participação nos jogos
Podia seguir a carreia de sofista: Areté (oposição a apoge educação a
esparciata) – só masculina – retórica e oratória

Economia
Tinha como base produção agrícola, principalmente trigo cevada e videiras
Grandes proprietários não possuíam no geral grandes propriedades continuas
e sim pequenas dispersas por toda Ática
Porque democracia grega se baseava no trabalho escravo?: quem fazia a
atividade agrícola eram os escravos e os cidadãos legítimos atenienses não
precisavam fazer e poderiam ir à ágora (atividade politica e amadurecimento da
democracia). Sem o escravizado proporcionando o tempo ocioso, não haveria
democracia.

Platão assinala que um dos males do governo democrático é a separação entre

posse de terras e cidadania.

Comércio
A sociedade no período clássico vê vários outros grupos se enriquecer, mas vai
ter discussão pela inovação e tradição, um pequeno proprietário camponês era
mais bem visto q um comerciante q está acumulando bens. Cada vez mais,
mais pessoas ficam ricas sem ser por meio da terra e sim comercio, isso não
era bem visto por conta da tradição, herança, primeiras pequenas famílias

Escravidão
Funções: não havia delimitação entre cidadãos, metecos, e escravos no que
diz respeito a natureza do trabalho
Banqueiros (troca/cambio/empréstimo) cada vez mais se enriquecendo
Mineiros (minas de prata)
Manufatura: artesãos valorizados e ate alugados
Escravos públicos (superior na hierarquia) – arqueiros (metecos também
poderiam ser chamados para serviço militar como arqueiro, não carregavam
escudo pois isso era uma coisa só dos cidadãos)
Escravos atenienses – perdido suas raízes e são transportados à força para
um ambiente estranho
Diferentemente dos hilotas em esparta que tinha uma certa unidade identitária

Metecos
Qualquer individuo não ateniense, fosse grego ou não
Após um mês residindo deveria registrar-se como metoikoi e pagar uma taxa
de um dracma por mês
Estrangeiros: residentes temporários em Atenas - embaixadores, aristocratas
visitando amigos, participando de jogos, etc

Mulheres
Matrimonio: o kúrioi (tutor) da moça prometia a noiva a seu futuro marido por
meio do noivado “dou-te esta mulher para gerar filhos legítimos” – Desfazer um
contrato de noivado era muito mal visto
A mulher poderia ser prometida aos 5 anos
Não poderia se relacionar sexualmente com nenhum outro homem – nada a
ver com moral, e sim pelo fato de gerar herdeiros legítimos
Matrimonio = contrato particular – sem registro – apenas simbólico
Mulheres tinham espaço de circulação restrito – só saiam em público em
ocasiões de festividade ou funeral
Papel especial atribuído às mulheres nos ritos funerários e cerimonias
religiosas

DEMOCRACIA ATENIENSE
Remonta as reforças de clisteses
Não nasce com as reformas desse legislador, não podemos datá-las,
entretanto oq possibilitou o ideal de democracia e o sentimento de comunhão
que fez o amadurecimento da democracia foram as reformas
Reformas:
Nova organização da sociedade
Criação de 10 phylai (tribos)
Divisão das tribos em 3 partes
Na democracia ateniense as decisões eram tomadas e executadas pelo povo
ateniense – aconteciam na assembleia do povo = ECLÉSIA (ekklesia)

Boulé (conselho dos 500)

Deliberava sobre assuntos que iriam entrar na pauta de discussão da ekklesia.
Mas a ekkelia era livre para fazer qualquer emenda às propostas
Funções: Preparar agenda da ekklesia – Providenciar que as decisões fossem
cumpridas – administração das transações financeiras – supervisão geral dos
funcionários
Bouleutaí: cidadão ateniense maior de 30 anos que serviriam por um ano (não
podia servir mais de uma vez nesse cargo)
500 cidadãos> 50 de cada tribo
Demos indicava através do sorteio (religiosidade e sagrado envolvida no
sorteio – envolvia vontade dos deuses)

Conselho do Areópago
Período de Sólon: 9 arcontes eleitos entre os membros dos dois grupos
censitários superiores e após cumprirem um ano de serviço

A liga do império ateniense

Apenas uma geração antes das guerras grego-pérsicas, Atenas não era uma
potência na região
Esparta interferia nos assuntos atenienses
A virada militar ateniense ocorreu com as vitorias navais, principalmente
Salamina
Depois disso Esparta deixou de ser a condutora da Hélade (região onde estava
os povos helenos – Grécia – não existia essa palavra ainda)
Após 478 a divisão de opiniões em esparta sobre conveniência de continuar
com a guerra contra a pérsia levou algumas cidades e ilhas a solicitar que
Atenas assumisse liderança
Atenas não hesitou, MAS ao invés de so assumir a LIGA QUE JÁ EXISTIA
Atenas criou outra liga: Liga de Delos
Nem todos os aliados juraram aliança entre si, mas em relação a Atenas - em
nome do inimigo comum (persas)
Liga de Delos
METAS: Libertar o Egeu dos restos do controle persa, assolar as terras do rei
da Pérsia em represália aos danos que xerxes fez na Grécia continental,
garantir a segurança contra qualquer outra tentativa persa de reconquistar seu
controle
Para realizar a aliança teria q ser naval – aliados teriam que pagar para cobrir
os custos de sua aliança contribuindo com navios ou fazendo pagamentos
O tesouro da liga ficaria em Delos
Em torno de 15 anos depois algumas poleis contribuíam muito com navios,
tentaram se afastar da liga mas conflitos com Atenas cresceram rapidamente
Atenas aumentou o controle sobre a aliança
Os encontros foram deixados de ser realizados e as poleis foram forçadas a
permanecer aliadas e seriam punidos por aquilo que os atenienses viam como
uma revolta
CUIDADO falar de uma transformação da liga de delos para império ateniense
é esquecer que desde o inicio Atenas já tinha supremacia perante os
integrantes da liga, o que incomodava outras poleis – Esparta – Guerra do
Peloponeso

A DIMENSÃO RELIGIOSA DAS PRÁTICAS FUNERÁRIAS

Kláma: Ritual feminino de lamentação realizado dentro ou fora de casa em
praça publica ou igreja
Grupo de mulheres respondendo com gritos, choro, lamurias
Narrativa cantada: dor da perda, a vida do morto, a causa da morte
(necessidade de justiça, cura ou vingança)

GUERRA DO PELOPONESO E FINAL DO PERÍODO CLÁSSICO

Liga de delos liderada por Atenas (guerra de delos pq a liga do Peloponeso
ganhou) - democracia
Liga do Peloponeso (liderada por esparta) – oligarquia
Guerra pela hegemonia na hélade
Duas poleis: Atenas e Esparta
Dois sistemas políticos: democracia e oligarquia
Motivo: contra a politica imperialista adotada por Atenas após a guerra Grego-
Pérsicas com a criação da Liga de Delos
A historia divide a guerra em 2 ou 3 fases
Lefevre e Gabrecht

A guerra contribuiu de maneira decisiva para desestruturação das poleis

Envolvimento de quase todas as poles da época e provocou crise que levou à
superação do modelo de organização políade (acabar com o modelo de poleis)
Ao final das 2/3 fases dessa guerra, as poleis estavam fragilizadas e
vulneráveis às investidas estrangeiras
GUERRA DO PELOPONESO
CAUSAS
Imperialismo ateniense após a guerra greco-pérsicas
Vitoria grega em 2 batalhas dessas guerras
OBJETIVOS
Continuar a luta contra os persas em seu próprio território
Libertar as poleis do litoral da Ásia menor que estavam sob poder pérsico
Atenas foi reforçando sua oposição (ou posição ?) dentro da liga interferindo
nas aliadas

Com a intervenção maior de atenas algumas poleis quiseram se retirar da liga

porem atenas obrigava MILITARMENTE a permanecer
Atenas proporcionava proteção e as cidades aliadas deveriam proporcionar
tributos ao tesouro da confederação
Um exemplo de resistência: polis Naxos
Naxos era uma das aliadas mais poderosas de atenas
Em 470 a.c Naxos pretendeu se emancipar da liga: foi sitiada, obrigada a se
reintegrar na liga e pagar mais tributos
LIGA DO PELOPONESO
OBJETIVOS
Surge como uma resposta a liga de delos pq estavam conquistando varias
colonias do ocidente, Atenas se aproveitando do tesouro da liga pra se
expandir e conquistar colonias no ocidente
Liderada por esparta, se ao expansionismo ateniense – ameaça politica e
econômica para a Hélade
O QUE ERA
Esparta vinha se juntando a ligas vizinhas para se libertar da liga atenienese
As disputas entre as 2 ligas pioraram ate que entram realmente em confronto
dando origem a guerra do Peloponeso dividida em 3
Corinto (aliada de Esparta) tinha 2 colonias – Córcira e Potideia
Motivo: as 2 colonias estariam disputando pela posse de outra cidade de
Epidamo
Corcireus pedem auxilia a Atenas que atende e sitiam Potideia, isso foi o
estopim da guerra
Potideus pedem auxilio para corinto que aciona a liga do Peloponeso tendo a
intervenção de Esparta
A guerra foi declarada em 432
Embate desgastou de ambos os lados
Em muitas poleis, de ambas as ligas, as facções internas se aproveitavam da
instabilidade interna para patrocina golpes
(FOTO DO CELULAR 3 FASE DA GUERRA pq não consegui tirar da 1 e 2)

Consequência da guerra
Não há vencedores – o sistema políade nunca mais formará a Hélade
Esvaziamento político do ideal de polis
Ideal de polis (ideia de união de interesses) não vai mais se sustentar
Ideal X Realidade
Koinomia era frequentemente ameaçada por conflitos políticos e sociais
internos – desigualdade
Autossuficiência econômica: cada vez mais necessária a importação de víveres
Existiram varias tentativas de reconstruções mas nenhuma com sucesso
Hegemonia espaciata
Hegemonia de Atenas (recuperação de atenas)
Hegemonia tebana

Profissionalização da guerra – Esvaziamento da polis = esvaziamento no ideal

de cidadão soldado
Cidadão soldado: deveria estar À disposição da comunidade
A partir da guerra do peloponeso, a guerra sal da esfera cívico para se tornar
assunto de especialista
Conjunto do exército também se afasta dos assuntos da polis
Cidadão se retira dos assuntos da vida politica e interesses da comunidade
voltando-se para sua vida particular e familiar
Cada vez desagrada ao cidadão abandonar suas ocupações na agricultura ou
artesanato para integrar a falange politica
Solução> substituídos por mercenários, esvaziamento da ideia de cidadão-
soldado
Grave para o funcionamento das instituições politicas das cidades-estados

PAPEL DOS FILÓSOFOS

Isócrates, aristoteles, platão e Demóstenes alertavam os atenienses dos
perigos do uso mercenários
Demóstenes defendia retorno à tradição: defendia o combate hoplítico
~Platão e Aristóteles defendiam a volta do ideal de soldado-cidadão, sem
sucesso também

Motivos do mercenariato: necessidade por conta do empobrecimento da

população rural e urbana após a Guerra do Peloponeso
Devastação ocorrida pelo embate entre as poleis
Enfraquecimento de produção artística
Camponeses tinham situação ainda pior – muitos abandonavam suas terras e
ocorre a diminuição da produção agrícola = vai faltar comida

Esvaziamento politico da poleis = desinteresse dos cidadãos pelos assuntos da

poleis- perde interesse pelas assembleias
Cidadão grego abdica do direito de debater deixando nas mãos do demagogo
(essa palavra começa a ter sentido pejorativo)

Problemas econômicos e financeiros

Crematística: arte de ganhar dinheiro segundo Aristóteles
As finanças da poleis ficam nas mãos de perito como os assuntos políticos
foram caindo nas mãos dos demagogos
Cidadão se voltam para seus assuntos econômicos e não mais para a polis
Crematística = Forma de se ganhar dinheiro que não vinha da pratica rural e
para ele era ruim porque acabava com o modo tradicional que vinha da terra
Lucro começa vir de atividades comerciais e financeiras = comercio
plenamente estabelecido

Pauperização das massas x acumulação de dinheiro (Crematística) = abismo

entre ricos e pobres

FOTO NO CELULAR SOBRE PÉRICLES

A HÉLADE RUMO À CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA
Quando se fala de hélade não existe a ideia de unidade, com um nome, é um local com vários
povos helenos e cada um desses povos tem suas características, por isso não existe uma
centralização politica apesar de haver algumas poleis mais poderosas q outras

Os filósofos e a situação de crise

Os filósofos propunham soluções para a crise e estabelecer equilíbrio do mundo grego
Internamente: conflitos sucessivos entre as poleis
Tiranos aproveitam desse momento de instabilidade para dar golpes na polis, estabelecendo
monarquias
Tiranos: grande maioria chefes militares sustentados por mercenários que justificam sua atuação
pela necessidade de proteger cidade contra inimigos externos
A maior parte dos pensadores continuam a defender o sistema políade, POREM alguns começam
a propor a monarquia como uma resposta para a crise que assolava a hélade
Isocrates defendia autoridade superior ou seja uma centralização do poder, ele procurou essa
autoridade dentro da hélade mas não achou e buscou então em alguém de fora q fosse de certa
tradição grega – rei da macedônia uma resposta para a crise – ele escreveu um discurso para
circular pelas poleis dizendo qual seria a salvação da hélade
Macedonia tinha tradição grega mas era externa À hélade
Nunca se organizou como uma polis – era de realeza tribal
Felipe foi aclamado rei da macedinia e instaurou um processo de modernização para tornar ela
em uma potencia
Fortalece autoridade monárquica
Criou exercito
Demóstenes: defendia a tradição das polis gregas
Com filipe II tem uma nova sociedade ganhando espaço militarmente e politicamente
Alexandre assume poder reconhecio pelo exercito do seu pai
Com a noticia da morte de felipe as poleis começavam a disputar entre si uma supremacia
Alexandre volta suas tropas para a hélade ocupou a cidade de Tebas e autorizou que seus
soldados acabassem com a cidade e ecigiu que oradores como Demóstenes fossem entregues a
ele que eram contra ele
Após tebas ser tomada a hélade se acalmou e o alexandre teve reconhecimento e legitimidade
perante os gregos
Ele da continuidade com suas tropas para o oriente como represengante dos gregos para liderar
as cidades gregas dos persas liderando a liga de coríntio declarando guerra contra Pérdia
A batalha de Queroneia já demarcava fim do sistema políade com a criação da Liga de Corinto
Alexandre permaneceu 13 anos no oriente disseminando valores gregos por uma vasta extensão
territorial defensor da liberdade
No egito fundou Alexandria – maiores centros culturais da antiguidade

PERÍODO HELENÍSTICO
Inicia com ascensão de alexandre – império macedônio
Alexandre teve como preceptor aristoteles – esteve sempre em contato com a cultura grega e
com a cultura oriental por meio de suas incursões orientais
A propagação de novas formas de pensar com elementos ditos ocidentais (helenos – cultura
helênica) e orientais é que chamamos de cultura helenística (ou helenismo)
Desestruturação do sistema políade
Fim da democracia – a filosofia volta para as artes e ética
Ideia de polis – ideal de cosmopolis
Mundo conhecido como hélade não era mais o centro do mundo
Homem cidadão = homem individuo – pertencente a esse novo mundo
HELENISMO
Cultura – Intercambio entre todo mundo conhecido
Religião: sincretismo
Ciência – Mistura de diferentes experiencias culturais
Principais centros da cultura helenística = Alexandria no egito, Antioquia na Turquia, Pérgamo na
ásia menor
Alexandre conquistou impérios com dimensões nunca vistas naquele momento
Criou sistema administrativo para gerir seus territórios conquistados: dividiu o império em
satrapias
Morreu sem deixar herdeiros