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A Alta idade Média

Da queda de Roma até o século X


“A Idade das trevas”
Conforme Chistopher Keller (Cellarius 1638-1707)
HISTORIAE
ADVERSUS
PAGANOS
• Se os bárbaros foram enviados para
dentro das fronteiras romanas
somente para que ... a igreja de Cristo
se enchesse de hunos e suevos, de
vândalos e burgúndios, de diversos e
inumeráveis povos de crentes, louvada
e exaltada seja a misericórdia de Deus,
... ainda que isto se dê mediante a
nossa própria destruição.
• Paulo Orósio
(416 – discípulo de Agostinho)
Reinos
“bárbaros”
Causas e etapas do
desastre.
O reino vândalo da África
O reino visigodo da
As invasões
Espanha.
O reino franco da Gália
As Ilhas Britânicas
Bárbaras
Os reinos bárbaros da Itália
• Meroveu foi líder dos francos na
primeira metade do século V
• . Em termos efetivos, o primeiro rei
merovíngio foi Clovis (neto de
Meroveu), que governou durante
vinte nove anos (482-511).
• Clovis conseguiu promover a
unificação dos francos, expandiu seus
domínios territoriais e converteu-se
ao cristianismo católico.
• Depois da morte de Clovis, seus
quatro filhos dividiram o reino franco,
enfraquecendo-o politicamente.
• Somente com o rei Dagoberto (629-
639) houve uma nova reunificação
dos francos.
• Os sucessores de Dagoberto tiveram
A dinastia Merovíngia entre seus poderes absorvidos por um alto
funcionário da corte, o prefeito do
palácio (mordomo do paço) que, na
os Francos prática, desempenhava o papel do
verdadeiro rei.
A conversão de Clóvis e seu
batismo em 496
• Clóvis I (ou Clodoveu I, também Chlodowech ou Chlodwig,
em francês moderno: Louis, em neerlandês moderno: Lodewijk,
em alemão: Ludwig) (c. 466 — 27 de novembro de 511)
• Ele é considerado o fundador da França (que seu estado
lembra geograficamente aquando de sua morte) e da Dinastia
merovíngia que governou os Francos durante os dois séculos
seguintes. Foi ainda o primeiro bárbaro a se tornar católico após
a queda do Império Romano do Ocidente.
• Seu nome, um nome germânico composto dos
elementos hlod "fama" e wig "combate", é a origem do
posterior nome próprio francês Louis, dado a 18 reis da França.
• Converteu-se ao catolicismo, em oposição
ao arianismo comum entre os povos germânicos, por estímulo
de sua esposa, Clotilde da Borgonha. Este ato foi de imensa
importância na história subsequente da Europa.
A dinastia Carolíngia
• A Dinastia Carolíngia surgiu de figuras conhecidas como mordomos do palácio, um cargo ocupado
por uma pessoa que cuidava diretamente da administração do reino. Nos primeiros séculos do
Reino dos Francos, o trono era ocupado pelos merovíngios, mas, com o passar do tempo, esses
reis entregaram muitas de suas atribuições aos mordomos.
• Esses funcionários então acumularam grande poder, tendo acesso aos nobres e aos cofres reais,
por exemplo. Essa cessão do poder aos mordomos era proposital, porque muitos reis merovíngios
não estavam dispostos a cuidar da administração do reino. Assim, os mordomos começaram a
ganhar influência entre a nobreza franca, ao passo que os reis foram enfraquecendo-se.

• Os últimos reis merovíngios foram tão insignificantes para o reino que ficaram conhecidos
como reis indolentes. O ponto-chave para que os mordomos se estabelecessem de fato como
influências reais entre os francos deu-se no século VIII. Em 732, os francos lutaram contra os
muçulmanos na Batalha de Poitiers, e esse foi o momento crucial da história franca, porque eles
foram liderados por Carlos Martel, um mordomo do palácio.
A transição da
dinastia Merovíngia
para a Carolíngia
• A derrota dos muçulmanos colocou
fim na sua expansão pela Europa e
fez de Carlos Martel um homem
influente. Ele seguiu como mordomo
pelo resto de sua vida, mas seu filho,
Pepino, o Breve, lutou pelo trono
franco. Isso aconteceu porque ele
conseguiu apoio do papa Zacarias e
dos nobres para tomar o poder.
• Em 751, ele foi coroado rei dos
francos, destituindo os merovíngios
e iniciando a Dinastia Carolíngia. O
termo “carolíngio” é derivado do
nome Carlos (de Carlos Martel), e o
último rei merovíngio foi Quilderico
III.
Sacro Império
Romano do
Ocidente
• Pepino de Herstal – O Velho
• Carlos Martel – Coroado rei
• Pepino o breve
• Calormano e Carlos
• Carlos é coroado rei dos
Francos
• Carlos é coroado Imperador
do Sacro Império Romano do
Ocidente
VII. Sob o regime dos
carolíngios
Feudalismo
Ordem
Estamental
no
Feudalismo
II. O monasticismo beneditino
• De um nível constitucional, a regra de São Bento é a primeira tentativa séria de
racionalização da vida e da atividade de uma comunidade de homens. Sob o lema
de “Ora et labora”, tenta-se realizar o “opus Dei”, distribuindo racionalmente o
tempo da jornada diária entre oração, trabalho, descanso e sono (de 7-8 horas
diárias). A jornada de trabalho diurno está igualmente distribuída em 5 horas de
oração litúrgica e particular, 5 horas de trabalho manual e outras 5 horas de leitura
da Bíblia, estudo, pesquisa.

• Em toda a vida monástica permanece o sentido da compreensão humana e cristã:


prudência e compreensão. Nada de dureza nem rigidez. O mosteiro ou abadia é
como uma família, uma casa ou lar independente e autônomo. O abade é sua
figura central: é o pai, primus inter pares, que governa e dirige com discrição a vida
da comunidade e dos diferentes tipos de pessoas segundo sua idade, capacidade,
disposições e necessidades tanto materiais quanto espirituais. A moderação deve
presidir sua vida e a dos monges.
• A obediência, que faz do mosteiro “uma escola de serviço do Senhor” (Prólogo), a
humildade em seus dozes graus (c. 7), a pobreza: “o vício da propriedade privada
deve ser erradicado especialmente do mosteiro” (c. 33) e o trabalho: “a ociosidade
é inimigo da alma” (c. 48), e a oração ou “opus Dei” levarão o monge à altura da
doutrina e perfeição (c. 73).
III. O papado

• Origem do papado
• Leão, o Grande
• Os sucessores de
Leão
• Gregório, o Grande
• Os sucessores de
Gregório
Leão, o grande
Gregório, o
grande
IV. A igreja oriental
• Esboço dos sete primeiros Concílios
VIII / A era das trevas
• Nestor e o Concílio de Éfeso
• Êutico e o concílio de Calcedônia
• Os três capítulos e o segundo concílio de
• Constantinopla
• O monofisismo e o terceiro concílio de Constantinopla
• A questão das imagens e o segundo concílio de Nicéia
V. As igrejas
dissidentes
• O nestorianismo na
Pérsia
• Os monofisitas da
Armênia
• Os monofisitas da
Etiópia
• Os monofisitas de Egito
e Síria
Maomé
VI. As
conquistas As conquistas dos califas
árabes
Consequências das
conquistas

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