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PROF.MAX DANTAS
10- IDADE MÉDIA – ALTA IDADE MÉDIA – REINOS BÁRBAROS
IDADE MÉDIA
O período conhecido como idade média normalmente é dividido em duas partes distintas: a ALTA
IDADE MÉDIA e a BAIXA IDADE MÉDIA.
476 – século XI
Século XI - 1453
Na ALTA IDADE média o
BAIXA IDADE MÉDIA tem início com o
destaque é para a formação
movimento cruzadista, o renascimento
dos reinos bárbaros, como os
comercial e urbano.
FRANCOS, VISIGODOS,
Na porção oriental da Europa e Oriente
ALAMANOS, BURGUNDIOS E
próximo vão se desenvolver o IMPÉRIO
OSTROGODOS, e para a
BIZANTINO E A CIVILIZAÇÃO ISLÂMICA.
constituição do sistema
Figura :http://www.efecade.com.br/cruzadas-1-2/cruzadas-12/
FEUDAL.
Figura :historiacsd.blogspot.com.br/2013/03/os-reinos-barbaros.html
OS REINOS BÁRBAROS
Figura: cleofas.com.br/historia-da-igreja-igrej
Em época de guerra, a tribo era governada por uma instituição denominada COMITATUS. Era a reunião de
guerreiros em torno de um líder militar, onde se prestava um juramento de fidelidade e os guerreiros
lutariam até a morte para defender o líder, em troca, o líder concedia uma parte da terra conquistada era o
BENEFICIUN.
IMPORTANTE
O COMITATUS E O BENEFICIUN DERAM ORIGEM AS RELAÇÕES DE SUSERANIA
E VASSALAGEM TÍPICA DO FEUDALISMO.
Com o tempo e a desagregação do Império Romano do Ocidente, essas ocupações iniciais dariam início a
reinos independentes. No interior deles, estariam presentes tanto costumes romanos quanto dos povos
invasores.
Formado na Gália (atual França), o reino Franco foi o mais duradouro desses reinos. Ao estudá-lo
poderemos perceber esse processo de formação
da sociedade feudal, assim como a consolidação
ao longo dos séculos VI ao IX.
O MAJORDOMUS OU PREFEITO DO
PALÁCIO, uma espécie de primeiro-
ministro, era quem efetivamente
administrava o reino. Um desses
prefeitos, PEPINO DE HERISTAL, tornou
o cargo hereditário e passou-o a seu
filho CARLOS MARTEL. Carlos Martel
notabilizou-se por vencer os árabes, em
732, na BATALHA DE POITIERS, detendo a invasão muçulmana na região
central da Europa.
Em 743, foi coroado o último rei merovíngio, Childerico III.
O filho de Carlos Martel, PEPINO, O BREVE, incentivado pelo papa Zacarias, depôs Childerico III, assumiu o
Figuratrono
: CARLOS e fez-se aclamar rei dos Francos.
MARTEL.another1st.org/battle-of-tours/
Com isso, iniciou-se uma nova dinastia, chamada mais tarde de DINASTIA CAROLNIGIA.
Na mesma época o papa Zacarias reconhece o poder militar dos francos e em troca pede ajuda militar
contra os lombardos e bizantinos que atacavam a península Itália naquela época.
Pepino, o Breve ao vencer os Lombardos na Itália, em 756, destitui ASTOLFO, o rei dos lombardos e doa
parte das terras a igreja, dessa doação originou-se o
PATRIMÔNIO DE SÃO PEDRO, também chamado de estados
pontífices.1
A
DINASTIA
CAROLÍNGIA
Em 768, a dinastia carolíngia foi entregue a
CARLOS MAGNO, monarca responsável pelo
apogeu da dominação dos francos na Europa
Medieval. Seguindo uma política de tom
Figura :CARLOS MAGNO - seuhistory.com/hoje-na-historia/carlos-magno-e-
nomeado-imperador
expansionista, o novo rei promoveu o domínio de
territórios situados na Península Itálica e entrou
em luta contra os muçulmanos, estabelecendo as
Marcas de Hispânia, na região sul dos Pirineus.
1
ARRUDA, José Jobson de; PILETTI, Nelson. Toda a História: História geral e história do Brasil. 6.ed. São
Paulo: Ática, 1996. P.91
Carlos Magno foi um grande líder, em seus 45 anos de reinado, liderou pessoalmente 65 batalhas contra os
povos que ameaçavam as fronteiras de seu reino, vencendo todos os adversários e formando o maior
império da alta idade média.
Figura : www.walterjorge.com/novo/pages/os-cataros-05---a-
dinastia-carolingia.php
Formando um vasto território, Carlos Magno teve grande
preocupação em organizar administrativamente as regiões conquistadas. Para tanto, realizou a doação de
terras a todos os nobres que o auxiliavam durante as batalhas. Além disso, para melhor controlar o reino,
Carlos Magno dividiu-o em províncias e entregou a administração a funcionários de sua confiança: CONDES,
DUQUES E MARQUESES.
O controle do poder
exercido por esses líderes
locais era fiscalizado por um
funcionário público
chamado MISSI DOMINICI
(“enviados do senhor”).
Sob o aspecto econômico, o império contou com um comércio bastante movimentado pelas várias feiras e
mercados distribuídos nos centros urbanos europeus.
Em razão do fechamento comercial do mar Mediterrâneo, naquele instante controlado pelos árabes, a
grande maioria dessas riquezas circulava com destino ao Norte da Europa. Apesar Figura CAPITULARES:
www.pinterest.pt/pin/37400994403982108
6/
2
JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 1, 2.ed. São Paulo: Ftd, 2015.
P.208.
RENASCIMENTO CAROLINGIO
ARTE e ARQUITETURA
Nas artes se destaca a construção de igrejas no estilo
BIZANTINO. Mas a marca artística inconfundível está na
ourivesaria, na ilustração de manuscritos e breviários. Figura : :histege.over-blog.com/album-1364030.html
3
JÚNIOR, Alfredo Boulos. 360° História sociedade & cidadania. Volume 1, 2.ed. São Paulo: Ftd, 2015.
P.209.
4
COTRIM, Gilberto. História Global Brasil e Geral. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2005. P.120.
ratado-de-verdun/ Com a morte dos herdeiros de Lotário em 870, Luís e Carlos dividem a França
central, e Itália passa para o controle dos duques italianos.
Na porção oriental do império, os descendentes de Luís o Germânico, ficaram
no trono até 911, depois os duques da Saxônia fundaram o Reino Germânico,
organizado por uma monarquia eletiva.
Já a região ocidental, foi invadida pelos normandos, que devastaram o país,
favorecendo o surgimento de formas de poder local, nos feudos, uma das
características principais do feudalismo. E assim, o reduzido império carolíngio
foi se esfacelando, e nos fins do século X, a nobreza conduz ao trono da França
HUGO CAPETO, estava inaugurada a DINASTIA CAPETINGIA.
Figura :www.dvd-forum.at/news-details/67524-serien-vikings-staffel-5-neuer-trailer-zur-
serie
QUESTÕES:
4. (PUCC) O declínio da Dinastia dos Merovíngios no Reino Franco permitiu o aparecimento de um novo
chefe política de fato, a saber:
a) o condestável;
b) o tesoureiro;
c) o major domus;
d) o missi dominici.
e) n.d.a.
5. (FAAP) Entre os principais povos bárbaros que invadiram o Império Romano, podemos citar:
a) os vândalos;
b) os francos;
c) os visigodos;
d) os ostrogodos;
e) todas as anteriores.
6. (MED. SANTOS) Luís, o Piedoso, sucessor de Carlos Magno, manteve o Império unido. Com sua morte,
começou a crise política, caracterizada de um lado pelas invasões normandas e de outro:
a) pela disputa entre seus sucessores, que acabaram mantendo a unidade do Império através do Tratado de
Verdun;
b) pela divisão do Império em três reinos, através do Tratado de Verdun;
c) pela divisão do Império, através do Tratado de Cateau-Cambrésis;
d) pela manutenção da unidade do Império, através do Tratado de Cateau-Cambrésis;
e) n.d.a.
a) Carolíngio
b) Bárbaro
c) Clóvis
d) merovíngia
e) germano.
8. Para administrar o vasto império, Carlos Magno estabeleceu uma série de normas escritas que
funcionavam como leis, conhecidas como:
a) missi-dominici
9. (PUC-RS) Dentre os Reinos Bárbaros, surgidos após as invasões germânicas e o fim do Império Romano, o
Reino Franco foi o mais importante, por que
10. (UFPR) A respeito do reinado de Carlos Magno (768-814), é correto afirmar que:
Na(s) questão(ões) a seguir, escreva no espaço apropriado a soma dos itens corretos.
Soma = ( )
11. (UFRN) - No ano de 786, Carlos Magno afirmou: “A nossa função é, segundo o auxílio da divina piedade,
(...) defender com as armas e em todas as partes a Santa Igreja de Cristo dos ataques dos pagãos e da
devastação dos infiéis”. (Pinsky "O modo de produção feudal". p. 101).
O fragmento acima expressa a orientação política do Império Carolíngio no governo de Carlos Magno.
O objetivo dessa política pode ser definido como um(a)
a) esforço para estabelecer uma aliança entre os carolíngios e a Igreja bizantina para fazer frente ao
crescente poderio papal.
b) intenção de anexar a Península Ibérica aos domínios do papado, com a finalidade de impedir o avanço
árabe.
c) desejo de subordinar os domínios bizantinos à dinastia carolíngia, no intuito de implantar uma teocracia
centralizada no Imperador.
d) tentativa de restaurar o Império Romano, com vistas a promover a união da cristandade da Europa
Ocidental.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS