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HISTÓRIA GERAL 10 PROFESSOR MAX

D A N TA S

IDADE MÉDIA
P O
ÍMPÉRVIO O
B IZSA N T IN O

BÁR B A R O S
POVOS BÁRBAROS
01

Idade Média

02

Idade Média Ocidental

03

Alta Idade Média


POVOS BÁRBAROS
01

Idade Média

02

Idade Média Ocidental

03

Alta Idade Média


POVOS BÁRBAROS
01

Idade Média

02

Idade Média Ocidental

03

Alta Idade Média


POVOS BÁRBAROS
04

Reinos Bárbaros

05

Francos
POVOS BÁRBAROS
04

Reinos Bárbaros

05

Francos
IDADE MÉDIA
476 - 1453

Alta Idade Média Baixa Idade Média


476 - 1110 1100 - 1453

Formação dos Reinos


Império Franco Feudalismo
Bárbaros

Merovíngia

Carolíngia
IDADE MÉDIA
476 - 1453

Alta Idade Média Baixa Idade Média


476 - 1110 1100 - 1453

Formação dos Estados Crise do Século


Cruzadas Renascimento
Modernos XIV

Comercial Fome

Urbano Peste

Artístico Guerra
ALTA IDADE MÉDIA
FORMAÇÃO DOS
REINOS BÁRBAROS

IMPÉRIO FRANCO

PROFESSOR MAX DANTAS


REINOS BÁRBAROS

Decadência do Império Romano do Ocidente

Foi acelerada pela invasão de povos bárbaros


REINOS BÁRBAROS
Bárbaro: Denominação que os romanos
davam aqueles que viviam fora das fronteiras
do Império e não falavam o latim

Por volta do ano 200, os bárbaros


germânicos começaram a se aproximar
das fronteiras do império

Terras férteis Pastagens para o gado


REINOS BÁRBAROS

Os romanos, não oferecem


resistência
Aceitam pacificamente essa
aproximação
Na época a miscigenação tornou-se uma
realidade

Muitos casamentos entre romanos e


germânicos
REINOS BÁRBAROS

Os germânicos, começaram a
ser aceitos no exército
Inclusive alcançaram prosperidade \
social e econômica
REINOS BÁRBAROS

Principais Sociedade Economia Religião Política


povos

Francos Vândalos

Burgúndios Visigodos

Alamanos Ostrogodos Apostila pág:54


REINOS BÁRBAROS

Principais povos Sociedade Economia Religião Política

Hierarquizada

Patriarcal

Militerizada
REINOS BÁRBAROS

Principais povos Sociedade Economia Religião Política

Agricultura Pecuária Caça Coleta


REINOS BÁRBAROS

Principais povos Sociedade Economia Religião Política

Politeístas, cultuando as forças


da natureza
REINOS BÁRBAROS

Principais povos Sociedade Economia Religião Política

Assembleia dos guerreiros Baseada nos costumes

Direito consuetudinário Não escrita


REINOS BÁRBAROS

Em época de paz, eram


governados por uma Assembleia
de Guerreiros
Formada pelos homens da tribo
em idade adulta
REINOS BÁRBAROS

Aprovação, era obtida


através do bater das lanças
nos escudos
Decisões eram escolhidas
nessas assembleias

Negativa é realizada através


das vaias
REINOS BÁRBAROS

Em época de guerra

A tribo era governada por uma


instituição denominada COMITATUS
COMITATUS E BENEFICIUN

Reunião de guerreiros em torno de um


líder militar

Onde se prestava um juramento de


fidelidade

Os guerreiros lutariam até a morte para


defender o líder
COMITATUS E
BENEFICIUN
Deram origem as relações de suserania e
vassalagem típica do Feudalismo
PRINCIPAIS REINOS BÁRBAROS

Alamanos Foram alguns dos vários grupos que


aos poucos foram derrotando as
Francos resistências romanas

Burgúndios
Visigodos Ostrogodos
PRINCIPAIS REINOS BÁRBAROS

No processo de invasão e
formação dos reinos bárbaros,
deu-se ao mesmo tempo:

“Barbarização"
das populações romanas

“Romanização"
dos bárbaros
PRINCIPAIS REINOS BÁRBAROS

Na economia, a Europa adotou


as práticas econômicas
germânicas
Voltada para a agricultura, onde o
comércio era de pequena importância
PRINCIPAIS REINOS BÁRBAROS

Apesar de dominadores, os bárbaros não tentaram destruir os resquícios


da cultura romana
Ao contrário, em vários aspectos assimilaram-na
PRINCIPAIS REINOS BÁRBAROS

Além de alguns mecanismos e


normas de administração
romana

Adotaram parcialmente a
instituição monárquica
PRINCIPAIS REINOS BÁRBAROS

Muitos povos bárbaros adotaram o


latim com língua oficial
PRINCIPAIS REINOS BÁRBAROS

Aceitaram a autoridade da Igreja


Católica
À cabeça da qual se encontrava o
bispo de Roma

Os novos reinos converteram-se


progressivamente ao catolicismo
PRINCIPAIS REINOS BÁRBAROS

Com a ruptura da antiga unidade romana, a Igreja Católica


tornou-se a única instituição universal europeia
FRANCOS: A DINASTIA
MEROVÍNGIA
481 - 751
Formado na Gália (atual França), o reino
Franco foi o mais duradouro desses
reinos
Os primeiros reis francos descendiam de
MEROVEU

Por isso, os reis dessa dinastia


chamam-se merovíngios
FRANCOS: A DINASTIA
MEROVÍNGIA
481 - 751
Meroveu, na metade do século V, lutou
ao lado dos romanos contra os invasores
hunos
FRANCOS: A DINASTIA
MEROVÍNGIA
481 - 751
CLÓVIS, neto de Meroveu
Venceu os alamanos, os burgúndios e os
visigodos

Ampliando fronteiras do reino

Paris passa a ser a capital do reino


FRANCOS: A DINASTIA
MEROVÍNGIA
481 - 751
A importância de Clóvis aumentou quando
ele se converteu ao cristianismo, em 496,
depois de derrotar os alamanos
FRANCOS: A DINASTIA
MEROVÍNGIA
481 - 751 Morte de Clóvis, em 511

Reino Franco dividido


entre seus 4 filhos

Rivalidades e disputas
entre eles
FRANCOS: A DINASTIA
MEROVÍNGIA
481 - 751
Em 628, DAGOBERTO subiu ao trono
Estabeleceu que, daí por diante, os reis
francos teriam um único sucessor
FRANCOS: A DINASTIA
MEROVÍNGIA
481 - 751

Assim chamados por não cumprirem as


funções administrativas
Aos poucos foram passando a administração
do reino ao MAJORDOMUS

Após o reinado de Dagoberto,


vieram os REIS INDOLENTES
FRANCOS: A DINASTIA
MEROVÍNGIA
481 - 751

MAJORDOMUS OU PREFEITO DO PALÁCIO

Uma espécie de primeiro-ministro, era quem efetivamente


administrava o reino.
Um desses prefeitos, PEPINO DE HERISTAL,
tornou o cargo hereditário

Passou-o a seu filho CARLOS MARTEL.


Carlos Martel notabilizou-se por vencer os árabes, em 732,
na Batalha de Poitiers

Detendo a invasão muçulmana na região


central da Europa
O filho de Carlos Martel, PEPINO, O BREVE, incentivado
pelo papa Zacarias, depôs Childerico III

O último rei merovíngio


DINASTIA CAROLINGIA

Tem início com PEPINO O BREVE em 751

Conquista a região da Itália ao vencer os


Lombardos e destituir o rei Astolfo em 756

Entrega parte dos territórios conquistados a


igreja, formando os ESTADOS PONTÍFICES
DINASTIA CAROLINGIA

Assim, se consolida o poder


espiritual e temporal da Igreja
Católica
DINASTIA CAROLINGIA

768: A dinastia passa as mãos de


CARLOS MAGNO, responsável pela
maior expansão territorial

É responsável por formar o maior império da


alta idade média
DINASTIA CAROLINGIA

Foi coroado pelo papa LEÃO III, em 25


de dezembro de 800

Como imperador dos cristãos e dos romanos


do ocidente

Tem início o SACRO IMPÉRIO


ROMANO GERMÂNICO
POLÍTICA / ADMINISTRAÇÃO
Seu governo é marcado por uma eficiente
máquina administrativa

Consistia em dar o benefício de


terras aos nobres que vão
administrar em nome do rei

Restabelece a antiga tradição do BAN


POLÍTICA / ADMINISTRAÇÃO
Seu governo é marcado por uma
eficiente máquina administrativa

Marcas

Defesa/Fronteira

Condados
Divide o Império em unidades
administrativas Cobrança de impostos
POLÍTICA / ADMINISTRAÇÃO
Seu governo é marcado por uma
eficiente máquina administrativa

Ducados

Territórios livres/submetidos

Eram incumbidos de formar e


liderar exércitos
Divide o Império em unidades
administrativas
IMPÉRIO CAROLINGIO
DINASTIA CAROLINGIA

Essas regiões eram fiscalizadas pelos


MISSI DOMINICI (enviados do senhor
governante)
Eram os comissários reais responsáveis por:

Supervisionar e fiscalizar a
administração local

Cobrança de impostos
DINASTIA CAROLINGIA

A corte de Carlos Magno se reunia uma


vez por ano em uma assembleia chamada
CAPÍTULO
Nessa assembleia eram organizadas as leis a serem
cumpridas naquele ano - CAPITULARES

As primeiras leis escritas da idade média


DINASTIA CAROLINGIA

A vigência dessas leis era somente


válida nas regiões originais do
território imperial
Os costumes e tradições dos povos
conquistados eram preservados
ECONOMIA

Várias feiras e mercados


distribuídos nos centros urbanos
europeus

Comércio bastante movimentado


ECONOMIA

Fechamento comercial do
mar Mediterrâneo
Naquele instante controlado pelos árabes

A grande maioria dessas riquezas circulava com


destino ao Norte da Europa
ECONOMIA

Apesar do intenso comércio experimentado no


interior de seus domínios, o Império Carolíngio
tinha na agricultura o grande suporte de suas
atividades econômicas
RENASCENÇA CAROLINGIA

Preocupado em difundir o catolicismo e o


latim como língua oficial do império vai
criar a ESCOLA PALATINA

Sob a tutela do MESTRE ALCUÍNO


RENASCENÇA CAROLINGIA

A escola palatina vai dar origem a um


período chamado de RENASCENÇA
CAROLINGIA

Período de grande avanço


intelectual e cultural
RENASCENÇA CAROLINGIA

Com o objetivo de preparar funcionários


capazes de administrar seu reino, somado a
preocupação de preservar a real interpretação
das sagradas escrituras
FIM DA DINASTIA CAROLINGIA

O reinado de Carlos Magno somente


chegou ao fim no ano 814, com morte
do imperador
Luís o Piedoso, filho de Magno, tornou-se
o monarca

Porém, o império ficou


enfraquecido.
FIM DA DINASTIA CAROLINGIA

No ano 843 é assinado o Tratado de


Verdum

Estabeleceu a divisão do Sacro Império


Romano entre os três filhos de Luís

Carlos o Calvo -
Lotário - Itália
França

Luís o Germânico -
Alemanha
FIM DA DINASTIA CAROLINGIA

Os nobres proprietários de terra


passaram a experimentar uma maior
autonomia política

Uma das características fundamentais do


feudalismo se viabilizava no momento em que as
invasões estrangeiras e a fragmentação do
território aconteciam
FIM DA DINASTIA CAROLINGIA

Morte dos herdeiros de Lotário em 870

Luís e Carlos dividem a França central

Itália passa para o controle dos duques


italianos
FIM DA DINASTIA CAROLINGIA

Na porção oriental do império, os


descendentes de Luís o Germânico,
ficaram no trono até 911

Depois os duques da Saxônia fundaram o


Reino Germânico,

Organizado por uma monarquia eletiva


FIM DA DINASTIA CAROLINGIA

O reduzido império carolíngio foi se


esfacelando

Nos fins do século X, a nobreza conduz ao


trono da França HUGO CAPETO

Estava inaugurada a DINASTIA


CAPETINGIA
FIM DA DINASTIA CAROLINGIA

Séculos IX e X: A Europa foi alvo


de violentas invasões

Algumas delas ocorridas ainda no


reinado de Carlos Magno
Detidos por terra, os MUÇULMANOS
continuaram atacando por mar

Partindo da Espanha e do Norte da


África atacavam

Pilhavam as costas da atual


FRANÇA e ITÁLIA
Os VIKINGS, mestres na arte da navegação,
assaltavam e pilhavam cidades e mosteiro

Por vezes seguiam, também, pelos


rios e atacavam o interior

Londres e Paris foram saqueadas


várias vezes
Metade do século X: Vieram do Leste os
MAGIARES, Húngaros, originários da Ásia Central

Conhecidos, também, como os


cavaleiros das estepes
Se liga aí....

A fragmentação do Reino Franco


coincide com uma nova onda de invasões
bárbaras causada pelos vikings no norte,
magiares, ao leste, e pelos árabes pelo sul
Essas invasões aprofundam o processo de
interiorização e ruralização da Europa,
iniciada desde a decadência do império
romano, acelerando o processo de
feudalização
MEROVEU

Conversão ao Cristianismo

CLÓVIS

Sucessores

Majordomus prefeito Carlos Martel


Reis indolentes Pepino III
do palácio Batalha de Poitiers 732

Expulsa os muçulmanos
Pepino III

Apoio da Igreja Luis o Piedoso 814 - 840


Fim dos Merovíngios
Estados Pontífices

Dinastia Carolíngia Trarado de Verdum 843

Divisão do Império Carolíngio


Carlos o
Carlos Magno Fragmentação Calvo: França
Lotário: Itália
Luís o Germânico: Alemanha

Capitulares
Renascimento
Administração Escola Palatina
Carolíngio
Marcas, Condados e Ducados

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