Você está na página 1de 21

Invasões Bárbaras e o fim do Império Romano do

Ocidente
Bárbaros: povos vindos de fora dos limites do Império Romano, falavam outra
língua e tinham outros costumes.
• Visigodos
• Ostrogodos
• Suevos
• Anglos
• Saxões
• Francos
• Vândalos
• Burgúndios
Século V - Razões para as invasões:
• A procura de riquezas e melhores terras

• Fuga dos Hunos


Os hunos teriam vindo da Ásia Central e
eram povos extremamente violentos, com
elevada capacidade de movimentação no
território
Átila
Sob sua liderança, os hunos dominaram e
aterrorizaram vastas áreas da Europa e da
Ásia
Eles usavam os cavalos com maestria nas
batalhas e sabiam tirar proveito de sua
enorme habilidade com o arco e flecha.
Fim do Império Romano - razões para a queda

• Problemas económicos: redução de mão de obra escrava, quebra na


produção, falta de alimentos, aumento de impostos
• Instabilidade política, guerras civis, inúmeras sucessões de
imperadores, assassinatos e conspirações
• Corrupção
• Desordem no exército, ambição e indisciplina dos soldados
• Invasão dos povos Bárbaros
• 476 - seculo V - os
Bárbaros
conquistaram Roma

Esta data marca:


• O fim do Império
Romano do Ocidente
• O início de uma nova
época histórica a Idade
Média
• A divisão da Europa em
vários reinos
Segunda vaga de invasões
• No início do sec. VIII, os novos reinos cristãos sofrem novas invasões:

• Muçulmanos
• Vikings
• Húngaros
Insegurança e Regressão económica na
Europa
• Nova vaga de Invasões:
-séc. VIII Muçulmanos vindos do N. de África ocuparam a P. Ibérica

-séc. VIII a IX Vikings ou Normandos vindos do Norte da Europa


ocuparam o norte da França e Inglaterra

-Finais do séc. IX Magiares ou Húngaros vindos da Ásia ocuparam


Hungria, França, Alemanha, Itália.
 Os vikings
• Os povos vindos da Escandinávia autodenominavam-se Vikings, mas foram
chamados "homens do Norte" ou Normandos.

• ViKing significava “pirata” em antigas línguas escandinavas, embora alguns


especialistas acreditem que a expressão possa derivar de vik, ou “baía”.

• Subiam os rios e estabeleciam fortificações ao longo das margens como ponto de


partida para pilhagens (roubos) no interior. Começaram por colonizar terras
desertas ou pilhar cidades mal defendidas.
Barco de Oseberg: navio viking do século IX.
Foi encontrado em Oseberg, Noruega.
Mantido em exibição em Oslo, Noruega.
Consequências das invasões
• A nível económico: crise agrícola e comercial devido à destruição dos campos
e insegurança nas deslocações. A economia torna-se de subsistência
( baseada na produção para consumo próprio sem excedentes)

• A nível social: a violência enfraqueceu os reinos , os reis já não conseguiam


proteger a sua população, que se refugia no campo, nos meios rurais
(ruralização) e procura a proteção dos grandes senhores cavaleiros nobres,
que vão dar origem à aristocracia guerreira.

• Nível político: enfraquecimento do poder central ou seja o rei tem dividir o


seu poder e ceder territórios a nobres e religiosos.
A Igreja Católica no Ocidente Europeu
• Com o fim do império Romano e da figura unificadora do Imperador,
surgem múltiplos novos reinos.
• A Igreja vai ocupar uma posição de destaque, vai ser o único fator de
unidade para as populações.
• Iniciou a evangelização dos reinos bárbaros que acabam por se
cristianizar
• No caso da P. Ibérica os Suevos e Visigodos vão ser cristianizados.
Igreja Católica no Ocidente da Europa-Ordens Religiosas
• Neste movimento de evangelização destacaram-se as ordens religiosas cristãs que
surgiram no séc.VI .
• Eram comunidades que viviam em mosteiros separados do resto da população, de
onde saíram missionários que levavam o cristianismo por toda a Europa.
• Os monges além de rezar dedicavam-se à agricultura ao trabalho artesanal, ao
ensino e assistência aos mais necessitados. Todos obedeciam ao superior do
mosteiro que era o Abade. Como viviam de acordo com uma regra (conjunto de
princípios que organizava a vida e as obrigações de cada ordem religiosa)
formavam o Clero Regular.

• O Clero Secular eram os padres, bispos que viviam junto da população.


Mosteiros - polos de cultura

Iluminuras (ilustrações)
Scriptorium
• A rainha Clotilde não parava de rezar para que Clóvis reconhecesse o verdadeiro Deus […].
Então, chamou em segredo São Remígio, bispo da cidade de Reims, e pediu--lhe que levasse o rei
a crer na “palavra da salvação”.

• O bispo convenceu Clóvis de que devia acreditar no Deus verdadeiro e abandonar os ídolos, que não lhe podiam
ser úteis, nem a ele nem aos outros. […] Quando o rei entrou na piscina para receber o batismo, o santo de Deus
disse numa voz eloquente: “curva humildemente a tua cabeça, ó rei! Adora o que queimaste, queima o que
adoraste!” […]

• Assim, tendo o rei confessado a sua fé em Deus todo-poderoso, foi batizado em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo e abençoado com o sinal da cruz. Em seguida, mais de três mil homens do seu exército foram
igualmente batizados.
• Gregório de Tours, História dos Francos
Análise de documento

Questões:

• 1-Quem era Clóvis?


• 2-Quem era a rainha Clotilde?
• 3-Quem eram os Francos?
• 4-Que território ocupavam os Francos?
• 5-Quem é o autor deste documento, Gregório de Tours?
• 6-Quem era o verdadeiro Deus a que se refere a rainha Clotilde?
• 7-Qual era a religião dos Bárbaros?
• 8-Qual a importância do rei se ter batizado?

Você também pode gostar