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O primeiro fator que pode ser levantado para explicar o colapso do Império Romano foi
a crise econômica relacionada com a crise do sistema escravista, uma vez que economia
romana, desde os tempos da República, era extremamente dependente da mão de obra
escrava. Esses trabalhadores escravos eram obtidos nas guerras de expansão territorial, que
foram promovidas durante grande parte da história romana
Com o fim das guerras de expansão, o Império Romano perdeu sua grande fonte de obtenção
de trabalhadores escravos. Como havia pouca renovação natural, a população de escravos
começou a diminuir. Isso afetou diretamente a economia de Roma, pois áreas importantes
começaram a apresentar menor produtividade, o que resultou no aumento do custo de vida.
Além da crise econômica, houve uma forte crise política, que se instalou em Roma por causa
de uma intensa disputa pelo poder. No período imperial, o poder não era exercido
necessariamente pela hereditariedade, mas sim, em geral, pela pessoa mais influente. Com a
profissionalização do exército e o fortalecimento político da figura do general, travou-se uma
grande luta por poder, em que conspirações e assassinatos de imperadores tornaram-se
comuns, enfraquecendo a administração romana.
O cristianismo também pode ser levantado como razão para explicar a crise do Império
Romano, pois, à medida que o número de fiéis cristãos aumentava, a figura do imperador
enfraquecia e deixava de receber a adoração religiosa que possuía anteriormente. Além disso,
os romanos eram contrários à escravização e contribuíram para intensificar a crise do sistema
escravista de Roma.
Invasões germânicas
Por fim, o elemento catastrófico que deu o golpe final sobre o Império Romano foram
as invasões germânicas. As tribos germânicas eram originárias de regiões do norte da Europa e
moravam além das fronteiras do Império Romano. Desde o século I a.C., os romanos travavam
guerras contra esses povos para impedir que eles invadissem seu território.
Mudanças climáticas:
Fuga:
A chegada dos povos germânicos trouxe grande destruição para o império, uma vez que
regiões produtoras importantes foram atacadas e, com isso, os campos agrícolas foram
abandonados, o que acentuou a crise produtiva da região. Além dessa queda na produção
agrícola, os ataques germânicos afetaram as rotas comerciais, deixando as cidades
desabastecidas.
O golpe final sobre o Império Romano do Ocidente aconteceu em 476 d.C., quando a cidade de
Roma foi saqueada e o imperador Rômulo Augusto foi destituído do cargo pelos hérulos.
Assim, a parte ocidental do império foi ocupada pelos germânicos, que constituíram reinos
nessas regiões.