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O rei era o dono de todas as terras que conquistara. Reservava para si algumas (reguengos)
e doava outras à nobreza (honras) e ao clero (coutos). Por vezes o rei ou os senhores da
nobreza ou do clero doavam terras ao povo através de uma carta de foral, eram os concelhos.
Clero secular – padres, bispos e cónegos (viviam nas aldeias ou cidades junto
das populações).
Clero regular – frades, monges e freiras (viviam nos mosteiros e
conventos). Clero organizado em ordens religiosas, com vários mosteiros
e um grande número de terras (coutos).
Povo
- Trabalhavam;
- Pagavam impostos;
- Prestavam os serviços que os senhores exigiam.
Os Mosteiros
Terras doadas ao Clero. Eram grandes edifícios com muitas dependências (igreja,
biblioteca, refeitório, dormitório, enfermaria, albergaria, etc) e terras em seu redor.
Tarefas dos monges:
- Rezar era a principal função do Clero;
- Copiavam livros e ilustravam-nos com iluminuras. Só o Clero
sabia ler e escrever.
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- Cultivavam os campos;
- Construíam moinhos e lagares, fabricavam carroças, instrumentos agrícolas,
móveis…
- Ajudavam os mais necessitados, como as viúvas, os órfãos, os mendigos, etc.
Terras Senhoriais ou Senhorio
Os nobres
- Tinham uma função guerreira e combatiam a cavalo
(cavaleiros).- Em tempo de paz administravam o seu Senhorio e
treinavam para a guerra. Por exemplo: torneios, caça…
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camas, arcas, tapetes, almofadas, cadeiras, bancos e mesas. As janelas e portadas
eram de madeira e raramente de vidro. A iluminação era feia através do fogo da
lareira, lâmpadas de azeite e tochas de cera.
- Tinham uma mesa farta. Grossas fatias de pão substituíam os pratos. Comiam com as
mãos, principalmente carne, mariscos e peixes. Os doces eram raros e feitos com mel.
Acompanhavam as refeições com vinho.
Os Concelhos
Um concelho era uma povoação que tinha recebido foral ou carta de foral. A carta de foral era
um documento onde estavam descritos os direitos e os deveres dos moradores do concelho
para com o senhor (dono) da terra.
Existia ainda uma assembleia de homens-bons, formada pelos homens mais ricos e
respeitados do concelho, que resolvia os principais problemas do concelho. Elegiam juízes
entre si para aplicar a justiça e os mordomos que cobravam os impostos.
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Muitos dos concelhos foram criados pelo rei mas houve alguns também criados por grandes
senhores da nobreza e pelo clero nos seus senhorios e surgiram da necessidade de garantir o
povoamento e a defesa das terras conquistadas aos mouros e para desenvolver as atividades
económicas.
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- o tempo de duração de cada feira
- os impostos que cada vendedor tinha de pagar;
- a garantia da “paz de feira” e que nenhum vendedor ou comprador poderia ser
penhorado por dívida alguma durante a feira…
Feiras francas – eram feiras em que não se pagavam impostos.
Burgos – Cidades no litoral que cresciam devido ao comércio feito pela via marítima;
juntamente com o aumento da população.
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Rei – Tinha grande autoridade, era o mais rico e poderoso do território português.
Lisboa – Cidade mais importante do reino. O rei e a sua corte viviam aí parte do tempo
e outra parte do ano viviam num castelo ou palácio, noutras cidades e vilas.
Língua oficial – No reinado de D. Dinis o português passa a ser a língua oficial do reino e
abandona-se o latim. D. Dinis criou também a primeira universidade portuguesa, em
1290, em Lisboa, chamada Estudo Geral ou Universidade, que mais tarde passou para
Coimbra.
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Arte Gótica e Arte Românica