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Deus quis que o mundo se mantivesse por três estados: Oradores – os que rezam pelo
povo; Defensores – os que hão-de defender; Mantenedores – os que lavram a terra pela qual
os homens hão-de viver e se manter.
Ordenações Afonsinas ( Adaptado)
A sociedade portuguesa do século XIII estava dividida em três grupos sociais: povo,
clero e nobreza. Acima de todos estes grupos sociais estava o rei.
Senhorio Mosteiro
Habitantes: Senhores/Nobres Habitantes: Monges
Correr em cavalo bem arreado, jogar a lança nos terreiros, andar com armas, entrar em
torneios, caçar veados, ursos, javalis e outros exercícios semelhantes, pertencem ao ofício de
cavaleiro, pois com tudo isso se acostumam a feitos de armas.
Distrações:
Atividade principal:
banquetes, saraus, jogos de
combater e proteger
salão, cerimónias e festas
militarmente o país.
religiosas
II – A vida quotidiana do clero
1. Lê atentamente o seguinte documento.
Documento 3 – Os monges de Alcobaça
A maioria dos camponeses cultivava terra que não lhe pertencia, pagando foro ou renda
ao seu senhor, quer ele fosse o rei, um nobre ou a Igreja. (…)
Não se mostravam raros os pagamentos em moeda e foram aumentando com o progresso dos
séculos (…). Outras vezes dava-se a alternativa ao camponês: ou pagava em géneros (trigo,
vinho, azeite, animais) ou em dinheiro, conforme lhe conviesse. (…)
Além dos foros, era também obrigado a dar um, dois, às vezes três dias da semana em trabalho
fora da própria terra, para prestar serviço ao senhor ou ao rei (…), ficando então os trabalhos do
campo em boa parte a cargo das mulheres e dos velhos.
Oliveira Marques, A Sociedade Medieval Portuguesa (Adaptado)
Distrações:
Atividade principal:
trabalhar as terras da nobreza, festas religiosas
do clero e do rei
Conheçam todos quantos esta carta virem que eu D. Dinis, pela graça de Deus rei de
Portugal e do Algarve (…) doou carta de foral para sempre a vós povoadores de Vila Real de
Panóias. Quero que os povoadores e daí em diante quantos aí habitarem saibam que vos
dou povoações a terras de Cabril (…) que poderão dividir entre vós como melhor puderem
(…). Pagar-me-ão em cada ano mil maravedis*. Deverão escolher em cada ano dois
homens-bons** desse concelho, os quais serão juízes nessa terra e julgarão os povos da
região em vez de mim.
* Maravedis – moedas antigas.
** Homens-bons – pessoas com mais prestígio, escolhidas de entre a população.
Afonso, pela graça de Deus rei de Portugal (…) a todos os do meu reino e a de todos os
outros reinos que esta carta virem, saúde.
Sabei que eu mando que se faça quatro vezes no ano (…) uma feira (…) no meu
castelo de Guimarães e que cada feira dure quatro dias (…). Determino que todo aquele que
fizer mal aos homens que vierem a esta feira me page mil morabitinos* e dê a dobrar aquilo
que tiver roubado a seu dono (…). E todos os que vierem a esta feira paguem a portagem**.
* Morabitinos – moeda antiga;
1.1. Responde– às
** Portagem seguintes questões.
imposto;
Afonso III, século XIII (Adaptado)
1.1.1. Refere a que atividades se dedicavam os moradores dos concelhos urbanos.
R: Os moradores dos concelhos urbanos dedicavam-se ao artesanato e ao comércio.
1.1.2. Explica a importância da realização das feiras no século XIII.
R: No século XIII, as feiras eram muito importantes porque eram centros de comércio,
onde se encontravam os mercadores e onde se trocavam os produtos, animando as
cidades. Um dia de feira era uma dia de festa na cidade.
1.1.3. Que feiras que foram criadas com o intuito de desenvolver o comércio interno? Explica em
que consistia tal medida.
R: As feiras que foram criadas com o objetivo de desenvolver o comércio interno foram as
feiras francas. As feiras francas eram feiras onde vendedores e compradores não
pagavam impostos.
N. C.
ccCC
IX X XI XII XIII XIV XV XVI XVII XVIII
CCC
CC c.
Bm trabalh!
A professora: Paula Furtado
Bm trabalh!
A professora: Paula Furtado