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Etimologia
A etimologia da palavra Dinamarca e, especialmente, a relação entre os
dinamarqueses e a Dinamarca e a unificação do país como um único reino, ainda são
assuntos que atraem debate.[13][14] Esta discussão é centrada principalmente no
prefixo "Dan" e se refere aos danos ou uma pessoa histórica chamada Dan. A questão
é ainda mais complicada por uma série de referências a vários danos na Escandinávia
ou em outros lugares na Europa em fontes gregas e romanas (como Ptolomeu, Jordanes
e Gregório de Tours), bem como na literatura medieval (como Adão de Bremen,
Beowulf, Widsith e Edda em verso).
História
Ver artigo principal: História da Dinamarca
Ver também: História da Groenlândia
Pré-história
Os primeiros achados arqueológicos da Dinamarca remontam ao período interglacial de
Eem, de 130 000 a 110 000 a.C.[18] A Dinamarca é habitada desde cerca de 12 500
a.C. e a agricultura é evidente desde 3900 a.C.[19] Uma garota provavelmente com
cabelos escuros, pele escura e olhos azuis, caçadora-coletora morava no sul da
Dinamarca há 5 700 anos.[20] A Idade do Bronze Nórdica (1800–600 a.C.) na Dinamarca
foi marcada por túmulos, o que deixou uma abundância de descobertas, incluindo lurs
e o carro solar.[21]
Durante a Idade do Ferro pré-romana (500 a.C.–1 d.C.), os grupos nativos começaram
a migrar para o sul, e os primeiros dinamarqueses tribais chegaram ao país entre a
Idade do ferro pré-romana e a alemã,[21] na Idade do ferro romana (1–400 d.C.). As
províncias romanas mantinham rotas comerciais e relações com tribos nativas na
Dinamarca, e moedas romanas foram encontradas na Dinamarca. Evidências de forte
influência cultural celta datam deste período na Dinamarca e em grande parte do
noroeste da Europa e estão entre outras coisas refletidas na descoberta do
caldeirão de Gundestrup.
Viking
Do século VIII ao X, a região escandinava mais ampla foi a fonte dos vikings. Eles
colonizaram, invadiram e negociaram em todas as partes da Europa. Os Vikings
dinamarqueses eram mais ativos nas Ilhas Britânicas do leste e sul e na Europa
Ocidental.
Século XIX
A união com a Noruega foi dissolvida em 1814, quando Noruega entrou em uma nova
união com a Suécia (até 1905). O movimento liberal e nacional dinamarquês teve seu
momento culminante em 1830, e após as revoluções europeias de 1848, a Dinamarca
tornou-se uma monarquia constitucional em 1849. O ducado de Schleswig tornou-se
propriedade pessoal do rei da Dinamarca em 1460. As tentativas feitas a partir de
1846 pela Dinamarca para anexar o ducado de Schleswig, assim como também o ducado
de Holstein, fracassaram durante a guerra dos Ducados (1864). Depois da guerra
austro-prussiana em 1866, a Prússia, vitoriosa na guerra, anexou ambos os ducados e
aproveitou para dissolvê-los transformando-os numa única unidade a província do
Schleswig-Holstein. Estes ducados sempre fizeram parte do Sacro Império Romano
Germânico até Napoleão dissolver este Império em 1806.
Século XX
Geografia
Ver artigo principal: Geografia da Dinamarca
O país é, em geral, plano e com poucas elevações, os pontos mais elevados são o
Møllehøj, o Ejer Baunehøj e o Yding Skovhøj, todos com altitude apenas uns
centímetros acima dos 170 m. O clima é temperado, com invernos suaves e verões
frescos. As cidades principais são a capital, Copenhague (na Zelândia), Aarhus (na
Jutlândia), Odense (em Fyn) e Aalborg (na Jutlândia). [28]
A Dinamarca encontra-se na zona de clima temperado. O inverno não é muito frio, com
temperaturas médias em janeiro e fevereiro de 0 °C, e o verão é fresco, com uma
temperatura média em agosto de 15,7 °C.[26] A Dinamarca tem uma média de 712 mm de
precipitação por ano; o outono é a estação do ano mais chuvosa e a primavera é a
mais seca.