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Índice

Introdução........................................................................................................................................3

Objectivos:.......................................................................................................................................3

Objectivo geral:...............................................................................................................................3

Objectivos específicos:....................................................................................................................3

1. Os Países Escandinavos do seculo XI-XV..................................................................................4

1.1. Escandinávia.............................................................................................................................4

2. Suécia...........................................................................................................................................4

3. Dinamarca....................................................................................................................................5

4. A Separação da Indústria da Agricultura e a Ascensão das Cidades...........................................7

4.1. Politica......................................................................................................................................7

4.2. Religião.....................................................................................................................................8

5. As Características Específicas do Desenvolvimento Social e Econômico dos Séculos XII A


XV....................................................................................................................................................8

Conclusão......................................................................................................................................10

Bibliografia....................................................................................................................................11
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Introdução
Com o presente trabalho, com o tema intitulado “ os países escandinavos do seculo XI-XV”
pretendemos trazer de forma sumaria a constituição assim como o desenvolvimento de tais
países, com vista a compreendermos a sua manifestação e ao nível científico cultural.
Escandinávia uma região geográfica, cultural, linguística e política do norte da Europa.
Geograficamente, o termo refere-se à península escandinava, localizada entre o Mar do Norte e o
Golfo de Bótnia e o Mar Báltico, constituindo a maior península na Europa, estendendo-se acima
do Círculo Polar Ártico em 66,5 ° N de latitude.

Objectivos:
Objectivo geral:
Conhecer os países escandinavos do XI-XV.
Objectivos específicos:
Identificar os países escandinavos desta época;
Analisar os objectivos dos países escandinavos;
Descrever as características dos países escandinavos do seculo-XI-XV.
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1. Os Países Escandinavos do seculo XI-XV

1.1. Escandinávia

 Escandinávia uma região geográfica, cultural, linguística e política do norte da Europa.


Geograficamente, o termo refere-se à península escandinava, localizada entre o Mar do Norte e o
Golfo de Bótnia e o Mar Báltico, constituindo a maior península na Europa, estendendo-se acima
do Círculo Polar Ártico em 66,5 ° N de latitude. Do ponto de vista geopolítico, o termo é
equivalente a países nórdicos: Dinamarca, Noruega e Suécia, e por extensão Ilhas Faore,
Finlândia, Groenlândia e Ilhas Âland. (SPINA, 1997:23).

No passado, a Finlândia era considerada um dos países bálticos, pela proximidade e história em comum
com os países deste grupo, de dominação russa. Ao todo, são quatro países independentes e três
territórios. Em um meta-índice que corresponde ao conjunto de 16 índices globais diferentes
(competitividade, crescimento, produtividade, qualidade de vida, prosperidade, igualdade, etc), os quatro
principais países nórdicos - Suécia, Noruega, Dinamarca e Finlândia - estão no topo da lista.

2. Suécia
De Acordo com WIKPEDIA (2017)  “a ocupação do país tem início pelo sul durante a Idade da
Pedra, quando o gelo resultante da última glaciação recuou. Pensa-se que os primeiros habitantes
foram povos caçadores e recolectores que viviam daquilo que o mar (Mar Báltico) lhes fornecia
e que teriam chegado a região, seguindo as renas, sua presa típica”.
De acordo com a fonte acima mencionado, posteriormente, a nobreza sueca proclama rei Alberto
de Mecklemburgo para combater o crescente poder das cidades comerciais do Báltico e este
convoca o primeiro Riksdag, o parlamento, mas com a morte de Haquino e de Magno e depois
de Alberto, a filha de Valdemar torna-se Margarida I em 1397 na União de Kalmar. Ela começou
como uma união pessoal, não política e quando, no século XV, se tentou centralizar o poder no
rei dinamarquês, a Suécia resistiu chegando mesmo a uma rebelião armada.
O país  é caraterizado com a chegada de missionários alemães e ingleses no século XI. Em 1397
os quatro países escandinavos foram reunidos através de linhagens e casamentos na União de
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Kalmar, mas a disputa entre os nobres de cada país pelo trono os separou no início do século
XVI.

3. Dinamarca
A Dinamarca é uma planície como a Holanda e a Alemanha do Norte. A Dinamarca tem como
única fronteira terrestre a Alemanha, enquanto a Finlândia e Noruega fazem fronteira com a
Rússia. Fora isso, as fronteiras dos países escandinavos são marítimas, sendo estes separadas de
seus vizinhos pelo mar Báltico, mar do Norte ou o próprio Oceano Atlântico. Isso ajuda a
explicar em boa parte a imagem do povo viking, natural da área, como navegadores de extrema
habilidade, sendo desbravadores do continente americano por meio de sua chegada
à Groenlândia. (WIKEPEDIA, 2007).

Acredita-se que os povos escandinavos, excepto finlandeses e lapões, formavam originalmente


um só povo, vindo do norte da Ásia Menor ou dos Balcãs, constituindo uma grande família
germânica. A partir do século II a.C., os cimbros e os godos, seguidos dos anglos, saxões e jutos
misturam-se aos vikings noruegueses. Inscrições rúnicas datadas por volta do ano 700 nos três
países centrais escandinavos indicam que os povos locais usavam exatamente a mesma língua,
mas durante o período de 800 a 110, cresce uma consciência da unidade na Noruega e da
distinção entre dinamarqueses e suecos.

Muitas pessoas veem os países nórdicos como uma espécie de compromisso entre o socialismo e
o capitalismo. Isto não ocorre em todos os casos, de acordo com Berggren-Trägårdh. Pelo
contrário, é a combinação do extremo individualismo e de um Estado forte que moldou o terreno
fértil para uma economia de mercado eficiente: menos dependentes de obrigações legais, práticas
ou morais do âmbito familiar, os indivíduos de ambos os sexos se tornam mais flexíveis e
disponíveis para o trabalho produtivo em uma economia de mercado. A igualdade dos sexos
resultou em taxas de fecundidade mais elevadas e uma maior participação feminina no mercado
de trabalho em relação às outras partes da Europa.

De acordo com ANTILA (1986:23) “o desempenho econômico também se beneficiou com os baixos
custos operacionais, geralmente possibilitados através da confiança social, do respeito às leis e dos baixos
níveis de corrupção. Segundo alguns estudos, eles são considerados os países mais modernos e
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individualistas, porém notavelmente, os países nórdicos são caracterizados pela sua ampla confiança
social”.
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4. A Separação da Indústria da Agricultura e a Ascensão das Cidades

As forças de produção se desenvolvessem lentamente no início da Idade Média, apesar disso o


progresso foi firme, e o primeiro resultado deste processo foi uma nova divisão social do
trabalho que facilitou mais o progresso económico por toda a Europa. Gradualmente começou a
traçar-se uma linha divisória entre a indústria e a agricultura. Wikepedia (2017)

As crescentes necessidades da sociedade medieval a partir do século XI obrigaram os


camponeses que se dedicavam ao comércio, além do seu principal trabalho, o agrícola, a
estabelecerem-se como ferreiros, tecelões, alfaiates e sapateiros, a ocuparem cada vez mais
tempo com estes ofícios subsidiários e cada vez menos tempo com a agricultura

4.1. Politica
Havia uma monarquia sacerdotal — em que o rei era o sumo-sacerdote — e eletiva na Suécia
com centro em Uppsala ao lado de tribos godas na Gotlândia Oriental e Ocidental. Por volta de
800, os escandinavos estabeleceram-se em vilas e criaram sociedades baseadas em pequenos
reinos, conhecidos a partir das lendas. Em algum momento entre os séculos VI e IX os suecos
subjugam os godos, tornam-se mais individualizados e começam a formar expedições
direcionadas a outras regiões, o que lhes rende alguma riqueza.

Os homens e também mulheres que participavam destas expedições eram conhecidos


como viquingues. As fronteiras nacionais não foram expandidas nesse período por que era mais
fácil locomover-se pelo mar do que pelas florestas do interior e por isso algumas regiões mais ao
norte e ao sul permaneceram inexploradas ou sob domínio de outros reinos até o século XVII.

A fonte mais importante sobre os escandinavos no leste é a Crónica de Nestor do início


do século XII. Ela fala do estabelecimento, expulsão e retorno dos viquingues suecos ao norte da
Rússia. Através de outra fonte, os Annales Bertiniani sabe-se que em 839, Luís I, o
Piedoso recebeu uma embaixada vinda de Constantinopla, enviada por Teófilo, e da qual faziam
parte mercadores suecos que se denominavam a si mesmos Rus, palavra que deu origem ao nome
Rússia, embora não se saiba se por essa altura já havia um Estado centralizado na região.
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. A fonte mais importante sobre os escandinavos no leste é a Crónica de Nestor do início


do século XII. Ela fala do estabelecimento, expulsão e retorno dos viquingues suecos ao norte da
Rússia. Através de outra fonte, os Annales Bertiniani sabe-se que em 839, Luís I, o
Piedoso recebeu uma embaixada vinda de Constantinopla, enviada por Teófilo, e da qual faziam
parte mercadores suecos que se denominavam a si mesmos Rus, palavra que deu origem ao nome
Rússia, embora não se saiba se por essa altura já havia um Estado centralizado na região.

4.2. Religião

O cristianismo se introduziu no país quando o rei Olavo, o Tesoureiro converteu-se no século XI.


Assim, em cerca de 1100 depois de Cristo o cristianismo torna-se a religião predominante na
Suécia inteira, sumplantando completamente o paganismo nórdico. A cristianização do país não
significou que guerras ou conflitos internos deixaram de ocorrer.

. Dois séculos após a cristianização do país, duas dinastias disputavam o poder — a fundada
pelo rei Sverker e a outra pelo rei Érico, mais tarde santo padroeiro do país — e o país
encontrava-se dividido em guerras entre a nobreza e os reis. Em meados do século XIII, a Suécia
foi unificada e no reino de Birger Jarl e tornou-se mais próspera, sendo a capital transferida
para Estocolmo.

5. As Características Específicas do Desenvolvimento Social e Econômico dos Séculos XII A


XV.

Segundo MANFRED (1981:23) “Os próprios Alemães estavam divididos em miríades de


principados, que pertenciam a grandes senhores temporais e eclesiásticos que não estavam
unidos por quaisquer interesses comuns mas que tinham um objectivo comum, o de impedir
qualquer futura consolidação do poder central”.

Este poder central estava representado pelo imperador ou kaiser, que, sob o véu do seu
impressionante título e das suas pretensões a ser maior do que todos os reis, era na realidade
fraco e sem poder em relação aos seus vassalos.

As cidades alemãs que se desenvolveram mais devagar do que as do resto da Europa e que,
assim, eram mais fracas, estavam mal equipadas para desempenhar um papel semelhante ao das
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cidades inglesas e francesas. As cidades alemãs, particularmente os grandes centros comerciais


do Norte e do Sudoeste eram, como as cidades italianas, pontos importantes nas rotas comerciais
internacionais.

5.1. Banho de Sangue de Estocolmo

Os confrontos gerados pela nobreza, levaram à união entre a Suécia e a Noruega em 1319, no
reinado de Magno II, o qual herdara as duas coroas e, apesar do período de prosperidade que se
seguiu, uma série de medidas mal calculadas — aumento dos impostos e uma guerra — fizeram
com que o rei da Dinamarca, Valdemar IV ocupasse a Gotlândia e retomasse territórios cedidos
aos suecos.

A paz só seria estabelecida com um casamento entre o filho de Magno II, Haquino e a filha de
Valdemar IV, Margarida. Posteriormente, a nobreza sueca proclama rei Alberto de
Mecklemburgo para combater o crescente poder das cidades comerciais do Báltico e este
convoca o primeiro Riksdag, o parlamento, mas com a morte de Haquino e de Magno e depois
de Alberto, a filha de Valdemar torna-se Margarida I em 1397 na União de Kalmar. Ela começou
como uma união pessoal, não política e quando, no século XV, se tentou centralizar o poder no
rei dinamarquês, a Suécia resistiu chegando mesmo a uma rebelião armada.

O sucessor de Margarida foi Érico da Pomerânia dinamarquês que tentou transformar seus


domínios em uma monarquia absolutista, mas encontrou resistência popular, pois historicamente
os suecos desde a Era Vinquingue sempre foram avessos a idéia deste tipo de governo em seu
país, esta resistência pôs fim ao seu reinado em 1439. O parlamento assumiu o poder e continuou
governando mesmo após a subida de Cristóvão da Baviera ao trono. Devido à pressão popular
demonstrada anteriormente, o povo pôde ser admitido no parlamento.
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Conclusão
Chegado a este ponto final de realização do presente trabalho que tem como o tema os países
Escandinavos do seculo XI-XV, Concluímos que os países Escandinavos são pouco conhecidos ou seja
aos estudos feitos aos países revelam uma Acão de divisionismo
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Bibliografia
ANTTILA, I. O pensamento Escandinavo. Brasília. Atlas editora.1986.

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/03/pinheiros-sobreviveram-era-do-gelo-na-
escandinavia-diz-estudo.html. consultada, no dia 05/08/2017, pelas 11h:23min

https://pt.wikipedia.org/wiki/Escandinávia. Consultada, no dia 04/08/2017 pelas 17h:33min.

MANFRED A. Z. História do Mundo, Volume I - O Mundo Antigo - A Idade Média. Lisboa:


edições Sociais, 1981.

SPINA, Segismundo. A cultura literária medieval: uma introdução. Atelie Editorial, 1997.

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