Dossiê
Reino da Suécia
INFORMAÇÕES
O País
O Reino da Suécia é um dos países nórdicos, e é
vizinha da Finlândia e Noruega, sua história pode ser
traçada até a era de ouro Viking. Por vários séculos, a
Suécia estabeleceu o seu domínio na Escandinávia
até atingir o seu auge, entre os séculos XVII e XVIII,
no entanto, o reino sueco foi perdendo o seu poder
com o tempo. O país não se envolveu de forma
significativa nas duas grandes guerras e desde então
é considerado um país seguro para a sua população,
apesar de nem todas as minorias possuírem os
mesmos direitos, a Suécia aderiu a União Europeia
em 1995 e aplicou para entrar na OTAN em 2022. Sua
população é de aproximadamente 10,5 milhões de
habitantes, com um PIB de 524,75 bilhões de dólares
e o IDH é de 0,885.
Etnia, Raça e Religião
60,2% da população se declara Luterana, que nesse
caso também é conhecida como Igreja da Suécia,
também há presença de outras denominações cristãs
como os Católicos e Ortodoxos, apesar disso, cerca
de 30% da população sueca não segue nenhuma
religião. A maioria da população da Suécia se
considera sueca (80%), finlandeses (1,4%) e lapões
também compõe a população. Um ponto de
destaque é o percentual de sírios e iraquianos neste
país, que chega a compor 3,2% da população total
sueca.
Por AGNU (2022)
Relações Étnico-Raciais
Os suecos são criticados por sua postura diante do
povo Lapão no norte do país. Um dos pontos
levantados é o efeito do aquecimento global na
criação de renas, coisa sobre a qual o governo não
apresenta medidas para ajudar as comunidades
lapãs o que pode deixá-los vulneráveis a pecuaristas
que procuram expandir para as terras dos Lapões
Além da criação de renas, a questão do funeral de
antepassados lapões também é um ponto discutido
na Suécia, pois os restos mortais de membros desta
etnia estão majoritariamente sob posse de
laboratórios e coleções pessoais. Devido à falta de
um enterro apropriado, os descendentes lapões
pedem a devolução dos restos para a execução dos
ritos funerários adequados. A constituição sueca
garante liberdade religiosa, no entanto, crimes de
xenofobia e anti-semitismo aumentaram, tanto
devido à crise migratória quanto ao crescimento da
extrema-direita na Europa. O governo sueco
reconhece todos os problemas citados acima e tenta
mitigar os efeitos negativos através de ações como a
concessão de maior autonomia aos Lapões. Assim
como a Finlândia, a Suécia permite que o Parlamento
Lapão atue sem interferências. No lado religioso,
ainda não houve mudança significativa para diminuir
a discriminação e violência que as minorias
sofrem.