O documento discute como a globalização levou ao aumento de integração econômica e social entre países, mas também causou fragmentação devido a conflitos culturais e nacionalistas. Isso é ilustrado pelos movimentos separatistas catalães e bascos na Espanha, e pelos conflitos na Irlanda do Norte entre protestantes e católicos.
O documento discute como a globalização levou ao aumento de integração econômica e social entre países, mas também causou fragmentação devido a conflitos culturais e nacionalistas. Isso é ilustrado pelos movimentos separatistas catalães e bascos na Espanha, e pelos conflitos na Irlanda do Norte entre protestantes e católicos.
O documento discute como a globalização levou ao aumento de integração econômica e social entre países, mas também causou fragmentação devido a conflitos culturais e nacionalistas. Isso é ilustrado pelos movimentos separatistas catalães e bascos na Espanha, e pelos conflitos na Irlanda do Norte entre protestantes e católicos.
A Globalização é um processo muito evidente nos dias atuais, tendo em vista
o rápido desenvolvimento das redes geográficas, a saber: transporte e comunicação. Sendo que Globalização é o processo de aprofundamento da integração econômica, social, cultural e política. Ou seja, é um processo de expansão do capitalismo, e também uma das principais causas do agravamento das desigualdades sociais e tendências de produção cultural. Mas também possuindo seus aspectos positivos, como: avanço da tecnologia em escala global, disseminações das informações em escala global e aumento da produção de bens de serviços. Mas, acompanhado desse processo, temos também a ocorrência de um fenômeno de fragmentação, isto é, divisão resultante de conflitos culturais, ideológicos e/ou religiosos. Tendo em vista a inflamação exacerbada do sentimento nacionalista causando tenções e embates entre nações que, na maioria das vezes, compõem um mesmo território de um determinado Estado. A exemplo de, podemos citar os conflitos étnicos-nacionais, logo também, separatistas dos catalães e os bascos, contra os espanhóis, todos dispostos nos mesmos territórios. Ambas as nações desejam a formação de seus respectivos Estados Nacionais, embora entre os bascos existem ações e programas separatistas mais radicais. Em 1975, buscando sua independência, foi criado a organização terrorista ETA (sigla em basco que significa Pátria Basca e Liberdade). Organização intencionada a combater o ditador espanhol Francisco Franco que realizou uma violenta repressão sobre os bascos. Sendo que, após a redemocratização do país, os bascos conquistaram um pouco de autonomia política, mas não conseguiram se desvincular do território espanhol. Por conseguinte, mesmos sem apoio da população, o ETA prosseguiu a separação do território espanhol realizando duros e violentos atentados. Depondo suas armas em 2007, finalmente. Pode-se citar também os conflitos na Irlanda do Norte que se entendem desde o século XX, quando a população da Irlanda iniciou inúmeros protestos contra a dominação do Reino Unido sobre o país. Sendo assim, a ilha foi dividida em Irlanda e Irlanda do Norte, a segunda sob o domínio britânico. Na Irlanda do Norte, 58% da população protestante (maioria populacional) se manifesta em apoio à integração do país à Grã-Bretanha, enquanto a minoria católica defende a interdependência e a integração com a Irlanda (formada por ampla maioria católica). Com isso, muitos conflitos, protestos e atentados dos dois lados aconteceram – com destaque para a organização terrorista católica IRA (Irish Republican Army – Exército Republicano Irlandês). Em 1999, foi assinado um acordo no qual o IRA aceitou depor as suas armas. Nesse acordo, a Irlanda do Norte continuou pertencendo ao Reino Unido, entretanto, seria montado no país um governo autônomo no qual os católicos teriam direitos a voz. Em suma, fica claro que estamos vivendo um duplo momento em que por um lado os países estabelecem uma associação de relações econômicas privilegiadas entre si, buscando desenvolvimento nas diversas áreas. Mas também, vivemos conflitos de natureza separatista. Unidos buscando desenvolvimento econômico, mas separados etnicamente.
Os engenheiros do caos: Como as fake news, as teorias da conspiração e os algoritmos estão sendo utilizados para disseminar ódio, medo e influenciar eleições