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Ferrovia

rede interconectada de infraestrutura e


veículos usados no transporte ferroviário

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Saiba mais

Uma ferrovia (chamada também de via férrea, caminho de ferro (português europeu) ou estrada
de ferro (português brasileiro)) é um sistema de transporte baseado em trens (comboio) correndo
sobre trilhos (carris) previamente dispostos. O transporte ferroviário é predominante em
regiões altamente industrializadas, como a Europa, o extremo leste da Ásia e ainda em locais
altamente populosos como a Índia. As ferrovias são o meio de transporte terrestre com
maior capacidade de transporte de carga e de passageiros. Em muitos países em
desenvolvimento da África e da América Latina, as ferrovias foram preteridas pelas rodovias
como tipo de transporte predominante. Exceto no Reino Unido onde foi inventado esse
sistema, todos os países do mundo tiveram que ter o Estado patrocinando a criação de
ferrovias.[1]

Vias-férreas
Inauguração do caminho de ferro em
Portugal em 28 de outubro de 1856
(aguarela de Alfredo Roque Gameiro).

5:06

Viagem de trem de Nahanjeong para


Heungjeon.

Ferrovia.
Linha de carris ou trilhos.

As vias-férreas são compostas por dois carris (português europeu) ou trilhos (português brasileiro)
paralelos destinados à circulação de veículos especialmente projetados para tal, como
comboios (português europeu) ou trens (português brasileiro), elétricos (português europeu) ou bondes
(português brasileiro)
, automotoras (português europeu) ou litorinas (português brasileiro), montanhas-
russas, etc.

No caso de tráfego de comboios ou trens a vias denominam-se ferrovias ou caminhos de


ferro. A distância entre as faces internas da cabeça dos trilhos de uma via-férrea é
denominada bitola.

Há vias-férreas com bitolas mistas ou vias algaliadas, contendo duas, ou três bitolas
diferentes. Neste caso, usam-se três trilhos: um lateral, comum a ambas as bitolas, um
interior para a bitola de 1 m ou outra, e o outro lateral para a bitola larga. Também existem
vias-férreas algaliadas com quatro trilhos.

Brasil
As bitolas mais comuns no Brasil são a bitola métrica (1 000 mm de largura) e a bitola
irlandesa (1 600 mm de largura). A bitola internacional com (1 435 mm de largura) representa
atualmente uma parte mínima das ferrovias existentes mas será a bitola do projeto
preliminar será a utilizada no TAV.

No Brasil não existem trilhos de bitola mista em que uma das bitolas é a padrão (1 435 mm),
pois este sistema constitui uma linha isolada, a Estrada de Ferro Amapá. No Brasil também
existiram sistemas de 600 mm, 760 mm e 1 100 mm, mas atualmente ou não são
operacionais ou totalizam menos de 30 km.
Portugal
Em Portugal existem a bitola ibérica, utilizada pela Infraestruturas de Portugal (IP), com 1
668 mm de largura; a bitola internacional, com 1 435 mm de largura, utilizada pelo
Metropolitano de Lisboa, pelo Metro do Porto, pelo Elevador do Bom Jesus em Braga, e pelos
elétricos do Porto; a bitola métrica, com 1 000 mm de largura, existe em linhas de montanha
no norte de Portugal, também pertencentes à IP; e a bitola dos elétricos de Lisboa, com
novecentos mm de largura, utilizada pela Companhia Carris de Ferro de Lisboa.

No norte de Portugal existem algumas vias vias algaliadas, com a bitola ibérica e a bitola
métrica.

Engenharia Ferroviária
A maioria das linhas-férreas é formada por dois carris paralelos geralmente feitos de aço,
dispostos perpendicularmente sobre travessas (português europeu) ou dormentes (português
brasileiro)
de madeira ou betão (português europeu) ou concreto (português brasileiro) assentes em
balastro. As rodas dos trens ou comboios se encaixam nos trilhos, mantidos a uma distância
específica constante, chamada bitola. A função das travessas é manter os carris na mesma
bitola, para evitar distâncias irregulares. Acidentes provocados pela saída das rodas dos
carris são chamados descarrilamentos.

O percurso das ferrovias é pontuado por estações, gares, ou terminais, dispostos em locais
estratégicos, como concentrações populacionais (cidades, vilas, povoados) ou de produção
(fazendas, indústrias, portos).

Túneis e pontes ferroviárias


Devido o peso do trem e sua carga as ferrovias não possuem condições de subir e descer
montanhas como os caminhões fazem nas rodovias, com isso a única solução é a criação
de túneis e pontes de grande altura.[2]
Ver também

Acidente Maglev
ferroviário Metropolitano
Carros Monotrilho
Comboio Museu
Interrail Ferroviário
Locomotiva Transporte
Locomotiva a Comboios de
vapor alta velocidade
Locomotiva com
turbina a vapor
Referências

1. Maurice Dobb, Studies in the


Development of Capitalism. London:
Routledge & Kegan Paul Ltd., 1946.
2. MESQUITA, Felipe. «Ponte Ferroviária
e Rodoviária» (http://www.ecoponte
s.com.br/ponte-ferroviaria-rodoviari
a/) . Consultado em 23 de setembro
de 2013

Ligações externas

A Estrada de Ferro Sorocabana e seus


Trabalhadores (http://www.crearte.co
m.br/adalberto_textos_t02.htm)
História e imagens da Companhia
Mogiana de Estradas de Ferro (http://w
ww.cmef.com.br/)
Inventário das estações brasileiras (htt
p://www.estacoesferroviarias.com.b
r/)
Infraestruturas de Portugal — Empresa
gestora das infraestruturas ferroviárias
portuguesas (http://www.infraestrutura
sdeportugal.pt/)
Sítio dos Comboios de Portugal,
empresa operadora de caminhos de
ferro de Portugal (http://www.cp.pt/)
Alves, António. Carris de ferro em
Portugal, Abril de 2009. (http://www.oc
omboio.net/PDF/montpellier/portugai
s/antonioalves.pdf)

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