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MORAL E DOGMA
DO RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO
TRADUÇÃO
Esta tradução foi executada a partir de fontes de domínio público, e é amparada pelo art. 14 da Lei 9.610/94, seu conteúdo
sendo inteiramente extraido do site: http://www.sacred-texts.com/mas/mdfindex.htm.
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Copyright@2010 dos autores
EDITORA YOD
Corpo Editorial: Celes J. Garcia Junior
Glauco B. Rodrigues
contato@editorayod.com.br
www.editorayod.com.br
SUMÁRIO
Biografia ......................................................................................... X
Prefácio do Autor. ........................................................................ XII
Capitulo XIX: Grande Pontífice. .................................................. 16
Capitulo XX: Grão-Mestre de Todas as Lojas Simbólicas ........... 33
Capítulo XXI: Noaquita, ou Cavaleiro Prussiano. ....................... 45
Capítulo XXII: Cavaleiro do Machado Real ou Príncipe do
Líbano. .......................................................................................... 52
Capítulo XXIII: Chefe do Tabernáculo......................................... 67
Capítulo XXIV: Príncipe do Tabernáculo ...................................... 91
BIOGRAFIA
X
uma série de processos perante o Supremo Tribunal dos Estados
Unidos. Pike empobreceu por conta da Guerra Civil, permanecendo
assim por grande parte da vida, frequentemente contraindo empréstimos
para despesas básicas do Supremo Conselho, antes do conselho votar a
seu favor , em 1879, uma anuidade de $1,200 por ano para o resto de
sua vida. Albert Pike faleceu em 2 de abril de 1892, em Washington, DC.
Pike é mais conhecido pela sua grande obra, Morals and Dogma of
the Ancient and Accepted Scottish Rite of Freemasonry, publicado em 1871.
Morals and Dogma não deve ser confundido com a revisão de Pike, do
ritual do Rito Escocês. Estas são obras separadas. Walter Lee Brown
escreveu que Pike “destinou-o [Morals and Dogma] a ser um suplemento
para aquele grande ‘sistema interligado de instruções morais, religiosas e
filosóficas’ desenvolvido em sua revisão do ritual Escocês.”
XI
PREFÁCIO DO AUTOR.
XII
Os ensinamentos destas Leituras não são sacramentais, na
medida em vão além do reino da Moralidade, para aqueles domínios do
Pensamento e da Verdade. O Rito Escocês Antigo e Aceito usa a palavra
“Dogma” em seu sentido verdadeiro, de doutrina ou ensinamento; não
é dogmático no sentido odioso do termo. Todos estão completamente
livres para rejeitar e discordar de qualquer coisa aqui que possa lhe
parecer falsa ou insalubre. Apenas é requerido que se pese o que é
ensinado e que se dê uma audiência justa e um juízo despreconceituoso.
Obviamente, as antigas especulações teosóficas e filosóficas não são
incorporadas como parte das doutrinas do Rito; mas porque é de
interesse e proveito saber o que o Intelecto Antigo pensava sobre estes
assuntos, e porque nada prova tão conclusivamente a diferença radical
entre a nossa natureza humana e a animal, quanto a capacidade da mente
humana de entreter tais especulações sobre si mesmo e a Divindade.
Mas, quanto a essas mesmas opiniões, podemos dizer, nas palavras do
douto canonista Ludovico Gómez: “Opiniones secundum varietatem
temporum senescant et intermoriantur, aliaeque diversae vel
prioribus contrariae reniscantur et deinde pubescant.”
XIII
Os títulos dos Graus mostrados aqui mudaram em algumas
instâncias. Os títulos corretos são os seguintes:
1º Aprendiz
2º Companheiro
3º Mestre
4º Mestre Secreto
5º Mestre Perfeito
6º Secretário Íntimo
7º Preboste e Juiz
8º Intendente dos Edifícios
9º Eleito dos Nove
10º Eleito dos Quinze
11º Eleito dos Doze
12º Mestre Arquiteto
13º Real Arco de Salomão
14º Eleito Perfeito
15º Cavaleiro do Oriente
16º Príncipe de Jerusalém
17º Cavaleiro do Oriente e do Ocidente
18º Cavaleiro Rosa-Cruz
19º Pontífice
20º Mestre da Loja Simbólica
21º Noaquita ou Cavaleiro Prussiano
22º Cavaleiro do Real Machado ou Príncipe do Líbano
23º Chefe do Tabernáculo
24º Príncipe do Tabernáculo
25º Cavaleiro da Serpente de Bronze
26º Príncipe de Misericórdia
27º Cavaleiro Comandante do Templo
28º Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto
29º Cavaleiro Escocês de Santo André
30º Cavaleiro Kadosh
31º Inspetor Inquisidor
32º Mestre do Real Segredo
XIV
CAPÍTULO XIX: GRANDE PONTÍFICE
MORAL E DOGMA
CONSELHO DE KADOSH
CAPITULO XIX.
GRANDE PONTÍFICE
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pois ela também criou um lei, que sobreviveu após si; e inspirou os
soldados Espartanos que posteriormente demoliram os muros de
Atenas, e auxiliaram Alexandre a conquistar o Oriente. A viúva que
deu a Marion as flechas de fogo para incendiar sua própria casa, para
que não mais abrigasse os inimigos de seu jovem país, casa em
que havia deitado sobre o colo de seu marido, e onde seus filhos
nasceram, legislou mais eficazmente para seu Estado do que Locke ou
Shaftesbury, ou do que muitas Legislaturas teriam feito, uma vez que
o Estado conquistou sua liberdade.
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CAPÍTULO XIX: GRANDE PONTÍFICE
Milcíades teve sorte por ter sido exilado; e Aristides por seu
ostracismo, porque os homens estavam fatigados de ouvir chamarem-
no “O Justo”. O Redentor não foi infeliz; mas somente aqueles que O
reembolsaram pela dádiva inestimável que ofereceu e pela vida
vivida em trabalho a seu favor, ao pregarem-No na cruz como se Ele
fosse um escravo ou malfeitor. O perseguidor morre e apodrece, e a
Posteridade pronuncia seu nome com execração: mas ele
involuntariamente torna a lembrança de sua vítima gloriosa e imortal.
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CAPÍTULO XIX: GRANDE PONTÍFICE
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1. O SER É O SER.
2. O SER É REAL.
3. O SER É LÓGICO.
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CAPÍTULO XIX: GRANDE PONTÍFICE
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Εν αρχῃ ην Ὁ Λογος!
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CAPITULO XX.
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CAPÍTULO XX: GRÃO-MESTRE DE TODAS AS LOJAS SIMBÓLICAS
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CAPÍTULO XX: GRÃO-MESTRE DE TODAS AS LOJAS SIMBÓLICAS
deveres; ou, nos casos em que for necessário, opor-lhes o rigor da lei
Maçônica.
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CAPÍTULO XX: GRÃO-MESTRE DE TODAS AS LOJAS SIMBÓLICAS
Fazer deste o seu mote: “Faze o que deves fazer; seja qual for
o resultado.”
Tais, meu Irmão, são alguns dos deveres desse ofício para o
qual você buscou ser qualificado a executar. Que você possa
desempenhá-lo bem; e em assim fazer obter para si honra, e avançar
na grande causa da Maçonaria, da Humanidade e do Progresso.
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CAPÍTULO XXI.
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CAPÍTULO XXI: NOAQUITA, OU CAVALEIRO PRUSSIANO
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CAPÍTULO XXI: NOAQUITA, OU CAVALEIRO PRUSSIANO
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CAPÍTULO XXI: NOAQUITA, OU CAVALEIRO PRUSSIANO
Que ele não gaste sua vida, como eles fazem, na construção
de uma Nova Torre de Babel; na tentativa de mudar o que está fixo
por uma lei inflexível do decreto de Deus; mas que se renda à
Sabedoria Superior da Providência, e seja contente para acreditar que
a marcha dos eventos é ordenada de modo justo por uma Sabedoria
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CAPÍTULO XXII: CAVALEIRO DO MACHADO REAL OU PRÍNCIPE DO LÍBANO
CAPÍTULO XXII.
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CAPÍTULO XXII: CAVALEIRO DO MACHADO REAL OU PRÍNCIPE DO LÍBANO
Foi bom dar ao homem a terra como uma massa escura, para
nela trabalhar. Foi bom fornecer-lhe materiais brutos e feios nas
jazidas e nas florestas, para moldá-los em esplendor e beleza. Isto foi
bom não por causa deste esplendor e beleza; mas porque o ato de criá-
los é melhor do que as coisas em si; pois o esforço é mais nobre que o
prazer; porque o trabalhador é melhor e mais digno de honra que o
vagabundo. A Maçonaria fica de pé para a nobreza do trabalho. Ele é
a grande ordenança do Céu para o aperfeiçoamento humano. Foi
dilapidado pelas eras; mas a Maçonaria anseia reconstruí-lo. Tem sido
demolido, pois as pessoas só trabalham porque devem, submetendo-se
a ele muitas vezes como uma necessidade degradante; e nada
desejando tanto na terra do que dele escapar. Elas cumprem a grande
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unicamente. Ninguém pode viver deste modo. Deus fez uma lei contra
isso: que nenhum poder humano pode anular, nenhum engenho
humano contornar.
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Cada pessoa deve fazer algo mais nobre do que o que qualquer
pessoa possa fazer ou descrever. Existe um vasto campo para a
coragem, animação, energia e dignidade da existência humana. Que
nenhum Maçom, portanto, considere sua vida como condenada à
mediocridadeou à mesquinhez, à vaidade ou ao labor desvantajoso, ou
a quaisquer fins menos que imortais. Ninguém pode dizer
verdadeiramente que os grandes prêmios da vida são para os outros, e
que ele nada pode fazer. Não importa quão magnífico e nobre um ato
possa ser descrito pelo autor ou pintado pelo artista, ainda mais nobre
será ir e fazer o que umdescreve, ou ser o modelo que o outro esboça.
A ação mais sublime que alguma vez foi descrita não é mais
magnânima do que a que podemos encontrar ocasião de fazer, nos
passeios diários da vida; na tentação, no perigo, na privação, na
aproximação solene da morte. Na grande Providência de Deus, nas
grandes ordenanças de nosso ser, existe aberta a todos uma esfera para
as ações mais nobres. Não é ainda nas situações extraordinárias, em
que todos os olhares estão postos sobre nós, onde toda a nossa energia
está estimulada e toda a nossa vigilância está desperta, que os maiores
esforços da virtude nos serão exigidos; mas, sim, no silêncio e na
reclusão, em meio a nossas ocupações e nossos lares; na moléstia
desgastante que não reclama; na honestidade duramente provada que
não pede louvor; no desinteresse simples, escondendo a mão que
renunciasua vantagem aos outros.
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CAPÍTULO XXIII.
CHEFE DO TABERNÁCULO
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CAPÍTULO XXIII: CHEFE DO TABERNÁCULO
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para os Cristãos; e que não ser admitido nos Mistérios era sustentar
uma desonra.
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CAPÍTULO XXIV.
PRÍNCIPE DO TABERNÁCULO
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Rainha soube do que houve, e Isis foi contratada como ama de seu
filho, no palácio, de cujas colunas uma delas fora construída da urze
ou tamarisco que havia crescido sobre a arca contendo Osíris, cortada
pelo Rei e desconhecida deste, ainda enclausurando a arca: coluna
que Isis posteriormente exigiu, e da qual retirou a arca e o cadáver,
que, perfumado e envolto numa fina roupagem, carregou consigo.
Nada deste recital foi histórico; mas o todo era uma alegoria
ou fábula sagrada, contendo um significado conhecido apenas para
aqueles que eram iniciados nos Mistérios. Todos os acontecimentos
eram astronômicos, com um significado ainda mais profundo
repousando por trás dessa explicação e desta forma oculto por um
duplo véu. Os Mistérios, nos quais estes acontecimentos eram
representados e explanados, eram como os de Elêusis em seu objetivo,
os quais Pausânias, que foi iniciado, diz que os Gregos desde a
antiguidade mais remota consideravam como a melhor coisa projetada
para conduzir as pessoas à piedade: e Aristóteles diz que eles eram a
mais valiosa de todas as instituições religiosas, e assim eram chamados
mistérios par excellence; e o Templo de Elêusis era visto, de alguma
forma, como o santuário do mundo inteiro, onde a religião congregava
tudo o que era mais imponente e augusto.
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CAPÍTULO XXIV: PRÍNCIPE DO TABERNÁCULO
Isis era a Deusa de Saís; e ali o famoso Festival das Luzes era
celebrado em sua honra. Eram celebrados os Mistérios nos quais
se representavam a morte e restauração subsequente à vida do Deus
Osíris, numa cerimônia secreta e representação cênica de seus
sofrimentos, chamados de Mistérios da Noite.
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cerimonial.
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excomungado.
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sem forma e sem luz. Acreditava-se ser ativa, racional, pensante; seu
lar natural nas regiões altíssimas do Universo, de onde desceu para
iluminar, vivificar, animar, carregar consigo e dar forma e movimento
à vil matéria; e para onde incessantemente tende a reascender, quando
tão logo puder libertar-se de sua conexão com essa matéria. Dessa
substância, divina, infinitamente delicada e ativa, essencialmente
luminosa, as almas das pessoas foram formadas, e por ela somente,
unindo-se a seus corpos e organizando-os, as pessoas viviam.
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veraz, que as almas dos mortos viciosos iam para o corpo daqueles
animais com cuja natureza seus vícios tinham maior afinidade,
também se ensinava que a alma poderia evitar tais transmigrações,
muitas vezes sucessivas e numerosas, por meio da prática da virtude,
que a poderia isentar delas, libertá-la do ciclo de gerações sucessivas e
recuperá-la de uma vez para a sua fonte. Portanto, nada era mais
ardentemente suplicado pelos Iniciados, diz Proclo, quanto esta sorte
feliz, que, os libertando do império do Mal, restaurá-los-ia para sua
vida verdadeira e conduziria até o local de descanso final. A esta
doutrina provavelmente se referiam aquelas figuras de animais e
monstros que eram exibidas ao Iniciado, antes de deixá-lo ver a luz
sagrada pela qual suspirava.
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pássaros, para outro corpo humano após três mil anos. Empédocles
mesmo acreditava que almas viravam plantas. Destas, o loureiro era a
mais nobre, como dos animais o leão; ambos sendo consagrados ao
Sol, para o qual se acreditava no Oriente que as almas virtuosas
tinham de retornar. Os Curdos, os Chineses, os Cabalistas, todos
criam na mesma doutrina. Assim assegura Orígenes, e o Bispo Sinésio,
este último tendo sido iniciado, o qual assim rogou a Deus: “Ó Pai,
garanta que minha alma, reunida à luz, não possa ser de novo
imergida nas profanações da terra!” Assim acreditavam os
Gnósticos; e até os Discípulos de Cristo se perguntaram se o homem
que nasceu cego não fora punido por algum pecado que haveria
cometido antes de seu nascimento.
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todas as coisas.
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quando há cerca de vinte e cinco antes de nossa época ele abria esse
equinócio, e se tornou para o Mundo Antigo o símbolo do Poder
gerativo e criativo.
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e o terror mantêm sua alma cativa; ele estremece; o suor frio verte de
seu corpo; até o momento em que a Luz lhe é mostrada, – a Luz mais
surpreendente, – o cenário brilhante do Elíseo, onde contempla prados
encantadores cobertos por um céu claro e festivais celebrados por
danças; onde ouve vozes harmoniosas e os cantos majestosos dos
Hierofantes; e observa os espetáculos sagrados. Então, absolutamente
livre e emancipado do domínio de todos os males, ele se mistura com
a multidão dos Iniciados e, coroado com flores, celebra com eles as
orgias sagradas, nos reinos brilhantes do éter, a habitação de Ormuzd.
Plutarco admite que esta teoria dos dois Princípios foi a base
de todos os Mistérios, e era consagrada nas cerimônias religiosas e
Mistérios da Grécia. Osíris e Tífon, Ormuzd e Arimã, Baco e os Titãs
e Gigantes, todos representavam estes princípios. Fanes, o Deus
luminoso que saiu do Ovo Sagrado, e a Noite, portando os cetros nos
Mistérios do Novo Baco. Noite e Dia eram dois dos oito Deuses
adorados nos Mistérios de Osíris. A estadia de Prosérpina e também
de Adônis, durante seis meses de cada ano no mundo superior, a
morada da luz, e seis meses no inferior ou morada das trevas,
representavam alegoricamente a mesma divisão do Universo.
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Solstício de Inverno.
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Plutarco diz que Adônis e Backos eram tidos como uma única
e mesma Divindade; e que esta opinião foi fundamentada na grande
similaridade entre muitíssimos aspectos dos Mistérios destes dois
Deuses.
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Norte.
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Grau.
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[1]
Orig. grega. Em português: tíasos. Como são conhecidos os cortejos frenéticos
em honra a Dionísio, aos quais as mênades, ou bacantes, se entregavam.
[2]
“As Seringas eram as tumbas subterrâneas dos Faraós no Vale dos Reis. Elas
retiraram sua denominação grega do formato tubular característico dos corredores
subterrâneos.” ADAMS, James Noel. Bilingualism and the Latin Language. All
Souls College, Oxford. Editora: Cambridge, 2003.
[3]
Monumentos pré-históricos, compostos de menires que formam um ou vários
círculos ou elipses.
[4]
Termo egípcio, significando: “Curvai-vos!” (Nota do Autor.)
[5]
Indivíduo iniciado nos Mistérios de Elêusis.
[6]
צפעניTsapanai, em Hebraico, significa serpente.
[7]
Designação comum às plantas do gên. Erica; pequenas árvores e arbustos com
folhas perenes, simples, pequenas, e flores campanuladas, coloridas e pêndulas,
conhecidas vulgarmente como urzes.
[8]
Do gr. Aphanésis ‘ação de fazer desaparecer, supressão’. Na Psicologia, o
desaparecimento do desejo sexual.
[9]
Em gr. ‘descoberta, invenção’.
[10]
Cerimônias de purificação entre os antigos gregos e romanos que envolviam
fumigações, aspersões, procissões e sacrifícios de expiações.
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[11]
Daimonios. Termo que designava no grego clássico as divindades, que podiam
ser boas ou ruins.
[12]
Cemitério localizado na região da Ática na Grécia, onde se localizava a
pólisateniense.
[13]
Pronaos, era a antecâmara no templo grego que antecedia o naos e
posteriormentese transformava no nártex, parte do megaron.
[14]
Perséfone se chamava Koré, ou Coré, antes de ser raptada para o Hades. Soteria
temorigem em Sóter, significando “salvadora”.
[15]
O portador da tocha.’
[16]
Os dias da semana no calendário pagão derivaram seu nome dos astros a quem
são consagrados. Sábado (‘Saturday’) e Domingo (‘Sunday’) são respectivos a
Saturno e ao Sol.
[17]
Em gr., aphanismos: ‘desaparecimento, desaparição’.
[18]
Em gr., diphues: ‘de dupla natureza, que conhece os dois lados’. Este termo
acompanha o nome de Baco, em alusão a sua natureza andrógina, hermafrodita.
[19]
Konx e Ompax.
[20]
Em gr., Euresis: ‘descoberta, invenção’.
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