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SAGRADO ARCO REAL

“UNIÃO E LIBERDADE” Nº 106


Fundado em 02/10/2021
SGCMSARB – SUPREMO GRANDE CAPÍTULO DOS MAÇONS
DO SAGRADO ARCO REAL
GOB – GRANDE ORIENTE DO BRASIL

ARCO REAL
Nos três graus da Maçonaria Simbólica somos ensinados a lidar com nossos atributos
mundanos através de um código moral pelo qual conduzimos nossa relação com nossos
semelhantes e a sociedade em geral, e com as necessidades dos menos afortunados que
nós, bem como por um código de conduta de vida baseado nos cinco pontos de
companheirismo considerando três grandes princípios: Amor Fraternal, Alívio e
Verdade. No Arco Real, somos convidados a refletir e contemplar o nosso bem-estar
espiritual: nosso relacionamento com Deus, seja qual for a forma que nosso Ser
Supremo se apresente para nós.
Nos graus Simbólicos ilustramos nossos ensinamentos por meio da reconstituição da
construção do Templo do Rei Salomão. No Arco Real, adornamos esse edifício com
consciência e significado espiritual.
2) Por que nossos locais de reunião são chamados de Capítulos e não de Lojas?
A palavra Capítulo tem uma história longa e interessante. Parece derivar da palavra
francesa “chapitre” ou do latim “capitulum”, e a palavra “Capítulo” veio originalmente
do uso eclesiástico. Quando os monges nos tempos medievais se reuniam em uma
assembleia presidida pelo chefe de sua casa, ou por um alto dignitário, dizia-se que
estavam em “Reunião do Capítulo”. O seu local de encontro era a casa capitular, anexa
a uma catedral ou abadia, muitas vezes ricamente decorada. Um Sínodo ou Conselho do
clero de uma catedral, presidida por um Decano, era designado “Capítulo”, a reunião
correspondente de uma casa colegiada era um “Colégio”. Maçonicamente falando, é
uma palavra antiga, pois Maçons Operativos se reuniram em um “Capítulo Geral” nos
tempos medievais. A palavra foi usada nas primeiras constituições de Anderson (1723),
que deu aos Veneráveis Mestres e Vigilantes das lojas o direito e a autoridade de
congregar membros em capítulos “em qualquer emergência ou ocorrência”, mas este
uso não tinha na época qualquer associação com o Arco Real e, por cerca de dois séculos,
a tendência foi o de designar as reuniões fora dos graus simbólicos como “Capitulares”.

3) Por que alguns Capítulos têm o mesmo nome de uma Loja?


Os Capítulos estão intimamente ligados às Lojas Simbólicas, da qual às vezes tira seu
nome. Acontece que muitas vezes um Capítulo é formado por Irmãos de distintas Lojas
(ainda que sob o patrocínio de uma delas) faz-se a opção de dar um nome distinto ao
Capítulo. Uma das condições da União das duas Grandes Lojas inglesas em 1813, e a
aceitação do Arco Real ser administrado pela Obediência Simbólica, era que os Capítulos
do Arco Real deveriam estar anexados a uma Loja específica.
SAGRADO ARCO REAL
“UNIÃO E LIBERDADE” Nº 106
Fundado em 02/10/2021
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DO SAGRADO ARCO REAL
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4) Qual é a diferença entre o Sagrado Arco Real e o Capítulo?


Nenhuma, o Capítulo é o nome genérico e o Sagrado Arco Real é o nome formal. Assim
como os Maçons se reúnem em uma Loja e se dirigem uns aos outros como Irmãos, os
membros do Sagrado Arco Real se encontram nos Capítulos e se referem a si mesmos
como Companheiros. Da mesma forma, no Primeiro Grau, um candidato é iniciado na
Ordem e, posteriormente, passado a Companheiro e depois a Mestre Maçom através
de cerimônias específicas. Quando ele é admitido no Supremo Grau do Sagrado Arco
Real, a cerimônia é chamada de exaltação. No Reino Unido, nos Estados Unidos e em
muitos outros países a cerimônia que leva ao 3º grau é chamada de ‘elevação’, enquanto
em outros é chamada de ‘exaltação’, como no Arco Real.
5) Por que somos chamados de Companheiros e não de Irmãos?
A palavra “Companheiros” é formada por dois termos latinos, um que significa “juntos”
e o outro “pão”. A derivação é simples: - Os companheiros compartilham suas refeições.
O segundo grau da Maçonaria diz-se ser o de Companheiro. Aqui o termo
“companheiro” tem outro sentido, qual seja, aquele que faz companhia ou compartilha
a mesma ocupação.

6) Qual a origem do Sagrado Arco Real?

A Maçonaria tornou-se complexa durante o século XVIII. Um novo rito, o Arco Real, se
desenvolveu por volta de 1750, mas sua origem é obscura. Alguns acreditam que foi
inventado pelo Chevalier Ramsey, nascido em Ayr em 1686, e Orador da Grande Loja
Francesa. Alguns historiadores acreditam que o Arco Real se originou na Irlanda,
enquanto outros pensam que ele começou na França, mas os fatos talvez nunca sejam
conhecidos. O ponto de equilíbrio das probabilidades aponta que o Arco Real se
encontrava em um estágio embrionário por volta de 1738.
7) O Arco Real é uma Ordem ou um Grau da Maçonaria?
Ao sermos admitidos no Arco Real, somos informados de que “fomos exaltados a este
supremo grau...”, onde, como em outras partes da cerimônia, somos informados que o
Arco Real não é um grau, mas uma Ordem. A resposta é que quando se praticava o Arco
Real no século XVIII, ele era considerado um grau, e como pretendia revelar um
conhecimento pleno de Deus e de Seu verdadeiro Nome, passou a ser considerado o
Summum Bonum (o bem mais elevado) ou supremo grau. Mais tarde a maioria dos
elementos cristãos dessa ordem foram removidos, e depois de 1835 as outras ordens
cristãs, que continuaram a trabalhar de forma reservada e que mais tarde foram
totalmente restabelecidas, passaram a se considerar superiores ao Sagrado Arco Real.
Para a maioria dos Maçons, o Arco Real é e deve ser o grau supremo.
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8) Em que data o Arco Real foi mencionado pela primeira vez?


Os detalhes dos primeiros dias da Maçonaria Capitular são um tanto obscuros; há
evidências disponíveis de que o Grau foi trabalhado de forma crescente na Inglaterra,
Irlanda e Escócia na década de 1750. Há, por exemplo, referências a homens do Arco
Real, ou maçons do Arco Real, nas atas da Loja em Coleraine, de 1741 a 1759. Sabemos
que a Grande Loja “dos Antigos” reconhecia a maçonaria do Arco Real, e em 12 de junho
de 1765, os Companheiros do Excelente Grande e Real Capítulo se reuniram em uma
sessão inaugural no Turks Head Inn, na rua Gerrard, em Soho (Londres). O Capítulo se
reunia regularmente e em uma reunião em 11 de junho de 1766, o Mui Exmo. e Sob.
Grão-Mestre, Lord Blayney, então Grão-Mestre dos “Modernos”, tornou-se um membro
do Excelente Grande e Real Capítulo, e em julho de 1766, a “Carta do Pacto” foi assinada,
fundando-se o Grande Capítulo do Arco Real de Jerusalém. O atual Supremo Grande
Capítulo inglês é um descendente direto desse corpo original. O Supremo Grande
Capítulo do Sagrado Arco Real do Brasil – GOB, foi consagrado em 5 fevereiro de 2003
por uma comissão consagradora Inglesa formada pelo Pro-Primeiro Grande Principal, o
Mui Exmo. Lord Northampton, que constituiu e erigiu o Supremo Grande Capítulo do
Brasil na presença de cerca de 80 Companheiros.
Ele foi assistido pelos Past-Terceiros Grandes Principais David Williamson e Rev. Peter
Hemingway, que atuaram como Segundo e Terceiro Grandes Principais na cerimônia.
Dez companheiros da Inglaterra estiveram presentes e a cerimônia foi conduzida em
inglês.
Lord Northampton instalou Laelso Rodrigues, o então Soberano Grão-Mestre do GOB,
como Primeiro Grande Principal do Supremo Grande Capítulo no Brasil. Este, por sua
vez, instalou Sergio Romay como Segundo Grande Principal, Claudio Ferreira como
Terceiro Grande Principal, Tullio Colacioppo como Pró-Primeiro Grande Principal e
investiu os primeiros Grandes Oficiais.

A cerimônia foi realizada na sede do Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o Rito
Escocês Antigo e Aceito, em São Cristóvão, Rio de Janeiro.
9) O que é a Maçonaria do Sagrado Arco Real?
O Livro das Constituições da Grande Loja da Inglaterra, por meio de uma Declaração
Preliminar do Ato de União entre as duas Grandes Lojas em dezembro de 1813, afirma
que “A Pura e Antiga Maçonaria consiste em três graus e não mais, a saber, o de
Aprendiz, o de Companheiro e o de Mestre Maçom, incluindo a Suprema Ordem do
Sagrado Arco Real”. Por mais de 200 anos, esta Declaração resistiu ao teste do tempo,
até que uma revisão estratégica do Sagrado Arco Real em 2007, recomendou que
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deveria haver uma ênfase mais clara, para “não restar qualquer dúvida” quanto ao
vínculo inseparável entre a Maçonaria Simbólica e o Sagrado Arco Real, afirmando que:

“A Ordem do Sagrado Arco Real é uma parte integrante da Pura e Antiga Maçonaria,
sendo a conclusão da Maçonaria e o próximo passo essencial na Maçonaria para todos
os Mestres Maçons”.

10) O ritual do Arco Real sempre foi o mesmo?


Não. Originalmente o Arco Real era uma “Ordem Cristã”, mas as referências ao
Cristianismo começaram a ser retiradas no início do século XIX e finalmente todas as
referências foram removidas quando o ritual foi profundamente alterado entre 1834 e
1835. Também é preciso entender que, embora contenha a mesma história, existem nos
diversos países várias versões do ritual o que torna interessante a visita aos distintos
Capítulos do Arco Real.
11) Como um membro do Arco Real pode ser reconhecido?

O membro do Arco Real é imediatamente reconhecido por sua medalha distintiva do


Arco Real; a única medalha com permissão para ser usada tanto em Capítulos quanto
em Lojas Simbólicas. Nas sessões dos Capítulos não é permitido o uso de outra medalha.
12) Apresenta-se aqui uma breve explicação da Medalha da Ordem

Em sua exaltação, o maçom do Arco Real é recompensado com a medalha dourada da


ordem, composta por dois triângulos equiláteros entrelaçados, circunscritos por dois
círculos concêntricos, oferecida como “um testemunho de nossa inteira aprovação”. Ela
é uma parte essencial dos paramentos dos Companheiros, sendo usada no peito
esquerdo com precedência sobre todas as outras medalhas maçônicas, e deve ser usada
tanto nas sessões dos Capítulos quanto nas Lojas. A medalha é particularmente
importante porque simboliza o que a Maçonaria ensina e, como tal, vale a pena estudar.
O desenho da medalha compreende dois triângulos equiláteros entrelaçados,
constituindo o símbolo conhecido como Escudo de Davi ou Selo de Salomão, dispostos
em dois círculos dourados concêntricos, com o sol no centro. O círculo interno denota a
Divindade e Sua Onipresença e o círculo externo a Eternidade. Assim, por esta medalha,
o Maçom do Arco Real faz seu compromisso de distanciamento do ímpio e do profano;
sua reverência a Deus, e sua crença no futuro e na vida eterna. Abaixo dos círculos
concêntricos e de um pergaminho está um triplo Tau.
O triplo Tau significa Templum Hierosolyma, ou Templo de Jerusalém, por meio do qual
o usuário se reconhece como um servo do verdadeiro Deus, que ali estabeleceu Sua
adoração e a cujo serviço aquele glorioso templo foi erguido. Lembra-nos de nosso
constante dever de adorar e servir ao Altíssimo, Verdadeiro e Eterno Deus.
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13) Por que as medalhas têm fitas com cores diferentes?


A fita da medalha varia de acordo com a categoria de cada Companheiro:
- Os Grandes Oficiais do Supremo Grande Capítulo, incluindo os Superintendentes estaduais,
usam fita listrada de azul escuro, carmesim e azul claro.
- Para os Principais ou Past-Principais dos Capítulos a fita é da cor carmesim.
- Todos os outros Companheiros usam a fita branca.

14) Por que os maçons do Arco Real usam uma faixa?


As normas de 1778 do Grande Capítulo ordenavam que “a faixa da ordem fosse usada no ombro
esquerdo”. A faixa era considerada como a decoração de um oficial da corte ou a estola de um
sacerdote que era usada no ombro esquerdo e representava “simbolicamente” o jugo de Cristo.
Nos primeiros Capítulos a faixa às vezes era usada no ombro direito, porque eles originalmente
acreditavam que a faixa era um cinto da espada que tinha que ser usado dessa forma para
permitir que a espada fosse facilmente agarrada pela mão direita. Se essa tradição fosse aceita,
então estaríamos lidando com um grau cavalheiresco, e seria provavelmente de origem
francesa. Há também uma forte presunção de que aqueles que usavam a faixa em seu ombro
direito eram maçons ‘Modernos’, enquanto que os ‘Antigos’ a usavam no esquerdo. Os
regulamentos atuais exigem que todos os Companheiros usem uma faixa recortada de carmesim
e roxo sobre o ombro esquerdo, passando obliquamente para a direita, com uma franja de seda
na extremidade.
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15) O que são os doze estandartes dispostos no centro do Capítulo?


Eles representam as 12 tribos de Israel, descendentes dos doze filhos de Jacó.

16) Qual explicação para a disposição dos doze estandartes?


A disposição dos estandartes no piso de um Capítulo do Arco Real é baseada nas instruções
dadas a Moisés, conforme apresentadas no livro de Números, capítulo 2. Estas foram
contempladas no segundo parágrafo da Preleção Histórica ou do Terceiro Principal. Em tempos
passados eles estavam dispostos ao redor do Pedestal, três de cada lado, que era a formação
adotada pelas tribos quando acampavam ao redor do Tabernáculo no deserto, mas como este
não é um arranjo muito prático para nossa cerimônia, o arranjo atual de seis estandarte em cada
lado do tapete é atualmente considerado a norma. Contudo, os desenhos reais e as cores que
utilizavam nos emblemas não estão especificados no Livro das Sagradas Escrituras, e assim
podem variar de Capítulo para Capítulo.

17) Quais são os quatro Principais Estandartes situados na parte oriental do Capítulo?
Eles se situam de cada lado do Triplo Tau e representam as quatro principais tribos de Israel: -
Judá, representado por um Leão; Efraim representado por um boi; Ruben, representado por um
Homem; e Dan representado por uma Águia. Eles foram incorporados ao Brasão de Atholl ou
Grande Loja dos Antigos, que apareceu pela primeira vez em 1764, evidenciando a conexão
muito próxima entre a Grande Loja dos Antigos e o Arco Real. A Bíblia cita várias alternativas de
ordenação dos Principais Estandartes, e sua ordem de distribuição parece ser uma questão de
costume e prática, dependendo de qual versão do ritual é usado pelo Capítulo. A sequência para
os Principais Estandartes, usado pela maioria dos Capítulos é Boi, Homem, Leão e Águia, e é esta
a ordem indicada pelo Supremo Grande Capítulo do GOB.
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19) O que vemos no centro da sala?


Os materiais no centro da sala retratam duas coisas diferentes:
- Em primeiro lugar, o Tabernáculo no deserto do Sinai com as tribos à sua volta, na longa
jornada de retorno do cativeiro.
- Em segundo lugar, a cripta preservada e escondida sob o Templo original do Rei Salomão, que
foi sistematicamente destruído durante as inúmeras guerras e invasões, levando os filhos de
Israel ao cativeiro forçado na Babilônia.

20) O que é o Tau?


O Tau é a 19ª letra do alfabeto grego. Era considerado nos tempos antigos o símbolo da vida,
enquanto a oitava letra do alfabeto grego, theta, era considerada o símbolo da morte. Muitos
dizem que esses dois símbolos criaram os símbolos de mais (+) e menos (-) que usamos hoje.
O Tau é uma forma muito antiga de cruz, sendo conhecida também como Cruz de Santo Antônio
em homenagem ao Santo que foi martirizado em uma cruz com essa forma. Tau em hebraico
significa marcar, gravar ou rabiscar. Assim o tau é visto como ‘a marca da vida’ mencionado pelo
profeta Ezequiel, “... o homem vestido de linho, com um tinteiro de escrivão à sua cintura ... ...
passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um Tau as testas dos homens
que suspiram e clamam por todas as abominações que se cometem no meio dela”. Foi colocado
na testa para distinguir aqueles com tristeza pelos seus pecados, que deviam ser salvos, e
aqueles que, como idólatras, seriam mortos pelo furioso desprazer do Altíssimo. Também era
usado para marcar a testa dos absolvidos pelos juízes, ou daqueles que voltaram ilesos do campo
de batalha.
Imitando essa prática, no 26º grau do Rito Escocês, um Tau é colocado na testa do candidato
após o mesmo ter sido purificado com água na cabeça, para se distinguir antes de prosseguir.

21) Quando o Triplo Tau entrou no Arco Real?


Provavelmente passou a fazer parte do Arco Real na primeira década do século XIX. Sua origem,
no que diz respeito ao Arco Real, centra-se na fusão da letra “T” na letra ‘H’, formando o que
parece ser os três ‘T’ maiúsculos, ou Cruzes Tau, com a parte inferior de cada T se reunindo em
um ponto central. Significa Templum Hierosolyma; ou Templo de Jerusalém.
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22) Qual é o significado das letras gravadas no Pedestal (o Duplo Cubo)?


O duplo cubo é o item dominante entre os móveis. Ele desempenha um papel significativo na
cerimônia e ocupa a posição central na cripta secreta. Está inscrito com SRI, que significa
“Salomão Rei de Israel”; HRT, que significa “Hiram Rei de Tiro”, e HAb que significa “Hiram Abif”.
Estes foram os três Grão-Mestres citados nas cerimônias da Maçonaria Simbólica, e que
presidiram a construção do primeiro Templo em Jerusalém.

23) Por que são dadas quatro batidas na porta na cerimônia de exaltação ao Arco Real?
- Os Graus Simbólicos são pontuados por três batidas, indicando que os três Graus do Ofício são
os três primeiros passos na Maçonaria. Assim, há a quarta batida para representar o quarto e
último passo que o Candidato está prestes a dar na busca dos Genuínos Segredos de um Mestre
Maçom. O Candidato entra e saúda como Mestre Maçom para provar o seu status ao Capítulo
reunido.

24) Quando o Candidato entra no Capítulo, as palavras de passe "Ammi Ruamah" são usadas, o
que elas significam?
As palavras de passe para ingressar num Capítulo do Arco Real eram, no passado, conhecidas
apenas pelos Past Masters da Maçonaria Simbólica, pois na época eles eram os únicos
autorizados a ingressar no Arco Real. Depois de 1835 a ordem foi aberta a todos os Mestres
Maçons e as senhas tiveram que ser alteradas. Precisando de uma senha substituta, diz-se que
o Duque de Sussex consultou seu amigo íntimo, o ‘Rabi Chefe’, que sugeriu as palavras atuais
como sendo derivadas da leitura judaica diária, que se encaixava com os trechos das Escrituras
apresentadas do Arco Real.
As palavras de passe Ammi Ruamah significam “meu povo encontrou misericórdia”. Assim, o
Candidato sente-se reconfortado com o fato de ele e seu povo terem sido perdoados pelos
“pecados da idolatria” cometidos anteriormente, razão da destruição do primeiro templo.

25) Por que o Candidato está prestes a participar da Luz dos nossos mistérios e receber um raio
do Divino Espírito?
Esta questão manifesta todo o propósito do Sagrado Arco Real - a revelação dos Genuínos
Segredos, por meio dos quais a luz vence as trevas, permitindo-nos progredir em nossa
existência terrena para que, no futuro, possamos contemplar nossa existência espiritual na
presença de nosso eterno Divino Criador.
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26) Por que o Candidato perambula pelo Capítulo?


Para mostrar que está devidamente preparado para continuar de onde parou - um Mestre
Maçom devidamente qualificado, mas ainda em estado de escuridão.

27) O que era o Augusto Sinédrio?


A palavra hebraica “Sanhedrin” provavelmente deriva de “synedrion”, o antigo termo grego para
“assembleia geral” ou “órgão judicial”, que significa “sentar-se juntos”. Em fontes judaicas,
refere-se principalmente à suprema corte religiosa que se reunia no Monte do Templo, em
Jerusalém.

28) Por que o Candidato é orientado a dar sete passos?


Foi em 1834 que a cerimônia do Arco Real passou a ser adotada como a conhecemos
atualmente. Antes disso, o Candidato passava por uma cerimônia preliminar denominada
“Passagem dos Véus”, que consistia na passagem por três véus nas cores adotadas pelo Arco
Real, o azul, o roxo e o carmesim. Cada véu tinha um simbolismo específico e era acompanhado
por uma senha e um toque. O Candidato se aproximava do primeiro véu por três passos, do
segundo por mais dois passos e do terceiro por dois passos finais, sete ao todo, antes de chegar
à porta do Capítulo. Os sete passos são repetidos mais tarde, à medida que o candidato se
aproxima da cripta abobadada.

29) O que acontece com o candidato após dar os sete passos?


Ele chega à representação simbólica da cripta abobadada, que era o repositório mais seguro e
protegido que os maçons originais construíram sob o primeiro Templo para guardar seus
Genuínos Segredos. Um Santuário Sagrado no coração do Templo, é um exemplo de porque a
palavra “Sagrado” aparece no título da Ordem.

30) O que faz o Candidato para encontrar os Segredos?


Sem estar, naquele momento, ciente do simbolismo envolvido no que está fazendo, o Candidato
tem suas ações guiadas pelos Forasteiros em figurativamente abrir e descer à cripta abobadada.
Enquanto isso, ainda em um estado de trevas, o Candidato ouve duas passagens muito
significativas das Escrituras, que estão nos rituais, e que valem a pena serem relidas.

31) O que é revelado quando a venda é removida?


O Candidato imediatamente verá diante dele o Arco quebrado, que representa suas tentativas
malsucedidas de recuperar os Segredos genuínos enquanto ainda estava privado de luz. Em
seguida, ele vê o pavimento quadriculado que leva ao Pedestal (ou Altar), e que contém as
recompensas finais. A luz e a escuridão do pavimento sinalizam as alegrias e tristezas que ele
encontrará em sua jornada pela vida terrena. É aquela difícil jornada que ele deve completar
antes de desfrutar a futura vida espiritual. A luz envolve o Pedestal, e atrás dele estão as três
Principais e suas emblemáticas cadeiras, que um dia levarão o Candidato a uma perfeita
compreensão do Sagrado Arco Real. Os Segredos contidos no Pedestal permanecem cobertos -
um lembrete de que, como na Maçonaria Simbólica, os Segredos só podem ser revelados através
de um procedimento especial.
O Candidato percebe, às margens do pavimento, uma linha de bastões algo inclinados,
representando o Arco ou câmara abobadada, na qual os Segredos foram depositados, e através
do qual o Candidato deve viajar para chegar às Cadeiras dos Principais. Essas Cadeiras foram
ocupadas originalmente por Salomão, Rei de Israel, Hiram, Rei de Tiro e Hiram Abiff, o principal
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arquiteto, e agora são ocupadas por Zorobabel, o Príncipe do Povo, Ageu, o Profeta e Josué, o
Sumo Sacerdote. Portanto, tanto “Arco” quanto “Real” aparecem no título de nossa Ordem.
Tendo feito esse grande progresso, o Candidato e os dois Forasteiros se retiram para se
prepararem para a próxima parte da história.

32) Por que o Candidato encontra um pergaminho e não um livro?


Ele encontra um rolo de papiro, ou pergaminho, porque o Arco Real está tentando contar um
relato do Antigo Testamento quando os documentos eram gerados e guardados dessa forma.

33) Por que razão lemos uma passagem do Gênesis na cerimónia de exaltação?
Esta é mais uma indicação da descristianização do Arco Real. Originalmente a leitura a respeito
da luz era tirada dos primeiros versículos do Evangelho de São João, que era onde o Livro das
Sagradas Escrituras era geralmente aberto. Sendo a cerimônia do Arco Real ambientada no
Antigo Testamento, a leitura atual parece ser mais adequada e natural. As palavras latinas ‘Fiat
Lux’ que são vistas nos arcos dos capítulos, referem-se às palavras “Haja luz” conforme
registrado em Gênesis, Capítulo 1.

34) Por que o Candidato faz um novo juramento?


Este juramento adicional é necessário antes que a venda possa ser removida e os Segredos do
Sagrado Arco Real sejam revelados. Só então o fascinante processo de descoberta desses
Segredos tem início, podendo tudo agora ser revelado e totalmente explicado. Para o Candidato,
esta deve ser uma das visões mais impressionantes da Maçonaria, pois a luz lhe é restituída.

35) Por que o candidato segura o Livro das Sagradas Escrituras com na mão esquerda e coloca a
mão direita sobre ele?
Esta prática também está relacionada ao Antigo Testamento, remontando uma situação em que
não haveria um aparador para colocar os textos. Portanto, o candidato deveria colocar o livro
na mão esquerda para poder fazer seu juramento com a mão direita.

36) O que acontece na cerimônia após o retorno do Candidato ao Capítulo?


O Candidato e os dois Forasteiros retornam ao Capítulo e os três assumem os papéis dos três
Forasteiros originais, que retornaram a Jerusalém após seu longo cativeiro na Babilônia.
O que vem na sequência pode ser considerado como a história mais dramática de toda a
Maçonaria. O Candidato havia inicialmente tentado, de forma figurativa, encontrar os Segredos.
Agora o Principal Forasteiro explica ao Candidato como isso realmente aconteceu. Ele entra na
câmara abobadada pela primeira vez quando ainda está escuro demais para ver o que tem à sua
frente - mas depois, com o pleno benefício da luz, ele entra novamente na câmara abobadada e
descobre os Segredos no Pedestal, situado no centro da cripta.
Esses Segredos têm dupla natureza: em primeiro lugar, a representação física do nome secreto
do Altíssimo e, em segundo lugar, os símbolos físicos no topo do Pedestal, representando
emblematicamente nossa busca pela vida espiritual, na eternidade, na presença de nosso Divino
Criador.

37) O que acontece depois da bem-sucedida descoberta da câmara abobadada?

O Principal Forasteiro conclui sua história explicando como ele, com o benefício da luz, se
aproximou do Pedestal e cuidadosamente levantou o véu para ver o que continha no topo do
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Pedestal. A princípio recusou-se a dizer o que percebeu serem os Segredos genuínos e só o faz,
mais tarde, quando os Principais solicitaram que explicasse, de maneira cautelosa. Só então é
que o véu é removido do Pedestal para a revelação dos Segredos.

38) Qual a recompensa dos Forasteiros por seus esforços?

Os Forasteiros estavam ansiosos por ajudar na construção do segundo Templo, depois que o
primeiro foi cruelmente destruído pelos pecados de seus antecessores, mas devido à sua
chegada tardia, foram-lhes conferidos trabalho mais modesto que consistia na limpeza do local
abandonado. Foi no entanto, a partir desse início humilde, que eles se destacam através de seus
próprios esforços, alcançando sua recompensa final: encontrar os Segredos genuínos que
estavam perdidos há séculos e, como recompensa, tornaram-se “príncipes” e membros do
Grande Sinédrio.

39) Quais são os Segredos do Sagrado Arco Real?

A recompensa final para os Forasteiros é a descoberta do Nome Sagrado do Altíssimo, na placa


de ouro no Pedestal, e do Triângulo e do Círculo, que estão no coração da Maçonaria do Arco
Real. O Triângulo há muito tempo tem sido considerado um símbolo da Divindade, e o Círculo
um símbolo da eternidade, pois não tem começo nem fim. Assim, simbolicamente, Deus é
colocado no contexto da eternidade e, da mesma forma, o Nome Sagrado é soletrado no próprio
Círculo.

40) Como se explica o método de compartilhar o Nome Sagrado?

Você deve se lembrar de que ‘Os Segredos’ explicados em cada um dos três Graus do
Simbolismo, a ‘palavra’ é compartilhada entre dois irmãos, seja soletrando-a ou dividindo-a,
evitando assim que a palavra seja dada, por inteiro, a uma pessoa não qualificada. Da mesma
forma, o sigilo é preservado no Arco Real com relação ao Nome Sagrado, J.H.V.H., sendo dividido
em três sílabas, cada uma sendo falada em sequência por um Companheiro diferente.
Está também relacionado diretamente com a nossa história Capítulo, na medida em que na
escritura hebraica o nome de Deus é considerado sagrado e sua pronúncia sempre foi guardada
com muito cuidado e, assim como em várias religiões, o nome nunca pode ser pronunciado, a
não ser por iniciados em um círculo interno, ou é falado apenas em momentos prescritos
durante certos rituais e compartilhados por sílabas. De fato, na conclusão do Templo de
Salomão, o nome de Deus foi declarado ilegal; seu uso público era punível com a morte.

41) Por que Ciro liberou os judeus para voltarem à sua terra natal e ajudarem na construção do
templo?

Ciro pensava que seria melhor servido pelos judeus com eles trabalhando, voluntariamente, em
seu próprio país, do que tentando controlá-los como prisioneiros da Babilônia. Sabia também
que eles pensariam que Deus havia influenciado sua mente para libertá-los. Ciro, portanto,
sentiu que assim eles seriam melhor controlados e não se voltariam contra ele em função de
sua boa ação. De fato, o trabalho começou, mas Ciro morreu antes que sua promessa pudesse
ser cumprida e seu sucessor, Cambises , interrompeu o trabalho.
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“UNIÃO E LIBERDADE” Nº 106
Fundado em 02/10/2021
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Dario, que sucedeu a Cambises, concordou em completar o trabalho e, por esta razão,
Zorobabel, acompanhado por Josué, o Sacerdote, retornou a Jerusalém para realizar a tarefa,
com os judeus sendo consolados e encorajados por Ageu, o Profeta. Assim, por uma questão
histórica, Zorobabel, Josué e Ageu foram associados apenas na época da retomada dos trabalhos
sob Dario, e não nos dias de Ciro.

42) Quem foi Zorobabel?

Zorobabel é um nome babilônico que significa filho da Babilônia. Ele era descendente direto de
Davi. Foi um dos três guarda-costas do rei Dario. Dario deu a cada um dos guarda-costas um
teste de sabedoria e ficou tão satisfeito com a resposta de Zorobabel que permitiu que ele
pedisse o que quisesse. Em vez de escolher riquezas, terra ou posição, Zorobabel implorou a
Dario que cumprisse um antigo decreto de um monarca persa anterior, e libertar os judeus de
seu cativeiro, permitindo que voltassem para casa em Israel e reconstruíssem o Templo de
Salomão em Jerusalém. Dario atendeu seu pedido e o fez Rei dos judeus.

43) Quem foi Ageu?

Ageu foi profeta na época de Zorobabel, e em 520 a.C. exortou os judeus a reconstruírem o
templo, prenunciando sua futura glória. Disse que enquanto a casa de Deus não fosse
reconstruída a vida dos judeus estaria maculada, e explicou que a divina bênção recompensaria
o povo e Zorobabel com templo reconstruído. O trabalho no templo foi retomado três semanas
depois.

44) Quem foi Josué?

Josué também nasceu durante o cativeiro da Babilônia. Ele era um levita designado por Ezequias
para distribuir ofertas nas cidades sacerdotais e se tornou o primeiro sumo sacerdote após o
retorno sob Zorobabel. Ele foi o ancestral de catorze futuros Sumos Sacerdotes.

45) Quem foi Esdras e Neemias?

Ambos nasceram na Babilônia. Esdras foi a Jerusalém em 457 a.C. para levar oferendas para o
serviço do Templo e restabelecer as leis de Moisés, antes de regressar para a Babilônia,
retornando novamente apenas treze anos depois, tornando-se ativamente envolvido com
Neemias na realização de importantes obras, antes de voltar para a Babilônia, onde morreu.
Neemias era um nobre a serviço do rei da Pérsia e foi enviado a Jerusalém em 445 a.C., como
governador, para proteger o bem-estar dos Filhos de Israel e organizar a reconstrução das
muralhas da cidade e a fortificação dessa cidade desolada. Com a ajuda de Esdras, Neemias fez
um recenseamento do povo, publicou a Lei, celebrou a Festa do Tabernáculo e restabeleceu o
Dia da Expiação. Ele também voltou para casa para morrer na Pérsia.

46) Que conhecimento adicional é transmitido pelas preleções Histórica, Simbólica e Mística?

A preleção Mística, que muitas vezes é incluída na cerimônia de Exaltação, explica não apenas
os cinco sinais do Grau, mas também a importância do Nome Sagrado. As preleções Simbólica e
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Histórica contêm informações muito interessantes sobre o simbolismo do Sagrado Arco Real e
a história da Maçonaria em geral. Todas as três preleções estão contidas no ritual e vale a pena
serem lidas novamente, pois juntas elas dão uma visão fascinante do lugar importante que a
Maçonaria do Arco Real ocupa na hierarquia da pura e antiga Maçonaria. Elas confirmam como
é importante completar a experiência maçônica.

47) Na cerimônia, por que nos referimos tanto a um arco quanto a uma cripta?

É devido a união de duas lendas; uma delas alegava que o último segredo foi alcançado
atravesando-se os Arcos de Enoch (e é por isso que algumas tábuas do Arco Real mostram uma
descida através de nove arcos até a cripta). A outra alega que o objeto de nossa busca estava
em uma cripta abobadada onde Hiram Abiff foi enterrado. Nós, portanto, mantemos a menção
tanto ao Arco quanto à cripta, ainda que a história dos Forasteiros, provavelmente tirada da
Lenda de Julião, se relacione com as tentativas romanas de reconstruir o Templo de Herodes e
seja o tema de uma Preleção do ritual Domático.

48) O que são “os cinco sólidos platônicos”?

Os estudos de Euclides e Platão envolveram a análise de muitas condições e formas. Nos estudos
de Platão, ele e seus discípulos notaram que apenas cinco formas são completamente iguais,
independentemente do ângulo em que são vistas. As formas são reconhecíveis como as
seguintes: - O Tetraedro, o Octaedro, o Hexaedro, o Icosaedro e o Dodecaedro. Essas formas são
subsequentemente chamadas de “Os Cinco Sólidos Platônicos” e representavam os quatro
elementos básicos deste mundo (fogo, ar, água, terra) e a quinta, o céu, representava seu
universo abrangente.

49) Como a datação maçônica é feita para o Arco Real?


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A datação do Arco Real é do início do Segundo Templo em 530 a.C., de forma que o ano 2022 se
torna Anno Inventionis, ou o ano da descoberta, 2552.

50) O que constitui um Quórum no Capítulo?

Nove - uma petição para erigir um novo capítulo deve ser assinada por pelo menos nove
companheiros.

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