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ALBERT PIKE
MORAL E DOGMA
DO RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO
TRADUÇÃO
EDITORA YOD
Corpo Editorial: Celes J. Garcia Junior
Glauco B. Rodrigues
contato@editorayod.com.br
www.editorayod.com.br
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SUMÁRIO
Biografia .....................................................................................XI
Prefácio do Autor. .................................................................... XIII
Capítulo IV – Mestre Secreto. ..................................................... 16
Capítulo V – Mestre Perfeito....................................................... 26
Capítulo VI – Secretário Íntimo .................................................. 33
Capitulo VII – Preboste E Juíz. ................................................... 42
Capítulo VIII – Intendente Dos Edifícios ................................... 55
Capítulo IX – Eleito Dos Nove .................................................... 71
Capítulo X – Eleito Dos Quinze .................................................. 84
Capítulo XI – Sublime Eleito Dos Doze ..................................... 103
Capítulo XII – Grão-Mestre Arquiteto ...................................... 119
Capítulo XIII – Real Arco De Salomão .................................... 137
Capítulo XIV – Grande Eleito, Perfeito Sublime Maçom........... 154
IX
X
BIOGRAFIA
XI
uma série de processos perante o Supremo Tribunal dos Estados
Unidos. Pike empobreceu por conta da Guerra Civil, permanecendo
assim por grande parte da vida, frequentemente contraindo empréstimos
para despesas básicas do Supremo Conselho, antes do conselho votar a
seu favor , em 1879, uma anuidade de $1,200 por ano para o resto de
sua vida. Albert Pike faleceu em 2 de abril de 1892, em Washington, DC.
Pike é mais conhecido pela sua grande obra, Morals and Dogma of
the Ancient and Accepted Scottish Rite of Freemasonry, publicado em 1871.
Morals and Dogma não deve ser confundido com a revisão de Pike, do
ritual do Rito Escocês. Estas são obras separadas. Walter Lee Brown
escreveu que Pike “destinou-o [Morals and Dogma] a ser um suplemento
para aquele grande ‘sistema interligado de instruções morais, religiosas e
filosóficas’ desenvolvido em sua revisão do ritual Escocês.”
XII
PREFÁCIO DO AUTOR.
XIII
Os ensinamentos destas Leituras não são sacramentais, na
medida em vão além do reino da Moralidade, para aqueles domínios do
Pensamento e da Verdade. O Rito Escocês Antigo e Aceito usa a palavra
“Dogma” em seu sentido verdadeiro, de doutrina ou ensinamento; não
é dogmático no sentido odioso do termo. Todos estão completamente
livres para rejeitar e discordar de qualquer coisa aqui que possa lhe
parecer falsa ou insalubre. Apenas é requerido que se pese o que é
ensinado e que se dê uma audiência justa e um juízo despreconceituoso.
Obviamente, as antigas especulações teosóficas e filosóficas não são
incorporadas como parte das doutrinas do Rito; mas porque é de
interesse e proveito saber o que o Intelecto Antigo pensava sobre estes
assuntos, e porque nada prova tão conclusivamente a diferença radical
entre a nossa natureza humana e a animal, quanto a capacidade da mente
humana de entreter tais especulações sobre si mesmo e a Divindade.
Mas, quanto a essas mesmas opiniões, podemos dizer, nas palavras do
douto canonista Ludovico Gómez: “Opiniones secundum varietatem
temporum senescant et intermoriantur, aliaeque diversae vel
prioribus contrariae reniscantur et deinde pubescant.”
XIV
Os títulos dos Graus mostrados aqui mudaram em algumas
instâncias. Os títulos corretos são os seguintes:
1º Aprendiz
2º Companheiro
3º Mestre
4º Mestre Secreto
5º Mestre Perfeito
6º Secretário Íntimo
7º Preboste e Juiz
8º Intendente dos Edifícios
9º Eleito dos Nove
10º Eleito dos Quinze
11º Eleito dos Doze
12º Mestre Arquiteto
13º Real Arco de Salomão
14º Eleito Perfeito
15º Cavaleiro do Oriente
16º Príncipe de Jerusalém
17º Cavaleiro do Oriente e do Ocidente
18º Cavaleiro Rosa-Cruz
19º Pontífice
20º Mestre da Loja Simbólica
21º Noaquita ou Cavaleiro Prussiano
22º Cavaleiro do Real Machado ou Príncipe do Líbano
23º Chefe do Tabernáculo
24º Príncipe do Tabernáculo
25º Cavaleiro da Serpente de Bronze
26º Príncipe de Misericórdia
27º Cavaleiro Comandante do Templo
28º Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto
29º Cavaleiro Escocês de Santo André
30º Cavaleiro Kadosh
31º Inspetor Inquisidor
32º Mestre do Real Segredo
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CAPÍTULO IV: MESTRE SECRETO
CAPÍTULO IV.
MESTRE SECRETO
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CAPÍTULO IV: MESTRE SECRETO
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CAPÍTULO IV: MESTRE SECRETO
capacitado para fazer o bem; e o faça tão somente porque isto é certo,
encontrando no ato em si um grande prêmio e recompensa.
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CAPÍTULO V: MESTRE PERFEITO
CAPÍTULO V.
MESTRE PERFEITO
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CAPÍTULO V: MESTRE PERFEITO
A alma possui seus sentidos, tal como o corpo, que podem ser
cultivados, ampliados, refinados, conforme ela própria cresce em
estatura e proporção; aquele que não consegue apreciar uma fina
pintura ou estátua, um nobre poema, uma doce harmonia, um
pensamento heroico, ou uma ação interessada, ou para quem a
sabedoria da filosofia é apenas tontice e balbucio, as verdades mais
nobres são de importância menor do que os preços das ações ou do
algodão, e a elevação moral menor do que a baixeza no ofício,
meramente vive no nível do lugar- comum, e se orgulha
adequadamente dessa inferioridade dos sentidos da alma, que é a
inferioridade e o desenvolvimento imperfeito da própria alma.
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CAPÍTULO V: MESTRE PERFEITO
ser alterado por um acidente futuro. Não deixe nada fazer você
quebrar sua promessa, a menos que ela seja ilegal ou impossível; isto
é, tanto fora de sua natureza como de seu poder civil, você estando
sob o poder de outro; ou que isso seja intoleravelmente inconveniente
a você, e de nenhuma vantagem para outro; ou que você o tenha
expressado ou presumido razoavelmente.
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apenas seus depositários. Pois é mais do que certo que Deus é justo,
e forçaria severamente tal confiança; e para todos a quem
despojamos, para todos a quem defraudamos, para todos de quem
tomamos ou conquistamos qualquer coisa sem uma consideração
justa e algo equivalente, Ele decretaria uma compensação adequada e
completa.
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CAPÍTULO VI: SECRETÁRIO ÍNTIMO
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CAPÍTULO VI.
SECRETÁRIO ÍNTIMO
[Secretário Confidencial.]
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CAPÍTULO VI: SECRETÁRIO ÍNTIMO
Não nascemos somente para nós; nossa pátria toma sua parte,
e nossos amigos suas partes de nós. Assim como tudo o que a terra
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produz é criado para o uso das pessoas, logo, as pessoas são criadas
para o bem das pessoas, para que possam mutuamente fazer o bem
umas às outras. Disto deveríamos retirar a natureza para a nossa guia,
e lançar em hasta pública os cargos de utilidade geral, através de uma
reciprocidade de deveres; às vezes recebendo, às vezes dando, e às
vezes ainda cimentando a sociedade humana pelas artes, pela
indústria, e pelos nossos recursos.
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CAPÍTULO VI: SECRETÁRIO ÍNTIMO
curiosidade com relação aos assuntos dos outros não pode existir sem
inveja e uma mente doentia. O homem generoso será solícito e
inquisitivo na beleza e ordem de uma família bem governada, e
segundo as virtudes de uma excelente pessoa; mas qualquer coisa à
qual os homens põem travas e barras, que causa rubor ao vir à luz, ou
que é vergonhosa em espécie e privada em natureza, tal coisa não será
seu cuidado ou negócio.
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CAPÍTULO VI: SECRETÁRIO ÍNTIMO
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CAPÍTULO VI: SECRETÁRIO ÍNTIMO
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CAPÍTULO VII: PREBOSTE E JUIZ
CAPITULO VII.
PREBOSTE E JUIZ.
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CAPÍTULO VII: PREBOSTE E JUIZ
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alma, embora ninguém possa percebê-las, estão aí, escritas nos anais
do Passado, e devem reverberar ao longo de todo o tempo.
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CAPÍTULO VII: PREBOSTE E JUIZ
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pelas quais o mundo não nos dá crédito; ou vícios pelo que nos
condenam, dos quais não somos escravos! É apenas uma pequena
porção de nossas ações e pensamentos maus que sempre vem à luz; e
de nossa bondade redentora, a porção maior é conhecida somente por
Deus. Ninguém necessita cobiçar o ofício de juiz; pois em assumi-lo
se assume a responsabilidade mais grave e mais opressiva. Ainda
assim você o tem assumido; todos nós o assumimos; pois o homem
está sempre pronto para julgar, e sempre pronto para condenar seu
próximo, enquanto na mesma situação de caso ele absolve a si
mesmo. Veja, portanto, se você exerce seu ofício cautelosa e
caridosamente, a fim de que, ao passar o julgamento sobre o
criminoso, você não cometa um erro maior do que aquele pelo qual
você o condenou, e as consequências disto serem eternas.
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CAPÍTULO VII: PREBOSTE E JUIZ
ser. É uma contenda triste e indigna, e pode tão bem ser vista com
indignação; mas essa indignação precisa derreter em misericórdia.
Pois as apostas nas quais estes jogadores arriscam não são aquelas
que eles imaginam, não aquelas que têm em vista. Por exemplo, tal
homem aposta num emprego insignificante, e ganha; mas a
verdadeira aposta que ganha é o sicofantismo, a falta de caridade, a
blasfêmia e o engano.
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CAPÍTULO VIII: INTENDENTE DOS EDIFÍCIOS
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CAPÍTULO VIII.
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CAPÍTULO VIII: INTENDENTE DOS EDIFÍCIOS
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Ela não tem simpatia para com os que professam ter provado
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Deus estima como uma de Suas glórias que ele traga o bem de
dentro do mal; e portanto, isto fora senão o motivo para que
confiemos n’Ele para governar Seu próprio mundo conforme Lhe
aprazer; e que esperemos pacientemente até que venha a mudança, ou
que a razão seja descoberta.
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CAPÍTULO VIII: INTENDENTE DOS EDIFÍCIOS
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CAPÍTULO IX: ELEITO DOS NOVE
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CAPÍTULO IX.
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CAPÍTULO IX: ELEITO DOS NOVE
nossos vícios.
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CAPÍTULO IX: ELEITO DOS NOVE
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nem uma boa obra para gerar outra após si! Ninguém pode deixar
algo igual; mas ainda assim todos podem deixar algo, correspondente
às suas proporções e seus gêneros. Esses são grãos de trigo mortos e
secos, para fora dos quais nenhum broto nascerá. Mal encontra o
caminho do Céu quem deseja para lá ir sozinho.
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CAPÍTULO IX: ELEITO DOS NOVE
Mas aquele que ataca abusos muito antigos, vistos talvez com
uma reverência supersticiosa, e ao redor dos quais velhas leis se
mantêm como bastiões e baluartes para defendê-los; quem
denuncia atos de crueldade e ultraje na humanidade que torna todo
perpetrador destes seu inimigo pessoal, e que talvez o façam ser
observado com suspeita pelo povo entre o qual vive, como o atacante
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CAPÍTULO IX: ELEITO DOS NOVE
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CAPÍTULO XI: SUBLIME ELEITO DOS DOZE
CAPÍTULO X.
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CAPÍTULO XI: SUBLIME ELEITO DOS DOZE
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CAPÍTULO XI: SUBLIME ELEITO DOS DOZE
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CAPÍTULO XI: SUBLIME ELEITO DOS DOZE
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CAPÍTULO XI: SUBLIME ELEITO DOS DOZE
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CAPÍTULO XI: SUBLIME ELEITO DOS DOZE
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CAPÍTULO XI: SUBLIME ELEITO DOS DOZE
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CAPÍTULO XI.
coisas.
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CAPÍTULO XI: SUBLIME ELEITO DOS DOZE
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Ele sabe que se, após terem sido libertas das labutas da guerra,
as pessoas negligenciarem a arte da paz; se sua paz e liberdade forem
um estado de luta; se a guerra for sua única virtude e o ápice de seu
enaltecimento, logo julgarão a paz o mais adverso de seus interesses.
Será apenas mais uma guerra angustiante, e o que elas imaginam ser
liberdade será a pior das escravidões. Pois, a menos que limpem do
horizonte da mente aquelas névoas de erros e paixões que sobem da
ignorância e do vício, por meio do conhecimento e moralidade, não
superficiais e loquazes, mas genuínos, puros, sinceros, elas sempre
terão quem dobrará seus pescoços à canga, como se fossem bestas;
quem, não obstante todos os seus triunfos, as colocarão no mais alto
leilão, como se fossem meros espólios produzidos na guerra; e
encontrará uma fonte exuberante de riqueza e poder na ignorância,
preconceito e paixões do povo.
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CAPÍTULO XI: SUBLIME ELEITO DOS DOZE
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CAPÍTULO XI: SUBLIME ELEITO DOS DOZE
Pois é verdadeiro hoje, com sempre foi e sempre será, que ser
livre é a mesma coisa que ser piedoso, ser sábio, ser temperado e
justo, ser frugal e abstinente, e ser magnânimo e valente; e ser o
oposto de todas estas coisas é ser um escravo. E usualmente ocorre,
pela indicação, e, por assim dizer, justiça retributiva da Divindade,
que as pessoas que não conseguem governarem-se e moderar suas
paixões, mas se curvam sob a escravidão de suas lascívias e vícios,
são entregues ao manejo daqueles a quem abominam, e feitas para se
submeter a uma servidão involuntária.
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CAPÍTULO XI: SUBLIME ELEITO DOS DOZE
Maçom deve fazer a obra que é indicada para ele executar, olhando
através da sombra escura da calamidade humana, para o fim que se
ergue alto e brilhante diante dele. A porção de sofrimento é grande e
sublime. Ninguém sofre para sempre, nem por nada, nem sem
propósito. É a ordenança da sabedoria de Deus, e de Seu Amor
Infinito, procurar para nós glória e felicidade infinitas.
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CAPÍTULO XI: SUBLIME ELEITO DOS DOZE
Ter piedade das desgraças dos outros; ser humilde, mas sem
mesquinhez; ser orgulhoso, mas sem arrogância; abjurar qualquer
sentimento de ódio e vingança; mostrar-se magnânimo e liberal, sem
ostentação e sem profusão; ser o inimigo do vício; prestar
homenagem à sabedoria e à virtude; respeitar a inocência; ser
constante e paciente na adversidade, e modesto na prosperidade;
evitar toda irregularidade que manche a alma e destempere o corpo –
é seguindo estes preceitos que um Maçom se tornará um bom cidadão,
um marido fiel, um pai terno, um filho obediente, e um verdadeiro
irmão; honrará a amizade, e cumprirá com ardor os deveres que a
virtude e as relações sociais impõem sobre ele.
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CAPÍTULO XII.
GRÃO-MESTRE ARQUITETO
[Mestre Arquiteto]
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CAPÍTULO XII: GRÃO-MESTRE ARQUITETO
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CAPÍTULO XII: GRÃO-MESTRE ARQUITETO
hospitalidade pródiga.
Creia que existe um Deus; que Ele é nosso pai; que Ele possui
um interesse paterno em nosso bem-estar e aprimoramento; que Ele
nos deu poderes, por meio dos quais podemos escapar do pecado e da
ruína; que Ele nos destinou a uma vida futura de progresso infinito
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CAPÍTULO XII: GRÃO-MESTRE ARQUITETO
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Não somos dispostos a sofrer, ficar doentes e aflitos, ter nossos dias
e meses de conforto e alegria perdidos, obscurecidos com calamidade
e pesar, sem vantagem ou compensação; vender por migalhas os
tesouros mais preciosos, os grandes sofrimentos do coração; vender o
sangue vital da compleição enfraquecida e bochecha pálida, nossas
lágrimas de amargura e gemidos de angústia, por nada. A natureza
humana, frágil, sentimental, sensível e sofrente, não pode tolerar
padecer por nada.
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CAPÍTULO XII: GRÃO-MESTRE ARQUITETO
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CAPÍTULO XIII.
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CAPÍTULO XIII: REAL ARCO DE SALOMÃO
Palavra em si, usada sobre a pessoa, era vista como um amuleto, uma
proteção contra perigos pessoais, doenças e maus espíritos. Sabemos
que tudo isto era uma vã superstição, natural para um povo rude,
desaparecendo necessariamente à medida que o intelecto do homem
se tornava esclarecido; e totalmente indigna de um Maçom.
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CAPÍTULO XIII: REAL ARCO DE SALOMÃO
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futuro! Sua lei jamais pode ser ab- rogada, tampouco Sua justiça
iludida; e por todo o sempre será verdadeiro que, “Tudo o que o
homem semear, isto também ceifará”.
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CAPÍTULO XIV: GRANDE ELEITO, PERFEITO E SUBLIME MAÇOM
CAPÍTULO XIV.
[Eleito Perfeito]
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CAPÍTULO XIV: GRANDE ELEITO, PERFEITO E SUBLIME MAÇOM
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Portanto, ensina seus membros a amar uns aos outros, a dar a cada
outro assistência mútua e apoio em todas as circunstâncias da vida, a
compartilhar reciprocamente dores e sofrimentos, bem como suas alegrias
e prazeres; a guardar as reputações, respeitar as opiniões e serem
perfeitamente tolerantes aos erros uns dos outros, em matéria de crenças e
fé.
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CAPÍTULO XIV: GRANDE ELEITO, PERFEITO E SUBLIME MAÇOM
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CAPÍTULO XIV: GRANDE ELEITO, PERFEITO E SUBLIME MAÇOM
Pois cada concepção humana de Deus deve variar com seu cultivo
mental e poderes mentais. Se alguém se contenta com qualquer imagem
menor do que seu intelecto é capaz de captar, então se contenta com o
aquilo que é tanto falso para ele como falso de fato. Se menor do que ele
pode alcançar, ele precisa necessitar sentir isso para ser falso. E se nós, do
décimo nono século depois de Cristo, adotarmos as concepções do décimo
nono século anterior a Cristo; se nossas concepções são aquelas dos
Israelitas ignorantes, intolerantes e vindicativos; então pensamos o pior de
Deus e temos uma visão inferior de Sua natureza, medíocre e mais limitada
do que as faculdades que Ele concedeu são capazes de captar. A visão
mais elevada que podemos formar é a mais próxima da verdade. Se
aquiescermos com alguma outra inferior, aquiesceremos com uma
inverdade. Sentimos que é uma afronta e uma indignidade a Ele concebê-
Lo como cruel, míope, caprichoso e injusto; como um Ser ciumento,
colérico, vingativo.
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CAPÍTULO XIV: GRANDE ELEITO, PERFEITO E SUBLIME MAÇOM
mente após outra se elevará, de tempo em tempo, tal como são necessárias,
para revelar às pessoas as verdades procuradas e a quantia de verdade que
pode nascer. Ele então dispõe que a natureza e o curso dos eventos enviem
pessoas, favorecidas com essa organização mental e moral mais elevada,
ao mundo, nas quais as grandes verdades e cintilações sublimes de luz
espiritual aparecerão espontânea e inevitavelmente. Estas falam ao homem
pela inspiração.
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houver um coração que bate com amor, onde quer que a Fé e a Razão
proferir seus oráculos, ali estará Deus, como antigamente, nos corações de
visionários e profetas. Nenhum solo ou terra é tão santo quanto o coração
do homem bom; nada é tão pleno de Deus. Esta inspiração não é dada ao
instruído somente, nem apenas para o grande e sábio, mas para cada filho
fiel de Deus. Certo como o olho aberto bebe a luz, assim o puro de coração
vê a Deus; e aquele que vive em verdade sente Deus como uma presença
dentro da alma. A consciência é a verdadeira voz da Divindade.
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CAPÍTULO XIV: GRANDE ELEITO, PERFEITO E SUBLIME MAÇOM
Quanto aos nossos sentimentos para com Ele e nossa conduta para
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modo algum este título se não possui essa força, essa vontade, essa energia
autossustentável; essa Fé, que não alimenta nenhuma esperança terrena,
nem jamais pensa em vitória, mas, contente em sua própria consumação,
combate porque deve combater, luta jubilante, e ainda jubilante tomba.
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CAPÍTULO XIV: GRANDE ELEITO, PERFEITO E SUBLIME MAÇOM
Não foi sem significado secreto que doze era o número dos
Apóstolos de Cristo, e setenta e dois o de seus Discípulos: que João
endereçou suas repreensões e ameaças às Sete igrejas, o número dos
Arcanjos e dos Planetas. Na Babilônia estava os Sete Estágios de
Borsippa, uma pirâmide de Sete andares, e em Ecbátana Sete cercados
concêntricos, cada um de uma cor diferente. Tebas também tinha Sete
portões, e o mesmo número é repetido várias vezes na conta do dilúvio.
Os Sefirotes, ou Emanações, dez em número, três em uma classe e sete na
outra, repetem os números místicos de Pitágoras. Sete Amchaspands[3]ou
espíritos planetários eram invocados com Ormuzd: Sete Rishis inferiores
do Industão foram salvos com o chefe de suas famílias em uma arca: e
Sete personagens antigos somente retornaram com o homem justo
Britânico, Hu[4], do vale das águas mortíferas. Haviam Sete Helíades, cujo
pai Hélios, ou o Sol, uma vez cruzou o mar em uma taça dourada; Sete
Titãs, filhos do Titã mais velho, Cronos ou Saturno; Sete Coribantes; e
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