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- DO - •

1.0 Gráu - Aprendiz


Grande Oriente .do Brasil

RITUAL
- DO-

lo Gráu - Aprendiz
DO

Rito Adonhiramita

R IO DE JANEIRO
1954 (E:. V:.)
CARÁTER DE AUTENTICIDADE

o exemplar do Ritual do Gráu simbólicos


do Rito Adonh:. só será con iderado autêntico,
quando, além do número de ordem de expedição
e do sêlo maçônico, levar a a inatura do Gr: .
Secr: . Ger:. da Ord:. :

Gr : . S ecr:. Ger:. àa Ord: .

N.O ....................... .
COBRIDOR

Primeiro Gráu., Aprendiz


RITO ADONH: . E RITO ESCOCi!:S
FRANCi!:S
Como no Francês.
Sinais: De ordem.
Colocar a mão 'd ireita
debaixo da garganta,
tendo os 4 dedos unidos
e estendidos e o polegar
aberto em fórma de es-
quadria, e o braço es-
querdo pendente.
Gutural - Feito o si- Idem.
nal de ordem, levar a
mão horizontalmente
ao longo do corpo for-
mando assim uma es-
quadria.

Toque - D ar mútua- o mesmo com a dife-


mente a mão direita e rença de que as três
bater com o polegar so- p'a'n cadas são seguidas.
bre a primeira falange Outro. Apoiar a unha
do indicador por um do polegar sobre a pri-
movimento invisível três meira falange do index,
-4 -
pequenas pancadas por o que quer dizer: pedir
dois e um. a palavra sagrada, que
se dá em resposta.

PaI :. Sagr:. - J: .. B... (Persever ança no


bem) .
Pai . de Passe Não há.
NIACLABUT.

Marcha - Estando à A mesma partindo -se,


ordem com o corpo li- porém, com o pé esquer-
geiramente voltado, dar do .
três passos para a frente
com o pé direito, e em
cada um dêles ajuntar o
pé esquerdo por detraz
e de través, formando
esquadria.

Bateria - Três pan-


cadas, duas precipitadas Tr ês p ancadas iguais .
e uma lenta .

o azul é o caracterís-
tico do gráu, razão por o ver melho é a côr do
que são estes dois ritos escocismo.
chamados RRit: . AAz: . .
1. o Gráu - Aprendiz

ABERTURA DA LOJA

Ven:. - IIr :. (títulos) digníssimos 1.0 e 2.°


VVig: '. convidai a todos os nossos amados
IIr:. em todos os seus gráus e qualidades,
tanto da parte do meio dia como da do
norte, para que me ajudem a abrir a Loj:.
de S. João de Jerusalém, sob o título dis-
tintivo . . . ............. . ..... . . .. no gráu
de apr : . maç:. , com as formalidades do
Rito.
1.0 Vig:. - Resp:. Ir:. (título) digníssimo 2.°
Vig:. IIr:. e amigos que constituís a força
da coluna do meio-dia, eu vos convido da
parte do sábio -Ir:. (título) nosso amado
Mestre, para que nos ajudei~ a abrir a Loj: .
de S. Jo ão de Jerusalém, sob o título dis-
tintivo .. . .............. ... . ... no gráu de
aprendiz, com as formalidades do Rito.
-6-
2.° Vig:. - Ur:. e amigos que constituis a be-
leza àa col:. do norte, eu vos convido da
parte do sábiolr:. (título) nosso amado
Mestre, por intermédio dó Resp:. Ir:. (títu -
lo) digníssimo 1.0 Vig:., para que nos .aju-
deis a abrir a Loj:. de S. João de J erusa-
lém, sob o título distintivo ........ . ..... .
......... no gráu de apr:., com as formali-
dades do Rito.
Está anuI.1ciado .
1.° Vig:. - Sábio Ir: . (título), nosso Mestr:., a
quem muito veneramos, está f eito o anun- .
cio, tanto na col:. do meio-dia como na col:.
do norte.

INTERROGA ÇÃO

Ven: . - Resp:. Ir:. (título ) dígníssimo 1.°Vig: . ,


sois vós maçon ?
1.0 Vig:. - Todos os meus amados IIr : . como
tal me conhecem.
Ven: . - Qual é o primeiro dever de um Vig :.
em Loj:. ?
1.° Vig:. - Vêr se a Loj :. está cober ta, sábio
Ir:. e Mestr: ..
Ven:. ~ Certificai-vos disso, m eu Ir:
1.° Vig:. - Está coberta . .
V';n:. - Qual é o segundo dever?
1.0 Vig:. - ' Examinar com a mais escrupulosa
atenção se todos os obreiros que a compõem
são maçons.
-7-

Ven:. - De que maneira, meu Ir:. ?


1.° Vig :. - Pelo sinal da ordem.
(E, observando que todos estão à ordem,
continúa:) ..

1.° Vig:. - Êles O são em ambas as colunas.


Ven:. - Ir:. (título) digno Cobridor, onde é o
vosso lugar em Loj:. ?
Cobr:. - Junto à porta do Templo, sábio Ir:. e
Mestr: ..
Ven:. - Para que, meu .Ir:. ?
Cobr :. - Para cobrir a OH :. às vistas profanas,
verificar a identidade dos obreiros, e co-
municar ao Resp:. Ir:. (título) digníssimo
2.° Vig:. todos os acontecimentos que inte-
ressarem ao bem da Ordem e particular-
mente a êsse Aug:. Quadr: ..
Ven:. - Onde têm assento os VVig:. ?
Cobr:. - No Ocidente.
Ven:. - Para que?
Cobr:. - Para melhor observarem o sol no me-
ridiano, fecharem a Loj:., pagarem aos
obreiros, despedí-los contentes e satisfeitos
e fazerem bom acolhimento aos lIr:. visi-
tantes.
Ven:. - Onde é o lugar do Ven:. ?
Cobr: . - No Oriente.
Ven:. --, Para que, meu Ir:. ?
Cobr:. - Assim como o sol nasce no Oriente
para principi~r a sua carreira e romper Q '
-8-
dia, assim o Ven:. alí tem assento para
abrir a Loj:., ajudar os trabalhadores com
seus conselhos e iluminá-los com as suas
luzes .
Ven:. - Para que nos ajuntamos nós, Resp:. Ir:.
1.0 Vig:. ?
1.0 - Vig: . - Para levantar Templos à Virtude,
forjar algemas ao Vício e cavar masmorras
ao Crime.
Ven:. - Que tempo devemos trabalhar?
1.0 Vig:. - Desde o meio-dia até à meia-noite.
Ven:. - Onde tem assento os aprendizes?
1.0 Vig: . - No Setentrião.
Ven: . - Por que?
1.0 Vig:. - Porque é a parte menos esclarecida,
e um aprendiz, que apenas tem recebido
mui fraca luz, não está no estado de su-
portar maior claridade.
Ven:. - Em que trabalham os aprendizes, Resp:.
Ir:. 2. 0 Vig:. ?
2. 0 Vig: : - Em desbastar a pedra bruta.
Ven:. - Onde se lhes paga?
2. 0 Vig:. - Na col:. J: ..
Ven:. - Quais são OS principais deveres de um
maçon?
2.0 Vig:. - Cumprir as obrigações do estado em
que a Providência o colocou, fugir do vício
. e praticar a virtude.
Ven:. - Quanto tempo' é necessário para fazer
umapr: . ? .
2. 0 Vig:. - T:. an: ..
-9. -

Ven:. - Que idade tendes, Resp: .. 11:::. L°·Vig:. T


1.0 Vig:. - Tr:. an: ..
Ven:. - Que horas são, meu Ir:. ?'
(Nesté momento devem -se" ouvir 12 vi_o
brações argentinas, partidas de um timpano,
oculto em uma das portas laterais do Templo,
e após a última vibração, o 1.0 Vig:. bate uma:
pancada de malhete. e- diz:)
1.0 Vig:. - Meio-dia completo.
Ven:. - Ur:. (títulos) digníssimos 1.0 e 2.°'
YVig:. adverti a todos oS nossos amados
Ur:. que, em virtude da hora e- da idade,
'vamos abrir a Loj:. de apr:. maç:. e come-
çar os nossos trabalhos na fôrma do cos-
tume.
1.0 Vig:. - Resp:. Ir:. (título) 2.° Vig : ., Ur:. e
amigos, brilhante ornamento da coluna do
sul, eu vos advirto da parte do sáliio Ir:.
(título) nosso amado Mestre, que. em vir-
tude da hora e da idade, vamos abrir a
Loj:. de apr:. maç:. e começar os nossos '
trabalhos na fôrma do costume.
2.° Vig:. - Ur: e amigos, brilhante ornamento
da coluna dei norte, eu vos advirto da parte'
do sábio Ir:. (título) nosso amado l'iTestre,
por intermédio do Resp:. Ir:. (título) dig-
níssimo 1.0 Vig:. , que, em virtude da hora
e da idade, vamos abrir a Loj:. de apr:.
maç:. e come"çar 0& nossos., trabalhos na:.
fórma do costume ."
-10-

1.° Vig: . - Está advertido em ambas as colunas.

(O Ven:. bate três pancadas de malhe te


(00,0) , repetidas pelos VVi-g:., e diz:)

Vén : . - De pé, e a ordem, meus !Ir:. - Em


nome de Deus e de São João de Jerusalém,
nosso Prot etor, está aberta a Loj: . de apr:.
mac:. sob o título distintivo .. . . . . . ...... .
- A mim, Meus rIr: . .
(Todos fazem ' 0 sinal Gutural e aplau-
dem.)

Ven:. - Assentemo-nos, meus rIr: ..

(O Ven: . dá depois a palavra ao Ir: .


Seer: . para lêr a prancha de Arch:. e o expe-
diente. )
(Acabada a leitura da p rancha o Ven : .
bate, e diz: )

Ven:. - RResp:. !Ir: . (títulos) 1.0 e 2.° VVig:.,


anuncie aos obreiros que ornam as vossas
respectivas colunas, que se algumas obser-
vações têm a fazer sôbre a redação da col: .
grav:. , cuja leitura acabam de ouvir, a pa-
lavra lhes será concedida .

(Os VVig : . repetem o anuncio, depois 40


'que QiJ..O Vig:. bate, e diz:)
-11-

1.0 Vig :. - Reina silêncio em ambas as colunas.


(Depois de aprovada a a ta, o Ven:. faz
correr pelo Mestr : . de CCer: . o caso de pro-
posições, anunciado aos VVig:., fazendo estes
o mesmo em suas colunas.)

Ven:. - I r : . (título) Mestr:. de CCer: .-, tende a


bondade de dirigir-vos ao vestíbulo do Tem-
plo e de informar-vos se alí existem alguns
IIr:. visitantes.
(O Mestr: . de Ceer:. obedece e vem dar
conta do resultado entre colunas, dizendo:)

Mestr: . de CCer:. - Sábio Ir:. e Mestr:. (título)


a quem muito veneramos, no vestíbulo do
Templo existem · alguns IIr:. dos gráu s 1:.
a 13:.) (se existem) que pedem · permissão
e venia para assistir à solenidade dos nos-
sos trabalhos.
Ven:. - Nomeai, meu Ir:.) uma comissão inhe-
rente · aos gráus que possuem êsses IIr:.)
e desde já antecipai-lhes, em nome da Loj:.,
que muito gratos lhes ficamos pela honro-
sa visita que se dignam fazer-nos nesta
nossa humilde sessão.

(O Mesh: . de CCer : . obedece e depois


bate à porta do Templo e os VVig:. o anun-
ciam. )
-12 -

Ven:. - Franqueai-lhes a entrada do Templo .


De pé e à ordem, meus lIr : ..
(O Ven: . faz as perguntas seguinte: )

P. - Donde vindes ? .
R. - De uma Loj:. de S. João, Ven: ..
P. - Que trazeis ?
R. - Alegria, saúde e prosperidade a todos os
meus IIr: . .
P. - Nada mais trazeis ?
R. - O Ven:. da minha Loj: . vos saúda por
três vêzes três.
P. - Que se faz na vossa Loj:. ?
R. - L evantam-se Templos à Virtude . e cavam-
se masmorras ao vício.
P. - Que vindes aqui fazer?
R. - Vencer as minhas paixões; submeter as
minhas vontades e fazer novos progressos.
na Maçon: . .
P . - Que desejais, meu Jr:. ?
R. - Um lugar entre vós.
Ven: . - Êle vos é concedido - Ir:. Mestr:. de
CCer : ., t ende a bondade de conduzir os
nossos amados Ir:. ao lugar que lhes com-
pete .
RECEPÇÃO

Ven: . - Ir: (título) muito digno Expert o, ide


inform ar-vos se algum profano se acha na
câmara das reflexões .
-13-
(O Ir:. Exp:. vai e volta com a respectiva
informação, dizendo:)

Exp:. - Sábio Ir:. e Mestr:. (título) a quem


muito veneramos, em cumprimento da vos-
sa ordem, tenho o prazer de comunicar-vos
que na câmara das reflexões existe um (ou
mais) profano ..
(Um Ir:. de coluna pede a palavra, e diz:)

Ir:. - Sábio Ir:. e Mest~:. súbita indisposição


obriga-me a cobrir o Templo, para o que
peço-vos permissão.
Ven:. - Podeis fazê-lo, meu Ir: ..

(O Ven:. bate depois um golpe de malhete


e 05 VVig:. repetem.)

Ven:. - Tendo os três escrutínios sido favorá-


veis ao profano N ...................... a
sucessão dos nossos trabalhos fêz chegar
ao termo de sua recepção, se estais dispos-
tos a prosseguir, meus lIr:., manifestai-vos
pelo sinal do costume.

(Todos os !Ir:. estendem a mão se apro-


vam.)

Ven:. - Ir:. (título) muito digno Exp:., tornai


pena, tinta e papel e ide onde está o ' pro-
-14-'

fano. Dizei-lhe que as experiências por que


vai passar são perigosíssimas é que pru-
dente fôra que êle fizesse o seu testamento.
(O Ir:. Exp:. vai buscar o testamento e,
quando volta, diz:)

Exp:. - Sábio Ir:. e Mestr:. (título) a quem


muito veneramos, eis aqui o testamento do
profano que se acha na câmara das refle-
xões.
Ven:. - Apresentai-vos ao altar.
(O Ir:. Exp:. entrega ao Ven: ., que passa
ao Orad:. para que f aça a sua leitura em
voz alta.)

Ven:. - Ir: (título) digníssimo e muito honrado


Tesoureiro, estais -satisfeito?
(O Tesoureiro responde. )

Ven:. - Uma vez que não existe impedimento


de natureza alguma, Ir:. (título) muito dig-
no Exp: ., voltai para onde está o profano,
preparai-o segundo o Ritual e trazei-o à
. porta do Templo pelo caminho das trevas .
Exp:. - Obedeço, sábio Ir:. e Mestr:., e com
tanto maior satisfação, quanto é grande o
desejo de me cer,t ificar se fui ou não vítima
de uma ilusão.
-15-

en :. - Uma ilusão! Quando?


Exp: . - Há pouco, quando por vossa ordem, fui
buscar o testamento do profano.
-T en :. - E que foi que vistes, Ir:. Exp:., que
tanto vos impressionou?
Exp:. - Vi um vulto junto à câmara das refle-
xões, o qual, apenas me pressentiu, desa-
pareceu favorecido pela escuridão.
Yen:. - Bem, Ir:. Exp:., descança na vossa pru- '
dência, sagacidade e assinalado valor.
Exp:. - E, aconteça o que acontecer, declaro
solenemente que, em virtude dos deveres
que me impõem o juramento da Ordem
que prestei e a inviolabilidade dos nossos
augustos mistérios, serei rigoroso, severo e
inexorável.

(O Ir:. que se retirilra do Templo por


doente, entra na câmara das reflexões e pro-
cura persuadir ao pro.f :. que só êle p oderá
conduzí-lo com segurança, à porta do Tem-
plo, venda - o e promete expôr - lhe os misté-
rios da Maçou : . e os perigos por que êle tem
de passar . )
(Devendo entrar nêsse momento o Ir : .
Exp:., êle diz: aí vem o Terrível! Estamos
perdidos!)

Exp:. - Irremessivelmente, traidor. eu ouvi tu_o


do, Ir: . indigno e falsário! . Em virtude do
juramento que acabas de trair, recebe de-
-1'6-

.minha· mão leal e vingadora o merecido


castigo do teu perjúrio!
(O profano deve ouvir então o tinir de
espadas e o baque de um corpo.)

:Exp:. - (dirigindo a outro Ir: . ) - Ir:. (título)


removei daqui o corpo do traidor e levai a
. sua cabeça para a câmara funerária.
f.Exp:. (dirigindo-se ao profano) - E tu, profano,
não te assustes riem te aterres com o drama
sanguinolento que com verdade imaginas .
Aquí premeia-se a virtude e castiga-se o cri-
'me, nada mais e nada menos. Tua vida é
para nós tão sagrada como a nossa própria
honra; nada temas e segue-me, pois só eu
posso conduzir-te com segurança e livre de
·perigo à porta do grande Templo de Sa-
Jom ão.

(Chegando com o profano, bate regular-o


mente e diz ao Ir:. Cobridor:)

Exp:. - Diz O Ir :. Terrível' que vem fazer uma


importantíssima comunicação a esta respei-
. tável assembléia.
Cobr:. - Ir: . (título) 2.° Vig:. , anunciai que é
o Ir:. Terrível (título) que diz ter uma im-
portantíssima cbmunicação a fazer no 'Seio
-desta augusta assembléia . .
:2 . 0 Vig : . - Ir:. (título) 1. 0 Vig:. , é o Ir:. Terrí-
-17-

v el (título) que vem fazer uma importan-


tíssima comunicação a esta respeitável as-
sembléia,
1.0 Vig:, - Sábio Ir:, e Mestr:, (título), é o Ir:.
Terrível (título) que vem fazer uma co-
municação importantíssima a esta augusta
assembléia.
Ven:, ---: Franqueai-lhe o ingresso ,
(O Exp:, entra; depois de entregar o pro-
f ano ao Mestr: , de CCer:" A porta deve
ficar meio aberta, de modo que o profano ouça
o que diz o Ir:. Exp:. ,)

Exp:, - Sábio ,Ir :. e Mestr : . (titulo) a quem


muito veneramos, e vós todos IIr:, e, ami-
'gos, que constituis esta augusta assembléia,
preparai o ânimo e fortalecei o espírito para
ouvirdes sem' dó e sem indignação o fato
singular e horrível que acaba de dar-se.
Esta Of:. perdeu um operário, os mest:res '
\lm companheiro e a Ordem um membro .
Ven:, - Seu nome, Ir:, Exp:. ?
Exp:, - (Dá o nome) ,
Ven:, - Adivinho, Ir: , Exp:.. Esse Ir:, por
uma indisposição' repentina foi obrigado a
cobrir o Templo, .. talvez fosse vítima de
algum aciderlte.,
E xp:, (Levantando a voz) - Enganai-vos, sábio
Ir:, e Mestr :" êsse Ir: , era um traidor,
Ven :, - Um traidor! !


-18-

(Os IIr:. de uma e outra coluna repetem


em sussurro: - Um traidor!)

Exp:. - Quando, há pouco, por vossa ordem fui


buscar o profano na câmara das reflexões,
lemrei-me do vulto que antes avistára ali,
como já tive ocasião de vos informar. Cau-
telosamente e 's em rumor aproximei-me qo
lugar e olhei ao derredor; o lugar estava
como ermo e reinava o mais profundo si- '
lêncio. Nada mais vi que justificasse a sus-
peição do meu espírito. Não obstante, fi-
quei pensativo, mau grado meu, sentindo-
me triste com o coração oprimido por do-
loroso pressentimento. De repente uma voz
mais adivinhada que ouvida e que por in-
tuição reconheci ser a voz de um irmão,
chamou-me à realidade dos meus deveres .
Apliquei o ouvido ao orifício da fechadura:
e 'para logo fiquei ciente de que um aten-
tado insólito contra os regulamentos da Or.,.
dem se perpetrava naquele momento.
Ven: . - E que ·foi que ouvistes, Ir:. Exp:. ?
Exp:. - Basta dizer-vos que o Ir:. que ali es-
tava se propunha informar minuciosamen-
te .ao pro'fano todas as particularidade
misteriosas da iniciação, o que felizmente
não conseguiu, porque ainda cheguei a
tempo de prevenir e castigar um tal aten-
t ado .
Ven:. - Isto, porém, é horrivel !


-19-

~: . - Assim o compreendi e assjm o enten-


do. Imediatamente impeli a porta com vio-
lência e entrei; o indigno ficou aterrado.
Depois .. .
-.- en : . - Feriste-o?
E:xp: . - Matei-o; com o revez de minha espada
decepei-lhe a cabeça.
-'--en: . - Ir: . Exp: ., sois um ancião respeitável,
com meio século de idade maçônica, e nesse
lapso de tempo tendes "dado irrefragáveis
provas de constante zelo, inexcedível amor
à nossa Instituição e proverbial honradês.
Mas sabeis que não podeis dispôr livre-
mente da vida de um homem, sem para isso
estardes autorizado por um tribunal expres-
samente constituido para tal fim. E' a "êsse
tribunal que devereis responder e expôr as
razões valiosíssimas que motivaram o vosso
procedimen"to. E justificado perante êle,
como o já estais entre nós, ainda uma vez
sereis louvado pelo zelo que mostrais no de-
sempenho dos árduos deveres qúe nos im-
põe a nossa sublime Ordem.
. - Uma pergllnta ainda, Ir:. Exp: : : que.
fizestes dos restos do maç:. que feristes de
morte?
Exp :. - O seu corpo "m anchado pelo crime era
indigno de uma campa sagrada. .. foi ar-
rojado à vala dos condenados. A sua ca~
beça está depositada na ' câmara ardente
para mo~trar ao profano a sorte reservada
-20 -

aos maçons indignos que traem o seu ju-


ramento.
Ven: . - Ir:. Exp:., que fizeste do profano?
Exp:. - Conduzi-o à porta do Templo e entre-
guei-o ao Ir:. (título) Mestr:. de CCer: ..
Ven:. - Bem, ocupai o vosso lugar.
(O Mestr:. de Cçer: . bate irregularmente
à porta do Templo. )

Cobr:. (Erguendo-se, como de sobressalto) -


Profana e violentamente batem à porta do
Templo, Ir: . (ítulo) 2.° Vig:. !
2.° Vig: . - (Bate uma pa11cada de malhete e
levanta-se) - Respeitável Ir:. 1.0 Vig: .
(título), 'p rofana e violentamente batem à
porta do Templo!
1.° Vig:. - (Bate tambem e levanta-se) - Sábio
Ir:. e Mestr:. (título), profana e violenta-
mente batem à porta do Templo!
Ven:. (Bate uma forte pancada e levanta-se) -
Profana e violentamente batem à porta de
nosso Templo! RResp: . IIr: . (títulos) 1.0
e 2.° VVig:., preveni as vossas colunas; às
armas, em guarda!
' 1.0 Vig:. - Resp:. Ir:. (título) 2.° Vig:. ; IIr:. e
amigos que constituis a força da coluna do
meio-dia, da parte -do nosso sábio Ir: . e
Mestr: . (título), às armas, em guarda!
2.° Vig : . - IIr:. e amigos que constituis a beleza
da coluna do nàrte, da parte do nosso Ir: .
e Mestr : . (título), às armas, em guarda!

- 21-

2..0 Vig: . - Os IIr: que ornam a lninha coluna,


sábio Ir:. e Mestr:", estão prevenidos, ,a r-
mados e atentos.
1.0 "'g:. - Sábio Ir:. (título) nosso muito ama-
do Mestr:., os lIr:. que fazem o ornamento
de uma e outra coluna estão prevenidos,
ar mados e atentos .

(O Ven:. bate um golpe de malhe~e e' to-
dos sentam- se.)

\-en: . (batendo uma pancada de J11alhete) -


Vê de, meus IIr: . quem é o temerário que
J

se atreve a perturbar a paz do Templo e


a interromper os nossos augustos trabalhos r

(Os VVig:. e o Cobr:. repetem o anuncio.)

Mestr: de CCer:. - Suspendei a vossa espada,


Ir: Cobr:.; nãQ é um temerário, mas sim o
Mestre de CCer:. que vem apresentar um
profa60 a esta augusta Loja .

(O Cobr:. e os VVig : . t ransmitem a res-


posta. )

Ven :. - Sentido, meus lIr: . , que um profano se


acha à porta do nosso Templo I
- Informai do Mestr:. de CCer :" que
indiscrição é a dêle conduzindo aqui um
profano I Que quer? Que pretende?
• -22-

(Os VVig:. e o Cobt:. , repetem . )

Mestr:. de CCer:. - Que êle seja admitido em


nosso seio .
(O Cobr: . e os VVig:. transmitem . )

Ven:. E como êle pôde conceber tal espe-


rança?
Mestr:. de CCer:. Porque é livre e de bons
costumes .
- Pois se é livre e de bons costumes
perguntai-lhe o seu nom~, pátria, idade, re_
ligião, qualidade civil e residência atual.

(O Mestr: de Ceer: responde ao Cobr:. ,


que passa as respostas ao 2.° Vig : , êste ao
1.0 Vig: e êste último ao Ven: .)

Ven.:'. - Fazei-o entrar.

(Quando entra o Ir:. Terrível lhe assenta


a ponta da espada sôbre o peito.)

Ven:. Védes alguma coisa? Sentis alguma


im,pressão ?
·Pr of:. - Nada vejo, mas sinto a ponta de u ma
arma .
Ven:. - A arma, cuja ponta sentis, simboliza
o remorso que há de perseguir-vos, se for-
des traidor à sociedade a que desejais per- "
-23-

encero O estado de cegueira em que vos


achais é o simbolo do mortal que não conhe-
ce a estrada da virtude, a qual ides princi-
piar a trilhar .
- Que quereis vós, senhor?
Frof:. - Ser recebido maç: . .
-~ en: . - E êsse desej o é filho do vosso coração,
sem nenhum constrangimento ou suges-
tões?
Prof:. - Sim, senhor.
r en :. - Refletí bem, senhor, no que, pedis. Ides
passar por experiências horríveis, que exi-
gem toda a firmeza de que pode ser susce-
tível o coração mais decidido. Estais bem
resolvido a sofrê-las? SentÍ-vos com a pre-
cisa coragem para arrastar todos os perigos
a que vossa indiscrição porventura vos vai
€xpôr?
Prof:. Sim, Senhor.
-eu: . - Pois que assim é, eu lavo as mãos sôbre
o que vos acontecer.

(O Ven:. bate uma pancada de malhete,


e diz:)

Ven: . - Ir: . Mestr:. de CCer: ., conduzi o reci-


piendário junto ao Ir:. 2.° Vig:. e fazei-o
pôr de joelhos.
Profano, toruai parte na suplica que
em vosso favor vamos dirigir ao Autor de
todos os sêres.
-24-

ORAÇÃO
"Hunlilhemo-nos, meus IIr:., na presença do
-Soberano Arbitro dos Mundos, reconheçamos o
seu poder, e a nossa fraqueza . Contendo os nos ..
50 S corações nos limites da equidade, e dirigindo
os nossos passos pela estrada da virtude, eleve-
mo-nos até 'ao Senhor do Universo .
"Digna-te, ó Gl': . Arch: . do Uni v:.', digna- te~'
eu te rogo, proteger os OObr: . de paz que aqui
se acham reunidos. Anima o seu zêlo maçônico;
fortifica a sua alma na luta das paixões; infla-
ma o seu coração no amor das virtudes; guia-nos
todos, assim COlno a êste novo aspirante à Arte
ReaL Permite que êle possa dedicar e devotar
-a sua vida ao teu serviço e tornar-se para conos-
Co um irmão verdadeiro e fiél. Iluminà-o conl
Uln raio da tua divina sabedoria, para que êle se
habilite pela influência dos princípios puros da
nossa Arte a desenvolver as belezas de nossa
augusta missão na terra e a honrar o teu santo
nOlne .
"Presta a êste candidato a tua assistência e
sustenta-o com o teu braço poderoso, no meio
das provas por que vai passar. Anlen."

Ven:. - Profano, em quem depositais a vossa


confiança?
Prof: . - Em Deus!
Ven:. - Pois que em Deus confiais, segui ou-
sado a mão -que vos dirige, . e nada receies ~
-25-
(O Mestr:. de CCer:. o faz levantar, co_o
loca- o entre as colunas, e guarda- se o mais
profundo silêncio. )

PERGUNTAS
-en:. - Antes que esta. assembléia, de que ape-·
nas sou orfão, vos admita às experiências,
ela deve sondar · o vosso coração e inter-
rogar-vos sôbre os primeiros princípios de'
moral.
- Crêdes em um Ente Supremo?
?rof:. - (Responde afirmativaIllente.)
~en:. Esta crença, que faz honra ao vosso co-
ração, não é somente a partilha do filósofo; ,
ela é também a do selvagem. Desde que
pode aperceber-se da sua existência, re-·
conhece que não existe por si mesmo; in-
terroga a natureza quem é o seu autor, e
o magestoso silêncio dessa natureza o faz
prostrar-se aos pés do Coordenador do
mundo, a quem consagra tosco, mas sin-
cero culto .
- Que entendeis por virtude?
Prof:. - (Deixa-se-lhe dar as respostas.)
-en:. - E' uma disposição da alma que a induz
a fazer o bem.
- Que entendeis por vício?
Prof: . - (Responde.)
en: . - E' o oposto da virtude. " E' o hábito
desgraçado que nos arrasta para o mal, e
-26-

iê para impormos um freio salutar a esta


impetuosa propensão, e elevarmo-nos aci-
ma dos vis interesses que atormentam o
vulgo profano, e acalmar o ardor das pai-
xões, que no's reunimos nêste Templo. Aqui
trabalhamos incessantemente por acostu-
mar o nosso espírito a curvar-se só às gran-
des afeições, e só · conceber idéiàs sólidas
de gloria e de virtude; porque só regulando
,os nossos costumes pelos princípios eter-
nos da moral é que poderemos dar. à nossa
alma êsse equilíbrio de força e de sensibi-
lidade, que constitue a ciência da ' vida.
Mas êste trabalho é penoso, ;e, con·
tudo, a êle vos deveis sujeitar, e se per-
.sistis no desejo de pertencer-nos. Se, po-
rém, essa emprêsa vos parece superior às
vossas forças, ainda vos podeis retirar.
Persistis ainda em ser recebido maç:. ?
·ProL - Sim, Senhor.
Ven:. ~ SenlÍor, toda a sociedade tem leis par-
ticulares e todo O' associado deveres a cum-
prir, e como desejais ser admitido nesta
antiga e honrosa Ordem, resoI veu esta as-
sembléia em sua sabedoria patentear-vos a
natureza desses deveres.
Há três principais deveres que sois
obrigado a cumprir: - para com Deus,
para com o vosso semelhante e para con-
vosco.
-- 27 -

Para com Deus, em nunca mencionar-


d es o seu nome sem aqúele respeito e ve-
n eração que toda a criatura deve a seu
Criador, em implorardes a sua assistência
em todos as vossas emprêsas louváveis, e
em estimá-lo como o bem supremo.
Para com o vosso semelhante, em diri-
gir os vossos atos pela esquadria, segundo
os princípios, da J:11.oral e da virtude, fazen-
do para com êle o que desejarieis que êle
vos fizesse; a prática constante da benefi-
cência; socorrer o vosso Ir :., prevenir as
suas necessidades, minorar o seu infortunio
assistí-Io com os vossos conselhos, luzes e
saber . .
Para convosco é vosso dever evitar toda
a irregularidade e intemperança, que pos-
sam destruir as vossas faculdades oU abater
a dignidade da vossa profissão.
A nossa Instituição tambem exige de
vós um patriotismo puro; que sejais cida-
dão pacífico, fiél ao vosso govêrno e ao
vosso país, prestando obediência às leis que
vos garantem proteção .
Deveis também guardar um segrêdo
inviolável sôbre os mistérios bem como de
t udo quanto para o futuro chegueis a ou-
vir, vêr ou saber da nossa Ordem, acerca
de tudo quanto virdes e descobrirdes en-
tre nós .
Finalmente, uma das vossas solenes
-28-

obrigações, a cujo cumprimento só ficareis'


ligado depois de vossa iniciação, é o de
conformar-vos em tudo com os. Estatutos
Gerais da Ordem e os regulamentos parti-
culares desta Loja, e de submeter-vqs em
tudo e a tudo que vos fôr determinado, em
nome da respeitável assembléia a que de-
sej ais unir-vos.
Agora que conheceis os principais de-
veres de um maç:., dizei-me: senti-vos com:
força, e persistis na inabalável resolução de
vos sujeitar 'à sua prática?
Prof:. - Sim, Senhor.
Ven:. - Antes de irmos mais longe, eXIgImos
um juramento de honra, mas êste juramen-
to deve ser feito sobre a taça sagrada .
Se sois sincero, bebeis sem temor; mas
se a falsidade e a dissimulação acompa-
nham a vossa promessa, não jureis ... Afas-
tai antes essa taça, e temei o pronto e ter-
rível efeito dessa bebida. Consentis no ju-
ramento?
Proi:. Sim, senhor.

(O Mestr:. de CCeI': . o conduz aos de -


gráus do Altar.)

Ven:. - Ir:. Sacrificador, apresentai a êsse as-


pirante o vaso sagrado, tão fatal aos per-
juros.
Repeti comigo o vosso juramento.
-29-

?roi:. - J uro guardar o silêncio mais profundo


sôbre todas as provas a que fôr exposta a
minha ·coragem. Se eu fôr perjuro e trair
os m eus deveres, consinto que a dOÇUf!1 des-
ta bebida . . .. se converta em amar-
gura e o seu efeito saudável em sutil ve-
neno .
(O Ven:. bate uma forte pancada, repe-
lIida pelos VVig:. e diz :)

en:. - Que vejo, senhor! alteram-se as vossas


feições?
A vossa consclencia desmentirá por-
v entura as vossas palavras? A doçura des-
ta bebia a mudar-sE-ia em amargura? ~
R etirai o profano. .
(O Mestr:. de CCer:. o conduz para en-
tre colunas.)

r en : . =- Sennaf, se tendes o designio de enga-


nar-nos, êste mal ainda tem remédio; po-
deis retirar-vos. Quero, porém, desvanecer
a idéia, de que seja possível, que vos tor-
n eis indigno da opinião de que vós forma-
m os; mas não posso ocultar-vos por mais
t empo que para entrar na nossa sociedade,
e para nos é,lssegura/mos da realidade de
v ossa vocação, vos cumpre passar por ter-
r íveis provas. Eu vos advirto que, con-
-30-

quanto as nossas provas sejam misteriosas


e emblemáticas, nem por isso são menos
terríveis e nelas muitos hão sucumbido.
Refletí, pois, senhor: o momento se apro-
xima, e uma vez principiadas as experiên-
cias, não podereis mais a elas subtrair-vos.
Se vos não sentis com forças para su portá-
las, ainda é tempo. Decidí vós mesmo da
vossa sorte. Quereis voltar ao mundo pro-
fano, ou persistis em entrar para a Maç:. ?
Prof : . - (Responde.)

(O VEm: . bate uma pancada de malhete,


repetida pelos VVig:. , e diz:)

Ven: . - Ir:. Terrível - apoderai-vos dêsse pro-


fano, e fazei-o praticar a sua primeira via-
gem. Cuidado para que volte sem novi-
dade.

(O Mestr:. de CCer:. faz o profano acom -


panhá-lo até à coluna do Ir:. 2.° Vig:. ou-
vindo - se, durante o percurso, r uidos seC(l~
como o do bater de espadas no sol o, etc.
Chegando ao Altar do Ir:. 2.0 Vig :., bate
três pancadas no ombro dêste, que se levanta
e diz:)

2.° Vig: . -'- Quem vem lá ?


Mestr:. de CCer:. - E' um profano qu e quer
ser recebido maçon .
- 31 -

_ • Y:g:. - E como pôde conceber tal esperança r


'ées:r:. de CCer:. - Porque é livre e de bons;
costumes .
--ig: . - Pois que assim é, que passe.
(O Prof :. é levado entre colunas.

:.." '.-ig:. (Batendo) - Ir:. (título) 1.0 Vig:. , está.


feita a primeira viagem.
_ = Yig:. (Batendo) --'. Sábio Ir:. e Mestr:. , está
feita a primeira viagem.
--e..."YJ.: _ - Que encontrastes, senhor, nesta .primei--
ra viagem ?
(O ProL. responde:)

"'--en: _ - As nossas provas são, como ~á vos disse,.


misteriosas e -emblemáticas; que observa-
ções suscitaram elas no vosso espírito?
que reflexões morais vos induziral11 a fa-
zer? Entim, como se apresentaram à vossa:
imaginação?
(D eix a-se que O ~rof:· . responda.)

en:. - Esta primeira viagem é o emblema da


vida humana; o tumulto das paixões, o'
choque dos diversos interêsses, a dificul-
dade das emprêsas, üs obstáculos que a
cada passo se opõem aos nossos intentos,.
tudo isto se simboliza pelo ruído que feriu'
os vossos ouvidos e pela desigualdade do,
terreno que percorrestes.
-32-

- Quereis expôr-vos aos riscos de uma


segunda viagem ?
Prof: . - Sim, senhor.
Ven : _ - Ir:. Terrível, fazei-o praticar a sua se-
gunda viagem.
(O Mest~:. de Ceer:. faz o profano per-
correr, consigo, o Templo até à coluna do
Ir:. l.? Vig: . • ouvindo-se durante o trajeto
• um leve tinir de espadas. Chegando, bate
três pancadas no ombro do Ir:. 1.0 Vig:. que
se levanta e diz:)

1.0 Vig:. - Quem vem lá?


Mestr:. de CCer:. - E' um profano que quer ser
recebido Maçon .
1.0 Vig:. - E como pode conceber tal esperança?
Mestr:. de CCer: - Porque é livre e de bons
costumes.
1.° yig: . - Pois que assim é, que passe.
(O profano é levado entre colunas e os
VVig ~ . anundam que a viagem está conclUÍ -
da . )

Ven:. - Que reflexões esta viagem fez nascer


em vosso espírito?
(O Prof:. dá uma resposta qualquer . )

'Ven :. - Nesta viagem nós quizemos tornar sen-


sível ao vosso espírito o efeito da constân-
- 33-

cia em seguir o caminho da virtude. Os


tinidos darmas que ouvistes figuram os
combates que o homem virtuoso deve estar
de contínuo obrigado. a sustentar para triun-
far dos ataques do vício.
-e.r::. - Ir : . T errível, fazei-o praticar a terceira
\iagem.
(O Mestr :. de CCer:. faz o profano per -
correr o Templo em sua companhia, até ao
Altar d o Ven: . , onde bate três pancadas n ó
ombro d êste pergunta:)

-en:. - Quem vem lá ?


c.!:esrr:. de CCer:. - E' um profano que deseja
ser recebido Maçon.
~ ED.;. - E como pôde conceber tal esperança ?
, estr:. de CCer : - Porque é livre e de bons
costumes .
"'--en:. - Pois que assim é, passe pelas chamas
purificadoras, para que de profano nada
fique .
(Fazem continuar a 3.a viagem, cercado
de chamas, conduzem-no entre colunas, e os
VVig :. anunciam que a viagem está con -
cluida. )

. . -en:. - Terminaram felizmente as vossas via-


gens, e a constância e coragem que acabais
de mostrar são dignas dos maiores lOUVQ -
-34-

res. Eu vos felicito. As chamas por que


passastes são o complemento de vossa pu-
rificação; possa o fogo material de que fos-
tes rodeado acender para sempre em vosso
coração o amor de vossos semelhantes.
~ E' chegado, senhor, o momento de
cumprirdes o segundo dos vossos deveres.
Nós temos nesta Loja MMaç:. infelizes,
viúvas e orfãos a quem assistimos diária-
mente. Dizei, pois, ao ouvido do Ir:., que
destinais para socorro destes infelizes, por-
que deveis saber que as atos de beneficên-
cia dos lumaç:., não devendo ser atos de
ostentação e vaidade, que sopram o orgu-
lho de quem dá e cobrem de vergonha a
q'Uem recebe, devem ficar Bepultado em
profundo segredo. - Ir:. Tesoureiro, apro-
ximiü-vos do candidato e informai-vos em
voz baixa da sua intenção; depois vireis
comunicar-me em segrêdo .
- Não esperavamos menos, senhor, da
bondade de vosso coração. Esta respeitá-
vel Loja, da qual sou órgão, vos rende todo
o seu reconhecimento. Contai tambem com
o dos infelizes de quem acabais de melho-
rar a sorte.
- Ides receber, senhor, o prêmio que
merecem vossa firmeza e êsse sentimentos
de beneficência, que acabais de ma,nifestar,
tão gratos ao Gr:. Arch:. do Univ: ..
-35-
(O Ven:. bate, e diz:)

De pé e à ordem, meus Ilr:.. O novo


iniciado vai prestar o seu terrível juramen-
to. Repeti comigo a vossa solene obrigação.

OBRIGAÇÃO

- Juro e prometo de minha· livre vontade,


na presença do Gr:. Arch:. do Univ:. que é
Deus, e desta respeitável assembléia de maçons,
solene e sinceramente, nunca revelar nenhum
dos mistérios da Mac:. que me vão ser confiados,
senão a um bom e ~ legítimo li:., ou dentro de
uma Loj:. regulal'mente constituida; nunca os
escrever, gravar, bordar ou imprimir, nem falier
qualquer outro ato que os possa divulgar, sob
pena de ser-me a língua arrancada, o pescoço
cortado e enterrado nas areias do mar, onde o
fluxo e o refluxo me Illergulhem num perpétuo
esquecimento - Amen.

(O recipiendál'io beija três vêzes a Bf-


blia. )

Mestr:. de CCer:. - Sábio Ir:. e Mestr:. (título)


permiti que mostre ao profano a câmara
funerária, onde, depois do castigo que lhe
proporcionamos, estão os traidores.
Ven:. - Podeis fazê-lo, meu Ir: . .
-36 -

(O Ir: . Mestr:. de CCer: . conduz o can-


didato para a câmara dos passos perdidos,
onde deve estar representado o quadro que
figura o Ir:. com a cabeça cortada. O Ven:.
desce do trono e, depois de ter batido à
porta três pancadas de malhete para que se
desate a venda que cobre os olhos do cán-
didato, diz:)

Ven:. - Êste clarão pálido e lúgubre é o em ~


blema do fogo sombrio, que há de alumiar
a vingança que preparamos aos covardes
que perjuram. Estas espadas contra vós
dirigidas, estão nas mãos de inimigos irre- .
conciliáveis, prontos a embainhá-las em
vosso peito, se tão feliz fôrdes que violeis o
vosso juramento. Em qualq'uer lugar do
mundo a que vos refugiardes, encontrareis
-perseguição e castigo, a toda parte levareis
a vergonha do vosso crime. O sinal de vos- -
sa reprovação vos precederia com a rapi- -
dez do relâmpago, e aí acharieis maçons
, _ inimigos do perjurio e a mais terrível pu-
nição.

(O Ir: . Mestr: . de CCer:. torna a vendar '


o neófito e o conduz de novo ao Templo.
Todos os rIr:. se armam de espadas, que di- ··
rigem para o candidato, quando entra, mas;
com as pontas abaixadas.)
-37-

en :. - Ir:. 1.0 Vig:., sôbre quem se apoia uma


coluna deste Templo, agora que a coragem
e a perseverança deste aspirante o fizeram
sair vitorioso do porfiado combate entre o
homem profano e o homem maç:. , dizei-
m e se o julgais digno de ser admitido en-
tre nós .
:.0 Vig :. - Sim, Ven:. Mestr: . .
Yen:. - Que pedís em seu favor?
1.0 Vig:. - Que lhe dê a luz.
T en : . (Batendo três pancadas.) - Dê-se-lhea
luz. Sic transit gloria mundi ! ,
- Não mais vos assusteis as espadas
que vêdes apontadas par a vós. . . Recebe-
mos o vosso juramento e o acreditamos sin-
cero. Raiou, enfim , para vós o dia da ami-
zade; d'ora avante olhai-nós como Ir : .,
como amigos que .conquistastes e que acha-
reis sempre prontos a correr em vossó so -
corro, e a ser virem-se dessas espadas par a
defenderem a vossa vida e a vossa honra.

(O Ven: . ba te. Todos os IIr: . largam as


espadas e fic?m de pé e à ordem.)

en:. - Ir: . Mestr : . d e CCer :. , conduzi o nosso


novo amigo ao trono.

( Quando ' ali chega, a joelha - se ; o Ven: .


lhe assenta a ponta da espada na cabeça e diz:)
-38-

À G1:. do Gr:. Arch:. do Uni v:. ! .


Sob os auspícios de S. João de Jerusalém,
em nome do Gr:. Or:. do Brasil, com O so-
corro de todos os meus IIr:. presentes e
ausentes, e em virtude dos poderes que me
foram conferidos por esta Resp:. Loj:., eu
vos recebo e constituo apr:. maç:. do Rtio
Adonhirami ta e membro desta Resp:. Loj:.
(O Ven:. bate' sôbre a folha da espada
as três pancadas do gráu.

v.en:. - E, para que de profano nem o vosso


nome vos fique, eu vos batiso sob o nome
de N ... , tomando para testemunhas deste
ato os RResp:. lIr:. que constituem esta
ilustre assembléia.
(O M"estr:. de CCer:. faz levantar o neó-
fito e o conduz à direita do Ven: .. )

Ven:. - Recebei este avental a que chamamos


vestido; êle vos dá· o direito de vos assen-
tardes etnre nós, e, sempre que vos apre-
sentardes en1 Loj:., deveis aparecer com
êle. O mesmo simboliza o trabalho e indica
que o maç:. deve ter uma vida ativa e fu-
gir da ociosidade, mãe de todos os vícios.
- Nunca mancheis a brilhante alvura
destas luvas, metendo ,as vossas . mãos nas'
águ:;ts lodosas do vício; elas simbolizam a
-39-

'Candura que deve reinar na alma de um


homem de bem e a natureza das nossas.
ações .
. - Nós não admitimos mulheres em os
nossos mistérios, mas renqendo homena -
gens às suas virtudes, apraz-nos lembrar
delas em nossos trabalhos. Recebei, pois,
estas luvas destinadas áquela que de v ós
mais merecer porque a vossa escolha deve
ter sido digna de vós.
- Para serdes admitido em nossas reu-
n iões, é necessário que vos façais reconhe-
cer. Eu vou dar-vos Os sinais, palavras e
toques, por meios dos quais sereis acolhido
de todos os Maçons, em qualquer lugar do
mundo em que vos achardes .
- Há dois sinais: o de ordem e o gu-
tural, que se fazem do seguinte modo ...
- Tem a designáção de gutural, por-
q ue significa uma parte do compromisso
que acabastes de prestar, de preferirdes ter
o pescoço cortado a revelar os segredos dos
rrraçons aos profanos.
O toque é este ...
- A palavra sagrada não se pode re-
_.~ enão soletrando cl.esta forma ...

- Significa que a sabedoria está em


~ :.iS.. E' o nome da coluna que estava ao
se-er:.~ão. junto à porta do Templo de Sa-
~ !!:& : onde se reuniam os aprendizes.
-40-

- ' A palavra de passe


T ... Ela quer dizer POS-s e::>SaD llllunaana: é
o nome do filho de La!!:ec' que
reduziu à arte a fundiçã
- São os sinais, paiõ _
Rito Adonhirami a, en:: _ e: :---es fniciado T
e do Rito Francês. Eis õ :oque
do Rito Esc:. An~: _ e ~ e a palavra
sagrada, pois não á êss ~ ' . a "e passe .

(O Yen: . ab-raÇ<i -::res vezes o neófito e


diz: )

Ven: . - Recebei o pnmeir abraço fraternal


pelo número mis erio~ e três .
- Ir: . Mestr:. de CCer :., conduzi O
nosso novo Ir :. ao Resp:, Ir: . 1.0 Vig-: _,
para que lhe ensine a subir o três degráus
do trono e verifique as pala-nas, sinais e
toques.

(O Ir: . 1.0 Vig:. faz o exame e comunica


depois ao Ven: .. )

1.° Vig: . - Sábio Ir:. e Mestr: ., as palavras, si-


nais e toques estão certos.

(O Mestr:. de CCeI':. conduz o' neófito


entre colunas.)

Ven:. - De pé e à ordem, meus Ir:. ,.


-41-

RResp:. IIr:. (títulos) 1.0 e 2.° VVig: .~


anunciai aos nossos amados IIr:., de uma e-
outra coluna, que êle proclama pela pri--
meira vez membro desta Resp:. Of: . o neó-
fito que se acha entre colunas.

(Os VVig: . repetem.)

Ven:. - RResp.:. IIr : . (títulos) 1.0 e 2.° VVig:. ,


anunciai aos IIr:. que abrilhantam as vos-
sas respectivas colunas, que êle proclama
pela segunda vez membro ativo desta
Resp: . Loj:. o Ir:. (título), para que como
tal o reconheçam e lhe prestem o auxílio
que em quaisquer circunstâncias possa
precisar .

(Os VVig: . reptem o anuncio.)

Ven:. - IIr:. (títulos) 1.0 e 2.° VVig:., anunciai'


aos obreiros que fazem o ornamento das
vossas colunas, que êle proclama pela ter-
ceira e ultima vez o Ir:. (título) membro
ativo desta Aug: . e Resp:. Loj: .. Convida-o
vos também para que, unidos a êle ajudem
a aplaudir a distinta aquisição, que acaba
de fazer esta Of: . de um novo Ir:. e de'
um novo amigo.

(Os VVig:. ainda repetem.)


-42-

Fazem- se os sinais e aplausos- do costu-


me. O Ir:. Mestr:. de CCer: . pede permissão
para o neófito agradecer os aplausos e isto
feito, cobrem- se os aplausos.
O Ven;. dá a palavra ao Ir:. Orad: :, para
mimosear a Loj:. com alguma peça de ar-
quitetura .
. O Ven: . informa - se, por intermédio dos
VVig:., se algum dos IIr :. tem proposições
:a faier a bem da Ordem em geral .
Corre- se o tronco de beneficência.
Aplaude- se a presença dos IIr:. Visitan-
teso

"en: . - De pé e à ordem, meus Ur:. - Demos


graças ao Gr : . Arch: . do Univ :. pelos tra-
balhos deste dia.

ORAÇÃO

- Gr: . Arch:. do Univ: .. Fonte fecunda e


"imortal de luz, de feliicdade e de virtude, os
obreiros deste Templo, cedendo aos movimentos
<
de seu coração, te rendem mil
ações de graças,
e reconhecem ser a ti devido o que êles fizeram
de bom, de útil e de glorioso nêste dia. solene,
em que viram aq,mentar-se o número de seus
·Irmãos. Continuai a proteger os seus trabalhos
e a dirigí-los cada vez mais à perfeição. Fazei
'que a haromina, a paz e a concordia sejam a
- ",,3 -

trípli e ar;;;.a.......::~ com que se liguem as suas


obra . - .

Ven:. - Pare:. .u.e. meu Ir:. ?


Cobr:. - Pa..--a COOrlr a Of:. às vistas profanas,
veriricar a ':'dentidade dos obreiros, e co-
municar ao Resp:. Ir:. (título) 2.° Vig : . to-
dos os acon:ecimentos que interessarem ao
bem da Ordem e particularmente deste
Aug:. Q adr: ..
Ven:. - Onde -êm assento os VVig:. ?
Cobr:. - TO Ociden e.

Ven:. - Para que?


Cob :. - Para melhor obseryarem o sol no me·
ridiano, fecharem a Loj:. pagarem aos
obreiros, despedirem -nos contentes e satis-
feitos e fazerem bom acolhimento aos IIr:.
visi tan tes .
Ven :. - Onde é o lugar do Ven :. ?
Cobr:. - No Oriente.
Ven:. - Para que, meu Ir: . ?
Cobr:. - Assim como o sol nasce no Oriente
para principiar a sua carreira e romp er o
-44-

.dia, assim o Ven:. alí tem assento para abrir


a Loj:., ajudar os trabalhadores com os seus
conselhos e iluminá-los com as suas luzes.
Ven:. - Para que nos ajuntamos nós, Resp:, Ir: .
(título) 1.0 Vig : . ?
1.0 Vig: , - Para levantar templos à Virtude,
forjar algemas ao Vício e cavar masmornis
ao Crime.
Ven:. - Que tempo devell).os trabalhar?
1.0 Vig:. - Desde o meio· dia até meia noite.
Ven:. - Onde têm assento Os aprendizes?
1.0 Vig:. -.: No Setentrião.
Ven:. - Por que?
1.0 Vig:. - Porque é a parte menos esclarecida,
e um aprendiz, que apenas tem recebido
mui fraca luz, não está no estado de supor-
tar maior claridade ,
Ven:, - Em que trabalham os aprendizes, Resp: .
Ir . (título) 2,° Vig:.?
2.0 Vig:. - Em desbastar a pedra bruta.
• Ven:. ,- Onde se lhes paga?
2.° Vig:. - Na cal:. J : ..
< Ven:. - Quais são os principais deveres de um
maçon?
2.° Vig:. - Cumprir as obrigações do estado em
que a Província o colocou, fugir do vício
e praticar a virtude .
Ven:. ~ Quanto tempo é necessário para fazer"
um aprendiz?
-45-

2.= _o:;: - _~:. an: ..


-en-. -

_ e-se as 12 vibrações do timpano. e


:.s G.a
:J.::ima o 1.0 Vig: : bate uma pancada
"e maThete e diz:)

1.° -ig:. - =~eia Doi e completa.


Yen:" - ::::::....:. títulos) digníssimos 1.0 e 2.°
~ .g:: ad -ertí a todos os nossos amados
ITr:. q e. em virtude da hora e da idade, va-
mos fechar a Loj: . de apr: . maç:. e acabar
os nossos trabalhos na fórma do costume .
1.° Vig:. - Resp:. Ir: . (título) 2.° Vig:., Ilr : . e
amigos. brilhante ornamento· da coluna do
sul. eu ,-os advirto da parte do sábio Ir:.
(título) nosso muito amado Mestre, que,
em virtude da hora e da idade, vamos fe-
char a L oj:. de apr:. maç:. e acabar os
nossos trabalhos na fórma do costume .
2.° Vig:. - IIr: . e amigos brilhante ornamento
da coluna do norte, eu vos advirto da parte
do nosso sábio Ir:. (título) nosso muito
amado Mestre, por intermédio do Resp : .
Ir: . (título) digníssimo 1.0 Vig: ., que, em
virtude da hora e da idade, vamos fechar
a Loj:. de apr:. maç: . e acabar os nossos
trabalhos na fórma do costume. - Está
anunciado.
1.° Vig :. - Está advertido em ambas as colunas .
-46-

(O Ven:. bate as três pancadas de apr:.


(00,0), repetidas pelos VVig;. e diz:) -

Ven:. - De pé e à ordem, meus nr:. ~ Em


nome de Deus e de S. João de Jerusalém,
nosso protetor, está fechada a Loj: . de apr : .
lnaç:. sob o. título distintivo ... - A mim,
meus nr: ..
(Todos fazem o sinal gutural e aplau-
dem.)

Ven :. - Prestemos o juramento de sigilo e re-


tiremo-nos em paz. - A Loja está fechada .
OBRIGAÇÃO DO FILIANDO
Eu (nome e gráu) , em presença do Gr: .
Arch: . do Uni v:. e à face desta Resp: Loj:. ra-
tifico em toda a sua plenitude todos os juramen-
tos que precedentemente tenho prestado na sem:
pre Aug:. e Resp:. Ord:. Maçônica; e me snb -
meto e prometo observar todos os Regulamentos
açlotados por esta Resp:. Loj:. e os qne para o
futuro ela adotar, e isto debaixo das penas da
minha primeira obrigação.
< <
Depois do juramento, o Ven:. como faz com os
pprof:., o recebe dizendo o seguinte:
A GL:. DO GR:. ARCH:. DO UNIV: .
Sob os auspicios de S. João de Jerusalém, e
eUl nome do Gr:. Or: . . do Brasil, com o socorro
de - 05 - Ir:"j eu v os recebo e constituOl
m er...rn. desta Aug:. e Resp: . Loj: ., ba-
tisand.T8S t8ID o nome hel'oico de (nome), to ..
mando tenemuubas deste ato solene os.
RRespc ~ llr:. que constitu em esta Aug:. Assem-
bléia .

~ oo.;:e três pancadas - 00,0 ~ sôbré-


a espada e faz os aplausos regularnentares) .

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Casa Vallelle - ImprimJu - RIO'

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