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A cerimônia do grau de Mui Excelente Mestre nos mostra um grau espetacular e único, pois é o único
grau que traz à atenção do candidato a conclusão e a dedicação ao cerimonial do Templo de Salomão.
Sua nobreza e carga emocional o tornam uma das mais belas etapas da senda Maçônica.
É um Grau que enfatiza a lição de reverência. Este Grau é centrado na dedicação do Templo após a sua
conclusão, em particular a consagração do Sanctum Sanctorum e a descida do anfitrião no Templo. Esse
grau completa as lições simbólicas introduzidas no grau de Mestre da Marca.
Uma mentira bem contada e repetida constantemente torna-se uma verdade para pessoas crédulas.
Isso aplica-se à afirmação frequentemente repetida de que Thomas Smith Webb fabricou o sistema
americano de Graus Capitulares e as Ordens da Comenda dos Cavaleiros Templários.
Os Graus do Capítulo e as Ordens da Comenda já existiam e foram conferidos quase cinquenta anos
antes do nascimento de Webb. Há registros em Massachusetts e Nova York da data de nascimento de
Webb e das datas em que ele recebeu todos os Graus Maçônicos. As datas mostram que o Mui Excelente
Mestre era conhecido e conferido antes de Webb se tornar um Maçom do Arco Real.
A partir de 1791, o Mui Excelente Mestre era um Grau bem conhecido e fazia parte do sistema Capitular.
Um dos Graus mais impressionantes nas suas cerimonias e sublimemente espiritual no seu simbolismo.
Simbologia:
Numa Loja de Mui Excelentes Mestres representam-se cenas evocativas do tempo em que o Rei Salomão
concluiu e consagrou o seu famoso Templo. Jeová aceita o sacrifício de Salomão e os obreiros sentem-
se felizes por serem recebidos e reconhecidos como Mui Excelentes Mestres, como recompensa pelo
seu trabalho.
Incita-se, assim, o candidato a consagrar o seu edifício espiritual a Deus nessa vivência transitória, para
que, depois, possa ser bem recompensado.
Ser recebido e reconhecido Mui Excelente Mestre é uma experiência emocionante, de grande nobreza
e carga emocional. De todos os graus Maçônicos de qualquer Rito, esse é o único que revive o momento
do término e da dedicação do Templo de Salomão.
Era intenção de David construir uma casa onde o Deus de Israel pudesse ser adorado. Para tal propósito,
ele recolheu uma imensa quantidade de tesouros: ouro, prata, pedras preciosas, jóias e finos tecidos de
linho. Entretanto, sendo David um varão manchado de sangue, foi proibido pelo profeta Natan de
construir a casa. Aquela grande obra estava reservada a seu filho, o Rei sábio. Assim, logo após ter
ascendido ao trono de Israel, Salomão lançou as fundações do Templo sobre o Monte Moriah.
A obra começou no ano de 2992 e terminou no ano 3000, sendo gastos na construção pouco mais de
sete anos. Em 3001, seis meses depois de terminado, no mês Tishri, o sétimo do ano sagrado judaico, o
Templo foi dedicado com cerimônias solenes ao serviço do único Deus vivo e verdadeiro. Para que as
cerimônias tivessem a solenidade apropriada, o Rei Salomão transferiu a dedicação para uma das
principais festas judaicas – a Festa dos Tabernáculos – ocasião em que, sabia ele, todo povo judeu viria
a Jerusalém.
Assim foi que, no devido tempo, começaram a chegar, de todas as partes da Judéia, desde a costa Fenícia
até as planíces do Jordão, congregando-se em grande multidão em Jerusalém. O povo encheu os átrios
exteriores do Templo e contemplou sua magnificência.
FONTES:
Origem do Arco Real - Albert Mackey - Tradução José Filardo
http://www.freemason.com/library/hisma093.htm
https://www.ggcrami.org
https://site.realarco.org.br
https://pavimentomosaico.wordpress.com/2016/01/25/o-rito-de-york-no-brasil-blue-lodges/
http://www.collegiumcruxaustralis.org/
http://www.yorkrite.com/