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SUPREMO CONSELHO DO BRASIL DO GRAU 33

PARA O RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO


- Mãe dos Graus Filosóficos Escoceses no Brasil –

Fundado em 12 de Novembro de 1832

NORMAS DE FUNCIONAMENTO DAS


DELEGACIAS LITÚRGICAS
- 2020 -
SUPREMO CONSELHO DO BRASIL DO GRAU 33
PARA O RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO
– Mãe dos Graus Filosóficos Escoceses no Brasil –

NORMAS DE FUNCIONAMENTO DAS


DELEGACIAS LITÚRGICAS

CAPÍTULO I

DOS DELEGADOS (Art. 63 do (ESCB) e Art. 6º do


(RGOCS)

Art.1º - Os Delegados Litúrgicos têm atribuições


específicas de representação do Supremo Conselho,
com jurisdição delimitada pelo mesmo, e, como alto
representante em sua região, não só moral como
administrativamente, deve cumprir, conhecer, observar e
seguir obrigatoriamente a sua função e, observar
fielmente o disposto no Estatuto do Supremo Conselho
do Brasil (ESCB) bem como o Regulamento Geral para
Órgãos e Corpos Subordinados do Supremo Conselho
do Brasil (RGOCS) e toda a legislação emanada pela
Instituição e Legislação que rege o nosso País;

Art. 2º - O Delegado Litúrgico deve ser um Grande


Inspetor Geral, escolhido e nomeado pelo Soberano
Grande Comendador, mediante anterior deliberação, por
maioria absoluta do Santo Império, nos termos do Art.
13, § 1º, “e”, do Estatuto do Supremo Conselho e,
investido nas funções, gozará das prerrogativas de
membro honorário do Supremo Conselho, com
ascendência hierárquico-funcional e litúrgica sobre
obreiros dos Órgãos e Corpos de sua jurisdição. (Art.
6º.do RGOCS);

Art. 3º - O Delegado Litúrgico poderá ser dispensado do


cargo a qualquer tempo, mediante anterior deliberação,
por maioria absoluta do Santo Império, nos termos do
Art. 13, § 1º, “e”, do Estatuto do Supremo Conselho;
Art. 4º - No exercício de suas funções, o Delegado
Litúrgico é membro nato das Oficinas Filosóficas do Rito,
em sua jurisdição, gozando de todos os direitos,
privilégios e regalias inerentes a seu alto cargo,
ressalvadas as distinções privativas dos membros
efetivos do Supremo Conselho;

Art. 5º - Compete ao Delegado Litúrgico:

a) orientar e fiscalizar as Oficinas de sua jurisdição, no


campo litúrgico e doutrinário, não podendo, porém,
intervir em sua economia interna;

b) comunicar ao Supremo Conselho qualquer


irregularidade nas Oficinas Litúrgicas e determinar as
providências necessárias, aguardando decisão do
Supremo Conselho;

c) editar atos de ordem administrativa, como: nomear


representantes, autorizar os Mestres Maçons das Lojas
Simbólicas para cursarem os Graus nas Lojas de
Perfeição e de orientação de Corpos de sua jurisdição
para elevação de graus;
d) manter contato permanente com os Órgãos e Corpos
Filosóficos de sua jurisdição, recebendo e
encaminhando os documentos e correspondências em
trânsito pela Delegacia;

e) presidir o Colégio dos Grandes Inspetores Gerais de


sua jurisdição regional;

f) fornecer os Rituais, compêndios de legislação e outros


impressos do Supremo Conselho, providenciando para
atender, prontamente, os pedidos das Oficinas;

g) manter um livro especial para registro e anotações da


documentação que transitar pela Delegacia;

h) manter conta em instituição financeira indicada pelo


Supremo Conselho, utilizando-se de sua Razão Social e
CNPJ, a qual será movimentada através do Aplicativo
BankLine com acesso restrito ao Delegado e/ou
Tesoureiro e por procuração que lhes será outorgadas,

i) recolher à Grande Tesouraria do Supremo Conselho


as taxas e contribuições ordinárias e extraordinárias
devidas pelos Corpos e Obreiros de sua jurisdição no
prazo máximo de 15 dias após o recebimento.
j) enviar mensalmente à Grande Secretaria de
Finanças, via e-mail tesouraria@ritoescoces.org.br o
balancete com as demonstrações financeiras
(comprovante de despesas) até o dia 15 do mês
seguinte.

k) enviar à Grande Secretaria de Relações Interiores


trimestralmente, relatório sucinto dos trabalhos
realizados e ocorrências na jurisdição, mediante
documento comprobatório

l) emitir o respectivo parecer, dos Irmãos escolhidos


pelas Lojas Filosóficas, a serem nomeados pelo
Soberano Grande Comendador para presidir os Corpos
Subordinados, podendo também, mediante justificativa
ao Supremo Conselho, indicar diretamente os
presidentes de corpos.

CAPÍTULO II

DAS DELEGACIAS LITÚRGICAS (Art. 62 ESCB e Art.


5º RGOCS)
Art. 6º - As Delegacias Litúrgicas têm atribuições
específicas de representação do Supremo Conselho e
serão instaladas em zonas geoeconômicas em que se
fizer necessário seu funcionamento, com jurisdição
delimitada pelo Supremo Conselho;

Art. 7º - A Delegacia é composta pelo Delegado, que a


dirige, um Secretário e um Tesoureiro;

Art. 8º - O Secretário e o Tesoureiro devem ser de


preferência Grandes Inspetores Gerais, com
conhecimento básico e obrigatório de informática, em
especial do pacote “office”, notadamente: “word”, “excel”,
“e-mails”, “redes sociais”, e “aplicativos bancários”, e são
de livre escolha e designação do titular da Delegacia
através da emissão de um ato e comunicação de
nomeação ao Supremo Conselho;

Art. 9.º - O Delegado Litúrgico que for nomeado para o


cargo, poderá manter o Tesoureiro e o Secretário
nomeado pelo seu antecessor, independentemente de
novo ato;

Art. 10.º - O Delegado Litúrgico, o Secretário e o


Tesoureiro não poderão ter qualquer função em Oficina
do Rito Escocês Antigo e Aceito nem fazer parte de
Oficina de outro Rito;

Art. 11 - Em caso de vacância do cargo ou impedimento


do Delegado, assumirá as funções administrativas o
Secretário e, no eventual impedimento deste, o
Tesoureiro, no prazo de até 60 (sessenta dias) para a
escolha de um novo titular;

Art. 12 - Na ausência do Delegado Litúrgico, em sessões


litúrgicas de abrangência da Delegacia, o Secretário ou
o Tesoureiro serão o seu representante, e se incumbirão
de comunicar ao mesmo, qualquer irregularidade
ocorrida no campo litúrgico;
Art. 13 - Para identificação, o Tesoureiro e o Secretário
poderão portar um colar, e apenas em sua região,
contendo o seu cargo, no modelo que será
disponibilizado para ser adquirido pela Delegacia no
Supremo Conselho. O colar pertencerá a Delegacia. e
não ao ocupante do cargo.

Art. 14 - Compete ao Secretário e ao Tesoureiro,


assessorar o Delegado na execução dos serviços
administrativos, financeiros e contábeis inerentes às
funções, assim como substituí-lo na forma do Art..12,
informando-o sobre possíveis irregularidades;

CAPÍTULO III

DO SANTO IMPÉRIO (Art. 2º do ESCB)

Art. 15 – As Delegacias deverão observar que o


Supremo Conselho é representado por uma
Administração com poderes deliberativos, denominada
Santo Império (SI), que é dirigido em colegiado pelos
Soberanos Grandes Inspetores Gerais elencados no Art.
11 do Estatuto do Supremo Conselho, e presidido por
um Soberano Grande Inspetor Geral do Rito com o
Título de Soberano Grande Comendador, eleito pela
maioria absoluta dos membros dessa Administração
(Art.2°.);

Art. 16 - A Administração do Supremo Conselho,


denominado Santo Império, será exercida pelos titulares
dos cargos adiante enumerados, que exercem função
equivalente à de Diretoria, a saber:

1 - Soberano Grande Comendador;

2 - Lugar Tenente Comendador;

3 - Grande Chanceler;

4 - Grande Ministro de Estado;

5 - Grande Secretário de Administração;

6 - Grande Secretário de Finanças e Patrimônio;


7 - Grande Secretário de Relações Exteriores;

8 - Grande Secretário de Relações Interiores;

9 – Grande Secretário de Cultura;

§ 1.º - O Soberano Grande Comendador é o Chefe do


Rito dentro da jurisdição do Supremo Conselho e, em
colegiado com o Santo Império, supervisiona, instrui e
administra o Rito (Art.13).

§ 2.º Todos os assuntos que envolvam as delegacias


Litúrgicas, deverão ser encaminhadas, primeiramente,
aos Membros do Santo Império, através de suas
respectivas secretarias que após tomar conhecimento,
solucionará a questão, ou, se necessário, levará ao
conhecimento do Soberano Grande Comendador ou
ainda se for o caso, levará para deliberação ao
colegiado;

§ 3.º Caberá ao Soberano Grande Comendador nomear


os presidentes dos Corpos Subordinados, desde que
anteriormente tenham sido aprovados por maioria
absoluta do Santo Império, que poderá nomeá-los, caso
haja impedimento temporário do Soberano Grande
Comendador em um prazo de 15 (quinze dias) da
escolha (Art. 13, letra “g” ESCB);

§ 4.º As Secretarias a que se refere o parágrafo anterior,


tem suas funções delimitadas na legislação do Supremo
Conselho e a Delegacia Litúrgica observará o seguinte:

a) Ao Grande Chanceler (Art. 15 ESCB)

A Delegacia deverá enviar semestralmente o cadastro


atualizado de Todos Os Presidentes De Corpos e seus
respectivos Secretários e Tesoureiros, bem como, de
todos os Obreiros de suas respectivas regiões, sendo
assim, deve cobrar ao mesmo tempo, de todos os
Presidentes de Corpos que o atualizem periodicamente.
b) Ao Grande Ministro de Estado (Art. 16 ESCB)

A Delegacia deverá enviar diretamente ao Grande


Ministro de Estado, qualquer assunto referente a
Legislação do Supremo Conselho.

c) Ao Grande Secretário de Administração (Art. 17


ESCB)

A Delegacia deverá enviar, diretamente ao Grande


Secretário de Administração, qualquer assunto referente
a:

1 - Nomeação para Secretário e Tesoureiro de


Delegacia: Prancha de nomeação assinada pelo
Delegado, Ficha cadastral SISADM33, devidamente
preenchida (disponível no portal maçônico).

2 - Nomeação para Presidente de Corpo: Prancha de


nomeação assinada pelo Delegado, Ficha 001,
devidamente preenchida.

2.1 - Em ambas as nomeações é exigido que tenham


habilidades em informática "e-mails" e redes sociais.
3 - Processos de Reconhecimento de Grau:

Requerimento dirigido ao Soberano Gr:. Comendador,


através da Gr:. Secretaria
(secretaria@ritoescoces.org.br);

Fotocópia do Cadastro Simbólico;

Fotocópia dos diplomas e Certificado dos Graus colados;

Ficha 001 devidamente preenchida “com foto traje


maçônico”;

Parecer do Corpo ou Delegacia Litúrgica;

Compromisso firmado pelo candidato; e

Declaração de regularidade;

Após deferimento “ou não”, a Gr:.Secretaria retorna a


Delegacia para próxima exigência (tesouraria).

OBS: Importante o entendimento de que não existe


similaridades de graus.

4 - Comunicação de Grau: Corpos e Delegacias devem


seguir rigorosamente a sequência de cada Grau a
comunicar.
4.1 - Os prazos de comunicação, devem obedecer ao
Regulamento Geral.

d) Ao Grande Secretário de Finanças e Patrimônio


(Art. 18 ESCB)

1 - A Delegacia Litúrgica deverá observar, dentre outras


obrigações, as contidas nos itens “h” e “i” do artigo 5.º
deste Manual;

2 – Encaminhar a essa Secretaria via e-mail


(tesouraria@ritoescoces.org.br) as demandas relativas
a criação de conta bancária da Delegacia Litúrgica, os
comprovantes de pagamento de Taxas de Elevação
Graus e Materiais, as guias de recolhimento, solicitação
de perdão de dívidas ou solicitação de ajuda financeira e
as dúvidas financeiras e de patrimônio;

3 - Ao preencher as guias de recolhimento o Delegado


deverá separar os valores por suas naturezas: Taxa de
Atividade, Taxa de Elevação (fazer uma guia de
recolhimento para cada taxa)

4 - O valor da transferência bancária deverá ser idêntica


ao valor da guia de recolhimento, sendo uma guia de
recolhimento para cada transação bancária, viabilizando
sua identificação e controle da retenção de 25%.

5 – Não é permitida a retenção sobre a taxa de


cotização anual dos corpos.

6 – Na Tabela de Emolumentos o custo do material


(medalha, ritual, colar, etc) estão inclusos no valor de
cada elevação e sobre ele (material) não incide a
retenção de 25%, daí é imprescindível que na guia de
recolhimento conste, separadamente, os valores
referente ao material e as taxas de elevação (retendo o
25% apenas sobre a taxa de elevação).

O valor das taxas para o efeito de retenção será o


constante da tabela de emolumentos editada pelo
Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o Rito
Escocês Antigo e Aceito, "Mãe dos Graus Filosóficos
Escoceses no Brasil".

e) Ao Grande Secretário de Relações Exteriores (Art.


19 ESCB)

A Delegacia Litúrgica encaminhará à Grande Secretaria


de Relações Exteriores, toda e qualquer matéria que
necessite de orientação sobre potências regulares no
exterior

f) Ao Grande Secretário de Relações Interiores (Art.


20 ESCB)

1 – Todas as Delegacias e Representações estão


diretamente ligadas e subordinadas à Grande Secretaria
de Relações Interiores, que tem a função de apoiar e
orientar os Delegados e Representantes em suas
demandas, bem como transmitir as determinações
emanadas do Supremo Conselho;

2 – As demandas que não estiverem no rol de atividades


administrativas e financeiras devem ser encaminhadas
a essa Secretaria que deverá dar o devido apoio na
busca de soluções, como por exemplo: dúvidas de
conteúdo do Ritual, orientação no pedido de quebras de
interstícios, orientações para procedimento de
reconhecimento de grau, realização de eventos da
Delegacia, dúvidas para qual Secretaria um determinado
assunto deve ser encaminhado, problemas com acesso
à informações no Sistema, solicitações pontuais ao
Soberano Grande Comendador, dentre outras
informações não previstas nos dispositivos legais;

g) Ao Grande Secretário de Cultura (Art. 21 ESCB)

1 - Toda e qualquer dúvida acerca de procedimentos


ritualísticos deverão ser encaminhados à Grande
Secretaria de Cultura, para fins de orientação;

2 – A agenda de eventos a serem realizados na área da


Delegacia Litúrgica e que importem na presença de
membros do Santo Império, deverá ser previamente
acertada com a Grande Secretaria de Cultura.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 17 - Em visitas de sessão Litúrgica os


Representantes Litúrgicos, Assessores do Soberano
Grande Comendador e Membros Honorários devem ser
recebidos conforme determina o Protocolo de Recepção,
com o mesmo tratamento dedicado ao Delegado
Litúrgico.
Art. 18 – Um representante Litúrgico ou um Assessor
não possui paramentos iguais aos do Delegado
Litúrgico, e possui um colar que o identifica.

Art. 19 – Um representante Litúrgico deverá seguir este


manual, com exceção do artigo 5.º nas letras c, d, e, f, g,
h, i, j, k e todo o Capítulo II.

Art. 20 – Eventuais dúvidas sobre assuntos não


contemplados neste Manual devem ser dirigidas ao
Grande Secretário de Relações Interiores que
encaminhará o assunto a devida Secretaria do Supremo
Conselho para que sejam sanadas.

ANTONIO CARLOS BARBOSA RAMOS


Soberano Grande Comendador

FIM

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