DELEGACIAS LITÚRGICAS - 2020 - SUPREMO CONSELHO DO BRASIL DO GRAU 33 PARA O RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO – Mãe dos Graus Filosóficos Escoceses no Brasil –
NORMAS DE FUNCIONAMENTO DAS
DELEGACIAS LITÚRGICAS
CAPÍTULO I
DOS DELEGADOS (Art. 63 do (ESCB) e Art. 6º do
(RGOCS)
Art.1º - Os Delegados Litúrgicos têm atribuições
específicas de representação do Supremo Conselho, com jurisdição delimitada pelo mesmo, e, como alto representante em sua região, não só moral como administrativamente, deve cumprir, conhecer, observar e seguir obrigatoriamente a sua função e, observar fielmente o disposto no Estatuto do Supremo Conselho do Brasil (ESCB) bem como o Regulamento Geral para Órgãos e Corpos Subordinados do Supremo Conselho do Brasil (RGOCS) e toda a legislação emanada pela Instituição e Legislação que rege o nosso País;
Art. 2º - O Delegado Litúrgico deve ser um Grande
Inspetor Geral, escolhido e nomeado pelo Soberano Grande Comendador, mediante anterior deliberação, por maioria absoluta do Santo Império, nos termos do Art. 13, § 1º, “e”, do Estatuto do Supremo Conselho e, investido nas funções, gozará das prerrogativas de membro honorário do Supremo Conselho, com ascendência hierárquico-funcional e litúrgica sobre obreiros dos Órgãos e Corpos de sua jurisdição. (Art. 6º.do RGOCS);
Art. 3º - O Delegado Litúrgico poderá ser dispensado do
cargo a qualquer tempo, mediante anterior deliberação, por maioria absoluta do Santo Império, nos termos do Art. 13, § 1º, “e”, do Estatuto do Supremo Conselho; Art. 4º - No exercício de suas funções, o Delegado Litúrgico é membro nato das Oficinas Filosóficas do Rito, em sua jurisdição, gozando de todos os direitos, privilégios e regalias inerentes a seu alto cargo, ressalvadas as distinções privativas dos membros efetivos do Supremo Conselho;
Art. 5º - Compete ao Delegado Litúrgico:
a) orientar e fiscalizar as Oficinas de sua jurisdição, no
campo litúrgico e doutrinário, não podendo, porém, intervir em sua economia interna;
b) comunicar ao Supremo Conselho qualquer
irregularidade nas Oficinas Litúrgicas e determinar as providências necessárias, aguardando decisão do Supremo Conselho;
c) editar atos de ordem administrativa, como: nomear
representantes, autorizar os Mestres Maçons das Lojas Simbólicas para cursarem os Graus nas Lojas de Perfeição e de orientação de Corpos de sua jurisdição para elevação de graus; d) manter contato permanente com os Órgãos e Corpos Filosóficos de sua jurisdição, recebendo e encaminhando os documentos e correspondências em trânsito pela Delegacia;
e) presidir o Colégio dos Grandes Inspetores Gerais de
sua jurisdição regional;
f) fornecer os Rituais, compêndios de legislação e outros
impressos do Supremo Conselho, providenciando para atender, prontamente, os pedidos das Oficinas;
g) manter um livro especial para registro e anotações da
documentação que transitar pela Delegacia;
h) manter conta em instituição financeira indicada pelo
Supremo Conselho, utilizando-se de sua Razão Social e CNPJ, a qual será movimentada através do Aplicativo BankLine com acesso restrito ao Delegado e/ou Tesoureiro e por procuração que lhes será outorgadas,
i) recolher à Grande Tesouraria do Supremo Conselho
as taxas e contribuições ordinárias e extraordinárias devidas pelos Corpos e Obreiros de sua jurisdição no prazo máximo de 15 dias após o recebimento. j) enviar mensalmente à Grande Secretaria de Finanças, via e-mail tesouraria@ritoescoces.org.br o balancete com as demonstrações financeiras (comprovante de despesas) até o dia 15 do mês seguinte.
k) enviar à Grande Secretaria de Relações Interiores
trimestralmente, relatório sucinto dos trabalhos realizados e ocorrências na jurisdição, mediante documento comprobatório
l) emitir o respectivo parecer, dos Irmãos escolhidos
pelas Lojas Filosóficas, a serem nomeados pelo Soberano Grande Comendador para presidir os Corpos Subordinados, podendo também, mediante justificativa ao Supremo Conselho, indicar diretamente os presidentes de corpos.
CAPÍTULO II
DAS DELEGACIAS LITÚRGICAS (Art. 62 ESCB e Art.
5º RGOCS) Art. 6º - As Delegacias Litúrgicas têm atribuições específicas de representação do Supremo Conselho e serão instaladas em zonas geoeconômicas em que se fizer necessário seu funcionamento, com jurisdição delimitada pelo Supremo Conselho;
Art. 7º - A Delegacia é composta pelo Delegado, que a
dirige, um Secretário e um Tesoureiro;
Art. 8º - O Secretário e o Tesoureiro devem ser de
preferência Grandes Inspetores Gerais, com conhecimento básico e obrigatório de informática, em especial do pacote “office”, notadamente: “word”, “excel”, “e-mails”, “redes sociais”, e “aplicativos bancários”, e são de livre escolha e designação do titular da Delegacia através da emissão de um ato e comunicação de nomeação ao Supremo Conselho;
Art. 9.º - O Delegado Litúrgico que for nomeado para o
cargo, poderá manter o Tesoureiro e o Secretário nomeado pelo seu antecessor, independentemente de novo ato;
Art. 10.º - O Delegado Litúrgico, o Secretário e o
Tesoureiro não poderão ter qualquer função em Oficina do Rito Escocês Antigo e Aceito nem fazer parte de Oficina de outro Rito;
Art. 11 - Em caso de vacância do cargo ou impedimento
do Delegado, assumirá as funções administrativas o Secretário e, no eventual impedimento deste, o Tesoureiro, no prazo de até 60 (sessenta dias) para a escolha de um novo titular;
Art. 12 - Na ausência do Delegado Litúrgico, em sessões
litúrgicas de abrangência da Delegacia, o Secretário ou o Tesoureiro serão o seu representante, e se incumbirão de comunicar ao mesmo, qualquer irregularidade ocorrida no campo litúrgico; Art. 13 - Para identificação, o Tesoureiro e o Secretário poderão portar um colar, e apenas em sua região, contendo o seu cargo, no modelo que será disponibilizado para ser adquirido pela Delegacia no Supremo Conselho. O colar pertencerá a Delegacia. e não ao ocupante do cargo.
Art. 14 - Compete ao Secretário e ao Tesoureiro,
assessorar o Delegado na execução dos serviços administrativos, financeiros e contábeis inerentes às funções, assim como substituí-lo na forma do Art..12, informando-o sobre possíveis irregularidades;
CAPÍTULO III
DO SANTO IMPÉRIO (Art. 2º do ESCB)
Art. 15 – As Delegacias deverão observar que o
Supremo Conselho é representado por uma Administração com poderes deliberativos, denominada Santo Império (SI), que é dirigido em colegiado pelos Soberanos Grandes Inspetores Gerais elencados no Art. 11 do Estatuto do Supremo Conselho, e presidido por um Soberano Grande Inspetor Geral do Rito com o Título de Soberano Grande Comendador, eleito pela maioria absoluta dos membros dessa Administração (Art.2°.);
Art. 16 - A Administração do Supremo Conselho,
denominado Santo Império, será exercida pelos titulares dos cargos adiante enumerados, que exercem função equivalente à de Diretoria, a saber:
1 - Soberano Grande Comendador;
2 - Lugar Tenente Comendador;
3 - Grande Chanceler;
4 - Grande Ministro de Estado;
5 - Grande Secretário de Administração;
6 - Grande Secretário de Finanças e Patrimônio;
7 - Grande Secretário de Relações Exteriores;
8 - Grande Secretário de Relações Interiores;
9 – Grande Secretário de Cultura;
§ 1.º - O Soberano Grande Comendador é o Chefe do
Rito dentro da jurisdição do Supremo Conselho e, em colegiado com o Santo Império, supervisiona, instrui e administra o Rito (Art.13).
§ 2.º Todos os assuntos que envolvam as delegacias
Litúrgicas, deverão ser encaminhadas, primeiramente, aos Membros do Santo Império, através de suas respectivas secretarias que após tomar conhecimento, solucionará a questão, ou, se necessário, levará ao conhecimento do Soberano Grande Comendador ou ainda se for o caso, levará para deliberação ao colegiado;
§ 3.º Caberá ao Soberano Grande Comendador nomear
os presidentes dos Corpos Subordinados, desde que anteriormente tenham sido aprovados por maioria absoluta do Santo Império, que poderá nomeá-los, caso haja impedimento temporário do Soberano Grande Comendador em um prazo de 15 (quinze dias) da escolha (Art. 13, letra “g” ESCB);
§ 4.º As Secretarias a que se refere o parágrafo anterior,
tem suas funções delimitadas na legislação do Supremo Conselho e a Delegacia Litúrgica observará o seguinte:
a) Ao Grande Chanceler (Art. 15 ESCB)
A Delegacia deverá enviar semestralmente o cadastro
atualizado de Todos Os Presidentes De Corpos e seus respectivos Secretários e Tesoureiros, bem como, de todos os Obreiros de suas respectivas regiões, sendo assim, deve cobrar ao mesmo tempo, de todos os Presidentes de Corpos que o atualizem periodicamente. b) Ao Grande Ministro de Estado (Art. 16 ESCB)
A Delegacia deverá enviar diretamente ao Grande
Ministro de Estado, qualquer assunto referente a Legislação do Supremo Conselho.
c) Ao Grande Secretário de Administração (Art. 17
ESCB)
A Delegacia deverá enviar, diretamente ao Grande
Secretário de Administração, qualquer assunto referente a:
1 - Nomeação para Secretário e Tesoureiro de
Delegacia: Prancha de nomeação assinada pelo Delegado, Ficha cadastral SISADM33, devidamente preenchida (disponível no portal maçônico).
2 - Nomeação para Presidente de Corpo: Prancha de
nomeação assinada pelo Delegado, Ficha 001, devidamente preenchida.
2.1 - Em ambas as nomeações é exigido que tenham
habilidades em informática "e-mails" e redes sociais. 3 - Processos de Reconhecimento de Grau:
Requerimento dirigido ao Soberano Gr:. Comendador,
através da Gr:. Secretaria (secretaria@ritoescoces.org.br);
Fotocópia do Cadastro Simbólico;
Fotocópia dos diplomas e Certificado dos Graus colados;
Ficha 001 devidamente preenchida “com foto traje
maçônico”;
Parecer do Corpo ou Delegacia Litúrgica;
Compromisso firmado pelo candidato; e
Declaração de regularidade;
Após deferimento “ou não”, a Gr:.Secretaria retorna a
Delegacia para próxima exigência (tesouraria).
OBS: Importante o entendimento de que não existe
similaridades de graus.
4 - Comunicação de Grau: Corpos e Delegacias devem
seguir rigorosamente a sequência de cada Grau a comunicar. 4.1 - Os prazos de comunicação, devem obedecer ao Regulamento Geral.
d) Ao Grande Secretário de Finanças e Patrimônio
(Art. 18 ESCB)
1 - A Delegacia Litúrgica deverá observar, dentre outras
obrigações, as contidas nos itens “h” e “i” do artigo 5.º deste Manual;
2 – Encaminhar a essa Secretaria via e-mail
(tesouraria@ritoescoces.org.br) as demandas relativas a criação de conta bancária da Delegacia Litúrgica, os comprovantes de pagamento de Taxas de Elevação Graus e Materiais, as guias de recolhimento, solicitação de perdão de dívidas ou solicitação de ajuda financeira e as dúvidas financeiras e de patrimônio;
3 - Ao preencher as guias de recolhimento o Delegado
deverá separar os valores por suas naturezas: Taxa de Atividade, Taxa de Elevação (fazer uma guia de recolhimento para cada taxa)
4 - O valor da transferência bancária deverá ser idêntica
ao valor da guia de recolhimento, sendo uma guia de recolhimento para cada transação bancária, viabilizando sua identificação e controle da retenção de 25%.
5 – Não é permitida a retenção sobre a taxa de
cotização anual dos corpos.
6 – Na Tabela de Emolumentos o custo do material
(medalha, ritual, colar, etc) estão inclusos no valor de cada elevação e sobre ele (material) não incide a retenção de 25%, daí é imprescindível que na guia de recolhimento conste, separadamente, os valores referente ao material e as taxas de elevação (retendo o 25% apenas sobre a taxa de elevação).
O valor das taxas para o efeito de retenção será o
constante da tabela de emolumentos editada pelo Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o Rito Escocês Antigo e Aceito, "Mãe dos Graus Filosóficos Escoceses no Brasil".
e) Ao Grande Secretário de Relações Exteriores (Art.
19 ESCB)
A Delegacia Litúrgica encaminhará à Grande Secretaria
de Relações Exteriores, toda e qualquer matéria que necessite de orientação sobre potências regulares no exterior
f) Ao Grande Secretário de Relações Interiores (Art.
20 ESCB)
1 – Todas as Delegacias e Representações estão
diretamente ligadas e subordinadas à Grande Secretaria de Relações Interiores, que tem a função de apoiar e orientar os Delegados e Representantes em suas demandas, bem como transmitir as determinações emanadas do Supremo Conselho;
2 – As demandas que não estiverem no rol de atividades
administrativas e financeiras devem ser encaminhadas a essa Secretaria que deverá dar o devido apoio na busca de soluções, como por exemplo: dúvidas de conteúdo do Ritual, orientação no pedido de quebras de interstícios, orientações para procedimento de reconhecimento de grau, realização de eventos da Delegacia, dúvidas para qual Secretaria um determinado assunto deve ser encaminhado, problemas com acesso à informações no Sistema, solicitações pontuais ao Soberano Grande Comendador, dentre outras informações não previstas nos dispositivos legais;
g) Ao Grande Secretário de Cultura (Art. 21 ESCB)
1 - Toda e qualquer dúvida acerca de procedimentos
ritualísticos deverão ser encaminhados à Grande Secretaria de Cultura, para fins de orientação;
2 – A agenda de eventos a serem realizados na área da
Delegacia Litúrgica e que importem na presença de membros do Santo Império, deverá ser previamente acertada com a Grande Secretaria de Cultura.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 17 - Em visitas de sessão Litúrgica os
Representantes Litúrgicos, Assessores do Soberano Grande Comendador e Membros Honorários devem ser recebidos conforme determina o Protocolo de Recepção, com o mesmo tratamento dedicado ao Delegado Litúrgico. Art. 18 – Um representante Litúrgico ou um Assessor não possui paramentos iguais aos do Delegado Litúrgico, e possui um colar que o identifica.
Art. 19 – Um representante Litúrgico deverá seguir este
manual, com exceção do artigo 5.º nas letras c, d, e, f, g, h, i, j, k e todo o Capítulo II.
Art. 20 – Eventuais dúvidas sobre assuntos não
contemplados neste Manual devem ser dirigidas ao Grande Secretário de Relações Interiores que encaminhará o assunto a devida Secretaria do Supremo Conselho para que sejam sanadas.
Segurança Jurídica e Recursos Repetitivos: apreciação crítica a luz dos princípios do contraditório, do devido processo legal, da ampla defesa e da duração razoável do processo: de acordo com o novo CPC de 2015
O direito à saúde e o papel da jurisdição: parâmetros e critérios estabelecidos pelo Supremo Tribunal Federal nas demandas por medicamentos de alto custo