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SUPREMO CONSELHO DO BRASIL DO

GRAU 33 PARA O RITO ESCOCÊS


ANTIGO E ACEITO
MÃE DOS GRAUS FILOSÓFICOS ESCOCESES NO BRASIL
Instalado em 12 de novembro de 1832

REGULAMENTO GERAL

CAMPO DE SÃO CRISTÓVÃO Nº 114


RIO DE JANEIRO - RJ

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REGULAMENTO GERAL PARA OS ÓRGÃOS E CORPOS SUBORDINADOS

CAPÍTULO I

DO SUPREMO CONSELHO

Art. 1º. O Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o


Rito Escocês Antigo e Aceito, “Mãe dos Graus Filosóficos Escoceses
no Brasil”, aprovado em assembleia do Santo Império do Supremo
Conselho em 30 de maio de 2019, e registrado no Cartório do
Registro Civil de Pessoas Jurídicas em 04 de Julho de 2019, é a
Oficina-Chefe, reguladora e orientadora da liturgia do Rito no
Brasil, com ascendência administrativa e disciplinar sobre os
Órgãos e Corpos que lhe são subordinados, devendo todos regular
o seu funcionamento pelas presentes normas

CAPÍTULO II

DOS ÓRGÃOS E CORPOS SUBORDINADOS

Art. 2º. São subordinados ao Supremo Conselho:


I – Órgãos:
a) Delegacias Litúrgicas;
b) Colégios dos Grandes Inspetores Gerais;

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Art. 3º. Compete privativamente ao Santo Império autorizar
a formação de Órgãos e Corpos Subordinados.
Art. 4ª. As Augustas Lojas de Perfeição, os Sublimes
Capítulos Rosa-Cruzes, os Ilustres Conselhos Filosóficos de
Kadosch e os Mui Poderosos Consistórios de Príncipes do Real
Segredo são designados, genericamente, de Oficinas Litúrgicas ou
Filosóficas.

Seção I
Das Delegacias Litúrgicas

Art. 5º. As Delegacias Litúrgicas têm atribuições específicas


de representação do Supremo Conselho e serão instaladas em zonas
geoeconômicas em que se fizer necessário seu funcionamento,
com jurisdição delimitada pelo Supremo Conselho.
Art. 6º. O Delegado Litúrgico deve ser um Grande Inspetor
Geral, escolhido e nomeado pelo Soberano Grande Comendador,
mediante anterior deliberação, por maioria absoluta do Santo
Império, nos termos do Art. 13, § 1º, “e”, do Estatuto do Supremo
Conselho e, investido nas funções, gozará das prerrogativas
de membro honorário do Supremo Conselho, com ascendência
hierárquico-funcional e litúrgica sobre obreiros dos Órgãos e
Corpos de sua jurisdição.
Art. 7º. A Delegacia é composta pelo Delegado, que a dirige,
um Secretário e um Tesoureiro.
Art. 8º. O Secretário e o Tesoureiro devem ser de preferência
Grandes Inspetores Gerais, e são de livre escolha e designação do
titular da Delegacia.
Art. 9º. O Delegado Litúrgico, o Secretário e o Tesoureiro
não poderão ter qualquer função em Oficina do Rito Escocês Antigo
e Aceito nem fazer parte de Oficina de outro Rito.
Art. 10. O Delegado Litúrgico poderá ser dispensado do
cargo a qualquer tempo, mediante anterior deliberação, por
maioria absoluta do Santo Império, nos termos do Art. 13, § 1º, “e”,
do Estatuto do Supremo Conselho.
Art. 11. No exercício de suas funções, o Delegado Litúrgico
é membro nato das Oficinas Filosóficas do Rito, em sua jurisdição,
gozando de todos os direitos, privilégios e regalias inerentes a
seu alto cargo, ressalvadas as distinções privativas dos membros
efetivos do Supremo Conselho.
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Art. 12. Em caso de vacância do cargo ou impedimento do
Delegado, assumirá as funções administrativas o Secretário e,
no eventual impedimento deste, o Tesoureiro, no prazo de até 60
(sessenta dias para a escolha de um novo titular).
§ 1º. Na ausência do Delegado Litúrgico, em sessões
litúrgicas de abrangência da Delegacia, o Secretário ou o Tesoureiro
serão o seu representante, e se incumbirão de comunicar ao mesmo
qualquer irregularidade ocorrida no campo litúrgico.
§ 2º. Para identificação o Tesoureiro e Secretário, poderão
portar um colar em sua região, contendo o seu cargo, no modelo
usado por seus representantes, e o nome da Delegacia a que
pertençam.
Art. 13. Compete ao Delegado Litúrgico:
a) orientar e fiscalizar as Oficinas de sua jurisdição, no
campo litúrgico e doutrinário, não podendo, porém, intervir em sua
economia interna;
b) comunicar ao Supremo Conselho qualquer irregularidade
nas Oficinas Litúrgicas e determinar as providências necessárias,
aguardando decisão do Supremo Conselho;
c) editar atos de ordem administrativa, como nomeações de
representantes, autorizar os Mestres Maçons das Lojas Simbólicas
para cursarem graus nas Lojas de Perfeição e orientação de Corpos
de sua jurisdição para elevação de graus;
d) manter contato permanente com os Órgãos e Corpos
Filosóficos de sua jurisdição, recebendo e encaminhando os
documentos e correspondências em trânsito pela Delegacia;
e) presidir o Colégio dos Grandes Inspetores Gerais de sua
jurisdição regional;
f) fornecer os Rituais, compêndios de legislação e outros
impressos do Supremo Conselho, providenciando para atender,
prontamente, os pedidos das Oficinas;
g) manter um livro especial para registro e anotações da
documentação que transitar pela Delegacia;
h) manter conta em instituição financeira indicada pelo
Supremo Conselho, utilizando-se de sua Razão Social e CNPJ, a
qual será movimentada por procuração que lhe será outorgada;
i) recolher à Grande Tesouraria do Supremo Conselho as
taxas e contribuições ordinárias e extraordinárias devidas pelos
Corpos e Obreiros de sua jurisdição.

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j) O percentual fixado para cada delegacia para custeio de
suas despesas, será disponibilizado pelo Supremo Conselho na
conta da mesma.;
k) enviar ao Supremo Conselho, via Delegacia Litúrgica,
mensalmente o balancete com as demonstrações financeiras,
e trimestralmente, relatório sucinto dos trabalhos realizados e
ocorrências na jurisdição, mediante documento comprobatório.
l) indicar, quando solicitado, emitindo o respectivo
parecer, os Irmãos para serem nomeados pelo Soberano Grande
Comendador para presidir os Corpos Subordinados
Art. 14. Compete ao Secretário e ao Tesoureiro, assessorar o
Delegado na execução dos serviços administrativos, financeiros e
contábeis inerentes às funções, assim como substituí-lo na forma
do Art..12, informando-o sobre possíveis irregularidades.
Seção II
Seção II
Dos Colégios dos Grandes Inspetores Gerais.

Art. 15. Os Colégios dos Grandes Inspetores Gerais, que têm


suas atividades reguladas por instruções baixadas pelo Supremo
Conselho, destinam-se a promover estudos, pesquisas e palestras
sobre assuntos maçônicos, científicos ou de cultura geral.
Art. 16. Os Colégios dos Grandes Inspetores Gerais, se
compõe de obreiros regulares do grau trinta e três, denominado
de Sede, em zonas geoeconômicas sob a jurisdição das Delegacias
Litúrgicas, com área de atuação delimitada pelo Supremo Conselho.
§ 1º. O Colégio dos Grandes Inspetores Gerais que atua,
diretamente, junto ao Supremo Conselho tem sua Sede designada
como Sede Geral, os que atuam junto às Delegacias Litúrgicas têm
a sua Sede designada como Sede Regional.
§ 2º. O Colégio dos Grandes Inspetores Gerais que atua,
diretamente, junto ao Supremo Conselho, tem por dirigente mediato
o Soberano Grande Comendador, que o preside; e como dirigente
imediato o Coordenador Geral, que o dirige.
§ 3º. O Colégio dos Grandes Inspetores Gerais que atuam
junto às Delegacias Regionais tem por dirigente mediato o
Delegado Litúrgico, que o preside; e como dirigente imediato (s) O
Coordenador Regional, que o dirige e o Coordenador Adjunto, que o
substitui.

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§ 4º. Instalado o Colégio dos Grandes Inspetores Gerais,
filiar-se-ão a ele, obrigatoriamente, os obreiros do grau trinta e
três, da jurisdição a qual pertença.
§ 5º. Embora filiado, obrigatoriamente, ao Colégio dos
Grandes Inspetores Gerais, o obreiro do grau trinta e três continuará
recolhendo os metais, inerentes à anuidade a taxa de atividade, no
Consistório de Príncipes do Real Segredo de origem.
Art. 17. Os Colégios dos Grandes Inspetores Gerais
funcionarão nas jurisdições regionais das Delegacias Litúrgicas e
serão criados pelo Supremo Conselho por proposta do respectivo
Delegado.
§ 1º. Cada Colégio terá um Coordenador, que dirigirá as
atividades administrativas, bem como um Coordenador-Adjunto,
os quais serão nomeados pelo Supremo Conselho, podendo ser
indicado pelo Delegado Litúrgico.
§ 2º. Na ausência ou impedimento do Delegado Litúrgico, o
Coordenador presidirá a sessão do Colégio.
Art. 18. O Colégio dos Grandes Inspetores Gerais se reunirá
pelo menos uma vez por ano, sob a direção do Coordenador.
Parágrafo único. Quando a reunião tratar apenas de assuntos
comemorativos de efemérides, de temas culturais ou de cunho
social, dela poderão participar maçons de quaisquer graus e Ritos.

Seção III
Das Augustas Lojas de Perfeição.

Art. 19. As Augustas Lojas de Perfeição, cuja jurisdição


compreende os Graus 4 (quatro) ao 14 (quatorze), podem ser
estabelecidas em região onde funcione Loja Simbólica do Rito.
Art. 20. A fundação de uma Augusta Loja de Perfeição
depende de autorização do Supremo Conselho, que julgará da
conveniência e expedirá a Carta Constitutiva.
Art. 21. O número mínimo de fundadores de uma Augusta
Loja de Perfeição é de 9 (nove) obreiros do Grau 14 ou superiores
e não pode funcionar regularmente, sem a presença mínima de 7
(sete) membros.
Art. 22. O requerimento para a concessão da Carta
Constitutiva será entregue na respectiva Delegacia que o
encaminhará ao Supremo Conselho, para posterior deliberação e
aprovação, juntando-se ao requerimento os seguintes documentos:
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a) cópia da ata de fundação, com os nomes dos fundadores;
b) designação do título distintivo, devidamente justificado;
c) nominata da administração provisória;
d) local de funcionamento.
Art. 23. A loja deverá realizar, quando possível, no mínimo,
uma sessão mensal, para instrução ou elevação de Grau.
Art. 24. O Presidente de Augusta Loja de Perfeição será no
mínimo um obreiro portador do grau 14, nomeado pelo Soberano
Grande Comendador, podendo ser indicado pelo Delegado Litúrgico
da jurisdição.
§ 1º Nos locais onde houver Delegacia Litúrgica a indicação
do Presidente da Augusta Loja de Perfeição deverá ser chancelada
com a aprovação do Delegado Litúrgico, que também poderá
indicar o Presidente, caso não haja consenso entre a Delegacia e os
Corpos.
§ 2º. O local da sede da Augusta Loja de Perfeição denomina-
se REGIÃO.

Seção IV
Dos Sublimes Capítulos Rosa-Cruzes

Art. 25. Um Sublime Capítulo Rosa-Cruz, que tem jurisdição


dos Graus 15 (quinze) ao 18 (dezoito), somente poderá ser
estabelecido em região geoeconômica onde funcione pelo menos
uma Augusta Loja de Perfeição.
Art. 26. A fundação de Sublime Capítulo Rosa-Cruz depende
de autorização do Supremo Conselho, que julgará da conveniência
e expedirá o “Brevê”.
Parágrafo único. O número mínimo de fundadores de um
Sublime Capítulo Rosa-Cruz é de 9 (nove) obreiros do Grau 18 ou
superiores e o Corpo não pode funcionar regularmente, sem a
presença mínima de 7 (sete) membros.
Art. 27. O “Brevê” será requerido pelos fundadores ao
Supremo Conselho, juntando-se a documentação relacionada no
art. 22.
Art. 28. O local da sede do Sublime Capítulo Rosa-Cruz
denomina-se VALE.
Art. 29. Não será autorizada a fundação de mais de um
Capítulo no mesmo Vale, salvo em casos especiais, a critério do
Supremo Conselho.
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Art. 30. O Sublime Capítulo Rosa-Cruz deverá realizar,
sempre que possível, no mínimo uma sessão mensal, para
instrução ou iniciação. A colação do Grau 18 deverá ser levada a
efeito, preferencialmente, nas sessões de Conclave de Cavaleiros
Rosa-Cruzes, durante a Semana Santa.
Art. 31. O Presidente de Capítulo Rosa-Cruz será no mínimo
um obreiro portador do Grau 18, nomeado pelo Soberano Grande
Comendador, podendo ser indicado pelo Delegado Litúrgico da
jurisdição.
Parágrafo Único - Nos locais onde houver Delegacia
Litúrgica a indicação do Presidente do Sublime Capítulo Rosa-Cruz
deverá ser chancelada com a aprovação do Delegado Litúrgico, que
também poderá indicar o Presidente, caso não haja consenso entre
a Delegacia e os Corpos.

Seção V
Dos Ilustres Conselhos Filosóficos de Kadosch

Art. 32. Os Ilustres Conselhos Filosóficos de Kadosch, com


jurisdição dos Graus 19 (dezenove) ao 30 (trinta), serão criados e
estabelecidos em locais onde o Supremo Conselho julgar necessário
o funcionamento, podendo sua jurisdição abranger mais de uma
região geoeconômica.
Art. 33. A constituição de um Ilustre Conselho Filosófico de
Kadosch depende de, no mínimo, 9 (nove) obreiros investidos no
Grau 30 ou superiores.
Art. 34. O título distintivo de um Ilustre Conselho Filosófico
de Kadosch será formado pela designação do Corpo seguido do
número correspondente à quantidade dessas Oficinas Litúrgicas já
criadas, o qual deverá constar de sua Carta Constitutiva.
Art. 35. O Ilustre Conselho Filosófico de Kadosch realizará,
no mínimo 4 (quatro) sessões durante o ano. O “quorum” para seu
funcionamento é de 9 (nove) membros efetivos.
Art. 36. O local da sede do Ilustre Conselho Filosófico de
Kadosch denomina-se CLIMA.
Art. 37. O Presidente de Ilustre Conselho Filosófico de
Kadosch será um obreiro no mínimo portador do Grau 30, nomeado
pelo Soberano Grande Comendador, podendo ser indicado pelo
Delegado Litúrgico da jurisdição.

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Parágrafo Único - Nos locais onde houver Delegacia
Litúrgica a indicação do Presidente do Ilustre Conselho Filosófico
de Kadosch deverá ser chancelada com a aprovação do Delegado
Litúrgico, que também poderá indicar o Presidente, caso não haja
consenso entre a Delegacia e os Corpos
Art. 38. Os Mui Poderosos Consistórios de Príncipes do
Real Segredo se compõem de obreiros dos Graus 31 (trinta e um)
a 33 (trinta e três) e são criados e estabelecidos pelo Supremo
Conselho, podendo sua jurisdição abranger mais de uma região
geoeconômica.
Art. 39. O título distintivo de um Mui Poderoso Consistório de
Príncipes do Real Segredo, cujo título será formado pela designação
do Corpo seguido do número correspondente à quantidade dessas
Oficinas Litúrgicas já instaladas, o qual deverá constar de sua Carta
Constitutiva.
Art. 40. O local da sede do Mui Poderoso Consistório de
Príncipes do Real Segredo denomina-se ACAMPAMENTO.
Art. 41. Instalado o Mui Poderoso Consistório de Príncipes
do Real Segredo, filiar-se-ão a ele, obrigatoriamente, os obreiros
dos Graus 31 a 33 de sua jurisdição, sendo isentos dessa filiação
os Soberanos Grandes Inspetores Gerais (Membros Efetivos do
Supremo Conselho).
Parágrafo Único: Os Grandes Inspetores Gerais, membros
da administração de um consistório poderão portar o colar de
Membro Efetivo do consistório, no padrão já existente, os quais
serão nomeados ou demitidos por ato do Comandante-em-Chefe,
conforme as determinações do respectivo Consistório.
Art. 42. O Mui Poderoso Consistório de Príncipes do Real
Segredo realizará, obrigatoriamente, no mínimo 4 (quatro) sessões
durante o ano. O “quorum” para seu funcionamento regular é de 11
(onze) membros ativos do Corpo.
Art. 43. O Presidente do Mui Poderoso Consistório de
Príncipes do Real Segredo será sempre um Grande Inspetor Geral
nomeado pelo Soberano Grande Comendador, podendo ser indicado
pelo Delegado Litúrgico da jurisdição, e demissível ad nutum.
Parágrafo Único - Nos locais onde houver Delegacia
Litúrgica a indicação do Presidente do Sublime Capítulo Rosa-Cruz
deverá ser chancelada com a aprovação do Delegado Litúrgico, que
também poderá indicar o Presidente, caso não haja consenso entre
a Delegacia e os Corpos.
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Art. 44. A indicação mencionada nos artigos 24, 31, 37
será elaborada por cada Corpo, composta por obreiros de graus
mais elevados ou superiores, integrantes do respectivo quadro,
e encaminhada ao Delegado Litúrgico, que, concordando com
a indicação do nome escolhido, remeterá ao Soberano Grande
Comendador.
Art. 45. Os cargos administrativos de cada Corpo serão
preenchidos por membros do respectivo Quadro, nomeados pelo
seu respectivo presidente, observando, o grau mais elevado do
Corpo, e a devida comunicação imediata à Delegacia Litúrgica à
qual faz parte.
Art 46. Cada Corpo Subordinado constitui parte integrante
do Supremo Conselho, não podendo ter personalidade autônoma,
cujos dirigentes são nomeados e demissíveis pelo Soberano Grande
Comendador após deliberação do Santo Império.

CAPÍTULO III

NORMAS PARA OS CORPOS E OBREIROS

Seção I

Das Atividades e Regularidades das Oficinas

Art. 47. Todas as Oficinas Litúrgicas deverão submeter-se


ao Regulamento Geral do Supremo Conselho, e deverá observá-
lo em sua integridade, podendo, no entanto, normatizar, através
de portaria, sobre sua organização, disciplina dos trabalhos,
atribuições dos membros da Administração e direitos e deveres
dos obreiros, seu estandarte e timbre
Parágrafo único - O Timbre, assim como o projeto do Estandarte,
deverão ser previamente aprovados pelo Supremo Conselho
Art. 48. O funcionamento regular das Oficinas Litúrgicas
está sujeito às seguintes exigências:
a)remessa obrigatória dos quadros de obreiros, no período
de 31 de janeiro a 31 de março;
b)recolhimento da anuidade, no mesmo período;
c)comunicação imediata das elevações de Graus, no prazo
máximo de sete (7) dias;
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Art. 49. O não cumprimento das exigências torna a Oficina
passível das seguintes sanções:
a) situação de irregularidade;
b) suspensão de atendimento aos expedientes;
c) proibição de realizar sessões iniciáticas;
d) proibição de acesso dos obreiros a Oficinas Superiores.

Art. 50. A Oficina considerada irregular, no decurso de 12


(doze) meses, passará à categoria de INATIVA.

Art. 51. Para retornar à atividade, a Oficina Inativa


deverá apresentar requerimento ao Supremo Conselho, juntando
o quadro de obreiros, comprovante de que se acha em condições
de cumprir suas obrigações legais e a quitação de suas taxas em
atraso, que poderá ser revista pelo Santo Império referentes
ao período de irregularidade.
Parágrafo único. Constituído o processo, com o
expresso parecer da Delegacia Litúrgica, o Supremo Conselho
através do seu Santo Império decidirá sobre o requerido. Em
caso negativo, a Oficina será considerada extinta e cassado
o documento autorizativo de seu funcionamento.
Art. 52. A Oficina que tiver cassado o documento
de autorização para funcionamento não poderá obter
revalidação do mesmo, se houver outra Oficina de igual
categoria em funcionamento no local. Neste caso, seus
obreiros ficarão sob a jurisdição da Oficina regular.
Art. 53. Sempre que possível, nas Augustas Lojas
de Perfeição, o maior número de sessões deverá ser de Grau 4
(quatro); nos Sublimes Capítulos Rosa-Cruzes, de Grau 15
(quinze); nos Ilustres Conselhos Filosóficos de Kadosch, de
Grau 19 (dezenove) e nos Mui Poderosos Consistórios de
Príncipes do Real Segredo, de Grau 31 (trinta e um), tendo em
vista proporcionar o acesso a seus quadros e maior freqüência
dos obreiros às sessões.
Art. 54. As Oficinas Litúrgicas organizarão o calendário
anual de seus trabalhos, remetendo-o ao Supremo Conselho
para conhecimento, por intermédio das Delegacias Litúrgicas, até
o dia 20 de dezembro de cada ano.

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Art. 55. Nos trabalhos iniciáticos, as Oficinas deverão
observar, com rigor, a decoração apropriada e as formalidades
previstas nos Rituais.
§ 1º. Em todas as sessões plenárias, ordinárias ou magnas,
além do Estandarte, é obrigatória a presença do Livro da Lei
(Bíblia) e a leitura, pelo Orador, do respectivo versículo. Sobre a ara
deverão estar exemplares das Grandes Constituições, do Estatuto
do Supremo Conselho, do Regulamento Geral e do Regimento da
Oficina.
§ 2º. A Bandeira do Supremo Conselho deverá estar sempre
presente nos trabalhos da Oficina, à esquerda do Presidente; nas
sessões comemorativas ou cívicas, a Bandeira Nacional estará
sempre em seu lugar de honra, à direita do Presidente.
Art. 56. Oficinas de mesma categoria poderão realizar, em
conjunto, sessões comemorativas, iniciáticas ou de instrução,
devendo cada uma gravar sua própria Ata.
Art. 57. Nenhuma Oficina poderá intervir na economia
interna de outra ou na concessão de Graus.
Art. 58. As deliberações da Oficina, bem como a leitura das
atas, serão procedidas nos Graus a que correspondam os assuntos
tratados. As sessões de finanças dos Corpos serão, sempre que
possível, realizadas no último Grau de competência da Oficina e
privativa de seus quadros.
Art. 59. Duas ou mais Oficinas Litúrgicas de igual categoria,
com sede no mesmo local, poderão fundir-se por decisão de seus
membros, ouvida a Delegacia Litúrgica e após aprovação do Santo
Império.
§ 1º. A fusão, permitida apenas para as Augustas Lojas de
Perfeição e os Sublimes Capítulos Rosa-Cruzes, deve ser decidida
pelo mínimo de 2/3 (dois terços) dos obreiros de cada Oficina,
especialmente convocados paras as sessões, lavrando-se as
respectivas atas, que serão assinadas por todos os participantes.
§ 2º. Concedida a fusão, a nova Carta Constitutiva ou o
Brevê consignará como data de fundação a da Oficina mais antiga,
independentemente do título distintivo que decidir manter.
Art. 60. A mudança do título distintivo da Oficina implicará
na expedição de novo documento constitutivo, mantida a data de
fundação.

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II - Das Administrações

Art. 61. As Administrações dos Corpos terão,


obrigatoriamente, os cargos de Presidente, 1º e 2º Vigilantes,
Orador, Secretário, Tesoureiro e Chanceler.
Art. 62. As Administrações das Oficinas terão, também,
sempre que possível, Comissões de Elevação de Grau e de Finanças,
compostas por 3 (três) membros cada uma, no mínimo, as quais
serão designadas pelo Presidente do Corpo.
Parágrafo único. Os Regimentos Internos das Oficinas
poderão prever outros cargos e comissões, assim como adjuntos
necessários ao desenvolvimento de suas atividades.
Art. 63. Os Presidentes das Oficinas têm os seguintes
títulos: na Augusta Loja de Perfeição, Três Vezes Poderoso Mestre
ou Poderosíssimo; no Sublime Capítulo Rosa-Cruz, Aterzata; no
Ilustre Conselho Filosófico de Kadosch, Grande Venerável ou
Sábio Mestre; e no Mui Poderoso Consistório de Príncipes do Real
Segredo, Comandante-em-Chefe.
Art. 64. Nos trabalhos ritualísticos de cada Grau, deverá
ser observada a composição administrativa da Câmara, com os
respectivos títulos e funções descritos nos respectivos rituais.
Art. 65. Os Presidentes do Mui Poderoso Consistório de
Príncipes do Real Segredo nº 1, do Ilustre Conselho Filosófico de
Kadosch nº 1, do Sublime Capítulo Rosa-Cruz “Cruzeiro do Sul” e
da Augusta Loja de Perfeição “Cruzeiro do Sul”, Corpos vinculados
diretamente ao Supremo Conselho, em cuja sede funcionam, são
nomeados pelo Soberano Grande Comendador com aprovação do
Santo Império.
Art. 66. Onde não houver Delegacias Litúrgicas, os
presidentes dos Corpos serão escolhidos pelos seus Membros
Efetivos, cujos nomes serão enviados ao Supremo Conselho, para a
homologação e nomeação pelo Soberano Grande Comendador.
§ 1º. As Oficinas Litúrgicas das demais Unidades
Federativas, farão a escolha dos nomes dos presidentes dos
Corpos pelos seus Membros Efetivos, cujos nomes serão enviados,
ao Delegado Litúrgico, o qual tomará as providências cabíveis para
a homologação e nomeação do presidente pelo Soberano Grande
Comendador.
§ 2º. Os demais cargos da administração serão de livre
designação do presidente do Corpo.
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Art. 67. Os demais Corpos situados no Estado do Rio de
Janeiro, sede do Supremo Conselho, encaminharão ao Soberano
Grande Comendador lista tríplice de nomes de obreiros candidatos
a presidência dos mesmos, para escolha, aprovação e nomeação.

Sessão III
Dos Graus e Interstícios

Art. 68. Os 33 (trinta e três) Graus do Rito Escocês Antigo e


Aceito, e respectivas denominações, são os estabelecidos no art. 51
do Estatuto do Supremo Conselho.
Art. 69. Serão conferidos pelas Oficinas Litúrgicas, com
todas as formalidades do Rito, os seguintes Graus iniciáticos da
hierarquia escocesa: 4, 7, 9, 10, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 22, 29, 30, 31 e 32.
Art. 70. Os Graus 5, 6, 8, 11, 12, 13, 20, 21, 23, 24, 25, 26, 27 e
28 são considerados intermediários e concedidos por comunicação
pelas respectivas Oficinas em sessão de instrução obrigatória,
realizada em Câmara referente ao Grau iniciático anterior com
todas as suas formalidades.
Parágrafo único. A Oficina poderá fazer a elevação de Grau
intermediário, com as formalidades do respectivo Ritual, de acordo
com autorização e instruções expedidas pelo Supremo Conselho.
Art. 71. Somente o Supremo Conselho pode conferir o Grau
33.
Art. 72. As elevações a Graus superiores serão consideradas
por solicitação das Oficinas Litúrgicas.
Art. 73. Nenhuma Oficina poderá conceder ao mesmo obreiro
vários Graus em um só tempo, nem conceder mais de um Grau na
mesma sessão, exceto tratando-se de Graus intermediários.
Art. 74. Para as elevações de Graus iniciáticos serão
observados os seguintes interstícios mínimos: do Grau 3 ao 4 –
sem interstício; 4 ao 7 – quatro meses; 7 ao 9 – quatro meses; 9
ao 10 – quatro meses; 10 ao 14 – quatro meses; 14 ao 15 – quatro
meses. 15 ao 16 – quatro meses. 16 ao 17 – quatro meses; 17 ao 18
– quatro meses; 18 ao 19 – quatro meses; 19 ao 22 – quatro meses;
22 ao 29 – quatro meses; 29 ao 30 – quatro meses; 30 ao 31 seis
meses; 31 ao 32 – seis meses; 32 ao 33 seis meses.
Art. 75. Somente o Soberano Grande Comendador poderá
conceder redução de interstício, ouvido o Santo Império.

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Art. 76. Para cada Grau, o Supremo Conselho expedirá
diploma digital exceto os dos graus 18 e 33 que serão impressos e
enviados aos Corpos filosóficos.
§ 1º. A identificação correspondente a cada obreiro, estará
disponível de forma eletrônica no Site do Supremo Conselho, não
podendo o obreiro ser elevado sem que esteja de posse dessa
documentação seja ela de forma física ou digital, relativa ao Grau
anteriormente colado.
§ 2º: Será permitido ao Corpo Filosófico, nos graus
intermediários, expedir certificado de grau, desde que nele conste
o Logo e identificação do Supremo Conselho e o Logo da Oficina
Litúrgica.
Art. 77. O obreiro filiado a mais de uma Oficina da mesma
categoria será elevado de Grau em sua Oficina de origem, salvo
expresso consentimento e pedido desta para que a outra realize a
elevação ou os graus intermediários por comunicação.
Art. 78. Não será concedida elevação de Grau sem que o
obreiro seja considerado habilitado pela respectiva Comissão,
mediante cumprimento, além do interstício, das seguintes
exigências:
a) freqüência, no mínimo, à metade do número de sessões
relativas a seu Grau e anteriores, no Corpo, a partir da data da
última elevação, ressalvados os casos em que a Oficina considerar
justificáveis pelo mesmo Corpo;
b) elaboração de trabalho escrito, para comprovação de
seu conhecimento, sobre temas relacionados com a ritualística,
doutrina e filosofia dos Graus já conferidos.
Parágrafo único. A exigência da alínea “b” deste artigo
poderá ser dispensada, a critério da Comissão de Elevação, quando
se tratar de obreiro de notório conhecimento maçônico ou possuidor
de elevados méritos, consignado através de altas funções na Ordem
e nos Corpos do Rito, comprovando-se as respectivas razões em
parecer da comissão.
Art. 79. A elevação ao primeiro Grau de Corpo imediatamente
superior, observadas as exigências do artigo anterior, será
processada mediante prévia comunicação dirigida àquele

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Art. 80. A elevação de Grau deverá ser comunicada
pela Oficina à Delegacia Litúrgica, no prazo de 07 (sete) dias,
acompanhando os respectivos emolumentos. A Delegacia
transmitirá o expediente ao Supremo Conselho, nos 07 (sete) dias
seguintes.
Art. 81. O processo de elevação ao Grau 33 é organizado
pelo Mui Poderoso Consistório de Príncipes do Real Segredo,
com os requisitos dos artigos 76 e 77 e encaminhado ao Supremo
Conselho, pela Delegacia Litúrgica, se for este o caso.
Parágrafo único. Ao respectivo expediente deverá ser
anexado o numerário relativo aos emolumentos fixados pelo
Supremo Conselho, em cheque nominativo ou comprovante do
correspondente depósito bancário.

Seção IV
Da Irregularidade e Julgamento dos Obreiros

Art. 82. Tornar-se-á irregular e ficará privado de seus


direitos o obreiro que:
1) deixar de freqüentar a Oficina a que pertença por mais
de um ano, sem justificativa, ou que deixar de recolher a Taxa de
Atividade anual, dentro do prazo estabelecido;
2) praticar falta grave, apurada em processo regular na
própria Oficina;
3) abjurar ou deixar de observar o compromisso de fidelidade
ao Supremo Conselho do Brasil;
4) depreciar ou veicular, injustificadamente, em prejuízo da
Ordem Maçônica, da Oficina ou de Maçom, no domínio maçônico ou
profano, os atos e decisões do Santo Império, Colégio de Grandes
Inspetores Gerais e dos Órgãos e Corpos Subordinados.
Art. 83. Compete às Oficinas Litúrgicas a formação do
processo disciplinar contra membros de seus quadros, assim como
o respectivo julgamento, respeitadas as condições expressas os
artigos 88 e 90.
Parágrafo único. O processo terá origem em representação
escrita, apresentada ao Presidente da Oficina, que encaminhará ao
Orador para o devido processamento.
Art. 84. As Oficinas Litúrgicas funcionarão como tribunais
de primeira instância, em sessões correspondentes ao grau mais
elevado de cada uma.
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Art. 85. Ao acusado será assegurada ampla defesa, na forma
do direito em vigor, sendo a sessão de julgamento convocada com
antecedência mínima de 15 (quinze) dias.
Art. 86. No caso de condenação, a Oficina encaminhará ao
Supremo Conselho cópia autêntica da ata de julgamento, depois de
transitada em julgado a decisão.
Art. 87. Da sentença cabe recurso ao Santo Império nos
termos dos Arts. 70 a 72 do Estatuto do Supremo Conselho, em
razões arguidas por escrito, com cópia integral dos autos, no
prazo de 15 (quinze) dias, a partir do conhecimento da decisão pelo
acusado ou pelo Orador, conforme a parte recorrente.
Parágrafo único - A parte recorrida manifestar-se-á sobre o
recurso em igual prazo, e de igual forma.
Art. 88. Os Presidentes de Oficinas Litúrgicas são, disciplinar
e penalmente, julgados pelo Santo Império.
Parágrafo único. Os direitos maçônicos do Rito suspendem-
se com a aceitação da denúncia, nos termos da legislação e por ato
declaratório do Soberano Grande Comendador.
Art. 89. A penalidade de exclusão ou suspensão do obreiro
de uma Oficina Litúrgica, se referendada pelo Santo Império, surte
os mesmos efeitos para o punido perante as demais Oficinas.
Art. 90. Os Grandes Inspetores Gerais (Grau 33) gozam de
foro privilegiado, e só podem ser julgados por membros Efetivos
do Supremo Conselho, de cuja decisão caberá recurso para o Santo
Império em Tribunal, nos termos do Art. 71 do Estatuto do Supremo
Conselho.
Parágrafo único. Os direitos maçônicos do Rito suspendem-
se com a aceitação da denúncia, nos termos da legislação e por ato
declaratório do Soberano Grande Comendador.
Art. 91. O obreiro tornado irregular poderá readquirir a
regularidade, mediante requerimento fundamentado, dirigido à
Oficina em que se iniciou o processo de que resultou a irregularidade.
§ 1º. Se a irregularidade houver decorrido dos motivos
previstos nos itens 1 e 2 do artigo 81, a própria Oficina decidirá a
reinclusão do obreiro em seu quadro e, pagos os emolumentos
devidos, comunicará ao Supremo Conselho.
§ 2º. Nos demais casos, a decisão da Oficina dependerá de
homologação do Santo Império, para o qual deverá ser o processo
encaminhado.

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§ 3º. Quando o obreiro não mais estiver domiciliado na
jurisdição da Oficina, cujo quadro integrava, o pedido poderá ser
formulado à Oficina da mesma categoria sediada em seu atual
domicilio, a qual solicitará a manifestação daquela e observará os
procedimentos dos parágrafos anteriores.
Art. 92. Será excluído dos quadros dos Órgãos e Corpos
Subordinados o obreiro que se filiar, a qualquer título, a organização
maçônica não reconhecida, direta ou indiretamente, pelo Supremo
Conselho.
Art. 93. A reciprocidade, quanto aos efeitos de eventuais
punições por Oficinas da obediência do Grande Oriente do Brasil
ou de outra Potência Maçônica, é prevista no Tratado de Amizade e
Aliança Maçônicas, mantido entre aquelas Potências e o Supremo
Conselho.
Art. 94. Para os fins disciplinares e penais, no processamento
dos obreiros dos Órgãos e Corpos Subordinados, serão observadas
as correspondentes normas em vigor no Supremo Conselho.

Seção V
Da Filiação de Obreiros

Art. 95. O obreiro regular de Oficina Litúrgica poderá filiar-


se a outra da mesma categoria por motivo de transferência de
domicilio ou razões justificadas.
§ 1º. O interessado dirigirá requerimento com as razões do
pedido, histórico de sua vida maçônica e prova de regularidade,
incluindo a de recolhimento das taxas regulamentares.
§ 2º. O requerimento será submetido à apreciação da Oficina
Litúrgica, em sessão ordinária e, se concedida a filiação, será o
obreiro informado para prestar o compromisso como membro do
Quadro.
§ 3º. Tomado o compromisso, em sessão da Oficina, esta
fará a devida comunicação ao Supremo Conselho, através da
Delegacia Litúrgica.
Art. 96. Pertencendo aos quadros de duas Oficinas de igual
categoria, o obreiro poderá solicitar desligamento de uma delas,
mas, se não o fizer, deverá cumprir suas obrigações regulamentares
com ambas as Oficinas.

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Seção VI
Do Desligamento de Obreiros

Art. 97. O obreiro que se desligar de sua Oficina poderá filiar-


se a outra da mesma categoria, devendo a filiação ser comunicada
ao Supremo Conselho para o devido registro.
Art. 98. Quando um grupo de obreiros se afastar de uma
Oficina Litúrgica, os que nela permanecerem continuarão com o
direito de manter seu título distintivo e demais documentos do
acervo.

Seção VII
Dos Paramentos, Medalhas e Insígnias

Art. 99. As Oficinas Litúrgicas deverão estar guarnecidas


dos paramentos e insígnias correspondentes aos Graus em que
funcionarem, conforme o estabelecido nos Rituais e instruções do
Supremo Conselho.
Art. 100. Nas sessões ritualísticas é obrigatório o uso dos
paramentos e insígnias pelos membros da Administração da
Oficina.
§ 1º. Para os demais obreiros, o uso da medalha instituída
pelo Supremo Conselho é obrigatório, para cada categoria de
Oficina Litúrgica, sendo facultado uso dos paramentos
§ 2º. Ao ingressar no quadro da Oficina, o obreiro receberá a
medalha correspondente ao Corpo.
§ 3º. Os Grandes Inspetores Gerais presentes às sessões
das Oficinas Filosóficas poderão usar, o Colar, a Faixa ou a Medalha
do Grau 33.
§ 4º. Nenhum obreiro poderá usar, em sessões públicas, os
paramentos referentes aos Graus 9, 10 e 15.
Art. 101. Os Membros do Santo Império, membros efetivos
e Delegados Litúrgicos quando em representação do Supremo
Conselho, nas cerimônias maçônicas promovidas por organizações
simbólicas, para as quais tenham sido especialmente convidados,
poderão estar revestidos dos paramentos e insígnias relativos ao
seu cargo.

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Art. 102. Em sessão de Oficina Filosófica, não será autorizado
o uso de paramentos, medalhas ou insígnias do simbolismo,
ressalvadas as condecorações honoríficas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos casos de
representação oficial por autoridade de outra Potência, convidada
para a sessão.
Art. 103. As cores, dimensões e demais características dos
paramentos e insígnias dos Graus e Corpos jurisdicionados são
estabelecidas nos Rituais e instruções específicas do Supremo
Conselho.
Art. 104. O terno preto, assim como camisa branca, sapatos,
meias e gravata pretos, apostos os paramentos e insígnias,
constituem a vestimenta maçônica obrigatória dos obreiros do Rito
Escocês Antigo e Aceito, podendo, em sessão magna, ser usadas
luvas brancas.
Art. 105. O Supremo Conselho agraciará as Oficinas, por
tempo de fundação e relevância de serviços prestados ao Rito,
instituindo e cunhando medalhas honoríficas e expedindo a
documentação respectiva, conforme disposto em normas próprias
referentes a regalias e recompensas.
Art. 106. As Oficinas poderão instituir e cunhar medalhas
meritórias, distintivas ou comemorativas de seus eventos, com
aprovação prévia do Santo Império, devendo um exemplar ser
destinado ao Supremo Conselho.

CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 107. O Soberano Grande Comendador, os Membros do


Santo Império e os Membros Efetivos do Supremo Conselho são
membros natos de todas as Oficinas Filosóficas do Rito e, presentes
às sessões, cabe-lhes presidi-las, podendo passar a direção dos
trabalhos ao Presidente da Oficina.
Parágrafo Único – Será observada a ordem prevista no art.
11 do Estatuto para os Membros do Santo Império.
Art. 108. É assegurado às Oficinas Litúrgicas e a qualquer
obreiro o direito de representação diretamente ao Santo Império.

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Parágrafo único. A representação deverá ser encaminhada
por intermédio da Delegacia Litúrgica, salvo se o ato tiver sido
praticado pelo Delegado, caso em que será enviado diretamente ao
Santo Império.
Art. 109. Oficinas Litúrgicas poderão adotar, em seu título
distintivo, nome de pessoa viva, mediante prévia consulta e
aprovação do Soberano Grande Comendador e ratificada pelo
Santo Império.
Art. 110. Em caso de extravio de Carta Constitutiva, Brevê ou
Patente de Oficina, será extraído outro documento com o mesmo
número de registro, anulando-se a via extraviada.
Parágrafo único. As Oficinas recolherão à Grande Tesouraria
do Supremo Conselho, via Delegacia Litúrgica, os emolumentos
devidos para o respectivo procedimento.
Art. 111. Os cargos de Administração dos Órgãos e Corpos
Subordinados não serão remunerados a qualquer título.
Art. 112. A cada Grau de iniciação obrigatória corresponde
uma taxa fixada na tabela de emolumentos do Supremo Conselho,
vigente em cada período.
Art. 113. Os Corpos Subordinados organizarão suas
próprias tabelas de emolumentos, observados os limites fixados
anualmente pelo Santo Império.
§ 1º. Os valores relativos aos emolumentos previstos neste
artigo serão transferidos para o Supremo Conselho, via Delegacia
Litúrgica de cada jurisdição, de acordo com as datas e limites
fixados anualmente.
§ 2º. As taxas de elevação ao Grau 33 são exclusivas do
Supremo Conselho, não podendo ser exigida do obreiro qualquer
sobretaxa.
Art. 114. Qualquer expediente de interesse dos Corpos
Subordinados dirigido ao Supremo Conselho será remetido através
da respectiva Delegacia Litúrgica.
Art. 115. A assinatura do Boletim Oficial do Supremo Conselho
é obrigatória para todos os Órgãos e Corpos Subordinados, sendo
facultativa para os obreiros, e, sempre que possível, poderá ser
oferecido gratuitamente por meio eletrônico,
Art. 116. Os obreiros iniciados no Grau 4 (quatro) adquirirão
da Oficina Litúrgica um exemplar das Grandes Constituições
Escocesas (Lei Universal do Escocismo), do Estatuto do Supremo
Conselho,
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Regulamento Geral para órgão e corpos subordinados e a medalha
do Corpo.
Art. 117. O acervo patrimonial de qualquer Oficina Filosófica
extinta, se não for destinado a outro Corpo do Rito, será recolhido
ao Supremo Conselho.
Art. 118. O Supremo Conselho não reconhece similitude
e equivalência dos graus superiores de outros Ritos com os do
Escocês Antigo e Aceito, ressalvados os casos específicos a serem
analisados pelo Santo Império, sendo proibido a presença em
sessões litúrgicas filosóficas do Supremo Conselho de irmãos de
outro Rito que não seja o REAA, visto não haver similaridade entre
os graus.
Art. 119. O “Dia do Supremo Conselho” é comemorado a 12
de novembro, data de sua fundação em 1832.
Art. 120. As datas dedicadas aos Corpos Subordinados são
comemoradas:
1 – a 21 de setembro, Augusta Loja de Perfeição;
2 – na Quinta-Feira Santa, Sublime Capítulo Rosa-Cruz;
3 – a 30 de novembro, Ilustre Conselho Filosófico de
Kadosch;
4 – a 02 de setembro, Mui Poderoso Consistório de Príncipes
do Real Segredo.
Parágrafo único. Na Quinta-Feira Santa, os Sublimes
Capítulos Rosa-Cruzes promoverão, isoladamente ou em conjunto,
o Conclave de Cavaleiros Rosa-Cruzes, com ou sem a cerimônia
ritualística de elevação ao Grau 18.
Art. 121. O período de férias, na jurisdição do Supremo
Conselho, é de 20 de dezembro a 20 de janeiro do ano seguinte.
Art. 122. Os Órgãos e Corpos Subordinados observarão
o protocolo de recepção do Supremo Conselho do Brasil do Grau
33 para o Rito Escocês Antigo e Aceito, por ocasião de reuniões e
solenidades.
Art. 123. O Soberano Grande Comendador, ouvido o Santo
Império, poderá baixar instruções complementares ao presente
Regulamento, tendo em vista solucionar os casos omissos e elucidar
as questões suscitadas pelos Órgãos e Corpos Subordinados.

Soberano Grande Comendador

Grande Secretário de Administração


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