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Decoração
1ºVig.´. — No Oriente.
Ven.´.M.´. — Para quê, meu Ir... ?
Prece
“Supremo Arquiteto de todos os Mundos, Fonte de todas as
perfeições e de todas as virtudes, alma do universo que Tu enches
de glória e de benfeitorias, nós adoramos Tua majestade suprema,
nós nos humilhamos
diante da Tua sabedoria infinita que criou tudo e que conserva tudo.
Dignate,
Ser dos Seres, receber nossas preces e a homenagem de nosso amor,
abençoa nossos trabalhos e molda-os à Tua Lei, ilumina-os com Tua luz
divina, que eles só tenham por fim a glória de Teu Nome, a
prosperidade da
ordem e o bem da humanidade. Une os homens que o interesse e
os preconceitos
dividem, retira a venda do erro que lhes obscurece os olhos, e que,
reconduzidos à verdade pela filosofia, o gênero humano seja um
povo de IIr.´. que Te trazem de toda parte um incenso puro e digno
de Ti.”
Ven.´.M.´. - O... 00
Os Vigilantes repetem.
Ele faz, como todos os Ilr.., o sinal e a tripla bateria do grau, depois
todos juntos dizem:
Vida! Saude! Prosperidade!
Reinando Silencio:
O Ir.´. M.´. Cer.´. vai até lá e volta para fazer seu relatório entre
Colunas ; em seguida, vai depositar no altar os certificados desses
IIr.´. e volta para a companhia deles.
O Ven... manda os certificados ao Orad.. para verificálos e envia-os
ao Experto, para verificar os visitantes e tomar sua assinatura; após
essas diversas verificações, o Ven.” diz:
Ven.´.M.´. - Ir.´. Cobridor, anunciai ao M.´. de Cer.´. que ele pode
introduzir os visitantes e anunciar seus graus, a fim de que eles
recebam as honras.
O M.´. Cer.´. bate o bastão e os VVig.. anunciam, o Ven. diz:
Recepção
O Experto sai.
O Ir.´. Terrível leva-o para fazer a 1ª viagem, que deve ser feita em
silêncio, ao Reservatório do 2º elemento, e o faz atravessar a água onde
suas cadeias devem ficar. Ao sair dali, o
Ven.´.M.´. - Vede meu Ir.´., qual é o mortal tão audacioso que ousa
vir perturbar nossos mistérios.
Obrigação
“Eu, N…………...., de livre vontade e na presença do Todo-
Poderoso e desta
respeitável assembléia, sobre o Livro Sagrado e sobre esse gládio,
símbolo
da honra, juro solenemente e prometo jamais revelar, a quem quer
que seja, nenhum dos Mistérios da Maçonaria que me serão
confiados, nunca escrevê-los, gravá-los, desenhá-los ou imprimi-los,
nem fazer nenhum sinal que possa revelá-los. Prometo amar meus
Ir.´., ajudá-los e socorrê-los
segundo minhas possibilidades. Juro dar o exemplo de obediência
às leis de meu país e da prática das virtudes; trabalhar
constantemente para aperfeiçoar meu ser e vencer minhas paixões.
Prometo seguir e obedecer os estatutos gerais da TothPerAnkh e
Livre Maçonaria e os decretos dos Soberanos Grão Mestres
absolutos, Autoridade Suprema do Rito de Mitzraíim dste Oriente,
assim como os Regulamentos
particulares desta A.´.R.´. L.´.S.´., Aceito, se me tornar perjuro, ter a
garganta cortada, o coração arrancado, que meu corpo seja
reduzido a cinzas, que minhas cinzas sejam jogadas ao vento, que
minha memória, manchada com minha maldade, seja execrada pela
natureza e repudiada pelas pessoas de bem e pelos Maçons dos
dois hemisférios. Que o Todo-Poderoso me ajude e me proteja de
tais desgraças! Amém.”
Neófito .— A Luz.
Ven.´.M.´. - Sois fraco e nu; visto-vos com um traje sagrado para nós
(passa-lhe a
roupa branca). Esta roupa, por sua brancura, é o símbolo da
inocência que deveis conservar sempre. Recebei este avental (ele o
coloca) que todos usamos e que os maiores homens e até os
grandes soberanos têm a honra de usar. Ele é o símbolo do trabalho
e vos dá o direito de sentar entre nós;
não deveis nunca apresentar-vos sem vesti-lo.
(Dá-lhe luvas brancas.)
Nunca manchai a brancura destas luvas mergulhando vossas mãos
nas águas lodosas do vício, ou no sangue de vossos IIr.´., a não ser
em defesa da Pátria.
Elas devem lembrar-vos sempre dos compromissos que assumistes
por
ocasião de vossa admissão no templo da virtude. (Dá-lhe luvas de
mulher.)
Estas são destinadas à mulher que mais quereis, sabendo que um
M .´. nunca
fará uma escolha indigna dele. Meu Ir.´., é esse, de hoje em diante, o único
título que recebereis e que dareis na L.´.
Temos, para reconhecernos, sinais, palavras e toques.
Já vos disse, meu Ir.´., que a Maçonaria é conhecida em todo o Universo;
ainda que esteja dividida em vários Ritos, seus princípios são os
mesmos e deveis devotar os mesmos sentimentos a todos os
Maçons de qualquer Rito.
Proclamação
À Glória do Todo-Poderoso, em Nome e sob os auspícios do Sober.´. Gr.'.
Hierofante e mantenedor da Ordem Maçônica de Misraim
e de suas quatro séries, Autoridade Suprema neste Oriente, sediado
no Vale de São Paulo:
Prociamo desde já e para sempre membro desta A.´.R.´. L.´.S.´.
……………..... Ir……
(nome e sobrenome) no grau de aprendiz e estais convidados, Ir...
1º e 2º VVig.´., e vós todos, meus IIr.´., a reconhecer nele a referida
qualidade e a prestar-lhe a ajuda e a assistência que necessitardes.
(0)
O aviso é repetido pelos dois VVig.. e o Ven... faz com que o resumo
seja aplaudido após a resposta. Nos dias de recepção, o Ven... bate
uma vez e diz:
Prece
“Pai do Universo, Fonte eterna e fecunda de luz, de ciência, de virtude de
felicidade, cheios de reconhecimento por Tua bondade infinita, os
operários deste templo Te rendem mil ações de graças € atribuem a
Ti tudo o que fizeram de bom, de útil e de glorioso neste dia solene
em que viram aumentar o número de seus Ilr.”. : continua
protegendo seus trabalhos e
dirige-os cada vez mais para a perfeição; que a harmonia e a
concórdia sejam sempre o triplo cimento que nos une!
Vida! Saude! Prosperidade!”
Instrução
V.´.M.´.. — Ir. 1º Vig.´. há alguma coisa comum entre nós?
1ºVig.´. — Um culto, Ven...
V.´.M.´. — Qual é?
R. — É segredo.
V.´.M.´. — Qual é esse segredo?
R. — A Maçonaria.
V.´.M.´. —SoisM..?
R. — Meus Ir... me reconhecem como tal.
V.´.M.´. —OqueéumM-.?
R. — Um homem livre e de bons costumes, amigo tanto do pobre
como do rico, se forem virtuosos.
V.´.M.´.— Quais são as atribuições necessárias para ser M.. ?
. — À primeira é a pureza do coração.
V.´.M.´.— Qual é a segunda?
. — Uma obediência cega às formalidades prescritas para a
recepção.
V.´.M.´.— Quais foram as formalidades praticadas em vossa
recepção?
- — Fui primeiramente apresentado por um amigo virtuoso que
depois
reconheci como Ir.., depois fui conduzido por desconhecidos a uma
sala contígua à L... onde, após terem me perguntado se minha
intenção era
mesmo ser recebido como M.."., fecharam-me num lugar secreto.
V.´.M.´. — O que significava esse lugar?
R. — O centro da Terra e a morada da morte, a fim de ensinar-me
que tudo que vem da terra deve para ela retornar; que o homem
deve estar
sempre pronto para aparecer perante o Juiz Supremo; que o profano
que
quer ser recebido como M .. deve antes de tudo renunciar aos vícios, a fim
de viver somente para a virtude; e, finalmente, para lembrar-me desta
verdade,
que assim como a terra é uma matéria inerte, ou o mais rude dos
elementos que compõem o Universo, e que é por ela que começam
as viagens
emblemáticas, também devemos submeter e purificar em nós a
matéria,
isto é, o corpo, a fim de preparar-nos para purificar o espírito, ou
seja,
a alma.
V.´.M.´. — O que fizestes nesse lugar?
R. — Minha profissão de fé, após o que um Ir... me colocou na
situação
em que deve estar todo profano que aspira tornar-se M..
V.´.M.´. — Em que situação vos colocaram?
R. — Uma venda cobria meus olhos; não estava nu nem vestido e fui
despojado de todos os metais, exceto de uma cadeia pesada que
me oprimia.
V.´.M.´. — Por que tivestes os olhos vendados?
R. — Para indicar as trevas da ignorância em que vive todo homem
que não viu a luz.
V.´.M.´. — Por que não estáveis nu nem vestido?
1ºVig.´. — Para expressar o estado de fraqueza do homem escravo
dos
preconceitos e do erro.
V.´.M.´. — Por que vos privaram de todos os metais e vos puseram
uma
cadeia pesada?
R. — Sendo os metais o símbolo dos vícios, ensinaram-me com isso
que seria preciso renunciá-los para tornar-me M-., a cadeia era o
símbolo
dos preconceitos dos quais devia despojar-me, como fiz com a
cadeia no 1º
ponto de minha purificação.
V.´.M.´. — O que vos fizeram depois?
R. — Fizeram-me empreender uma longa e penosa viagem.
V.´.M.´. — O que significava essa viagem?
R. — Além de um sentido específico, a saber, a minha purificação e
preparação para receber os importantes segredos que deviam ser-
me confiados,
havia ainda um sentido moral e significava todas as vicissitudes da
vida humana, desde o nascimento até a morte; havia, além disso,
um sentido
físico e misterioso, apresentando a imagem da natureza e dando
aos
Sábios a chave de todos os segredos e dos grandes conhecimentos.
V.´.M.´. — Para onde vos levou essa viagem?
R. — A uma piscina salutar de onde saí livre dos entraves que me
sobrecarregavam. Depois, um amigo me explicou uma parte das
verdades
escondidas sob os símbolos dessa 1º viagem.
V.´.M.´. — O que fizeram convosco depois?
R. — Após ter-se convencido de que eu persistia em minha
resolução,
esse Ir... fez-me continuar meu caminho.
V.´.M.´. — Quais obstáculos experimentastes?
R. — Um braseiro ardente apareceu diante de mim e fui obrigado a
atravessá-lo.
V.´.M.´. — O que significava esse braseiro?
R. — A violência das paixões e o ímpeto da juventude, que são
também
obstáculos à perfeição moral do homem.
V.´.M.´. — O que fizestes ao sair desse 3º elemento?
R. — Um fr... me trouxe um licor amargo, símbolo das tristezas e
desgostos que um homem experimenta nesta vida e que o Sábio
suporta
sem queixas, a seguir convidou-me a continuar meu caminho.
V.´.M.´. — O que experimentastes nessa 3º viagem?
R. — Fui colocado na região do Ar: o raio, o granizo e todos os
fenômenos
meteorológicos se desencadearam ao meu redor, e finalmente, dessa
tempestade horrível nasceu a mais profunda calma.
V.´.M.´. — O que significava essa tempestade?
R. — Ela mostrava os obstáculos que o homem enfrenta desde a
idade
madura até o fim do seu percurso.
V.´.M.´. — O que fizestes em seguida?
R. — Meu guia deixou-me continuar sozinho meu caminho e
cheguei
à porta do templo.
V.´.M.´. — Quem encontrastes ali?
R. — Dois Ilr.. que me pararam e, após terem se convencido de que
eu havia passado no meio dos elementos, fizeram-me conhecer as
obrigações
que eu devia contrair; depois disso mandaram-me bater fortemente
três vezes.
V.´.M.´. — O que significavam essas três batidas?
R. — Pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos abrirão.
V.´.M.´. — O que vistes quando entrastes?
R. — O Ven-. fez-me diversas perguntas às quais respondi; depois,
com o consentimento de todos os Ikr ..., fez-me conduzir ao altar a fim de
prestar minha obrigação.
V.´.M.´. — Como estavas enquanto isso?
R. — Em pé sobre o 3º degrau do altar, a mão direita sobre a Bíblia
e
a espada, a direita segurava a ponta de um compasso sobre meu
coração.
V.´.M.´. — O que fez a seguir o Ven... ?
R. — Concedeu-me a Luz.
V.´.M.´. -— O que vistes nesse instante?
R. — Três sublimes luzes da Maçonaria, o Sol, aLuaeoM-. da L.....
V.´.M.´. — Qual é a relação entre esses dois astrose o M... da L... ?
R. — Assim como o Sol preside o dia e a Lua a noite, o M.. preside
a L.. para iluminá-la.
V.´.M.´. — O que vistes em seguida?
R. — Três objetos preciosos, símbolos de todos os nossos deveres.
V.´.M.´. — Quais são esses objetos?
R. — Uma Bíblia, que contém tudo o que devemos a Deus, um tronco
destinado a recolher a ajuda que devemos aos nossos Ir... e um
gládio para
lembrar a punição que aguarda os perjuros.
V.´.M.´. — O quefezentiooM-. daL..?
R. — Fez-me avançar até o Oriente e reiterar minha obrigação; em
seguida deu-me os sinais, palavras e toques do grau de apr... M-.-..
V.´.M.´.. — Dai-me o sinal.
R. — (É feito.)
V.´.M.´.. — O que significa esse sinal?
R. — Que preferirei ter a garganta cortada a revelar os segredos dos
Maçons.
V.´.M.´. — Daio toq-. ao Ir... Experto.
R. — (O Experto que o recebe diz: Está correto, Ven...)
V.´.M.´. — Dai-me a Palavra.
R. — Não a recebi ainda, Ven.., C.´.Ap.´.Maç.´., Não S.´.L.´. nem E.
´., spmente Sol.´., dai-me a 1º letra que vos darei a segunda.
V.´.M.´. —B.
R.— O.
V.´.M.´. — O.
R.—Z.
V.´.M.´. — BO.
R. — OZ.
V.´.M.´. — O que significa essa palavra?
R. — Força e apoio.
V.´.M.´. — O que fez então o Ven...?
R. — Vestiu-me com uma roupa branca, símbolo da inocência,
deume
luvas da mesma cor, recomendando-me nunca macular sua pureza, fez-me
ser reconhecido pelo Ir... Experto e em seguida proclamou-me
aprendiz
M.. do Rito de Misraim.
V.´.M.´. — O que sabes a respeito da palavra Misraim?
R. — É o nome que a escritura dá ao 1º filho de Cam, também
chamado Misraim na Escritura, que, depois da divisão do Universo,
foi estabelecer-se às margens do Nilo, onde fundou o reino do Egito.
A história profana dá o nome de Menés a esse neto de Noé.
V.´.M.´. — Qual é a relação entre o Egito e a Maçonaria?
R. — A Maçonaria, isto é, as verdades da moral e do conhecimento
da natureza e de suas leis, foi conservada no Egito por Sábios que a
ocultaram cuidadosamente do vulgo, encobrindo-a com símbolos
engenhosos. Foi assim que ela foi levada das margens do Nilo para
todos os povos do mundo, perdendo um pouco de seu caráter e
objetivos primitivos, sendo transmitidos a nós com o nome de
Mistérios ou iniciações.
V.´.M.´. — Como se compõe uma L..?
R. — Três a governam, cinco a compõem, sete a tornam justa e
perfeita.
V.´.M.´. — Quem são esses três?
R. — O Ven-. e seus dois Vigilantes.
V.´.M.´. — Por que dizeis que três a governam?
R. — No sentido específico, porque três Maçons foram empregados
na construção do templo de Salomão. No sentido figurado, porque o
homemse compõe do corpo, da alma e do espírito que é o
intermediário ou o
laço que une os outros dois.
V.´.M.´. — Por que cinco a compõem?
R. — Porque o homem é dotado de cinco sentidos, três dos quais
são essenciais aos Maçons, a saber: a Visão, para ver o signo; o
Tato, para receber o toque; a Audição, para ouvir a palavra; no sentido
exato, eles representam
as cinco luzes da L..'..
V.´.M.´. — Por que, enfim, sete a tornam justa e perfeita?
R.— Porque há sete oficiais principais numa oficina e também
porque esse número encerra grandes e sublimes mistérios.
Representa a união dos três princípios aos quatro elementos; faz
alusão aos sete dias
que o Todo-Poderoso empregou na criação do Universo,
representados figurativamente pelos sete anos que durou a
construção do templo. Ele lembra as sete esferas celestes às quais
correspondem os sete dias da semana;
os sete metais perfeitos, as sete cores primárias e as sete notas
musicais.
Enfim, as propriedades desse número são tantas que, segundo os
Sábios, ele rege o Universo.
V.´.M.´. — Por que, nessa progressão misteriosa, não começais pelo
um?
R.— Porque a unidade não é um número, mas a geradora e o
princípio de todos os números; símbolo da perfeição e da Todo-
Poderosa, ela figura o Ser incriado, enquanto os números da série
maçônica lembram Suas sublimes obras, isto é, as maravilhas da criação.
V.´.M.´. — Qual é a forma de vossa L.. ?
R. — Um quadrado longo.