AUG RESP E BENEM LOJA MACONICA UNIAO E PROGRESSO N 41
SOB OS AUSP DA MUI RESP GRANDE LOJA MACONICA DO ESTADO RIO JANEIRO
Apr M : nilson carvalho da silva neto Rio de Janerio 26/10/18.
SETIMA INTRUCAO DE APR M
“Nesta sétima instrução, completará os conhecimentos de que
necessita para avançar na trilha que encetou, ficando de posse do conhecimento da simbologia dos quatro primeiros números: 1- 2- 3 - 4, pela qual verá, como estes números, além do valor intrínseco, representam verdades misteriosas e profundas ligadas, intimamente, à própria simbologia das alegorias e emblemas que, em nossos TT.'., se patenteiam à sua vista. Na base da Gnose, os números universalmente, são similares nos Vedas hinduístas, na Cabala, na doutrina de Pitágoras, no Universo Macrocosmo e o Homem Microcosmo, (na máxima “o que esta em cima e semelhante ao que esta em baixo”), os números podem ser sagrados numa concepção abstrata.
O Simbolismo do Número 1 – (O Uno)
Suponhamos o UM abstrato, como sempre, mas independente,
primário e total e não como unidade-medida ou como princípios de contagem das quantidades descontinuam de corpos separados e da mesma espécie. Então teremos uma idéia do UM em todos os números, ou da centelha da Essência em cada corpo, se é que os corpos são números como sustentou a escola pitagórica ou itálica. A formula, contudo, não impede considerar o UM inefável como a PESSOA da qual propana o sopro da vida e da alma vivente (Gêneses, 2/7: pois ele é o CRIADOR, Causa primaria e o indivíduo – Adão – é criatura. ELE é que pratica o ato – criação – de sua vontade).
Para facilitar os estudos dos números a Maçonaria faz uso de
emblemas para atrair a atenção sobre suas propriedades essenciais. Partindo do principio de que a unidade esta em nós e não no meio exterior, seja impossível a sua representação, mas a condensação do ideal do Justo, no Belo e no verdadeiro, expressa o mais valioso talismã que um iniciado pode possuir.
O Simbolismo do Número 3 – (Ternário)
A “constância do ternário”, desde as primeiras crenças e até na
ciência, é apontada pela TRIMURTI – CRIAÇÃO DESTRUIÇÃO E CONSERVAÇÃO – ou Brahma, Shiva e Vishnu, e do fato de Lavoisier, haver formulado a LEI DA CONSERVAÇÃO DA MATÉRIA, cujo enunciado “NA NATUREZA NADA SE CRIA (um), NADA SE PERDE (dois), TUDO SE TRANSFORMA (Três).
A instabilidade da divisão ou da diferença, aniquilada pelo
acréscimo de uma terceira unidade, faz com que, simbolicamente, o número se converta também em unidade.
A nova unidade, porém, não é vaga, indeterminada na qual não
houve intervenção alguma, não uma unidade idêntica com o próprio número, como se da com a primitiva, é uma unidade que absorveu e eliminou a primitiva, verdadeira, definida e perfeita. Foi assim que se formou o número TRÊS, que e tornou a unidade da vida, do que existe por si próprio, do que é perfeito.
O Triângulo lembra o ternário, a começar de suas relações com os
três pontos que chegam a constar tradicionalmente nas abreviaturas maçônicas e no fim das assinaturas dos maçons, a lembrarem o AMOR (ou sabedoria), VONTADE e INTELIGÊNCIA bem como os três pontos dos vértices do Delta. Entende-se o Triângulo como o principal dos símbolos maçônicos, pôr varias razões, quando tratamos das inscrições do Tetragrama hebraico, da letra “G”(gott ou god) e do “Olho Que Tudo Vê” ao que se acresce o fato histórico e universal de se encontra o ternário ou uniternário em quase todas as religiões dos povos que constituíram civilizações. No Bramanismo encontramos Brama, Visnu, e Civa e Sat, Chit e Amanda, no antigo Egito, Re (ou Râ-Deus-Sol, Sol no Zênite), Horo (filho, nascimento, nascer do Sol) e Osiris (esposo, pai, sol), Íris, (esposa, mãe, lua), e Horo (filho), entre os antigos Caldeus Luz, Fogo e Chama (Ulomo, Olosuro e Elium). Entre os cristãos, Pai, Filho e Espírito Santo, na religião mosaica, Aquele que É, Foi e Será. O Número 4 – (considerado como sendo de transição para o 2º grau –Comp.'.) representado pelo Tetragrama Sagrado YHVH ou IOD-HE-VAU-HE (JEOVA=JAVE) que designa o nome pessoal e distintivo do Deus do Antigo Israel, o Deus de Abraão. Que apesar de se compor de 4 letras tem somente três diferentes,simbolizando a Evolução ou “do que existiu, existe e existirá”. O Tetagrama lembra finalmente, ao Apr.'., que ele passou pelas as quatro provas dos Elementos – Terra (HE), Fogo (YOD), Água (HE) e Ar (VAU). No centro do DELTA podemos observar a s letras IOD, inicial do Tetragrama IEVE, símbolo da Grande Evolução, ou do que existiu, do que existe e do que existira.