Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Mais que uma criação humana, são os números a representação do Universo. Todo
o universo pode ser decifrado pela matemática. O equilíbrio perfeito dos planetas
em suas órbitas, o desafiador vôo de uma abelha, o formato das conchas e o próprio
homem. Tudo pode ser traduzido por padrões, por ordem, por sequências, ou seja,
pela matemática, a verdadeira linguagem do universo.
A matemática traduz aquilo que já existe no universo, regras, padrões e leis que
regem tudo e todos desde sempre. Os homens, por observações, cujo princípio, já
se perdeu na noite dos tempos, foram percebendo estas leis universais e criando
registros em um código que fosse capaz de traduzi-las.
Egito, Babilônia, Grêcia, China, Índia são algumas das antigas civilizações que viriam
a desvendar os mistérios da matemática, algumas com uma abordagem mais
concreta e outras por uma acepção totalmente abstrata.
Geometricamente o número 1 pode ser representado pelo ponto, que ainda não
seria exatamente uma figura geométrica bidimensional. E o ponto é o limiar da
abstração do volume, é o centro.
Como centro é também o centro místico de onde irradia-se o Espírito, tal qual um
SOL.
Todavia, não adentrarei na sua análise, senão no minimamente necessário por conta
da expressa advertência constante no manual do Ap.: M.:.
Mas inicio esta análise por uma famosa citação de Nikola Tesla que sempre me
provocou pensamentos inquietantes. “Se você soubesse a magnificência dos
números 3, 6 e 9 teria a chave do universo”.
Mas que chave seria esta? Que segredos o genial Tesla teria desvendado? Bem,
talvez uma ínfima parte deste “mistério” esteja cotejado na Matemática do Vórtex,
onde os 9 algarismos estão dispostos ao redor de um círculo, sendo o número do
topo o 9 e os seguintes o nº 1, o nº, 2 o nº 3 e assim por diante até o nº 8.
Como se observa neste padrão não estão presentes os nº 3, 6 e 9. Isto ocorre porque
3, 6 e 9 não estariam no plano físico. O 3, 6 e 9, que não são físicos, mas governam
o mundo físico no nível quântico. E aí entra outra questão muito interessante
peguemos o nº 3 e façamos a soma com ele próprio e obteremos o nº 6, que
somado a ele próprio resultará no número 12 ( que reduzido pelo soma será
novamente o 3), o 12 somado a ele mesmo, resultará no nº 24 ( que reduzido, será
novamente o nº 6) e esse padrão também se repete infinitamente, indo de 3 a 6, e
de 6 a 3. Em que pese não seja o tema desta instrução, para que o estudo da
Matemática do Vórtex não fique incompleto, nada obsta referir que restou fora
destes padrões o nº 9. E está fora exatamente por sua imutabilidade e constância,
pois independente de quantas vezes for somado ou dividido o resultado sempre
retornará a 9.
Designa ainda os níveis da vida humana: material, racional e espiritual; mas também
designa a evolução de qualquer vida, humana ou não: aparecimento, evolução e
destruição ou nascimento, crescimento e morte.
Triângulo que assume também todo um simbolismo que lhe é próprio, mas que se
enlaça com o simbolismo do número 3. Pode significar fogo e masculinidade
quando aponta para cima, mas também água e feminilidade quando aponta para
baixo. Na tradição judaica o triângulo equilátero significa Deus, o próprio selo de
Salomão é constituído de 2 triângulos invertidos.
4 são as estações do ano, 4 são os pontos cardeais, a lua tem 4 fases, a cruz tem 4
braços ou pontas. 4 são os rios do Paraíso e 4 são as muralhas de Jerusalém. O Veda
é dividido em 4 partes (hinos, sortilégios, liturgia e especulações). Muitas são as
expressões que se utilizam do número 4 para referir algo vasto como os 4 cantos
do mundo, os 4 mares e os 4 sóis.
Mais ainda quando, sendo este o derradeiro trabalho do Grau de Ap.: M.:, no plano
ideal, devo apresentar-me com a pedra um pouco mais polida e, portanto, mais
perto da forma cúbica. Forma esta cuja base é o quadrado, que se origina, como já
visto, do número 4.
Por fim, já pedindo escusas pelo volume que este trabalho acabou tomando e sem
pretender tomar ainda mais tempo nesta apresentação, gostaria de rapidamente
voltar ao arquiteto romano Vitrúvio, pois foi com base em um desafio dele que
Leonardo Da Vinci elaborou o famoso desenho que contempla as proporções
humanas, denominado de “Homem Vitruviano. Vitrúvio em sua obra já referia que
“para que qualquer edifício seja belo, deve ter simetria e proporções perfeitas, como
as encontradas na natureza” e “Como o objeto mais perfeito da natureza é o
homem, um edifício perfeito deve ter as proporções do corpo humano”. Vitrúvio já
percebia que toda a natureza seguia um padrão matemático e geométrico que
proporciona equilíbrio e beleza em suas formas. E da Vinci, acabou por, baseado
nessa idéia produzir o famoso desenho, conferindo ao mesmo as proporções
perfeitas do Ser Humano, que são também a perfeita representação do número
áureo da matemática. E ainda, quando se pensa em Geometria, o homem vitruviano,
cujas pernas abertas formam um triângulo equilátero, está inserido tanto em um
círculo como em quadrado, sendo que ambos possuem a mesma área.