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PMESP

APOSTILA
ÉTICA MILITAR - FUNDAMENTOS
ÚLT I MA ATUAL I ZAÇ ÃO: 1 6 / 0 6 / 2 0 2 3

CONTEÚDO PARA USO EXCLUSIVO EM ROLEPLAY.


Autor: frost#0871 | Major PM Miranda
ÉTICA MILITAR
Esta apostila disserta brevemente sobre
doutrinas militares necessárias para novos
policiais militares.
VALORES, DEVERES E ÉTICA

PRI NCÍ PI OS
1. Di sci pl i na: A di sci pl i na é fundamental para a postura mil itar. Isso envol ve seguir as ordens e regul amentos estabel ecidos pel a
hi erarqui a, manter a conduta adequada em todos os momentos e cumprir as responsabil idades atribuídas;
2. Aparênci a: Os pol i ci ai s mi l i tares devem manter uma aparência impecável . Isso incl ui uniformes bem passados, l impos e em bom
estado, cabel os e barbas bem aparados (de acordo com as regras estabel ecidas) e apresentação pessoal adequada;
3. Postura fí si ca: Uma postura fí si ca correta é essencial para transmitir uma imagem de profissional ismo e confiança.
4. Eti queta e cortesi a: Os pol i ci ai s mi l i tares devem ser corteses e respeitosos em todas as interações, tanto com col egas quanto com
o públ i co em geral . Isso i ncl ui o uso adequado de saudações mil itares, tratamento adequado aos superiores, subordinados e civis,
al ém de manter uma l i nguagem e comportamento adequados;
5. Conduta profi ssi onal : Os pol i ci ai s mi l i tares devem agir de acordo com os princípios éticos e profissionais estabel ecidos pel a
i nsti tui ção. Isso envol ve manter a i ntegridade pessoal , ser imparcial e justo em todas as situações, respeitar os direitos dos
ci dadãos e aderi r aos padrões de conduta estabel ecidos;
6. Respei to à hi erarqui a: A postura mi l i tar também impl ica respeito à hierarquia. Os pol iciais mil itares devem reconhecer e respeitar
a autori dade dos superi ores, segui r as ordens corretamente e comunicar-se de maneira adequada e respeitosa com os superiores
e col egas de trabal ho.
CONTINÊNCIA

SOBRE
A conti nênci a é uma forma de saudação mil itar real izada como um gesto de respeito e cortesia entre os membros das Forças
Armadas e da Pol í ci a Mi l i tar. El a é uma demonstração formal de reconhecimento e cumprimento da hierarquia mil itar. A continência
pode ocorrer entre mi l i tares de di ferentes patentes e também entre mil itares e civis em determinadas situações.
A conti nênci a pode ser executada de di ferentes maneiras, dependendo das normas e tradições específicas de cada força mil itar. No
entanto, geral mente envol ve os segui ntes el ementos:
1. Posi ção: O mi l i tar que presta conti nência assume uma posição ereta e firme, mantendo os pés juntos ou em um ângul o de 45
graus. Os braços devem estar col ados ao corpo e as mãos se estendem ao l ongo das coxas ou podem ser dobradas em um ângul o
reto;
2. Saudação: A saudação é real i zada com a mão direita. Os dedos são estendidos e unidos, enquanto o pol egar fica junto aos outros
dedos. A pal ma da mão fi ca vol tada para baixo e l igeiramente incl inada para a frente, de forma que os dedos fiquem al inhados
com a sobrancel ha;
3. Duração: A conti nênci a deve ser manti da por um breve período de tempo, geral mente até que o mil itar ou o superior recebido
responda à saudação ou até que o superi or tenha passado compl etamente.
É i mportante observar que a conti nência é uma forma de cortesia e respeito mútuo, independentemente da patente ou posição do
mi l i tar. Os mi l i tares são ori entados a prestar continência apropriada a todos os superiores e, em al guns casos, até mesmo a civis,
como chefes de Estado ou autori dades governamentais.
APRESENTAÇÃO

ORI ENTAÇÕES
Quando um mi l i tar se apresenta para um superior, isso geral mente ocorre como uma forma de cortesia e protocol o, permitindo ao
superi or reconhecer a presença do mi l i tar e estabel ecer uma comunicação formal . Aqui estão al guns passos básicos que um mil itar
pode segui r ao se apresentar para um superior:
1. Postura: Ao se aproxi mar de um superi or, o mil itar deve adotar uma postura adequada, com as costas retas, ombros al inhados e
uma expressão faci al neutra. Isso demonstra respeito e profissional ismo;
2. Saudação: O mi l i tar deve prestar conti nênci a ao superior, conforme descrito anteriormente. A saudação deve ser feita de maneira
respei tosa e adequada às regras e tradi ções da instituição;
3. Identi fi cação: Após a saudação, o mi l i tar pode se identificar. Por exempl o, pode-se dizer: "Permissão, senhor?", e assim que
respondi do, "Sol dado de Pri mei ra Cl asse Sil va, companhia de Força Patrul ha do Trigésimo Sétimo Batal hão de Pol ícia Mil itar
Metropol i tana se apresentando, senhor";
4. Aguardar i nstruções: O mi l i tar deve permanecer em posição de sentido ou em uma posição apropriada, conforme instruído pel o
superi or, enquanto aguarda i nstruções adicionais.
Ao se apresentar para um superi or, é crucial demonstrar respeito, cortesia e prontidão para cumprir as ordens e as instruções
recebi das. Essa práti ca estabel ece uma base sól ida para a comunicação e o rel acionamento entre mil itares de diferentes patentes e
ní vei s hi erárqui cos.
Essa doutri na não é requeri da em si tuações simil ares a ocorrências e afins. Neste caso, requer-se somente a saudação breve.
PRINCÍPIOS DA ORDEM UNIDA
CONCEI TOS BÁSICOS
A ordem uni da é uma práti ca mi l i tar que envol ve a execução coordenada de movimentos e comandos por um grupo de mil itares.
Esses movi mentos são real i zados em conjunto, com precisão e discipl ina.
O grupo deve estar em l i nha, padroni zado de acordo com as instruções e disponi bil idade de espaço;
O grupo deve se atentar às vozes do comandante do grupo. O comandante comumente é o segundo mil itar de maior patente, já
que este está apresentando o grupo para seu superior hierárquico;
A Voz de Advertênci a é uma al erta que se dá ao grupo, prevenindo-o para o comando que será anunciado a seguir. Esta pode
ser omi ti da quando se enunci a uma sequência de comandos;
Voz de Comando é o comando propri amente dito. Tem por final idade indicar o movimento. Segue exempl os: SENTIDO (posição
padrão), DESCANSAR (/e cruzar7), COBRIR (apontar o dedo com B). O comando propriamente dito, em princípio, deve ser
l ongo. O comandante deve esforçar-se por anunciar correta e integral mente todas as pal avras que compõem o comando. Tal
esforço, porém, não deve ser l evado ao extremo de prejudicar a energia com que o mesmo deve ser enunciado, porque isto
comprometerá a uni formi dade de execução pel o grupo;
A Voz de Execução, por sua vez, tem por final idade determinar o exato momento em que o movimento deve ser executado.
Quando a voz de execução é uma pal avra oxítona, ou seja, com a úl tima síl aba tônica, o comandante deve al ongar a
enunci ação dessa sí l aba, sendo esta enérgica, como por exempl o: DES-CAN-SAR. Já quando esta voz é uma pal avra paroxítona,
ou sej a, com a penúl ti ma sí l aba tôni ca, o comandante quase não pronuncia a síl aba final . Exempl o: MAR-CHE, AL-TO, EM
FREN-TE;
Comando Úl ti ma Forma: Os movi mentos mal compreendidos, ou executados incorretamente, serão repetidos. Quando qual quer
comando não ti ver si do bem executado, o instrutor poderá jul gar conveniente repeti-l o;
As vozes de comando devem ser cl aras, enérgicas e de intensidade proporcional ao número de mil itares. Uma voz de comando
emi ti da com i ndi ferença só poderá ter como resul tado uma execução displ icente.

Segue abai xo o l i nk de um exempl o breve de uma apresentação de pel otão de Força Tática, 12º BPM/M (IRL).
https://www. youtube. com/watch?v=eLJGkZEYWWg

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