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Autores:
Antônio Augusto Fernandes Neto - 96589
Estefânia Cláudia Caldeira - 96620
Juliana Cristina da Mata Castro Freitas Pereira - 96393
Março de 2022
Resumo
1. Introdução
essenciais para que o produto químico possa ser registrado no Ministério da Saúde
3. Materiais e Métodos
3.1. Materiais
● Ágar e meio de cultura PCA;
● Alça de Drigalsky;
● Béqueres;
● Caldo BHI;
● Erlenmeyers;
● Frascos;
● Pipetas graduadas;
● Placas de petri;
● Tubos de ensaio;
● Suspensão de microorganismos:
○ Bacillus cereus;
○ Salmonella spp;
○ Staphylococcus aureus;
● Soluções neutralizantes:
○ Amônia quaternária → Lecitina de ovo a 2% ou
tensoativo Tween 80 a 2%
○ Solução neutralizante de 0,25% Na2S2O3 para soluções
sanitizantes à base de cloro e iodo;
● Soluções sanitizantes:
○ Cloro Residual total a partir de hipoclorito de sódio
solução de iodóforo - 100 mg/L;
○ Cloro Residual total a partir de dicloroisocianurato de
sódio - 100 mg/L;
○ Iodo Residual Total a partir de iodóforo - 25 mg/L.
3.2. Métodos
4. Resultados e Discussão
Diluições
Diluições
Diluições
Diluições
Sanitizante RD RD RD Aprovado /
B. cereus Salmonella S. aureus Reprovado
Sabemos que para que um sanitizante seja aprovado para uso é necessário
que ele provoque, no mínimo, 5 reduções decimais, ou seja, eliminando 99,999%
dos microrganismos durante um tempo de contato de 30 segundos.
Dito isso, concluímos que o hipoclorito de sódio como sanitizante não foi
efetivo para nenhum dos microrganismos estudados. O composto químico obteve
apenas 3,9, 3,9 e 3,0 para B. cereus, Salmonella e S. aureus respectivamente, o
que representa 99,9% de redução, tendo seu uso permitido apenas para sanitização
de superfícies que não entram em contato com alimentos. Observamos também que
o S. aureus foi mais resistente ao sanitizante do que os outros microrganismos o
que nos leva a pensar que pode ter ocorrido erro durante as análises pois, o
hipoclorito de sódio é um sanitizante amplamente usado dentro da indústria e fora
dela. Este composto é um forte oxidante capaz de danificar a membrana externa da
célula, alterando sua permeabilidade, o que causaria um estresse severo e
consequentemente morte celular.
O Iodo obteve 3,6, 4,0 e 3,0 reduções para B. cereus, Salmonella e S. aureus
respectivamente e foi reprovado por não atingir a quantidade mínima de reduções
que é 5. Podemos ver que pode ter ocorrido o mesmo erro citado para o hipoclorito
de sódio pois o iodóforo não apresentou o resultado esperado, visto que ele é
altamente eficiente devido ao seu alto poder de penetração na parede celular, que
leva a quebra das estruturas de proteínas.
O dicloroisocianurato de sódio foi o único sanitizante estudado que foi
aprovado, apesar de ter obtido apenas 4,7 reduções para S. aureus. Pode ter
ocorrido o mesmo erro citado nos procedimentos acima, para reafirmar se não
ocorreu nenhum erro experimental durante as análises ou para concluir que esse
microrganismo não se tornou resistente a esse composto químico. Para os
microrganismos B. cereus e Salmonella houve reduções acima de 5, representando
99,999% de redução, o que é desejado para que um sanitizante seja aprovado.
5. Conclusão
6. Referências Bibliográficas
Notas de aula - Wilmer Edgard - Universidade Federal de Viçosa - TAL 463 Higiene
na Indústria de Alimentos