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FLUXOGRAMA PARA ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS

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Avaliação de contaminação do ar

1. DEFINIÇÃO DOS PONTOS DE COLETA

Deve-se avaliar a estrutura física e o fluxo do processo que ocorre no local,


entendendo quais são os pontos que se deve realizar a coleta.

2. ESCOLHA DOS MICRORGANISMOS PARA AVALIAR E TÉCNICA

Deve-se definir quais os microrganismos que se pretende avaliar, neste caso


avaliaremos os microrganismos mesófilos aeróbios, por meio da sedimentação
simples.

3. PREPARAÇÃO DOS MATERIAIS

Deve-se preparar placas de Petri com ágar padrão para contagem (Ágar PCA) e caixas
isotérmicas e gelo para transporte.

3. COLETA

As placas de Petri devem ser acomodadas abertas nos pontos previamente


determinados por 15 minutos, após, devem ser fechadas, vedadas, acomodadas nas
caixas isotérmicas e direcionadas ao laboratório para a avaliação.

3. INCUBAÇÃO

A incubação deve ocorrer à 37 °C por 48 horas.

3. CONTAGEM DE UFCs

Após o período de incubação, deve-se realizar a contagem das unidades formadoras de


colônias e aplicar a seguinte equação:

UFC / cm2 / semana = (Cont. · 10.080) / [(π · r2) · t]

Onde:

Cont. = Unidades formadoras de colônia contadas na placa;

r = raio da placa de Petri, em cm;

t = tempo de exposição das placas de Petri (minutos).


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Avaliação de contaminação de superfícies

1. DEFINIÇÃO DOS PONTOS DE COLETA

Deve-se avaliar a dentro do processo da operação quais as superfícies de interesse


para a avaliação, optando-se especialmente pelas que representam maior risco de
contaminação cruzada.

2. ESCOLHA DOS MICRORGANISMOS PARA AVALIAR E TÉCNICA

Deve-se definir quais os microrganismos que se pretende avaliar, neste caso


avaliaremos os microrganismos mesófilos aeróbios, a coleta deve ser realizada
utilizando a técnica swab.

3. PREPARAÇÃO DOS MATERIAIS

Deve-se preparar moldes esterilizados para coleta e caixas isotérmicas e gelo para
transporte, e no laboratório placas de Petri com ágar padrão para contagem (Ágar
PCA).

3. COLETA

Com o auxílio dos moldes deve-se realizar as coletas nas áreas de interesse, atentando-
se para quando necessário umedecer os moldes em água peptonada 0,1% esterilizada.
Após, as amostras devem ser transportadas nas caixas isotérmicas até o laboratório,
para que se realize as incubações.

3. INCUBAÇÃO

Após chegar ao laboratório, as amostras devem ser semeadas nas placas de Petri, para
isso pode-se realizar diluições seriadas, e só então realizar a incubação, que deve
ocorrer à 37 °C por 48 horas.

3. CONTAGEM DE UFCs

Após o período de incubação, deve-se realizar a contagem das unidades formadoras de


colônias e aplicar a seguinte equação:

UFC / cm2 / semana = (Cont. · 10.080) / [(π · r2) · t]

Onde:

Cont. = Unidades formadoras de colônia contadas na placa;

r = raio da placa de Petri, em cm;


t = tempo de exposição das placas de Petri (minutos).

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Avaliação de contaminação de mãos de manipuladores

1. DEFINIÇÃO DOS PARTICIPANTES

Deve-se selecionar aleatoriamente alguns manipuladores para realizar a avaliação.

2. ESCOLHA DE TÉCNICA

A coleta deve ser realizada utilizando a técnica esfregaço, utilizando o swab, mas para
a determinação da contaminação deve-se utilizar o método do número mais provável
(NMP), com precisão de 95% para a determinação de coliformes termotolerantes
(coliformes totais e fecais) e Staphylococcus aureus.

3. PREPARAÇÃO DOS MATERIAIS

Deve-se preparar moldes esterilizados para coleta e caixas isotérmicas e gelo para
transporte, e no laboratório placas de Petri com ágar padrão para contagem (Ágar
PCA).

3. COLETA

Com o auxílio dos moldes deve-se realizar movimento de fricção sobre as mãos dos
manipuladores, na palma da mão e nas bordas, com movimentos giratórios da região
abaixo da palma até a extremidade dos dedos, em seguida voltando até a região do
punho, repetindo-se esse procedimento três vezes na direção de cada dedo.

Nas bordas deve-se realizar o movimento linear repetitivamente, avançando em um


dos lados da mão onde as linhas dos punhos se iniciam, passando depois entre os
dedos.

3. INCUBAÇÃO

Após chegar ao laboratório, as amostras devem ser inoculadas em tubos de ensaio.

3. AVALIAÇÃO

Primeiramente serão realizadas diluições das amostras, para então proceder para a
avaliação dos microrganismos presentes.

Dos tubos de ensaios com o Swab deve-se extrair 1 mL de amostra e adicionar a outro
tudo contendo 9 mL de solução salina (10 -1), após agitar, deste tubo deve-se retirar
novamente 1mL e adicionar em outro tudo também com 9 mL de solução salina (10 -2),
e após agitação deve-se retirar 1 mL e adicionar em outro tudo de ensaio com 9 mL de
solução salina (10-3).

COLIFORMES

Após a realização das diluições da amostra, deve-se acrescentar 1 mL da amostra


diluída a 1 tubo de ensaio com 9 mL de caldo lauril sulfato triptose (em concentrações
simples) e 1 tubo de Durham. Em série de 3 repetições. Após, os tubos devem ser
incubados a 35ºC por 48 horas.

Após o período de incubação deve-se observar a formação ou não de gás e/ou


turvação do meio dentro do tubo de Durham. Caso positivo, o resultado é positivo
para coliformes totais. Os tubos positivos devem ser inoculados nos meios de
confirmação, quando deve ser realizada a semeadura por alçada em tubos com caldo
verde brilhante (VBBL) para a mesma quantidade de tubos com caldo EC. Após, deve-
se incubar novamente os tubos a 35ºC por um período de 48 horas. Caso haja
novamente formação de gás o resultado é positivo.

Para confirmar se há coliformes fecais, dos tubos positivos, deve-se transferir com uma
alça de platina, uma parte do meio de cultura para tubos contendo caldo EC, e então
incubá-los a 44,5ºC por 24/48 horas. Caso haja gás nos tubinhos de Durhan é indicativo
de reação positiva, logo, a contaminação é de origem fecal.

Staphylococcus aureus

Devem ser inoculados 0,1mL das diluições seriadas das amostras em placas de Petri
estéreis e, em seguida realizar o plaqueamento em superfície com meio de Ágar Baird-
parker, e então espalhar o inóculo com a alça de Drigalski. As amostras devem ser
encubadas com as placas invertidas em estufa com uma temperatura 37ºC por 48
horas.

Os resultados serão positivos se as colônias de microrganismos apresentam halos


brancos ao redor.

Caso positivo, deve-se realizar o teste de coagulase foi realizado, adicionado plasma
coagulase e as colônias em tubos de ensaio, incubando em banho-maria a 35° por 4
horas, observando se há formação de coágulo a cada 30 minutos, sendo que se não for
observado coágulo após 4 horas, o tubo deve ser colocado em estufa a 35ºC até
completar 24 horas, para então ser realizada outra avaliação. Se for observado
coágulo, em qualquer intensidade de formação, o resultado é positivo.

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