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Introdução
Plano da aula:
Princípios básicos:
Muitos fungos utilizam a dispersão aérea dos seus esporos como método para a
colonização de novos habitats. O ar pode servir de meio de transporte a fungos dos
géneros Aspergillus, Penicillium, Fusarium e Cladosporium, entre outros.
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- Classe 100 – equivalente ao ar duma câmara de fluxo laminar; a
contagem média semanal de viáveis não deve exceder os 0,3ufc/m3 (ou
13 000 ufc/m2, se tiver sido utilizado o método de sedimentação).
- Classe 10 000 – equivalente a ar condicionado, de fluxo não laminar.
Os padrões da contagem de viáveis apontam para uma contagem média
semanal de viáveis que não exceda os 18 ufc/m3 (ou 65 000 ufc/m2,
para determinações pelo método de sedimentação). Para a NASA, o ar
das salas industriais desta classe não deverá exceder nunca as 90
ufc/m3 (325 000 ufc/m2 para o método de sedimentação).
Métodos de amostragem do ar
Podem utilizar-se vários métodos para retirar amostras de ar: por impacto do ar em
superfícies sólidas, sedimentação, filtração, centrifugação, precipitação, colisão com
líquidos e precipitação térmico. Os que se usam mais frequentemente são: impacto do
ar em superfícies sólidas e sedimentação.
O método empregue nesta aula será o da sedimentação. Neste método, coloca-se uma
placa de Petri (com pelo menos 20 ml) é exposta ao ar, sendo as partículas que
eventualmente se depositam por gravidade à superfície do agar contadas após
incubação. Este método é bastante tendencioso, contando principalmente partículas de
maiores dimensões. Pode utilizar-se como uma estimativa grosseira da qualidade do
ar, que é útil apenas no caso de ter interesse quantificar a deposição de partículas nas
superfícies. Os dados apresentam-se sob a forma de número de partículas aéreas
viáveis por unidade de superfície (da placa de Petri) e por unidade de tempo.
Procedimento experimental:
Colocar uma toalha de papel em cinco pontos do laboratório. Colocar sobre a toalha
uma placa de Petri contendo Plate Count Agar. Abrir a placa e deixá-la exposta ao ar
durante 15 min. Findo este tempo, colocar a tampa na placa e incubá-la (22ºC, até 5
dias, com leituras às 48h e aos 5 dias).
O método que vai ser utilizado nesta aula é o método de contacto por zaragatoas.
Neste método, as zaragatoas são embebidas em diluente, contido num tubo com rolha
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de enroscar. Passam-se então a zaragatoa dez vezes por toda a superfície a testar,
mudando de cada vez a direcção do movimento. Recolocar a zaragatoa no diluente.
Proceder a agitação vigorosa antes de efectuar a contagem. Utilizar o diluente para
preparar placas por incorporação, com Plate Count Agar. Incubar as placas a 37ºC,
por 24 h. Contar o número de unidades formadoras de colónias e apresentar os
resultados por unidade de superfície.
Também se podem fazer contagens de enterobactérias com o meio de VRB Agar, mas
as normas europeias só exigem a contagem de viávies. A contagem de enterobactérias
é facultativa.
Interpretar os resultados com ajuda da tabela 1.
3. Mãos – proceder como para as superfícies, mas não usar molde para demarcar área.