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1. OBJETIVO
Padronizar os procedimentos para o uso e controle de qualidade da água reagente
utilizada na Unidade de Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário da Universidade
Federal de Juiz de Fora-Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (ULAC-HU-UFJF/Ebserh).
2. APLICAÇÃO
Laboratório de Análises Clínicas (LAC) – Santa Catarina;
Laboratório de Análises Clínicas (LAC) – Dom Bosco.
3. MATERIAIS
4.2 Atribuições
4.2.1 A água utilizada no laboratório clínico
A água é o reagente mais utilizado no laboratório clínico. É usada em equipamentos,
métodos analíticos, sistemas microbiológicos, no preparo de reagentes e nos processos de limpeza
e esterilização de vidrarias. Por ser o reagente utilizado na maioria dos testes laboratoriais deve
seguir um padrão de controle de qualidade rigoroso.
A utilização de água contendo contaminantes pode alterar os resultados dos exames
laboratoriais e causar eventuais erros e falhas mecânicas nos equipamentos analíticos. Assim, é
essencial a purificação da água antes do uso nas análises.
A Farmacopeia Brasileira classifica a água para uso farmacêutico em três tipos: Água
Purificada (AP); Água Para Injetáveis (API) e Água Ultrapurificada (AUP). A água potável é
empregada, normalmente, nas etapas iniciais de procedimentos de limpeza e como fonte de
obtenção de água de mais alto grau de pureza.
O Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) classifica a água em seis tipos:
Água Reagente de Laboratório Clínico (ARLC) – antigo Tipo I e Tipo II; Água Reagente Especial (ARE);
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PROCEDIMENTO / ROTINA
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Título do USO E CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA Emissão: 18/05/2022 Próxima revisão:
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• A condutividade não poderá ultrapassar 0,1 μS/cm. Caso ultrapasse esse valor
informar ao responsável pela Gestão da Qualidade no laboratório.
5. REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC 302, de 13 de outubro de 2005.
Dispõe sobre o Regulamento Técnico para Funcionamento de Laboratórios Clínicos. Brasília:
Ministério da Saúde, 2005.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopeia Brasileira, volume 1, 6ª Ed. Brasília,
2019.
IPSEMG. Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais. POP LAB UGQ 002 –
Água reagente – definições, usos e controle, Belo Horizonte, v.02, p. 1-18, 2019.
MENDES, Maria Elizabete et al. A importância da qualidade da água reagente no laboratório clínico.
Bras. Patol. Med. Lab., v. 47, n. 3, p. 217 – 223, 2011.
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6. HISTÓRICO DE REVISÃO
Revisão
Débora Rosa Carlos Cândido Data: 27/04/2022
Fernanda Aparecida Oliveira Alves Data: 04/05/2022
Análise
Andressa Silvino Ferreira Assis Data: 09/05/2022
Farmacêutica
Validação
Aline Ribeiro Murta Abreu Data: 17/05/2022
Núcleo de Qualidade Hospitalar
Aprovação
Denis Amarante Data: 18/05/2022
Unidade de Análise Clínica e Anatomia Patológica