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I semestre/II Nível
Discentes: Docente:
Elton França
1.1 Contextualização....................................................................................................................3
1.3. Objectivos.................................................................................................................................4
1.3.1. Geral..................................................................................................................................4
1.3.2. Específicos.........................................................................................................................4
1.4. Justificativa...............................................................................................................................4
1.5. Metodologia..............................................................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO..............................................................................................................5
2.2.1. Compreensibilidade.......................................................................................................6
2.2.2. Relevância......................................................................................................................6
2.2.2.1. Materialidade..............................................................................................................7
2.2.3. Fiabilidade.....................................................................................................................7
2.2.4. Comparabilidade..........................................................................................................10
4. EXEMPLO PRATICO..............................................................................................................16
4. CONCLUSÃO...........................................................................................................................17
5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................18
1. INTRODUÃO
1.1 Contextualização
Segundo Silva e Souza (2011, p. 69, como citado em (Sebastian, 2014) ) pode se dizer que
as demonstrações financeiras demonstrações financeiras também são chamadas de relatórios
contabilísticos e são a fonte de informações para análise, servindo de base, inclusive para
avaliar possíveis investimentos.
As mesmas são também relevantes no sentido em que que auxiliam os stakeholders (grupos
de pessoas ou organizações que podem ter algum tipo de interesse pelas acções de uma
determinada empresa) na obtenção de informações financeiras. Por tanto, sempre devem estar
disponíveis de forma a contribuírem para a resposta das necessidades informativas de gestores
e outros agentes tomadores de decisão. No entanto, é imprescindível que a informação
contemple um conjunto de características qualitativas, em especial a compreensibilidade, a
relevância, fiabilidade e a comparabilidade, de forma a não comprometer a sua utilidade.
(Sebastian, 2014)
1.3. Objectivos
1.3.1. Geral
Compreender o funcionamento das demonstrações financeiras nas organizações.
1.3.2. Específicos
Conceituar as demonstrações financeiras segundo alguns autores;
Caracterizar as demonstrações financeiras;
Indicar os modelos das demonstrações financeiras; e
Exemplificar as demosntração financeiras.
1.4. Justificativa
A realização desta pesquisa foi motivada pela frequência do curso Licenciatura em Finanças
(LF) e Gestão de empresas (GE), onde os integrantes do grupo foram orientados a versar
sobre as demonstrações financeiras, na cadeira de Contabilidade Financeira.
1.5. Metodologia
A realização deste trabalho baseia-se na colaboração em grupo orientado pela docente de
Contabilidade Financeira na sala de aula. O grupo recorreu a fontes bibliográficas disponíveis
na internet para a elaboração deste relatório final, sendo por isso, trata-se de uma pesquisa
bibliográfica, que segundo Gil (2008) é realizada com recurso a materiais científicos já
elaborados a exemplo de artigos científicos, dissertações e livros.
2. DESENVOLVIMENTO
Silva e Souza (2011, p. 69 como citado em Sebastian, 2014) afirmam que: “as demonstrações
financeiras também são chamadas de relatórios contabilísticos e são a fonte de informações
para análise, servindo de base, inclusive para avaliar possíveis investimentos”. Para Ribeiro
(2003) as demonstrações financeiras são relatórios ou quadros técnicos que contêm dados
extraídos dos livros, registos e documentos que compõem o sistema contabilístico de uma
entidade.
As características qualitativas são os atributos que fazem com que a informação proporcionada
pelas demonstrações financeiras seja útil para os utilizadores. As quatro características
qualitativas principais são a compreensibilidade, a relevância, a fiabilidade e a
comparabilidade.
2.2.1. Compreensibilidade
2.2.2. Relevância
Para ser útil, a informação deve ser relevante para as necessidades de tomadas de decisão dos
utilizadores. A informação tem a qualidade de relevância quando influencia as decisões
económicas dos utilizadores ajudando-os a avaliar os acontecimentos passados, presentes ou
futuros, ou confirmando ou corrigindo suas avaliações feitas no passado. (SCE, 2021)
2.2.2.1. Materialidade
2.2.3. Fiabilidade
Para ser útil, a informação tem que ser fiável. A informação tem a qualidade da fiabilidade
quando está isenta de erro material ou de influências e os utilizadores dela possam depender ao
representar fidedignamente o que ela pretende representar ou que possa razoavelmente esperar-
se que represente. (SCE, 2021)
A informação pode ser relevante mas de tal forma não fiável em natureza ou representação que
o seu reconhecimento pode ser potencialmente enganador. Por exemplo, se a validade e o valor
de uma reclamação por danos estão em disputa num processo judicial, pode ser inapropriado
para uma entidade reconhecer o valor da reclamação no balanço, embora possa ser apropriado
divulgar o valor e as circunstâncias do litígio. (SCE, 2021)
2.2.3.1. Representação fidedigna
Muita da informação financeira está sujeita ao risco de não ser (ou de ser menos do que) a
representação fidedigna daquilo que pretende retratar. Isto não é devido a quaisquer
incorrecções ou influências mas antes às dificuldades inerentes tanto na identificação das
transacções e outros acontecimentos a mensurar, como na concepção ou aplicação de técnicas
de mensuração e apresentação que podem sugerir mensagens que correspondem aquelas
transacções e acontecimentos. Em alguns casos, a mensuração dos efeitos financeiros dos itens
pode ser tão incerta que as entidades geralmente não os reconhecem nas demonstrações
financeiras. Por exemplo, embora muitas empresas originem Goodwill internamente no decurso
do tempo, é geralmente difícil identificar ou mensurar esse Goodwill com fiabilidade. Noutros
casos, contudo, pode ser relevante reconhecer itens e divulgar o risco de erro que envolve o seu
reconhecimento e mensuração. (SCE, 2021)
Para ser fiável, a informação contida nas demonstrações financeiras deve ser neutral, isto é,
isenta de quaisquer influências. As demonstrações financeiras não são neutras se, através da
selecção e apresentação de informação, elas influenciarem uma tomada de decisão ou um
julgamento com o objectivo de atingir um resultado ou uma conclusão pré-fixados. (SCE,
2021)
2.2.3.4. Prudência
Aqueles que preparam demonstrações financeiras têm que lidar com as incertezas que
inevitavelmente afectam muitos acontecimentos e circunstâncias tais como, a dúvida sobre a
cobrança de valores a receber, a vida útil estimada de instalações e equipamentos e o número
de garantias que possam vir a ser reclamadas. Estas incertezas são reconhecidas através da
divulgação da sua natureza e quantia e através do exercício de prudência na preparação das
demonstrações financeiras. A prudência é a inclusão de um grau de cautela no exercício dos
julgamentos necessários para a elaboração das estimativas em condições de incerteza de tal
forma que os activos e os rendimentos não sejam sobrevalorizados e os passivos e os gastos
não sejam subvalorizados. Porém, o exercício da prudência não permite, por exemplo, a
constituição de reservas ocultas ou provisões excessivas, a subvalorização intencional de
activos e rendimentos ou a sobrevalorização intencional de passivos e gastos, porque as
demonstrações financeiras não seriam neutras e, consequentemente, não teriam a qualidade da
fiabilidade. (SCE, 2021)
2.2.3.5. Plenitude
Para que seja fiável, a informação constante das demonstrações financeiras deve ser completa
dentro dos limites de materialidade e de custo. Uma omissão pode originar que a informação
seja falsa ou incorrecta e, assim, não fiável e deficiente em termos da sua relevância. (SCE,
2021)
2.2.4. Comparabilidade
A comparabilidade não deve ser confundida com a mera uniformidade e não deve ser
permitido que se torne um impedimento à introdução de normas contabilísticas mais
desenvolvidas. Não é apropriado que uma entidade continue a contabilização de uma
transacção ou outro acontecimento da mesma forma, se a política adoptada não mantiver as
características qualitativas de relevância e de fiabilidade. Também não é apropriado que uma
entidade não altere as suas políticas contabilísticas quando existem alternativas mais
relevantes e fiáveis. (SCE, 2021)
Activos correntes
Inventários
Activos biológicos
Clientes
Outros activos financeiros
Outros activos correntes
Caixa e bancos
Capital próprio
Capital social
Reservas
Resultados transitados
Outras componentes do capital próprio
Interesses minoritários
Passivos correntes
Provisões
Fornecedores
Empréstimos obtidos
Outros passivos financeiros
Impostos a pagar
Rendimentos financeiros
Gastos financeiros
Ganhos/perdas imputados de associadas
Resultados antes de impostos
Outros rendimentos
Gastos de distribuição
Gastos administrativos
Rendimentos/gastos financeiros
Outros ganhos/perdas operacionais
Ganhos/perdas imputados de associadas
Resultados antes de impostos
Capital próprio atribuível aos detentores do capital da casa mãe Interesses Total
minoritários do
NATUREZA DOS Capital Reservas Excedentes de Outras Resultados Outras Resultado Total capital
MOVIMENTOS social Legais revalorização reservas transitados componentes líquido do próprio
período
Saldo no Inicia do período N
Alterações no período:
Alterações de políticas
contabilísticas
Correcções de erros
Diferenças de conversão de
demonstrações financeiras
Impostos diferidos
Movimentos em reservas:
Constituição/reforço
Utilização/anulação
Transferência
Outras alterações
Efeitos da primeira adopção do PGC
– NIRF
5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sistema de Contabilidade para o Sector Empresarial (10-2021 ed.). (2021). Plural Editores
Mocambique .