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Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto-ESNEC

Licenciatura em Financas & Gestao de Empresas

Cadeira: Contabilidade Financeiras I

I semestre/II Nível

Discentes: Docente:

Armando Miambo Maria Amélia

Elton França

Chibuto, Setembro de 2022


Conteúdo
1. INTRODUÃO..............................................................................................................................3

1.1 Contextualização....................................................................................................................3

1.2 Estrutura do trabalho..............................................................................................................3

1.3. Objectivos.................................................................................................................................4

1.3.1. Geral..................................................................................................................................4

1.3.2. Específicos.........................................................................................................................4

1.4. Justificativa...............................................................................................................................4

1.5. Metodologia..............................................................................................................................4

2. DESENVOLVIMENTO..............................................................................................................5

2.1. As demonstrações financeiras...............................................................................................5

2.2. Características qualitativas das demonstrações financeiras..................................................6

2.2.1. Compreensibilidade.......................................................................................................6

2.2.2. Relevância......................................................................................................................6

2.2.2.1. Materialidade..............................................................................................................7

2.2.3. Fiabilidade.....................................................................................................................7

2.2.4. Comparabilidade..........................................................................................................10

3. Modelos das Demostrações Financeiras................................................................................11

3.1. Figura 1: Balanço............................................................................................................11

3.2. Figura 2: Por natureza.....................................................................................................12

3.3. Figura 3: Por funções......................................................................................................13

3.4. Figura 4: Modo directo...................................................................................................14

3.5. Figura 5: Método indirecto.............................................................................................14

4. EXEMPLO PRATICO..............................................................................................................16
4. CONCLUSÃO...........................................................................................................................17

5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................18
1. INTRODUÃO

1.1 Contextualização

Segundo Silva e Souza (2011, p. 69, como citado em (Sebastian, 2014) ) pode se dizer que
as demonstrações financeiras demonstrações financeiras também são chamadas de relatórios
contabilísticos e são a fonte de informações para análise, servindo de base, inclusive para
avaliar possíveis investimentos.

As demonstrações financeiras constituem um importante instrumento de apoio à tomada de


decisão nas organizações, permitindo o conhecimento da situação financeira e económica.
(Sebastian, 2014)

As mesmas são também relevantes no sentido em que que auxiliam os stakeholders (grupos
de pessoas ou organizações que podem ter algum tipo de interesse pelas acções de uma
determinada empresa) na obtenção de informações financeiras. Por tanto, sempre devem estar
disponíveis de forma a contribuírem para a resposta das necessidades informativas de gestores
e outros agentes tomadores de decisão. No entanto, é imprescindível que a informação
contemple um conjunto de características qualitativas, em especial a compreensibilidade, a
relevância, fiabilidade e a comparabilidade, de forma a não comprometer a sua utilidade.
(Sebastian, 2014)

1.2 Estrutura do trabalho

Para começar iremos introduzir o trabalho, de seguida o desenvolvimento onde iremos


conceitualizar as demonstrações financeiras, caracteriza-las, apresentar os seus modelos e dar
um exemplo prático, depois concluir e por fim apresentar as referências bibliográficas.

1.3. Objectivos

1.3.1. Geral
 Compreender o funcionamento das demonstrações financeiras nas organizações.

1.3.2. Específicos
 Conceituar as demonstrações financeiras segundo alguns autores;
 Caracterizar as demonstrações financeiras;
 Indicar os modelos das demonstrações financeiras; e
 Exemplificar as demosntração financeiras.

1.4. Justificativa
A realização desta pesquisa foi motivada pela frequência do curso Licenciatura em Finanças
(LF) e Gestão de empresas (GE), onde os integrantes do grupo foram orientados a versar
sobre as demonstrações financeiras, na cadeira de Contabilidade Financeira.

Acreditamos que essa pesquisa seja de suma importância para o desenvolvimento de


competências de investigação, construção e partilha de conhecimentos relevantes entre os
formandos de LF e GE. Igualmente, a pesquisa vai contribuir na preparação de futuros
técnicos em Finanças e Gestão de Empresas para lidar com mercado de emprego e assumir
competitividade as suas responsabilidades no mundo empresarial, a partir da elaboração de
inventários baseadas nos conhecimentos obtidos.

1.5. Metodologia
A realização deste trabalho baseia-se na colaboração em grupo orientado pela docente de
Contabilidade Financeira na sala de aula. O grupo recorreu a fontes bibliográficas disponíveis
na internet para a elaboração deste relatório final, sendo por isso, trata-se de uma pesquisa
bibliográfica, que segundo Gil (2008) é realizada com recurso a materiais científicos já
elaborados a exemplo de artigos científicos, dissertações e livros.
2. DESENVOLVIMENTO

2.1. As demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras constituem um importante instrumento de apoio à tomada de


decisão nas organizações, permitindo o conhecimento da situação financeira e económica.
(Sebastian, 2014) Talvez por essa razão, as demonstrações financeiras divulgadas pelas
entidades têm sido o objecto de diversos estudos.

As demonstrações financeiras são uma representação estruturada da posição financeira e do


desempenho financeiro de uma entidade. (SCE, 2021)

Silva e Souza (2011, p. 69 como citado em Sebastian, 2014) afirmam que: “as demonstrações
financeiras também são chamadas de relatórios contabilísticos e são a fonte de informações
para análise, servindo de base, inclusive para avaliar possíveis investimentos”. Para Ribeiro
(2003) as demonstrações financeiras são relatórios ou quadros técnicos que contêm dados
extraídos dos livros, registos e documentos que compõem o sistema contabilístico de uma
entidade.

O Sistema de Normalização Contabilística (SNC), na Base de Apresentação das Demonstração


Financeiras (BADF), define as demonstrações financeiras como uma “representação
estruturada da posição financeira e do desempenho financeiro de uma entidade”; e no parágrafo
47 da Estrutura Conceptual (EC) (Aviso 15652/2009) do mesmo normativo afirma que: “as
demonstrações financeiras retratam os efeitos financeiros das transacções e de outros
acontecimentos ao agrupá-los em grandes classes de acordo com as suas características
económicas”. (SCE, 2021)

2.2. Características qualitativas das demonstrações financeiras

As características qualitativas são os atributos que fazem com que a informação proporcionada
pelas demonstrações financeiras seja útil para os utilizadores. As quatro características
qualitativas principais são a compreensibilidade, a relevância, a fiabilidade e a
comparabilidade.
2.2.1. Compreensibilidade

Uma qualidade essencial da informação proporcionada nas demonstrações financeiras é de que


ela seja rapidamente compreendida pelos utilizadores. Para este objectivo, assume-se que os
utilizadores têm um conhecimento razoável de negócios e actividades económicas, bem como
de contabilidade, e uma vontade para analisarem a informação com razoável diligência.
Contudo, a informação sobre assuntos complexos que deva ser incluída nas demonstrações
financeiras dada a sua relevância para o processo de decisão económica dos utilizadores, não
deve ser excluída apenas com a justificação de que é demasiado difícil para alguns utilizadores
a entenderem. (SCE, 2021)

2.2.2. Relevância

Para ser útil, a informação deve ser relevante para as necessidades de tomadas de decisão dos
utilizadores. A informação tem a qualidade de relevância quando influencia as decisões
económicas dos utilizadores ajudando-os a avaliar os acontecimentos passados, presentes ou
futuros, ou confirmando ou corrigindo suas avaliações feitas no passado. (SCE, 2021)

As funções preditivas e confirmatórias da informação estão interrelacionadas. Por exemplo, a


informação acerca do nível e da estrutura actuais do património tem valor para os utilizadores
quando eles tentam prever a capacidade da entidade em aproveitar as oportunidades e em reagir
a situações adversas. A mesma informação tem uma função confirmatória em relação a
previsões passadas, por exemplo, sobre a forma como a entidade estaria estruturada ou sobre o
resultado de operações planificadas. (SCE, 2021)

A informação sobre a posição financeira e o desempenho passado é frequentemente usada


como base para prever para o futuro a posição financeira e o desempenho bem como outros
assuntos nos quais os utilizadores estão interessados, tais como pagamentos de dividendos e de
salários, variações na cotação dos títulos, e a capacidade da entidade para cumprir com as suas
obrigações na data do vencimento. Para ter valor preditivo, a informação não precisa de estar
sob a forma de previsão explícita. A capacidade de fazer previsões a partir das demonstrações
financeiras é porém melhorada pela forma através da qual a informação sobre transacções e
acontecimentos passados é apresentada. Por exemplo, o valor preditivo da demonstração dos
resultados é melhorado se forem separadamente evidenciados itens de rendimentos ou gastos
não usuais, anormais ou infrequentes. (SCE, 2021)

2.2.2.1. Materialidade

A relevância da informação é afectada pela sua natureza e materialidade. Em alguns casos, a


natureza da informação por si só é suficiente para determinar a sua relevância. Por exemplo, o
relato de um novo segmento de negócio pode afectar a avaliação dos riscos e oportunidades que
a entidade enfrenta independentemente da materialidade dos resultados alcançados pelo novo
segmento no período contabilístico. Noutros casos, tanto a natureza como a materialidade são
importantes como, por exemplo, os valores dos inventários por cada uma das categorias
principais que são apropriados ao negócio. (SCE, 2021)

A informação é material se a sua omissão ou incorrecção puder influenciar as decisões


económicas dos utilizadores tomadas com base nas demonstrações financeiras. A materialidade
depende da dimensão do item ou do erro julgado na circunstância particular da sua omissão ou
incorrecção. Assim, a materialidade proporciona um limite ou ponto de corte não sendo uma
característica qualitativa principal que a informação deve ter para ser útil. (SCE, 2021)

2.2.3. Fiabilidade

Para ser útil, a informação tem que ser fiável. A informação tem a qualidade da fiabilidade
quando está isenta de erro material ou de influências e os utilizadores dela possam depender ao
representar fidedignamente o que ela pretende representar ou que possa razoavelmente esperar-
se que represente. (SCE, 2021)

A informação pode ser relevante mas de tal forma não fiável em natureza ou representação que
o seu reconhecimento pode ser potencialmente enganador. Por exemplo, se a validade e o valor
de uma reclamação por danos estão em disputa num processo judicial, pode ser inapropriado
para uma entidade reconhecer o valor da reclamação no balanço, embora possa ser apropriado
divulgar o valor e as circunstâncias do litígio. (SCE, 2021)
2.2.3.1. Representação fidedigna

Para ser fiável, a informação deve representar fidedignamente as transacções e outros


acontecimentos que pretende representar ou que possa razoavelmente esperar-se que represente.
Assim, por exemplo, um balanço deve representar fidedignamente na data do relato as
transacções e outros acontecimentos que resultam em activos, passivos e capital próprio da
entidade que satisfaçam os critérios de reconhecimento. (SCE, 2021)

Muita da informação financeira está sujeita ao risco de não ser (ou de ser menos do que) a
representação fidedigna daquilo que pretende retratar. Isto não é devido a quaisquer
incorrecções ou influências mas antes às dificuldades inerentes tanto na identificação das
transacções e outros acontecimentos a mensurar, como na concepção ou aplicação de técnicas
de mensuração e apresentação que podem sugerir mensagens que correspondem aquelas
transacções e acontecimentos. Em alguns casos, a mensuração dos efeitos financeiros dos itens
pode ser tão incerta que as entidades geralmente não os reconhecem nas demonstrações
financeiras. Por exemplo, embora muitas empresas originem Goodwill internamente no decurso
do tempo, é geralmente difícil identificar ou mensurar esse Goodwill com fiabilidade. Noutros
casos, contudo, pode ser relevante reconhecer itens e divulgar o risco de erro que envolve o seu
reconhecimento e mensuração. (SCE, 2021)

2.2.3.2. Substância sobre a forma

Se a informação existe para representar fidedignamente as transacções e outros acontecimentos


que pretende representar, é necessário que essas transacções e outros acontecimentos sejam
contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade económica e não
meramente a sua forma legal. A substância das transacções ou outros acontecimentos não é
sempre consistente com a que é evidente da sua forma legal. Por exemplo, uma entidade pode
vender um activo a uma outra entidade de tal forma que a documentação sugere que a
propriedade legal é transmitida a essa outra entidade. Porém, podem existir acordos que
assegurem que a entidade vendedora continua a usufruir dos benefícios económicos futuros
incorporados no activo. Nestas circunstâncias, o relato da venda não representaria
fidedignamente a transacção efectuada podendo até questionar-se se, de facto, existiu uma
transacção. (SCE, 2021)
2.2.3.3. Neutralidade

Para ser fiável, a informação contida nas demonstrações financeiras deve ser neutral, isto é,
isenta de quaisquer influências. As demonstrações financeiras não são neutras se, através da
selecção e apresentação de informação, elas influenciarem uma tomada de decisão ou um
julgamento com o objectivo de atingir um resultado ou uma conclusão pré-fixados. (SCE,
2021)

2.2.3.4. Prudência

Aqueles que preparam demonstrações financeiras têm que lidar com as incertezas que
inevitavelmente afectam muitos acontecimentos e circunstâncias tais como, a dúvida sobre a
cobrança de valores a receber, a vida útil estimada de instalações e equipamentos e o número
de garantias que possam vir a ser reclamadas. Estas incertezas são reconhecidas através da
divulgação da sua natureza e quantia e através do exercício de prudência na preparação das
demonstrações financeiras. A prudência é a inclusão de um grau de cautela no exercício dos
julgamentos necessários para a elaboração das estimativas em condições de incerteza de tal
forma que os activos e os rendimentos não sejam sobrevalorizados e os passivos e os gastos
não sejam subvalorizados. Porém, o exercício da prudência não permite, por exemplo, a
constituição de reservas ocultas ou provisões excessivas, a subvalorização intencional de
activos e rendimentos ou a sobrevalorização intencional de passivos e gastos, porque as
demonstrações financeiras não seriam neutras e, consequentemente, não teriam a qualidade da
fiabilidade. (SCE, 2021)

2.2.3.5. Plenitude

Para que seja fiável, a informação constante das demonstrações financeiras deve ser completa
dentro dos limites de materialidade e de custo. Uma omissão pode originar que a informação
seja falsa ou incorrecta e, assim, não fiável e deficiente em termos da sua relevância. (SCE,
2021)
2.2.4. Comparabilidade

Os utilizadores devem ser capazes de comparar as demonstrações financeiras de uma entidade


no decurso do tempo a fim de identificarem tendências na posição financeira e no
desempenho dessa entidade. Os utilizadores devem igualmente ser capazes de comparar a
informação financeira de diferentes entidades a fim de avaliar a sua posição relativa quanto à
posição financeira, desempenho e variações na posição financeira. Por conseguinte, a
mensuração e a apresentação dos efeitos financeiros de transacções e outros acontecimentos
iguais devem ser efectuadas de forma consistente na entidade, no decurso do tempo nessa
entidade, e de forma consistente para diferentes entidades. (SCE, 2021)

Uma implicação relevante da característica qualitativa da comparabilidade é a de que os


utilizadores sejam informados das políticas contabilísticas adoptadas na preparação das
demonstrações financeiras, das alterações dessas políticas e dos efeitos dessas alterações. Os
utilizadores devem ser capazes de identificar diferenças entre políticas contabilísticas
adoptadas pela mesma entidade de período para período, e por diferentes entidades, em
relação a transacções e outros acontecimentos de igual natureza. O cumprimento das Normas
de Contabilidade e de Relato Financeiro, incluindo a divulgação das políticas contabilísticas
adoptadas pela entidade, ajuda a atingir a característica qualitativa da comparabilidade. (SCE,
2021)

A comparabilidade não deve ser confundida com a mera uniformidade e não deve ser
permitido que se torne um impedimento à introdução de normas contabilísticas mais
desenvolvidas. Não é apropriado que uma entidade continue a contabilização de uma
transacção ou outro acontecimento da mesma forma, se a política adoptada não mantiver as
características qualitativas de relevância e de fiabilidade. Também não é apropriado que uma
entidade não altere as suas políticas contabilísticas quando existem alternativas mais
relevantes e fiáveis. (SCE, 2021)

Dado que os utilizadores querem comparar a posição financeira, o desempenho e as alterações


na posição financeira de uma entidade ao longo do tempo, é importante que as demonstrações
financeiras mostrem a informação correspondente de períodos anteriores. (SCE, 2021)
3. Modelos das Demostrações Financeiras

3.1. Figura 1: Balanço


Activos Notas Período n Período n-1

Activos não correntes


Activos tangíveis
Activos tangíveis de investimento
Goodwill
Activos intangíveis
Activos biológicos
Investimentos em associadas
Outros activos financeiros
Activos por impostos diferidos

Activos não correntes detidos para venda

Activos correntes
Inventários
Activos biológicos
Clientes
Outros activos financeiros
Outros activos correntes

Caixa e bancos

Total dos activos

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVOS

Capital próprio
Capital social
Reservas
Resultados transitados
Outras componentes do capital próprio

Resultado líquido do período

Interesses minoritários

Total do capital próprio

Passivos não correntes


Provisões
Empréstimos obtidos
Outros passivos financeiros
Passivos por impostos diferidos

Outros passivos não correntes

Passivos correntes
Provisões
Fornecedores
Empréstimos obtidos
Outros passivos financeiros
Impostos a pagar

Outras contas a pagar

Total dos passivos

Total do capital próprio e dos passivos

Nota: Adaptado Sistema de Contabilidade ( 2014, 291)

3.2. Figura 2: Por natureza

Notas Período n Período n-1


Vendas de bens e de serviços
Variação da produção e de trabalhos em curso
Investimentos realizados pela própria empresa
Custo dos inventários vendidos ou consumidos
Custos com o pessoal
Fornecimentos e serviços de terceiros
Amortizações
Provisões
Ajustamentos de inventários
Imparidade de contas a receber
Imparidade dos activos tangíveis e intangíveis
Outros ganhos e perdas operacionais

Rendimentos financeiros
Gastos financeiros
Ganhos/perdas imputados de associadas
Resultados antes de impostos

Imposto sobre o rendimento

Resultados do período das operações continuadas

Resultado líquido das operações descontinuadas


Resultados líquidos do período
Resultados líquidos do período atribuídos a:
Detentores do capital da empresa-mãe
Interesses minoritários

Resultados por acção

Nota: Adaptado Sistema de Contabilidade ( 2014, 292)

3.3. Figura 3: Por funções


Notas Período n Período n-1
Vendas de bens e de serviços
Custo das vendas de bens e serviços
Resultado bruto

Outros rendimentos
Gastos de distribuição
Gastos administrativos
Rendimentos/gastos financeiros
Outros ganhos/perdas operacionais
Ganhos/perdas imputados de associadas
Resultados antes de impostos

Imposto sobre o rendimento


Resultados do período das operações continuadas

Resultado líquido das operações descontinuadas


Resultados líquidos do período

Resultados líquidos do período atribuídos a:


Detentores do capital da empresa-mãe
Interesses minoritários

Resultados por acção

Nota: Adaptado Sistema de Contabilidade ( 2014, 293)

3.4. Figura 4: Modo directo

Notas Período n Período n-1


Fluxos de caixa das actividades operacionais
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal

Caixa gerada pelas operações

Pagamentos/recebimentos do imposto sobre o rendimento


Outros pagamentos/recebimentos operacionais

Caixa líquida gerada pelas actividades operacionais

Fluxos de caixa das actividades de investimento


Pagamentos respeitantes a:
Aquisição de activos tangíveis
Aquisição de activos intangíveis
Aquisição de outros investimentos
Recebimentos respeitantes a:
Venda de activos tangíveis
Venda de activos intangíveis
Venda de outros investimentos
Subsídios ao investimento
Juros e rendimentos similares
Dividendos
Outros recebimentos

Caixa líquida usada nas actividades de investimento

Fluxos de caixa das actividades de financiamento


Recebimentos respeitantes a:
Empréstimos e outros financiamentos obtidos
Realização de aumentos de capital social e de outras contribuições dos sócios
Cobertura de prejuízos pelos detentores de capital
Doações
Outras operações de financiamento
Pagamentos respeitantes a:
Reembolso de empréstimos e outros financiamentos obtidos
Juros e gastos similares
Dividendos
Reembolso de capital social e de outras contribuições dos sócios
Outras operações de financiamento
Caixa líquida usada nas actividades de financiamento

Variação de caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa no início do período

Caixa e equivalentes de caixa no fim do período

Nota: Adaptado Sistema de Contabilidade ( 2014, 294)

3.5. Figura 5: Método indirecto

Notas Período n Período n-1


Fluxos de caixa das actividades operacionais
Resultado líquido do período
Ajustamentos ao resultado relativos a:
Amortizações
Imparidades
Justo valor
Provisões
Ajustamentos
Juros e similares (líquido)
Mais ou menos valias na venda de activos tangíveis e intangíveis
Aumento/redução de activos biológicos
Aumento/redução de inventários
Aumento/redução de clientes e outras contas a receber
Aumento/redução de outros activos correntes
Aumento/redução de fornecedores
Aumento/redução de outros credores e contas a pagar
Aumento/redução de outros passivos correntes

Caixa líquida gerada pelas actividades operacionais

Fluxos de caixa das actividades de investimento


Pagamentos respeitantes a:
Aquisição de activos tangíveis e intangíveis
Aquisição de outros investimentos
Recebimentos respeitantes a:
Venda de activos tangíveis e intangíveis
Venda de outros investimentos
Subsídios ao investimento
Juros e rendimentos similares
Dividendos
Outros recebimentos

Caixa líquida usada nas actividades de investimento


Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos respeitantes a:
Empréstimos e outros financiamentos obtidos
Realização de aumentos de capital social e de outras contribuições dos sócios
Cobertura de prejuízos pelos detentores de capital
Doações
Outras operações de financiamento
Pagamentos respeitantes a:
Reembolso de empréstimos e outros financiamentos obtidos
Juros e gastos similares
Dividendos
Reembolso de capital social e de outras contribuições dos sócios
Outras operações de financiamento

Caixa líquida usada nas actividades de financiamento

Variação de caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa no início do período

Caixa e equivalentes de caixa no fim do período

Capital próprio atribuível aos detentores do capital da casa mãe Interesses Total
minoritários do
NATUREZA DOS Capital Reservas Excedentes de Outras Resultados Outras Resultado Total capital
MOVIMENTOS social Legais revalorização reservas transitados componentes líquido do próprio
período
Saldo no Inicia do período N

Alterações no período:
Alterações de políticas
contabilísticas
Correcções de erros
Diferenças de conversão de
demonstrações financeiras
Impostos diferidos
Movimentos em reservas:
Constituição/reforço
Utilização/anulação
Transferência
Outras alterações
Efeitos da primeira adopção do PGC
– NIRF

Resultado líquido do período


Resultado absoluto do período
Operações com detentores de
capital:
Aumentos de capital social
Outras contribuições de capital
Dividendos
Outras operações

Saldo no fim do período N


Nota: Adaptado Sistema de Contabilidade ( 2014, 295)
4. EXEMPLO PRATICO
4. CONCLUSÃO
Terminada a pesquisa sobre as demonstrações financeiras ou simplesmente inventário, o grupo
concluiu que o inventário é uma prática que serve para identificação, classificação e contagem
de produtos armazenados (controle de estoque), também concluímos ainda que as
características qualitativas do inventário são atributos que proporcionam informação útil para
os utilizadores, onde verificamos a compreensibilidade que baseia-se na compreensão rápida de
informação pois assume-se que os utilizadores têm um conhecimento razoável de negócios e
actividades económicas. De seguida, na Relevância a informação de uma organização deve ser
relevante em questões de tomada de decisão dos utilizadores, ajuda também na influência das
decisões económicas dos utilizadores ajudando-os a avaliar os acontecimentos passados,
presentes ou futuros. De seguida a fiabilidade, conclui-se que a informação e fiável quando esta
isenta de erro material ou de influências e os utilizadores dela possam depender ao representar
fidedignamente o que ela pretende representar. E depois a comparabilidade, onde os
utilizadores devem comparar a informação financeira de diversas entidade a fim de avaliar a
sua posição financeira.

Verificamos também que existem algumas variabilidades de modelos das demonstrações


financeiras, esses que auxiliam no geral organização da informação sobre produtos
armazenados (estoques).

5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Sistema de Contabilidade para o Sector Empresarial (10-2021 ed.). (2021). Plural Editores
Mocambique .

 Sebastian, J. (2014). Analise de demonstracoes financeiras como factor determinante na


tomada de decisao: Estudo de caso de entidades angolanas. Instituto politecnico de
Setubal, Setubal.

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