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PCF - ADMINISTRAÇÃO INTEGRAL - SEMESTRE 2022-2

Grupo 1:
Laura Caixeta Carvalho
Júlia Amaral Alves
Lucas Gouvêa Campos
Smyle Ormondes Quirino Gonçalves

5 – ANÁLISE DE VIABILIDADE DO EMPREENDIMENTO


5.1) Índices de Liquidez
O índice de liquidez é uma medida da capacidade de uma empresa de pagar suas
obrigações de curto prazo usando seus ativos circulantes, tais como contas a pagar,
empréstimos e outras dívidas que vencem em até um ano.
Ao analisar o projeto financeiro do empreendimento, foi possível observar a necessidade
de pagamento, assim, criando a Tabela 1 com finalidade de comparação para cada ano.

Tabela 1 – Índices de Liquidez

Fonte: Autor.

A partir de uma análise, é nítido que a capacidade de honrar com as dívidas é de extrema
confiabilidade, pois para cada ano, a empresa terá mais de dez reais em disponível para
cada real das obrigações. Nesse sentido, a Construtora poderá investir mais a cada ano
sem se preocupar com possibilidade de não conseguir cumprir com suas obrigações e
deveres, devido que a liquidez cresce muito a cada período.
Esses índices são importantes para avaliar a saúde financeira da empresa, permitindo que
os investidores e credores analisem a capacidade de pagamento das dívidas de curto prazo
e tomar decisões de investimento ou empréstimo com base nessas informações sobre o
empreendimento.
Sendo assim, todos os índices da empresa em capacidade de liquidar dívidas de curto e
longo prazo se apresentam favoráveis, pois ultrapassam o valor um logo no primeiro ano
da empresa, como está informado pelo Gráfico 1.
Gráfico 1 – Apresentação Gráfica dos Índices de Liquidez

Fonte: Autor.

5.2) Estrutura Patrimonial – Índices de Endividamento


Os índices de endividamento são extremamente utilizados para acompanhar a estrutura
de financiamentos das empresas, essa análise é necessária ao ponto de ter ganhado uma
cartilha especial feita pelo SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas)
Nessa ótica, dois dos índices muito utilizados para esse diagnóstico dos financiamentos
são o endividamento, que faz uma relação entre capital de terceiros “versus” patrimônio
líquido, e a composição do endividamento que serve para mensurar o quanto dos recursos
de terceiros são exigíveis a curto prazo, na tabela 2 pode-se analisar a evolução desses
parâmetros a cada ano:
Tabela 2 – Índices de Estrutura Patrimonial

Índices de Estrutura
Patrimonial 2023 2024 2025 2026 2027
endividamento 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02

composição endividamento 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00

Fonte: Autor.
Desse modo, nota-se que se tratando de uma prestadora de serviços, o índice de
endividamento e bem abaixo se comparado a empresas do ramo de construção civil que
atuam na feição de imóveis por exemplo, tal diferença se explica pelo fato da empresa
possuir como única obrigação fixa, o acerto salarial, sendo assim, não necessita de
empréstimos para feição de grandes investimentos como no setor mencionado acima.
Seguidamente, é compreensível a constância na composição de endividamento, por ser
uma empresa que cresce apenas com o próprio ativo, sem compras, o único passivo
circulante mencionado acima corresponde também a totalidade de obrigações, dessa
forma, a divisão entre passivo circulante por passivos totais será sempre 1. Abaixo o
Gráfico 2 que representa e evolução dos índices a cada ano:

Gráfico 2 – Apresentação Gráfica dos Índices de Estrutura Patrimonial

Fonte: Autor.
5.3) Índices de Rentabilidade
Os índices de Rentabilidade da empresa relacionam os resultados obtidos durante os anos.
É visível a gestão financeira e o retorno de lucros, ou seja, é a métrica que indica se o
trabalho feito gera uma boa retribuição e o empreendimento consegue se pagar. Dessa
maneira, abaixo pode-se analisar os indicadores e seus resultados durante os 5 anos
(Tabela 3).
Tabela 3 – Índices de Rentabilidade da Empresa

Índices de Rentabilidade 2023 2024 2025 2026 2027


ROA 44% 41% 38% 36% 34%

Giro do ativo 0,40 0,37 0,35 0,34 0,32

Margem Operacional 0,22 0,25 0,28 0,32 0,35

Retorno sobre PL 47% 42% 38% 35%

Fonte: Autor.

Nesse contexto, observa-se que o Retorno Sobre Ativos (ROA) da prestadora de serviços,
isto é, a relação entre o lucro operacional e o ativo total, tende a diminuir o seu resultado
em relação ao investimento total, em outras palavras, não possui um grau de
produtividade sobre os recursos da empresa. O Giro do Ativo, não prevê um aumento no
faturamento de receita liquida em função do volume de investimento realizado. Já a
Margem Operacional mede a eficiência de gestão de custos e despesas, a qual a empresa
possui uma manutenção no resultado operacional em relação a receita liquida. Há um
aumento a cada ano, ou seja, está em estabilidade e com eficiência. Por fim, o Retorno
Sobre o Patrimônio Líquido é um dos índices mais importantes de análise, pois é utilizado
para os proprietários da empresa, o qual expressa os resultados obtidos pela administração
na gestão dos recursos em benefício dos acionistas. Em relação ao histórico do
empreendimento, há um aumento nos dois primeiros anos e em seguida diminui essa
porcentagem de lucro apurado. Pode-se concluir que, por ser uma empresa prestadora de
serviços, está bastante equilibrada e estável financeiramente, como representa o Gráfico
3 abaixo.
Gráfico 3 – Apresentação Gráfica dos Índices de Rentabilidade da Empresa

Fonte: Autor.

5.4) Análise de custos


A análise de custos é uma estratégia fundamental para a sobrevivência de uma empresa
no mercado competitivo moderno em que se baseia em analisar a viabilidade dos custos
e despesas gerados pelo empreendimento em um determinado período.
Tendo como base a DRE desenvolvida na nossa empresa, para maior estudo quanto à
saúde dos gastos da companhia se fez necessário dividir os passivos da seguinte maneira
encontrada na tabela a seguir (Tabela 4):

Tabela 4 – Custos e despesas

Fonte: Autor

Seguindo essa lógica, os principais índices que podemos calcular para melhor
entendimento do nosso negócio são os seguintes: a Margem de Contribuição, o Ponto de
Equilíbrio Contábil, a Margem de Segurança Operacional e a Alavancagem Operacional.
5.4.1) Margem de Contribuição
A Margem de Contribuição condiz na sobra da receita obtida através da venda de um
produto, bem ou serviço após retirado o valor dos custos e despesas variáveis, ou seja, é
o valor de sobra das vendas.
Dessa forma, a margem de contribuição serve para dizer quanto dinheiro uma empresa
consegue gerar, a partir de suas vendas, para pagar os custos e despesas fixas e ainda gerar

lucro.

5.4.2) Ponto de Equilíbrio Contábil


O Ponto de Equilíbrio Econômico (PEC) é traduzido como volume vendido de produtos
para que a organização não tenha prejuízo nem lucro, assim, se equilibre em um valor
nulo. Nesse sentido, é quando a receita total se iguala ao total de custos e despesas
financeiras da empresa, para que assim, haja sucesso e saúde financeira para o
empreendimento.
Logo, o indicador pode ser utilizado para determinar as metas da organização conforme
a sua capacidade produtiva.

5.4.3) Margem de Segurança Operacional


A Margem de Segurança Operacional (MSO) é definida pela quantidade de produtos ou
valor de receita em que a instituição opera acima do PEC.
Em outras palavras, ela mostra quanto das receitas da empresa poderá diminuir antes da
empresa iniciar no prejuízo da sua operação, ou as vendas excedentes acima do ponto de
equilíbrio.

5.4.4) Grau de Alavancagem Operacional


O Grau de Alavancagem Operacional (GAO) corresponde a quantidade de lucro que é
obtido a partir da variação de uma unidade no volume vendido, permitindo aumentar o
lucro operacional de forma proporcionalmente maior do que o aumento gerado na receita
operacional.
Utiliza-se o GAO para saber se uma empresa consegue obter certo lucro, enquanto o lucro
aumenta com a mesma estrutura, o seu nível de vendas também deve aumentar.
Para que seja facilitado a compreensão numérica e comparação entre os anos dos
conceitos apresentados anteriormente, foi construída a seguinte tabela (Tabela 5):

Tabela 5 – Índices da análise de custos

Fonte: Autor

Nessa ótica, com os índices apresentados, há de se afirmar que a empresa está em uma
crescente se observado a diferença entre a receita líquida e os custos variáveis (MCT),
sendo assim, observa-se que esse aumento interfere diretamente nos outros dados. Desse
modo, o aumento do PEC pode ser interpretado como algo positivo, pois o contínuo
aumento da margem de segurança mostra que o volume atual da empresa está
aumentando. Contudo, a alavancagem operacional é uma informação que deve ser
acompanhado com certa precaução, pois sua queda constante é extremamente
preocupante para a integridade da empresa.

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