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ATIVIDADE INDIVIDUAL

Matriz de atividade individual

Disciplina: Análise das Demonstrações


Módulo: 3-4
contábeis

Aluno: Marton Guilherme Krause Turma: 2

Tarefa: Atividade Individual

Introdução

Será apresentado a analise do Balanço Patrimonial e da DRE, assim como o cálculo dos índices e por fim
uma síntese sobre a situação financeira e econômica da empresa, do período de 2019 a 2020 da
empresa Magalu.

Análise Vertical e Horizontal do BP

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Análise Vertical e Horizontal da DRE

2
Cálculo dos índices de liquidez

Cálculo da estrutura de capital

Cálculo da lucratividade

3
Cálculo da rentabilidade

Cálculo dos índices de Atividade

Conclusão sobre a situação econômica e financeira da empresa

Analisando os cenários, conseguimos identificar que a aplicação de recursos em caixa e equivalentes


foram 0,97% em 2019 e 5,75% em 2020 e uma variação entre os períodos de 608,84%., contudo,
estoques representa 18,86% e 24,84% em 2019 e 2020, respectivamente. Mostrando a concentração
da empresa em estoques para poder conseguir um giro de vendas. Tendo em vista que é uma loja de
roupas, possui a necessidade de um estoque grande para diversificação, outro ponto a se notar é a
relação alta com contas a receber, tendo em vista a concentração com seus credores. As aplicações com
mais relevância de liquidez foram caixa com uma variação de 608% entre os períodos e outros ativos
circulantes com 488%. Porém, são valores baixos em relação a clientes e estoques, que apresentam
juntos 33,74% em 2019 e 40% em 2020 de todo o ativo, sendo que caixa e outros ativos representam
quase 4% em 2019 e quase 18% em 2020, clientes obteve um aumento entre os anos de quase 25% e
estoques quase 56%, o aumento não foi tão expressivo quanto caixa e outros ativos, contudo por já
representarem grande parcela do ativo, uma pequena variação resulta num grande aumento dos
mesmos. As origens de recursos mudaram sua alocação durante o período, visto que em 2019 grande

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parte da alocação estava no patrimônio liquido, o que diminui relativamente em 2020, onde o passivo
circulante começa a representar quase 52% de todo passivo, no período anterior era de quase 39%.
Quando analisamos os capitais próprios, podemos notar que o capital social realizado teve um
percentual de 31,98% em 2019 e 26,70% em 2020, esse incremento de 5% é expressivo, visto que
uma pequena porcentagem de um grande valor já é bem expressiva. Já analisando horizontalmente
entre os períodos, notamos que as reservas de capitais passaram a ser negativas com uma queda de
207,20%.
Em termos de liquidez, a empresa demonstra uma expressiva queda entre os anos, obteve um aumento
relativo no seu caixa, contudo, diminuiu sua alocação financeira e aumentou sua obrigação com
fornecedores. Porém, ao comprar o ativo circulante contra o passivo circulante, notamos que os bens e
direitos são maiores que as obrigações, o que demonstra um índice de liquidez adequado. Já a questão
de liquidez seca, notamos que em 2019 a empresa já tinha uma certa dependência do estoque, porém
em 2020, ela passa a depender, embora não seja algo preocupante. Ela teve um aumento de de receita
entre os períodos, logo, a diferença está nas despesas operacionais e administrativas. Vendo a questão
de liquidez geral, a qual não é necessariamente um indicador adequado, verificamos que a empresa
aplicou mais no ativo de curto prazo, comparado as suas origens em recursos de terceiros, porém,
demonstra certa dependência em 2020 de recursos onerosos de curto prazo, o que não é o ideal.
Contudo, ainda apresenta um número preocupante no que tange indicador, visto que ainda estava
acima do 1.
Já na estrutura de capital, a principal origem utilizada é o arrendamento mercantil e as provisões
fiscais , com grande representatividade em 2020 em comparado a 2019. Em segundo temos
fornecedores. Embora seja necessário para o capital de giro, recursos onerosos de curto prazo não
recomendados. Cabe ao gestor buscar recursos de longo prazo ou formas de diminuir a dependência.
Com relação as origens de terceiros, nota-se que as obrigações a curto prazo são maiores que as de
longo prazo, com uma queda de 2019 para 2020. Novamente ressaltando a utilização de recursos de
curto prazo para manter a liquidez adequada e gradativamente diminuindo a alocação em longo prazo.
As origens de capitais próprios são suficientes para suprir a necessidade de aplicação. Consegue-se
notar um aumento entre os períodos. A organização consegue financiar as aplicações permanentes com
recursos de longo prazo e também aumenta entre seus períodos.
Partindo para a rentabilidade, analisando a representação de retorno para a empresa, temos em 2019
(12,19%) e em 2020 (5,35%), com uma previsão de retorno do investimento em 2019 de 9 anos e
2020 de 19 anos. Mostrando uma expressiva queda no ROE em apenas 1 ano de exercício.
Finalizando com a lucratividade, falando em termos de Margem bruta, em 2019 temos 27,19% e em
2020 temos 24,72%. Embora a receita tenha aumentado, o custo entre os períodos aumentou 46%,
fazendo com que o mark-up reduzisse em 28%. As atividades operacionais da empresa geram lucro,
porém temos uma queda entre os períodos, onde em 2019 tínhamos um percentual de 6,57% e em
2020 um percentual de 1,45%. Novamente, aumento das receitas, porém foi necessário gastar mais
com despesas operacionais para conseguir esse aumento das vendas e consequentemente na receita. A
margem liquida teve uma redução entre os períodos, de 4,99% em 2019 para 1,50% em 2020, ou seja,
ela retrocedeu, pois as estratégias da empresa para buscar mais vendas, resultou em um gasto mais
alto, o que impactou diretamente o resultado final. O aumento das vendas representou em um custo
mais alavancado do que o resultado das vendas do exercício.

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