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APOSTILA
ALUNO: _______________________________________________
TURMA:_______________ BLOCO: ______________
PARNAÍBA / PI
ÍNDICES COMPLEMENTARES
Segundo Savytzky (2006) “Sem o intuito de menosprezar tantos outros índices que
eventualmente podem ser úteis para determinadas finalidades de análise, são a seguir
relacionados e demonstrados os índices considerados complementares de maior uso”.
ROTAÇÃO DE ESTOQUES
ou seja
360 ÷ 4 = 90 dias
ou ainda
Considere isto...
O valor do estoque médio é obtido pela soma dos saldos mensais, dividido pelo número dos meses
considerados, em geral de 12. Não existindo saldos mensais, a alternativa é o valor da soma do estoque do
balanço anterior com o do balanço sob exame, dividido por 2 (SAVYTZKY, 2006).
Pelo exemplo acima verifica-se que o estoque sofreu uma rotação de 4 vezes durante o ano
ou se preferir, se renovou a cada 90 dias em média. Segundo Hoji (2004) “as empresas
procuram aumentar o giro dos estoques, pois, quanto mais rápido vender o produto, mais o
lucro aumentará”.
Tal índice confirmará ou não se foi adequado a classificação integral do estoque o ativo
circulante (a curto prazo). Segundo Savytzky (2006) “se para efeito de análise mais
rigorosa fosse estabelecido como “curto prazo” para os valores realizáveis, por exemplo,
até 120 dias, e se o quociente fosse de 2 em vez de 4, estaríamos diante de uma má
classificação, porque o estoque só se renovaria a cada 180 dias”. Se isso ocorrer,
influenciará no calculo do índice de “liquidez corrente”, ou seja, tal indicador será
calculado incorreto. Sendo assim deverá ser feito a retificação, mediante a reclassificação
de parte da conta “estoque” do ativo circulante (curto prazo) para o ativo realizável a longo
prazo.
Para uma melhor análise financeira, não só o índice de rotatividade de estoque mais todos
que foram estudados e que ainda o serão deverão ser comparados com os anteriormente
apurados e, se possível, com os de empresas concorrentes (do mesmo ramo de atividade),
para que se tenha um parâmetro gerencial satisfatório e a partir verificar qual a estratégia
mais coerente a se adotar para se conseguir otimizar seu desempenho no cenário dos
Entende-se que quanto maior o giro dos estoques melhor deverá ser a lucratividade da
empresa. Mas para Hoji (2004) “esse raciocínio é válido desde que a margem de
contribuição seja positiva e o aumento do giro não implique “custos extras” em volume
superior ao ganho obtido pelo aumento do giro”.
ROTAÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA
ou seja
360 ÷ 6 = 60 dias
ou ainda
ou seja
ou ainda
ROTAÇÃO DE CRÉDITOS
Indicadores que são bem usados, e que informa o prazo médio de retorno dos créditos por
vendas a prazo, é calculado através da seguinte fórmula:
ou seja
360 ÷ 5 = 72 dias
ou ainda
Considere isto...
O saldo médio de clientes é obtido pela soma dos saldos mensais, dividida pelo número de meses
considerados, normalmente de 12. como alternativa, somam-se o valor da conta de clientes do balanço
anterior com o do que está sendo analisado, dividindo-se por 2 (SAVYTZKY, 2006).
De acordo com o exemplo acima, constata-se que os créditos oriundos de vendas a prazo
demoram para ser recebidos em média 72 dias.
Se por acaso o quociente fosse menor, ou seja 2, a cobrança se daria a cada 180 dias. Se o
“curto prazo” da empresa fosse de 120 dias, então os cálculos dos índices de liquidez seca e
corrente estariam errados, com isso teria que se fazer um ajuste na conta “créditos” ou
“clientes” do ativo circulante (curto prazo) para o ativo realizável a longo prazo.
As causas para esse atraso poderiam ser: vendas forçadas a clientes não selecionados, pouca
agressividade na cobrança, crise de mercado, etc. Para Hoji (2004), “a alteração do giro do
Para Savytzky “quanto maior for a rotação de créditos, menores recursos financeiros serão
necessários para sustentar as vendas a prazo, podendo a empresa usar sobra de recursos
para a expansão de seus negócios ou evitará maiores endividamentos, se for o caso”.
Índice que determina o prazo médio de pagamentos aos fornecedores, através da seguinte
fórmula:
ou seja
360 ÷ 6 = 60 dias
ou ainda
Considere isto...
Segundo Savytzky (2006), a publicação dos balanços não consigna o valor das compras. Assim, esse valor só
poderá ser obtido quando se tem acesso à empresa. Quando ao saldo médio da conta de Fornecedores
procede-se como no caso do saldo médio de Clientes.
Sabe-se que é importante que o prazo de pagamento seja superior ao prazo de recebimento
das vendas, para que a empresa não incorra em endividamento. Ou seja, é interessante que
as empresas recebam primeiro e depois com esse dinheiro paguem as obrigações que foram
incorridas na compra de matéria-prima ou materiais para produção dos produtos para
comercialização, caso contrário (o prazo de pagamento menor que o de recebimento) a
empresa deverá financiar o déficit do saldo com capitais alheios, em relação ao exemplo
anterior a empresa precisou custear em 12 dias (72 dias – 60 dias) a diferença do
recebimento com o do pagamento com capitais de terceiros.
Com isso as empresas costumam buscar prazos mais longos de pagamento e prazos cada
vez menores de recebimentos.
Para Savytzky (2005) “diante do exposto, conclui-se que é sempre vantajoso para a
empresa a obtenção de maiores quocientes de rotação de estoque e de créditos e menores
Um índice que está intimamente relacionado a esse é o índice de intensidade de capital, que
é justamente o recíproco do giro do ativo (isto é, 1 dividido pelo giro do ativo total). Pode
ser interpretado como sendo o investimento em reais em ativos necessários para gerar 1 real
de vendas. Valores altos correspondem a indústrias de capital intensivo (tais como serviços
de utilidade pública). No caso do exemplo acima, o giro total de ativo é 0,64; portanto, se
invertermos esse número, obteremos a intensidade de capital, que é 1/64 = 1,56 reais. Isso
significa que precisa-se de 1,56 reais de ativos para gerar 1 real de vendas (ROSS,
WESTERFIELD, JORDAN 2002).
Exemplo:
Suponha que você encontre uma determinada empresa que gera R$ 0,50 de vendas para
cada real de ativo total. Quão freqüentemente essa empresa gira seu ativo total?
O giro do ativo total, aqui neste caso, é 0,50 vezes por ano. Portanto, a empresa leva
1/0,50 = 2 anos para girar completamente seus ativos.
Exemplo:
Patrimônio Liquido
Capital......................................................... 10.000
Reservas de capital..................................... 6.000
Reservas de lucros...................................... 2.000
Lucros acumulados..................................... 2.000
20.000
Pelo exemplo acima verifica-se que uma ação do valor nominal de R$ 1,00 tem o valor
patrimonial de R$ 2,00.
De acordo com a lei das sociedades anônimas determina que o lucro liquido ou prejuízo do
exercício deve ser demonstrado por ação do capital social, através da seguinte fórmula de
cálculo:
Pelo exemplo acima, se o investidor adquiriu ações pelo preço de R$ 1,80, tem-se que o
retorno do capital investido se dará em 9 anos, desde que os lucro futuros não sejam
inferiores ao do exercício sob exame.
O lucro do investidor, sobre o valor aplicado, 11,1% ao ano, determinado pela seguinte
fórmula:
CAPACIDADE DE PAGAMENTO
Para Savytzky (2006) a capacidade de pagamento de uma empresa confunde-se, até certo
ponto, com a sua posição financeira, isto é, com o grau de liquidez, tendo-se por base os
recursos que já possui em determinada data. A capacidade de pagamento que aqui será
examinada refere-se à capacidade que a empresa tem para gerar recursos financeiros
próprios no decorrer do tempo.
Por exemplo: a liquidez corrente é de 1,50 e a geral e de 1,33. o analista poderá chegar à
conclusão que a situação financeira é de bom equilíbrio. Todavia, a empresa pretende obter
ATIVO PASSIVO
Circulante 15.000,00 Circulante 10.000,00
Realizável a Longo Prazo 1.000,00 Exigível a Longo Prazo 2.000,00
Imobilizado 10.000,00 Capital 14.000,00
26.000,00 26.000,00
ATIVO PASSIVO
Circulante 15.000,00 Circulante 10.000,00
Realizável a Longo Prazo 1.000,00 Exigível a Longo Prazo 9.000,00
Imobilizado 17.000,00 Capital 14.000,00
33.000,00 33.000,00
Pelos exemplos acima verifica-se que antes do empréstimo a empresa possuía recursos
realizáveis suficientes para pagamento das dividas a curto e longo prazo. Após a obtenção
do empréstimo os seus atuais recursos tornaram-se insuficientes para o pagamento do
financiamento, apresentando um índice de liquidez a longo prazo negativo, de 0,84.
Está claro que não seria de boa política ficar a empresa na dependência da obtenção de
novo empréstimo para liquidar o anterior.
Torna-se necessário, pois, determinar a sua futura capacidade de pagamento. Se não hover
elevação do capital em dinheiro, o aumento de recursos próprios somente poderá se
Sendo:
- Reserva Legal ........................................................................................................ 125
- Lucro acumulado ................................................................................................ 1.375
- Depreciação acumulada ...................................................................................... 500
Capacidade de pagamento gerada ............................................................................. 2.000
No exemplo acima verifica-se que a empresa gerou novos recursos no valor de R$ 3.000,
mas porque distribuiu R$ 1.000, sobraram R$ 2.000. Assim, a capacidade de pagamento
gerada no ano foi de R$ 2.000.
A retenção dos lucros foi contabilizada nas contas de Reserva Legal, Lucros Acumulados e
Depreciação Acumulada. Os lucros acumulados serão utilizados, no futuro, para aumento
de capital. Se assim não for, isto é, se houver distribuição adicional de dividendos, a
capacidade de pagamento gerada será diminuída na proporção da distribuição que se
verificar.
Os fenômenos acima referidos podem ser facilmente observados com exemplos práticos
como segue:
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Veículos 100 Capital 100
Fonte: Savytzky (2006)
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Caixa 100 Capital 100
Veículos 100 Lucro 80
- Depreciação -20 180
180
Fonte: Savytzky (2006)
- A empresa recebeu 200 de frete e pagou despesas no valor de 100, restando, portanto, 100
em caixa. O lucro, entretanto, foi somente de 80, porque além das despesas que pagou
contabilizou mais 20 de depreciação (desgaste de veículos).
- Note-se que a capacidade de pagamento gerada foi de 100 (em caixa), superior ao lucro de
80. essa diferença de 20 corresponde à depreciação contabilizada. Deu-se o fenômeno da
desimobilização de recursos, com transferência para o ativo circulante, até que, pela
aquisição de novos bens de produção esses recursos retornem ao ativo imobilizado.
Conclui-se, pois que a depreciação aumenta a capacidade de pagamento, ainda que
temporariamente.
- A depreciação contabilizada não aumenta o capital próprio, como reservas de lucros. Mas
o mantém íntegro. Se a empresa quisesse distribuir o lucro de 80, o capital inicial de 100
permaneceria íntegro e restaria a importância de 20 em caixa, correspondente ao valor
retido para reposição de bens, sob a forma de fundo de depreciação. Veja o exemplo
abaixo:
- O fundo de depreciação (depreciação acumulada) deve ser deduzido do valor dos bens
depreciados (ativo imobilizado) para fins de estruturação e análise dos balanços, porque
assim demonstra-se o valor analisado dos bens (custo, menos o desgaste sofrido). Se o
percentual de depreciação não espelhar a realidade, o problema é outro. O analista tem
liberdade para promover os ajustes que se tornarem necessários. O que não pode ignorar a
modificação do valor contábil dos bens pelo desgaste ou absolescência.
Capacidade de Pagamento = (Passivo total x 12) ÷ (Lucro líquido obtido e retido no ano
+ depreciação contabilizada no ano)
Para Savytzky (2006), o fator 12 do numerador da fórmula refere-se ao número de meses considerados (um
ano).
Na prática, sabe-se que a tendência das empresas é a expansão dos negócios além do que o
capital próprio pode suportar e, por isso, mesmo que hajam substanciais lucros retidos,
sempre haverá a participação de capitais alheios, em menor ou maior escala.
Significa que o lucro retido de um ano pode liquidar 20% do total dos capitais alheios.
(Passivo Exigível a Longo Prazo x 12) ÷ (Lucro + depreciação) = (6.000 x 12) ÷ 2.000 =
36 meses
Pelo exemplo acima, dir-se-á que a empresa tem condições para pagar o financiamento de
R$ 6.000 em 3 anos, se a retenção de lucros, acrescida da depreciação, for igual à que
serviu de base para o cálculo.
É mais ou menos freqüente a pergunta sobre o valor do Capital de Giro da empresa, mas de
modo dúbio, principalmente para fins cadastrais. Segundo Vieira (2005), capital de giro se
refere ao total dos investimentos de curto prazo realizados pela empresa, enquanto a
expressão capital de giro líquido se refere ao saldo líquido de aplicações e fontes efetuados
neste horizonte de tempo.
Com pequenas variações na terminologia, a resposta poderá ter grandes variações de valor.
O capital de giro é o que está em circulação, ou seja, o que está sujeito a permanente
renovação, como as disponibilidades, os estoques e os créditos da empresa, a curto e a
longo prazo. Não deve ser confundido com o Ativo Circulante previsto na Lei. 6.404/76,
porque este pe um grupamento do balanço que se refere apenas a valores realizáveis em até
12 meses.
O giro, a renovação ou a circulação de capitais aplicados pode ser a curto, médio ou a longo
prazo. Pela ótica contábil, entende-se como capital de giro líquido a diferença entre o ativo
circulante (bens e direitos de circulação a curto prazo – caixa, bancos, duplicatas a receber,
estoques etc.) e o passivo circulante (obrigações a curto prazo – fornecedores, obrigações
trabalhistas, obrigações fiscais etc.).
Capital de giro é o montante (parcela) de recursos, destinados à aplicação dos meios, para
fazer com que a empresa complete o ciclo operacional, ou seja, a aquisição da matéria-
prima, do material secundário, sua transformação em produtos acabados e a distribuição
deles no mercado consumidor, reiniciando-se o ciclo.
O ciclo operacional da empresa segue alguns passos importantes, que se alteram em função
das vendas à vista ou a prazo. Quando a empresa vende à vista, o ciclo da empresa inicia
com as compras de insumos (matéria-prima, material secundário e outros); em seguida
efetua-se a transformação em produtos acabados que são colocados à venda. Quando essa
ocorre, os recursos vão para o caixa e inicia-se novamente o ciclo, como demonstramos na
figura a seguir.
CAIXA
Matéria-prima
VENDAS Mat. Secundário
Outros
PRODUTOS
ACABADOS
Quando as vendas são a prazo, a diferença das vendas á vista é apenas uma fase
intermediaria denominada de cobrança, ou emissão do documento (duplicatas a receber ou
outro tipo de documento) conforme se demonstra na figura a seguir.
CAIXA
Matéria-prima
VENDAS Mat. Secundário
Outros
Venda Produtos
a Acabados
Prazo
Capital de Giro
Capital de Giro Próprio
Capital em Giro
O Capital de Giro é a soma dos recursos que se acham em circulação, a curto e a longo
prazo, ou seja, correspondente à soma do Ativo Circulante com o Realizável a Longo
Prazo. Em outros termos, é a parcela dos capitais próprios e alheios que estão em
circulação.
O Capital de Giro Próprio é somente a parcela do capital próprio que está em circulação.
A sua apuração já foi vista quando se tratou do índice de “Grau de Imobilizações”. Pode
também ser determinado por outra fórmula, que a seguir será exemplificada. Segundo
Bernardi (2004), é a diferença entre o valor do Patrimônio Líquido e o Ativo Permanente da
empresa, ou seja, a parcela excedente de capital próprio que a empresa não imobilizou.
O Capital em Giro, de modo impróprio, é tido por alguns como o total dos capitais
aplicados na empresa, próprios e alheios, correspondendo ao total do ativo, que engloba os
valores que estão em circulação (em giro) e os que estão imobilizados.
Exemplos:
ATIVO PASSIVO
Circulante 300 Circulante 200
Realizável a Longo Prazo 100 Exigível a Longo Prazo 50
Permanente 200 Patrimônio Líquido 350
600 600
Capital de Giro
Ativo Circulante ................................................................................................................ 300
Realizável a Longo Prazo .................................................................................................. 100
Capital de Giro .................................................................................................................. 400
ou
Capital em Giro
Ativo Circulante ................................................................................................................ 300
Ativo Realizável a Longo Prazo ....................................................................................... 100
Ativo Permanente .............................................................................................................. 200
* Capital em Giro .............................................................................................................. 600
* Terminologia imprópria, usada por leigos em termos contábeis. Trata-se do total das
aplicações da empresa (ativo).
Conquanto não seja da área de análise de balanços e sim de administração financeira, não
raro o analista é solicitado a determinar o valor do capital de giro que a empresa necessita,
geralmente para fins de financiamento por parte de instituições financeiras ou para estudo
de aumento de capital destinado a capital de giro próprio (SAVYTZKY, 2006).
Esse capital de giro é o referente às operações normais da empresa a curto prazo, mas que
pode envolver parcela de aplicações a médio e longo prazo, como para vendas a prazo mais
longo ou ciclo operacional moroso. (Não confundir capital de giro com o capital de giro
prórpio).
Uma fórmula para cálculo, simples e eficiente, é a seguinte:
Pelo esquema acima ficam excluídas as depreciações porque referem-se a desgaste de bens
do ativo imobilizado e não originam dispêndios financeiros.
Exemplos:
CICLO OPERACIONAL:
- Rotação de matéria-prima ......................................................................................... 30 dias
- Rotação de produtos acabados .................................................................................. 40 dias
- Rotação de créditos ................................................................................................... 60 dias
Ciclo operacional ....................................................................................................... 130 dias
Cálculo:
Pelos dados acima chega-se à conclusão que a empresa necessita de uma capital de giro da
ordem de R$ 173.000,00. Sabendo-se que o capital de giro próprio é inferior (80.000), o
restante deverá ser suprido com capitais alheios (fornecedores, financiamentos, etc.):
O retorno do ativo (ROA) é uma medida de lucro por real em ativos. Pode ser definida de
diversas maneiras, mas a mais usual é:
Para Ross, Westerfield e Jordan (2002), “o retorno do capital próprio (ROE) é uma medida
de desempenho do investimento dos acionistas durante o ano. Uma vez que beneficiar os
acionistas é o nosso objetivo, o ROE é, em termos contábeis, a verdadeira medida de
desempenho em termos de lucro. O ROE, geralmente, é medido da seguinte maneira”:
Segundo Ross, Westerfield e Jordan (2002) para cada real de capital próprio, portanto, de
acordo com o exemplo acima, foi gerado 14 centavos de lucro, mas, novamente, isso está
correto apenas em termos contábeis. Como o ROA e o ROE são números comumente
citados, enfatizamos o fato de que é importante lembrar que são taxas de retorno contábeis.
Por tal razão essas medidas deveriam ser adequadamente denominadas retorno do ativo
contábil e taxa de retorno do patrimônio liquido contábil.
Para Ross, Westerfield e Jordan (2002) suponha que uma empresa tenha como política de
financiamento de crescimento o uso apenas de financiamento de crescimento o uso apenas
de financiamento interno. Isso significa que a empresa não tomará recursos emprestados e
não venderá nenhuma nova ação. Quão rapidamente pode a empresa crescer? A resposta é
dada pela taxa de crescimento interno.
Onde:
A taxa de crescimento interno é a taxa máxima de crescimento que uma empresa pode
alcançar sem o uso de fontes externas de financiamento.
Com isso em mente, consideremos quão rapidamente uma empresa pode crescer se (1)
deseja manter um determinado índice de endividamento geral e (2) não deseja vender novas
ações. Existem diversas razões pelas quais uma empresa deseja evitar a emissão de novas
ações, e na realidade, a emissão de ações por empresa estabelecidas, é uma ocorrência rara.
Dadas essas duas premissas, a taxa máxima de crescimento que ser alcançada, denominada
taxa de crescimento sustentável.
Onde:
A taxa de crescimento sustentável é a taxa máxima de crescimento que uma empresa pode
alcançar sem financiamento externo de capital próprio e mantendo o quociente capital
próprio / capital de terceiros constante.
EXERCÍCIOS:
Exercício 1
O balanço de 31 de dezembro de 2006 da Jordan and Jordan Manufacturing Inc. apresentou
um ativo circulante de R$ 900 e um passivo circulante de R$ 400. O balanço de 31 de
dezembro de 2007 apresentou ativo circulante de R$ 1.150 e passivo circulante de R$ 475.
Qual foi a variação de capital de giro liquido, ou CGL, da empresa em 2007?
Exercício 2
A seguir, encontram-se as demonstrações financeiras mais recentes da Wildhack. Prepare
uma demonstração de resultado em % (percentual) com base nessas informações. Como
você interpreta essa demonstração de resultado padronizada? Qual a porcentagem das
vendas que vai para o custo da mercadoria vendida?
WILDHACK CORPORATION
Demonstração de Resultado em 2007 (R$ milhões)
Vendas 3.756
Exercício 3
Com base nos balanços e na demonstração de resultado do problema anterior, calcule os
seguintes índices para 2007.
WILDHACK CORPORATION
Balanço em 31 de dezembro de 2005 e 2006 (R$ milhões)
2006 2007
Ativo
Ativo circulante
Caixa 120 88
Contas a receber 224 192
Estoque 424 368
Total 768 648
Ativo permanente
Instalações e equipamentos
(Líquido) 5.228 5.354
Passivo
Passivo circulante
Contas a pagar 124 144
Títulos a pagar 1.412 1.039
Total 1.536 1.183
Exigível a longo prazo 1.804 2.077
Patrimônio líquido
Exercício 4
Com base nas informações a seguir, qual é a taxa de crescimento interno que a Corwin
poderá manter se não utilizar financiamento? Qual é a taxa de crescimento sustentável?
CORWIN COMPANY
Demonstração de Resultado
Vendas $ 2.750
Custo da Mercadoria Vendida 2.400
Imposto (34%) 119
Lucro líquido $ 231
Dividendos $ 77
CORWIN COMPANY
Balanço Patrimonial
Ativo Exigível a
Circulante $ 600 Longo prazo $ 200
Ativo Patrimônio
Permanente Líquido 1.200
líquido 800
Total $ 1.400 Total $ 1.400
Fonte: Ross, Westerfield e Jordan (2002).
Exercício 5
Mudança no índice de Liquidez corrente. Que efeito produziriam as seguintes ações no
índice de liquidez corrente? Suponha que o capital de giro liquido seja positivo.
Exercício 6
Uma empresa possui um capital de giro liquido de R$ 950, passivo circulante de R$ 2.500 e
estoque de R$ 1.100. Qual é seu índice de liquidez corrente? E seu índice de liquidez seca?
Exercício 7
Exercício 8
A Fred´s Print Shop possui um saldo de contas a receber de R$ 575.358. O total de vendas
a prazo realizadas durante o ano foi R$ 2.705.132. qual é o giro de contas a receber? Qual é
o número de dias de vendas em contas a receber? Quanto tempo levou em média para os
clientes liquidarem suas contas durante o ano passado?
Exercício 9
A Mary´s Print Shop encerrou o ano com um estoque de R$ 325.800 e o custo da
mercadoria vendida totalizou R$ 1.375.151. Qual é o giro do estoque? O número de dias de
venda em estoque? Quanto tempo ficou uma unidade de estoque na prateleira, em média,
antes de ser vendida?
Exercício 10
Em 2007, a DRK Inc. teve um custo de mercadoria vendida de R$ 9.273. Ao final do ano, o
saldo de contas a pagar era R$ 1.283. Quanto tempo levou, em média para a empresa pagar
seus fornecedores em 2007? O que um valor alto deste índice significaria?
ANÁLISE DE BALANÇOS
Na indicação do ano do balanço o Ano X1 não significa ser o início de negócio, mas
simplesmente o ano anterior ao do último balanço analisado em seqüência.
PASSIVO
(Em R$ 1 mil) % % (Em R$ 1 mil) % %
Ano X1 AV AH Ano X2 AV AH
CIRCULANTE 220.440 20,39% 100,00% 354.573 27,80% 60,85%
Fornecedores 50.627 4,68% 100,00% 26.488 2,08% -47,68%
Financiamentos Bancários 17.868 1,65% 100,00% 17.248 1,35% -3,47%
Títulos a Pagar 35.814 3,31% 100,00% 2.938 0,23% -91,80%
Salários e Prev. Social 16.569 1,53% 100,00% 20.812 1,63% 25,61%
Impostos a Pagar 41.932 3,88% 100,00% 91.545 7,18% 118,32%
Outras Contas 38.723 3,58% 100,00% 35.506 2,78% -8,31%
Antecipações de Clientes 9.381 0,87% 100,00% 62.397 4,89% 565,14%
Dividendos 9.526 0,88% 100,00% 97.639 7,65% 924,97%
Pede-se
a) Capital de giro;
b) Capital de giro líquido;
c) Capital de giro próprio;
d) Capital em giro;
e) ROA (Retorno do capital próprio);
f) ROE (Retorno do PL);
g) Giro do ativo;
h) Liquidez seca;
i) Liquidez geral;
j) Grau de imobilização;
k) Grau de endividamento;
l) Rentabilidade sobre o PL;
m) Rentabilidade sobre as vendas;
n) Giro do estoque;
o) Dias de vendas de estoque;
p) Giro de contas a receber;
q) Dias em vendas de contas a receber;
r) Taxa de crescimento interno;
s) Taxa de crescimento sustentável.
PARECER
I - Situação Patrimonial
II - Situação Financeira
- Boa situação financeira. Houve certo decréscimo nos índices de liquidez em relação ao
exercício anterior, mas continuam com bom equilíbrio, ou seja com uma razoável folga no
que tange ao índice de liquidez geral. Os dias em vendas de contas a receber teve um
decréscimo (de 72% aproximadamente), determinando uma entrada mais rápida do dinheiro
IV - Grau de Endividamento
V - Rentabilidade
- No Ano X1 a rentabilidade foi apenas razoável de cerca de 6%, mas no Ano X2 houve
substancial elevação no volume de vendas de aproximadamente 48%, impactando
diretamente no crescimento de sua rentabilidade sobre as vendas que chegou a 82%
aproximadamente.
VI - Conclusão
Sendo assim,
a) Só as afirmações I e II estão corretas;
b) Só as afirmações I, II e III estão corretas;
c) Todas as afirmações estão corretas, menos a Conclusão (VI);
d) O Parecer estão correto;
e) O Parecer estão incorreto.
PASSIVO
(Em R$ 1 mil) % % (Em R$ 1 mil) % %
Ano X1 AV AH Ano X2 AV AH
CIRCULANTE 520.685 27,59% 100,00% 920.358 27,51% 76,76%
Fornecedores 120.404 6,38% 100,00% 318.072 9,51% 164,17%
Duplicatas Descontadas 10.144 0,54% 100,00% 12.102 0,36% 19,30%
Financiamentos Bancários 107.146 5,68% 100,00% 44.840 1,34% -58,15%
Salários e Encargos Sociais 27.150 1,44% 100,00% 55.494 1,66% 104,40%
Impostos a Pagar 79.983 4,24% 100,00% 159.463 4,77% 99,37%
Dividendos a Pagar 81.533 4,32% 100,00% 163.065 4,87% 100,00%
Outras Contas 13.315 0,71% 100,00% 36.365 1,09% 173,11%
Provisão p/ Imo=posto de Renda 81.010 4,29% 100,00% 130.957 3,91% 61,66%
Pede-se
a) Capital de giro;
b) Capital de giro líquido;
c) Capital de giro próprio;
d) Capital em giro;
e) ROA (Retorno do capital próprio);
f) ROE (Retorno do PL);
g) Giro do ativo;
h) Liquidez seca;
i) Liquidez geral;
j) Grau de imobilização;
k) Grau de endividamento;
l) Rentabilidade sobre o PL;
m) Rentabilidade sobre as vendas;
n) Giro do estoque;
o) Dias de vendas de estoque;
p) Giro de contas a receber;
q) Dias em vendas de contas a receber;
r) Taxa de crescimento interno;
s) Taxa de crescimento sustentável.
PARECER
I – Situação Patrimonial
- Sólida posição patrimonial, com excelente evolução do patrimônio liquido (77%). Esse
aumento patrimonial é decorrente da retenção dos bons lucros que vem obtendo. Tais lucros
evoluirão 167% aproximadamente do Ano 1 ao Ano 2. O ROE foi influenciado pela sólida
posição financeira, sofrendo uma evolução aproximada de 50%.
II – Situação Financeira
- Situação financeira de bom equilíbrio e verifica-se que houve certa melhora nos índices
em relação ao exercício anterior. Principalmente o índice de liquidez geral que cresceu 6%
aproximadamente. Índice que denota a boa situação financeira é o capital de giro e o capital
em giro, evoluindo respectivamente 88% e 77% do Ano 1 ao Ano 2.
- O grau de imobilização é bastante elevado, mas nota-se que houve decréscimo em relação
ao ano anterior, cerca de 4% o que se refletiu na melhora dos índices de liquidez.
IV – Grau de Endividamento
V – Rentabilidade
- Vem obtendo muito boa rentabilidade, com significativo aumento no último exercício.
ROE (50%) e sobre as vendas (39%) aproximadamente. Verifica-se, também, que houve
expressivo incremento de vendas e no lucro, ou seja, de aproximadamente 92% 167%
respectivamente.
VI – Conclusão
Sendo assim,
a) Só as afirmações I e IV estão corretas;
b) Só as afirmações I, II e VI estão corretas;
c) O Parecer estão correto;
d) O Parecer estão incorreto;
e) Todas as afirmações estão incorretas, somente a opção II está correta.
PASSIVO
(Em R$ 1 mil) % % (Em R$ 1 mil) % %
Ano X1 AV AH Ano X2 AV AH
CIRCULANTE 1.635 48,92% 100,00% 1.303 43,39% -20,31%
Fornecedores 464 13,88% 100,00% 229 7,63% -50,65%
Financiamentos Bancários 977 29,23% 100,00% 758 25,24% -22,42%
Salários e Encargos Sociais 22 0,66% 100,00% 22 0,73% 0,00%
Impostos a Pagar 34 1,02% 100,00% 63 2,10% 85,29%
Outras Contas 97 2,90% 100,00% 119 3,96% 22,68%
Provisões 41 1,23% 100,00% 112 3,73% 173,17%
Pede-se
a)Capital de giro;
b) Capital de giro líquido;
c) Capital de giro próprio;
d) Capital em giro;
e) ROA (Retorno do capital próprio);
f) ROE (Retorno do PL);
g) Giro do ativo;
h) Liquidez seca;
i) Liquidez geral;
j) Grau de imobilização;
k) Grau de endividamento;
l) Rentabilidade sobre o PL;
m) Rentabilidade sobre as vendas;
n) Giro do estoque;
o) Dias de vendas de estoque;
p) Giro de contas a receber;
q) Dias em vendas de contas a receber;
r) Taxa de crescimento interno;
s) Taxa de crescimento sustentável.
PARECER
I – Situação Patrimonial
II – Situação Financeira
- No primeiro ano sob exame a empresa tinha 117% do capital próprio imobilizado, já no
Ano 2 houve um decréscimo do mesmo de aproximadamente 59%, influenciando no
aumento da liquidez geral que foi de 60%.
IV – Grau de Endividamento
V - Rentabilidade
- A empresa vem obtendo muito bons lucros, mantendo-os como reforço de capital e
gerando muito boa capacidade de pagamento. Suas vendas e lucro tiveram uma evolução de
133% e 215% respectivamente de um ano para o outro.
Fonte: Savytzky (2006), adaptado pelo autor.
Sendo assim,
a) Só as afirmações II e IV estão corretas;
b) Só as afirmações I, III e VI estão corretas;
c) O Parecer estão incorreto;
d) O Parecer estão correto;
e) Todas as afirmações estão incorretas, somente a opção III está correta.
PASSIVO
(Em R$ 1 mil) % % (Em R$ 1 mil) % %
Ano X1 AV AH Ano X2 AV AH
CIRCULANTE 50.859 71,46% 100,00% 52.511 63,67% 3,25%
Fornecedores 7.432 10,44% 100,00% 13.218 16,03% 77,85%
Financiamentos Bancários 28.575 40,15% 100,00% 28.365 34,39% -0,73%
Titulos a Pagar 6.426 9,03% 100,00% 3.396 4,12% -47,15%
Comissões e Fretes a Pagar 2.323 3,26% 100,00% 2.162 2,62% -6,93%
Outras Contas 2.404 3,38% 100,00% 3.057 3,71% 27,16%
Provisão p/ Imposto de Renda 3.699 5,20% 100,00% 2.313 2,80% -37,47%
Pede-se
a) Capital de giro;
b) Capital de giro líquido;
c) Capital de giro próprio;
d) Capital em giro;
e) ROA (Retorno do capital próprio);
f) ROE (Retorno do PL);
g) Giro do ativo;
h) Liquidez seca;
i) Liquidez geral;
j) Grau de imobilização;
k) Grau de endividamento;
l) Rentabilidade sobre o PL;
m) Rentabilidade sobre as vendas;
n) Giro do estoque;
o) Dias de vendas de estoque;
p) Giro de contas a receber;
q) Dias em vendas de contas a receber;
r) Taxa de crescimento interno;
s) Taxa de crescimento sustentável.
PARECER
I – Situação Patrimonial
- Houve substancial aumento do capital próprio Ano 2, cerca de 86%. É que a empresa
incorporou outra sociedade, com patrimônio líquido da ordem de 10.000 (informação
gerencial). Não fosse isso, haveria diminuição do capital próprio, tendo-se em vista o
decréscimo dos lucros que foram de 46%. Tal informação foi ratificada pelo decréscimo do
ROA e do ROE com respectivamente 54% e 71% aproximadamente.
II – Situação Financeira
- Situação financeira de extremo aperto, com índices de liquidez a curto e a longo prazo de
mero equilíbrio e muito baixo o índice de liquidez seca. O giro do ativo decresceu 11
pontos percentuais, ou seja, quanto menor o giro maior a instabilidade financeira e maior
IV – Grau de Endividamento
V – Rentabilidade
- Vem obtendo boas vendas (4% de aumento), mas o desequilíbrio financeiro é decorrente
dos prejuízos e do alto endividamento a curto prazo. Tendo em vista que tal desequilíbrio
foi impactado pelo crescimento de dias de estocagem cerca de 21% e o decréscimo dos dias
de recebimento com cerca de 14%.
VI – Conclusão
- Ante o exposto, conclui-se que a empresa corre sério risco de insolvência a curto prazo.
Fonte: Savytzky (2006), adaptado pelo autor.
Sendo assim,
a) Só as afirmações III e IV estão corretas;
b) O Parecer estão correto;
c) Todas as afirmações estão incorretas, somente a opção II está correta;
d) O Parecer estão incorreto;
e) Só as afirmações I, III e V estão corretas.
PASSIVO
(Em R$ 1 mil) % % (Em R$ 1 mil) % %
Ano X1 AV AH Ano X2 AV AH
CIRCULANTE 8.848 57,04% 100,00% 12.219 55,61% 38,10%
Fornecedores 5.001 32,24% 100,00% 7.720 35,14% 54,37%
Financiamentos Bancários 2.515 16,21% 100,00% 3.531 16,07% 40,40%
Salários e Encargos Sociais 188 1,21% 100,00% 290 1,32% 54,26%
Impostos a Pagar 248 1,60% 100,00% 515 2,34% 107,66%
Outras Contas 896 5,78% 100,00% 163 0,74% -81,81%
Pede-se
a) Capital de giro;
b) Capital de giro líquido;
c) Capital de giro próprio;
d) Capital em giro;
e) ROA (Retorno do capital próprio);
f) ROE (Retorno do PL);
g) Giro do ativo;
h) Liquidez seca;
i) Liquidez geral;
j) Grau de imobilização;
k) Grau de endividamento;
l) Rentabilidade sobre o PL;
m) Rentabilidade sobre as vendas;
n) Giro do estoque;
o) Dias de vendas de estoque;
p) Giro de contas a receber;
q) Dias em vendas de contas a receber;
r) Taxa de crescimento interno;
s) Taxa de crescimento sustentável.
PARECER
I – Situação Patrimonial
II – Situação Financeira
- De aperto, com índices de liquidez de mero equilíbrio. Nota-se, entretanto, que houve
certa melhora em relação ao exercício anterior, e a rotação de estoques e de crédito é
satisfatória.
- É elevado o grau de imobilização do capital próprio (Ano 1 = 170% e Ano 2 = 75%), mas
a empresa obteve financiamento de longo prazo, (no Anos 1 e 2), a par do aumento do
capital social, o que lhe permitiu manter equilibrada a situação financeira, embora de
aperto.
IV – Grau de Endividamento
V – Rentabilidade
- Apresentou razoável lucro no Ano 1 (4%) e fraco no Ano 2 (1%). A empresa vem tendo
então resultado insatisfatórios no que tange a situação econômica, podendo influenciar a
médio ou curto prazo o resultado da empresa.
VI – Conclusão
Sendo assim,
a) O Parecer estão correto;
b) Só as afirmações III e VI estão corretas;
c) O Parecer estão incorreto;
d) Só as afirmações I, III e IV estão corretas;
e) Todas as afirmações estão corretas, somente a opção VI está incorreta.
10 Kgf
1m 1 Kgf
10 m
Pode-se entender que a alavancagem empresarial permite que uma variação nas vendas de
aproximadamente 3%, transforme-se em uma variação no lucro final de aproximadamente
30%.
Variação
no Resultado
30%
Variação
das Vendas
3%
Gastos Fixos
Sendo assim, os gastos fixos, são a razão existente entre os braços da alavanca. Os gastos
fixos podem situar-se nos dois lados do balanço patrimonial, com isso podem ser
classificados como:
PL
As empresas atuam em mercados diferentes, porém, de acordo com sua situação base, seus
faturamentos são idênticos: $ 100.000,00 por mês. O que diferencia uma da outra é a
composição de seus custos fixos e variáveis. Enquanto a Conservado apresenta um LAIR
igual a $ 40.000,00, a Agressiva apresenta um LAIR de $ 20.000,00.
Segundo Bruni e Famá (2004), a alavancagem pode ser expressa por meio dos graus de
alavancagem.
Grau de Fórmula O que expressa
Alavancagem
Operacional (GAO) % Lucro Operac / % Vendas Relação entre variações no lucro
operacional em decorrência de variações
nas vendas. Decorre da existência de
custos fixos operacionais.
Financeira (GAF) % Lucro Liq / % Lucro Operac Relação entre variações no lucro líquido
em decorrência de variações no lucro
operacional. Decorre da existência de
custos fixos financeiros.
Combinada (GAC) % Lucro Liq / % Vendas Relação entre variações no lucro líquido
ou em decorrência de variações nas vendas.
GAO x GAF Decorre da existência de custos fixos
operacionais e financeiros.
então
Ponto de Equilíbrio
Para Padoveze (2004), evidencia, em termos quantitativos, qual é o volume que a empresa
precisa produzir ou vender, para que consiga pagar todos os custos e despesas fixas, além
dos custos e despesas variáveis que ela tem necessariamente que incorrer para
fabricar/vender o produto. No ponto de equilíbrio, não há lucro ou prejuízo. A partir de
volumes adicionais de produção ou venda, a empresa passa a ter lucros.
Segundo Crepaldi (2004), Antes que seu negócio possa gerar lucro, devemos entender o
conceito de equilíbrio. Para alcançar o equilíbrio nas linhas de produção e/ou serviço do
departamento, deveremos calcular o volume de vendas necessário para cobrir os custos e
como usar essa informação. Devemos também entender como os custos reagem com
mudanças de volume............a expressão ponto de equilíbrio, tradução de break-even-point,
refere-se ao nível de venda em que não há lucro nem prejuízo, ou seja, onde os custos totais
são iguais às receitas totais.
Segundo Bruni e Famá (2004), a análise dos gastos variáveis e fixos tornam possível obter
o ponto de equilíbrio contábil da empresa: representação do volume (em unidades ou $) de
vendas necessário para cobrir todos os custos e no qual o lucro é nulo. Sendo assim, temos:
ou seja,
transformando-se em:
sendo assim,
ou
Exemplo:
Uma empresa possui CDFs da ordem de $ 100.000,00 por mês. Sabe-se que o CDV
unitário de seus produtos vendidos é aproximadamente igual a $ 50,00 por unidade, e o
preço de venda unitário dos produtos da empresa é igual a $ 70,00.
Para saber qual o volume de vendas do ponto de equilíbrio contábil, bastaria aplicar a
fórmula anterior. Em outras palavras:
A empresa deverá faturar $ 350.000,00 para cobrir todos de seus gastos e não apresentar
nem lucros e nem prejuízos. Pode-se averiguar a veracidade através dos seguintes cálculos
na DRE:
DRE
quant. vlr. Unit. Total
(+) Receita 5.000 $ 70,00 $ 350.000,00
(-) Gastos variáveis 5.000 $ 50,00 $ 250.000,00
= MC 5.000 $ 20,00 $ 100.000,00
(-) Gastos fixos 5.000 $ 20,00 $ 100.000,00
= Lucro 5.000 $ 0,00 $ 0,00
$
Ponto de
Equilíbrio
Receitas
Custos e Totais
Variáveis Despesas
Totais
Fixos
Figura 4. Ponto de Equilíbrio Contábil.
Fonte: Martins (2006).
Entende-se que quanto mais próximo uma empresa estiver operando do seu ponto de
equilíbrio, mais riscos ela correrá, pois, fica iminente que é mais fácil ela incorrer em
prejuízo do que alcançar lucro.
Sendo assim,
ou
Exemplo:
Uma empresa possui CDFs da ordem de $ 100.000,00 por mês. Sabe-se que o CDV
unitário de seus produtos vendidos é aproximadamente igual a $ 50,00 por unidade, e o
preço de venda unitário dos produtos da empresa é igual a $ 70,00. A empresa deseja obter
um lucro de $ 10.000,00 por mês.
Para saber qual o volume de vendas do ponto de equilíbrio contábil, bastaria aplicar a
fórmula anterior. Em outras palavras:
A empresa deverá vender 5.500 unidades para conseguir obter um lucro de $ 10.000,00
desejado pelos gestores.
A empresa deverá faturar $ 385.000,00 para cobrir todos de seus gastos e apresentar um
lucro desejado de $ 10.000,00. Pode-se averiguar a veracidade através dos seguintes
cálculos na DRE:
DRE
Entende-se como PEF, o valor que se equipara a receita com o total dos gastos que
representam desembolso para a organização. Sendo assim, o referido cálculo não deve
constar as depreciações, amortizações e ou exaustões, pois tais gastos não representam
desembolso para a empresa.
Sendo assim,
ou
Exemplo:
Uma empresa produziu 50.000 unidades de um único produto, seu preço de venda é $
25,00. Sabe-se que a empresa incorreu nos seguintes gastos. Com base nesses gastos, qual
seria o ponto de equilíbrio financeiro da empresa?
Gasto Valor
Embalagens $ 150.000,00
Matérias-primas $ 250.000,00
Depreciação fabril $ 200.000,00
MOD $ 50.000,00
Salários e encargos adm (fixos) $ 120.000,00
Outros gastos fixos $ 80.000,00
Colocando na fórmula:
Para obter o valor monetário do PEF, basta multiplicar o PEF(q) encontrado, pelo preço de
venda, ficando:
Para Bruni e Famá (2004), nas situações em que se elabora mais de um produto ou serviço,
a expressão do ponto de equilíbrio em quantidades diferentes de produtos diferentes perde,
em boa parte, seu sentido. A melhor forma de expressá-lo seria pela receita total das
vendas.
Exemplificando, poderíamos apresentar uma empresa que fabrica uma certa quantidade de
produtos, o lucro seria função das margens de contribuição percentuais individuais
multiplicadas pelas quantidades estimadas de vendas em unidades monetárias somadas e,
posteriormente, subtraídas dos gastos fixos. Algebricamente ficaria assim:
tem-se que,
Substituindo as margens e vendas individuais dos diferentes produtos por valores médios, a
expressão (Margem de Contribuição (%)1 x Vendas ($)1 + Margem de Contribuição (%)2 x
Exemplo:
A margem média resulta da ponderação das margens individuais pela participação de cada
produto nas vendas, ou
Como a margem de contribuição média encontrada foi 56,26% e os CDFs são iguais a $
40.000,00, o faturamento da empresa no ponto de equilíbrio contábil seria igual a:
Margem de Segurança
A margem de segurança consiste na quantia ou índice das vendas que excedem o ponto de
equilíbrio da empresa. Representa o quanto as vendas podem cair sem que a empresa
incorra em prejuízo, podendo ser expressa em quantidade, valor ou percentual. Pode ser
Exemplo:
Uma indústria incorreu em $ 54.000,00 de CDFs. Seu custo e despesas variáveis unitário
foram estimados em $ 4,50, seu preço de venda foi estimado em $ 7,50 e seu volume de
vendas é igual a 25.000 unidades.
Com base nos dados fornecidos, para encontrar a margem de segurança seria preciso,
inicialmente, calcular o ponto de equilíbrio. Aplicando a fórmula, é possível determinar que
o ponto de equilíbrio seria igual a $ 54.000,00 ÷ ($ 7,50 - $ 4,50) = 18.000 unidades.
Como a empresa possui vendas iguais a 25.000 unidades, as margens de segurança em
quantidade, unidades monetárias e percentual são assim respectivamente calculadas:
Tais valores poderiam ser analisados da seguinte forma: para a empresa entrar na região de
prejuízo, a empresa precisaria perder 7.000 unidades de vendas, se significariam $
52.500,00 em valor monetário que aproximadamente seria 28% das vendas atuais.
EXERCÍCIOS:
Exercício 1
Exercício 2
Exercício 3
Exercício 4
Os custos e despesas fixos mensais da Good Quality são estimados em $ 1.000,00 por mês.
Sabe-se que a margem de contribuição da empresa é aproximadamente igual a 48% do
preço de venda. Qual o valor das vendas no ponto de equilíbrio contábil?
Exercício 5
Alguns gastos anuais da empresa Ceras do Brasil S.A., estão apresentados na tabela
seguinte. Sabe-se que no ano analisado as vendas da empresa foram iguais a 50.000
unidades, comercializadas unitariamente por $ 250,00. Para poder criar e manter a empresa,
os sócios investiram cerca de $ 5.000.000,00, pois desejam remuneração anual próxima a
30%. Com base nos números fornecidos, pode-se para estimar, em quantidades, o ponto de
equilíbrio:
a) Contábil (PEC);
b) Financeiro (PEF); e
c) Econômico (PEE).
Gastos Valor $
Aluguel industrial 480.000,00
Depreciação fabril 560.000,00
Materiais diretos 1.520.000,00
Salário de supervisores (fixos) 120.000,00
Mãode-obra direta 1.640.000,00
Outros custos indiretos fixos 480.000,00
Exercício 6
Exercício 8
A seguir, estão apresentados alguns dados da empresa Fármacos do Nordeste Ltda., que no
período analisado vendeu 1.000 kg de fármacos. Pede-se:
DRE
(+) Receitas $ 30.000,00
(-) Custos
Fixos $ 8.000,00
Variáveis $ 19.000,00
(=) Lcro Líquido $ 3.000,00
Exercício 9
Exercício 10
Exercício 11
A empresa Frango Sadio Ltda., apresenta custos fixos mensais iguais a $ 15.000,00 por
mês. Sabe-se que a empresa costuma comercializar 40.000 kg de frangos por mês, a um
preço de venda igual a $ 1,50 por kg. Os custos variáveis da empresa equivalem a $ 0,80
por kg. Pede-se:
Exercício 12
Calcule o GAO, GAF e GAC da empresa Turística do Nordeste Ltda., com base nos dados
fornecidos a seguir. Sabe-se que a empresa possui endividamento de $ 1.800,00, sobre o qal
incide uma taxa de juros de 10% a.m. Suponha variações positivas e negativas de 10% nas
vendas. As vendas mensais da empresa são iguais a 120 unidades a $ 28,00. Os custos fixos
mensais são estimados em $ 560,00 e os custos variáveis alcançam a $ 13,00 por unidade.
Exercício 13
A CIA Santa Helena S.A., é uma empresa líder no setor de produção de cerâmica. No
exercício encerrado em 31-12-20X1, apresentou os seguintes valores em sua demonstração
de resultados:
(em Reais)
Vendas 16.268.000,00
(-) CPV 12.640.000,00
Resultado Bruto 3.628.000,00
(-) Despesas Vendas e Administrativas 2.120.000,00
Resultado Operacional 1.508.000,00
A empresa havia produzido e vendido 83.000 unidades durante o ano, abaixo de sua
capacidade total, que é de 100.000 unidades.
Sabendo-se que o custo variável unitário é de R$ 88,33 e que a despesa variável unitária e
de R$ 10,73.
Item A B C D E Escritório
Energia elétrica 1.500,00 2.200,00 1.800,00 1.250,00 1.400,00 2.400,00
Salários e encargos 4.800,00 5.200,00 5.400,00 5.000,00 6.200,00 9.500,00
Depreciação 500,00 400,00 450,00 300,00 550,00 2.500,00
Aluguel 12.000,00 17.000,00 16.000,00 15.000,00 11.000,00 -
Condomínio 3.600,00 2.000,00 1.600,00 2.800,00 3.100,00 -
Telefone 1.200,00 1.400,00 1.300,00 1.250,00 1.600,00 2.200,00
Faturamento 50.000,00 49.000,00 53.000,00 46.000,00 49.000,00 -
Área de vendas 20,00 30,00 25,00 42,00 36,00 -
A empresa gráfica Quality e Performance Ltda., foi criada em dezembro de 2006. seu único
produto fabricado consiste em cardernos escolares. Alguns de sue s principais dados
financeiros no ano de 2007 estão apresentados na tabela a seguir. De forma inovadora, a
empresa optou por trabalhar no sistema Just in time – não possui estoque nenhum.
Descrição Valor
Seguro da fábrica $ 800,00
Compra de papel $ 30.000,00
Depreciação de máquinas industriais $ 2.500,00
Mão-de-obra fabril e encargos diretos $ 12.000,00
Compra de espirais $ 8.000,00
Salários e encargos fixos de vendedores $ 4.000,00
Energia elétrica da fábrica $ 6.000,00
Mão-de-obra fabril e encargos indiretos fixos $ 10.000,00
Depreciação do prédio da fábrica $ 3.000,00
Manutenção fabril $ 2.500,00
Energia elétrica da administração $ 500,00
Gastos fixos com propaganda $ 1.800,00
Situação 1
Sabendo que em 2007 foram produzidos e vendidos 20.000 cadernos, pode-se para
determinar:
Situação 2
Sabendo que o preço praticado pela empresa é igual a $ 5,41 por caderno, encontre e
analise:
Supondo que a empresa adquira nova máquina, integralmente automática, que barateie o
gasto de produção variável (em decorrência de menor desperdício de matéria-prima) em
20%, porém aumente os gastos fixos anuais em 5%. Supondo a manutenção de uma
produção anual de 20.000 cadernos, encontre:
Qualquer que seja a abordagem de fixação do preço de venda, dentro das estratégias e
políticas estabelecidas, as empresas analisam diversos aspectos para maximizar o lucro, tais
como análise da elasticidade do preço, aspectos mercadológicos, market share, função
social do produto etc.
Muitos produtos lançados no mercado após sucessivos testes mercadológicos e análises
econômico-financeiras favoráveis não atendem a expectativas iniciais, em razão de muitas
variáveis não consideradas adequadamente ou impossíveis de ser previstas na época do
estudo da viabilidade de fortes concorrentes no mercado, mudanças bruscas das condições
econômicas etc.
Por mais impositivo que seja o preço de mercado, a empresa não deve vender um produto
que gera retorno negativo no longo prazo, a não ser que tenha objetivos estratégicos ou
outras vantagens e interesses.
A formação de preço baseado nos custos é bastante simples. Uma vez calculado o custo de
produção, sobre ele adicionam-se os impostos, as despesas de comercialização e
administrativas e o lucro desejado.
O Preço de Venda Unitário (PVU) pode ser calculado em duas etapas, para melhor
compreensão da forma de inclusão dos impostos no preço.
Onde:
No exemplo apresentado no Quadro 1, o IPI e a Cofins são calculados “por fora” sobre a
“Base de cálculo dos impostos”, que tem o ICMS incluso. Para obter um lucro de 15%
sobre a Receita líquida, o preço bruto de venda deve ser acrescido em 49,57%, de acordo
com as alíquotas de impostos e estrutura de custos e despesas consideradas.
Nota: As formas de cálculo para inclusão dos tributos no preço foram apresentadas
somente com a finalidade didática. Na pratica, devemos nos certificar da forma correta de
cálculo de cada tributo, bem como das respectivas alíquotas, pois a legislação tributária
sofre constantes alterações.
Os Custos variáveis e CDFs são pagos antes das vendas, e foram atualizados para a data
focal. Os custos, geralmente, são pagos muito tempo antes das vendas e ficam “estocados”
(os prazos são “positivos”, pois os valores, estão sendo atualizados para a data focal).
EXERCICIOS:
Exercício 1
A Indústria Máquina de Ouro quer saber qual será seu provável preço de venda.
Suponhamos as seguintes premissas para o ano corrente:
Exercício 2
As Fábricas de Espoletas Ltda., quer saber seu preço de venda. Suponha as seguintes
premissas para o ano corrente:
Pede-se:
Exercício 3
As Indústrias Alimentícias Quero Mais Ltda., precisam saber qual seu preço de venda para
seu produto. Assim sendo suponha as seguintes premissas para o ano corrente:
Pede-se:
Exercício 4
Exercício 5
Em relação ao exercício 2, a empresa deseja saber seu verdadeiro lucro embutido no preço
de venda. Assim sendo considere os seguintes prazos de recebimento e pagamento:
Exercício 6
Em relação ao exercício 3, a empresa deseja saber seu verdadeiro lucro embutido no preço
de venda. Assim sendo considere os seguintes prazos de recebimento e pagamento:
Exercício 7
As Indústrias Pira-Pirou Ltda., gostariam de vender seus produtos com uma margem de
lucro (lucro desejado) igual a 10%. Sabe-se que seu custo variável da empresa é igual a $
54,00 por unidade, as despesas variáveis estão em torno de $ 10.000,00 no total, seus custos
e despesas fixas são 50% a mais que os custos variáveis. Os impostos que incidem na venda
são:
Em relação ao exercício anterior, a empresa deseja saber seu verdadeiro lucro embutido no
preço de venda. Assim sendo considere os seguintes prazos de recebimento e pagamento:
Exercício 9
Os impostos que a Indústria costuma recolher são: ICMS, IPI e PIS/Cofins com suas
respectivas alíquotas, 12%, 15% e 3,70%.
Após a expansão da cidade em direção ao litoral norte, criou-se considerável demanda por
restaurantes na região.
Os gestores desejam obter por mês uma margem de lucro (lucro desejado) de 10% sobre os
investimentos.
O restaurante deverá ser operado com nove funcionários (produção) e três funcionários dos
setores administrativo, de acordo com a relação apresentada a seguir. Os encargos e
provisões sobre o salário-basse alcançam 126%.
Relação de funcionários:
Além dos gastos já mencionados, a empresa estima os custos e despesas fixas, descritos
como:
A empresa recolhe ICMS com alíquota igual a 12% sobre o preço de venda, já considerados
os eventuais créditos fiscais. Despreze o imposto de renda nos cálculos.
Sabendo que deverão ser comercializados 6.000 kg por mês, estime qual deve ser o preço
mínimo cobrado pelo kg da refeição, de forma a remunerar competitivamente os recursos
colocados na empresa.
INVESTIMENTOS
A empresa recolhe ICMS, IPI e PIS/Cofins, com alíquotas de 12%, 15% e 3,65%,
respectivamente.
Exercício 12
Em relação ao Estudo de Caso 2, a empresa deseja saber seu verdadeiro lucro embutido no
preço de venda. Assim sendo considere os seguintes prazos de recebimento e pagamento:
Com o objetivo de melhorar os serviços mecânicos da empresa, a direção optou por abrir
uma nova filial, destinada exclusivamente às atividades de revisão. No inicio do ano de
2001, a empresa Oficina Mecânica dos Ônibus Seguros Ltda., foi aberta.
Os gastos incorridos durante todo o ano inicial estão apresentados na tabela seguinte:
Itens Valor
Compra de equipamentos mecânicos para as revisões 1.500.000,00
Gastos com a aquisição de móveis e computadores para a área 50.000,00
administrativa da nova empresa
No período analisado, foram feitas 5.000 revisões mecânicas, com características bastante
similares.
A empresa recolhe ICMS com alíquota igual a 12% sobre o preço de venda, já considerados
os eventuais créditos fiscais. Despreze o imposto de renda nos cálculos.
Pede-se:
Exercício 13
Em relação ao Estudo de Caso 3, a empresa deseja saber seu verdadeiro lucro embutido no
preço de venda. Assim sendo considere os seguintes prazos de recebimento e pagamento: