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Processo do trabalho

CLT Art. 799 - Nas causas da jurisdição da Justiça


do Trabalho, somente podem ser opostas, com
suspensão do feito, as exceções de suspeição ou
incompetência.

CLT

Art. 678 - Aos Tribunais Regionais, quando divididos em Turmas, compete:       

I - ao Tribunal Pleno, especialmente:        

a) processar, conciliar e julgar originàriamente os dissídios coletivos; (B)

b) processar e julgar originàriamente: 1) as revisões de sentenças normativas; (C)

c) processar e julgar em última instância: 1) os recursos das multas impostas pelas


Turmas; (D)

d) julgar em única ou última instâncias: 1) os processos e os recursos de natureza


administrativa atinentes aos seus serviços auxiliares e respectivos servidores; (E)

II - às Turmas:               

b) julgar os agravos de petição e de instrumento, êstes de decisões denegatórias de


recursos de sua alçada; 

Sumula 392 do TST

DANO MORAL E MATERIAL. RELAÇÃO DE TRABALHO. COMPETÊNCIA DA


JUSTIÇA DO TRABALHO.

Nos termos do art. 114, inc. VI, da Constituição da República, a Justiça do Trabalho
é competente para processar e julgar ações de indenização por dano moral e
material, decorrentes da relação de trabalho, inclusive as oriundas de acidente de
trabalho e doenças a ele equiparadas, ainda que propostas pelos dependentes ou
sucessores do trabalhador falecido.

Súmula vinculante 22 do STF

A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de


indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho
propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não
possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda
Constitucional 45/2004.
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:

I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito


público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

II as ações que envolvam exercício do direito de greve;

III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e


trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;

IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato


questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição;

V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista,


ressalvado o disposto no art. 102, I, o;

VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da


relação de trabalho;

VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos


empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;

VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a ,


e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;

IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.

§ 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.

§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem,


é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza
econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as
disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as
convencionadas anteriormente.

§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do


interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio
coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito.

Art. 806 - É vedado à parte interessada suscitar


conflitos de jurisdição quando já houver oposto na causa
exceção de incompetência.

Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho,


podendo, nas comarcas não abrangidas por sua
jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso
para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho.   

Interessante lembrar também da súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal


que sufraga o entendimento em comento:

Súmula Vinculante 53

A competência da Justiça do Trabalho prevista no art. 114, VIII, da Constituição


Federal alcança a execução de ofício das contribuições previdenciárias relativas ao
objeto da condenação constante das sentenças que proferir e acordos por ela
homologados.

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Art. 800. Apresentada a exceção de incompetência, abrir-se-á vista dos autos ao


exceto, por 24 (vinte e quatro) horas improrrogáveis, devendo a decisão ser
proferida na primeira audiência ou sessão que se seguir.

Como é agora!

¢Art. 800. Apresentada exceção de incompetência territorial no prazo de cinco


dias a contar da notificação, antes da audiência e em peça que sinalize a
existência desta exceção, seguir-se-á o procedimento estabelecido neste
artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017)

¢§ 1o Protocolada a petição, será suspenso o processo e não se realizará a


audiência a que se refere o art. 843 desta Consolidação até que se decida a
exceção. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017)

¢§ 2o Os autos serão imediatamente conclusos ao juiz, que intimará o reclamante e,


se existentes, os litisconsortes, para manifestação no prazo comum de cinco dias.
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017)

¢§ 3o Se entender necessária a produção de prova oral, o juízo designará audiência,


garantindo o direito de o excipiente e de suas testemunhas serem ouvidos, por carta
precatória, no juízo que este houver indicado como competente. (Incluído pela Lei nº
13.467, de 13/07/2017)
¢§ 4o Decidida a exceção de incompetência territorial, o processo retomará seu
curso, com a designação de audiência, a apresentação de defesa e a instrução
processual perante o juízo competente. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017)

[CF] Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:

(...)

III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e


trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;

RESUMINHO SOBRE COMPETÊNCIA (CRÉDITOS=CAMILA MOREIRA AQUI DO


QC)

A regra de fixação de competência é esta: LOCAL DA PRESTAÇÃO DOS


SERVIÇOS (art. 651, caput, da CLT). A regra geral da CLT, no que se refere à
competência territorial, é o ajuizamento da ação trabalhista no local da prestação de
serviços do empregado, inclusive se ele for o réu da ação movida por seu
empregador.

Há, no entanto, três exceções: (constante nos parágrafos do art. 651 da CLT)

1. Agente ou viajante comercial:

- regra principal: competência da Vara do Trabalho em que a empresa tenha


agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado.

- regra secundária: na falta de agência ou filial ou havendo, mas o empregado não


se encontrar subordinado, ele poderá optar entre ajuizar a ação no seu domicílio ou
na localidade mais próxima.

EMPREGADO VIAJANTE - Agência onde está subordinado, ou, na falta, local mais
próximo ou domicílio.

EMPRESA VIAJANTE - Local onde presta o serviço ou onde celebrou o contrato.

2. Empregado brasileiro que trabalha no exterior.

- deve o empregado ser brasileiro;

- não deve haver convenção dispondo ao contrário.

  Qual a Vara do Trabalho? A doutrina majoritária entende que será do local em que
a empresa tenha sede ou filial no Brasil.

3. Empregador que promove a prestação dos serviços fora do lugar da


celebração do contrato:

Poderá, in casu, haver a opção:


- a Vara do Trabalho da celebração do contrato.

- a Vara do Trabalho do local de prestação dos serviços.

ART. 770, CLT- Os atos processuais serão


públicos, salvo QUANDO O CONTRÁRIO DETERMINAR
O INTERESSE SOCIAL E REALIZAR-SE-ÃO NOS DIAS
ÚTEIS DAS 6 ÀS 20 HORAS.

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