Você está na página 1de 29

1

PROCESSO DO TRABALHO
Sumário
APLICABILIDADE DO PROCESSO COMUM NO PROCESSO DO TRABALHO:...................................3
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO..................................................................................5
COMPETÊNCIA MATERIAL:.......................................................................................................5
COMPETÊNCIA TERRITORIAL:...................................................................................................6
RESOLUÇÃO DE CONFLITO EXTRAJUDICIAL..................................................................................7
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA (ccp)..............................................................................7
PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL..................................................8
INQUÉRITO JUDICIAL PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE...........................................................9
MANDADO DE SEGURANÇA.......................................................................................................10
AÇÃO RECISÓRIA........................................................................................................................10
Hipóteses de cabimento da ação rescisória:..........................................................................11
AÇÃO MONITÓRIA......................................................................................................................12
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO...............................................................................12
EXECUÇÃO..................................................................................................................................12
LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA:...................................................................................................12
LINHA DO TEMPO DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA:............................................................13
PROCESSO DE EXECUÇÃO.......................................................................................................13
COMPETÊNCIA DA EXECUÇÃO............................................................................................13
CITAÇÃO E PAGAMENTO DA EXECUÇÃO............................................................................14
NÃO PAGAMENTO DA EXECUÇÃO......................................................................................14
EMBARGOS A EXECUÇÃO...................................................................................................15
INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA...................................15
PENHORA E AVALIAÇÃO DO BEM PENHORADO.................................................................16
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE............................................................................................16
PARTES E PROCURADORES.........................................................................................................16
PARTES...................................................................................................................................16
LITISCONSÓRCIO ATIVO (RECLAMAÇÃO PLÚRIMA)............................................................17
GRATUIDADE DE JUSTIÇA...................................................................................................17
PROCURADORES.....................................................................................................................18
HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA.......................................................................................18
PRAZOS PROCESSUAIS................................................................................................................19
NULIDADES.................................................................................................................................19
NULIDADE ABSOLUTA............................................................................................................19
2

NULIDADE RELATIVA..............................................................................................................20
PROCEDIMENTOS.......................................................................................................................20
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO.................................................................................................20
PROCEDIMENTO SUMÁRIO....................................................................................................20
PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO............................................................................................20
PROCEDIMENTO ESPECIAL.....................................................................................................21
AÇÕES TRABALHISTAS................................................................................................................21
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA..................................................................................................21
AUDIÊNCIA.................................................................................................................................21
REPRESENTAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO........................................................................................22
EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA...................................................................................................22
EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO............................................................................................................23
PROVAS......................................................................................................................................23
PROVA DOCUMENTAL............................................................................................................24
PROVA TESTEMUNHAL...........................................................................................................24
PROVA PERICIAL.....................................................................................................................24
ALEGAÇÕES FINAIS.....................................................................................................................25
ACORDO.....................................................................................................................................25
RESPONSABILIDADE POR DANO PROCESSUAL...........................................................................25
RECURSOS..................................................................................................................................26
REMESSA NECESÁRIA.............................................................................................................26
PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE....................................................................................26
CONTRARRAZÕES...................................................................................................................27
RECURSO ADESIVO.................................................................................................................27
LINHA DO TEMPO DOS RECURSOS.........................................................................................27
DEPÓSITO RECURSAL..............................................................................................................27
RECURSO ORDINÁRIO............................................................................................................28
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.................................................................................................28
RECURSO DE REVISTA.............................................................................................................28
EMBARGOS NO TST................................................................................................................29
AGRAVO.................................................................................................................................29
DE INTRUMENTO................................................................................................................29
DE PETIÇÃO........................................................................................................................29
INTERNO.............................................................................................................................29
RECURSO EXTRAORDINÁRIO..................................................................................................29
3

APLICABILIDADE DO PROCESSO COMUM NO PROCESSO


DO TRABALHO:

Art. 769 - Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do
direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as
normas deste Título.

Para ser aplicado o CPC tem que haver a omissão da CLT, mais a compatibilidade com o
caso. OMISSÃO + COMPATIBILIDADE. A aplicação é subsidiária e supletiva.

COMPATIBILIDADE = PRINCIPIOS (Celeridade, oralidade etc...) Para se averiguar se há


compatibilidade, tem que ver se não fere os princípios.

Obs.: IRRECORRIBILIDADEDAS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS = No direito do trabalho, em


regra, as decisões interlocutórias são inrrecorríveis.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 39/2016

Art. 1° Aplica-se o Código de Processo Civil, subsidiária e supletivamente, ao Processo do


Trabalho, em caso de omissão e desde que haja compatibilidade com as normas e princípios
do Direito Processual do Trabalho, na forma dos arts. 769 e 889 da CLT e do art. 15 da Lei nº
13.105, de 17.03.2015.

§ 1º Observar-se-á, em todo caso, o princípio da irrecorribilidade em separado das decisões


interlocutórias, de conformidade com o art. 893, § 1º da CLT e Súmula nº 214 do TST.

§ 2º O prazo para interpor e contra-arrazoar todos os recursos trabalhistas, inclusive agravo


interno e agravo regimental, é de oito dias (art. 6º da Lei nº 5.584/70 e art. 893 da CLT), exceto
embargos de declaração (CLT, art. 897-A).

CASOS ONDE SE APLICA O CPC NA CLT

Art. 3° Sem prejuízo de outros, aplicam-se ao Processo do Trabalho, em face

de omissão e compatibilidade, os preceitos do Código de Processo Civil que regulam os

seguintes temas:

I - art. 76, §§ 1º e 2º (saneamento de incapacidade processual ou de

irregularidade de representação);

II - art. 138 e parágrafos (amicus curiae);

III - art. 139, exceto a parte final do inciso V (poderes, deveres e

responsabilidades do juiz);

IV - art. 292, V (valor pretendido na ação indenizatória, inclusive a fundada em

dano moral);
4

V - art. 292, § 3º (correção de ofício do valor da causa);

VI - arts. 294 a 311 (tutela provisória);

VII - art. 373, §§ 1º e 2º (distribuição dinâmica do ônus da prova);

VIII - art. 485, § 7º (juízo de retratação no recurso ordinário);

IX - art. 489 (fundamentação da sentença);

X - art. 496 e parágrafos (remessa necessária);

XI - arts. 497 a 501 (tutela específica);

XII - arts. 536 a 538 (cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade

de obrigação de fazer, de não fazer ou de entregar coisa);

XIII - arts. 789 a 796 (responsabilidade patrimonial);

XIV - art. 805 e parágrafo único (obrigação de o executado indicar outros

meios mais eficazes e menos onerosos para promover a execução);

XV - art. 833, incisos e parágrafos (bens impenhoráveis);

XVI - art. 835, incisos e §§ 1º e 2º (ordem preferencial de penhora);

XVII - art. 836, §§ 1º e 2º (procedimento quando não encontrados bens

penhoráveis);

XVIII - art. 841, §§ 1º e 2º (intimação da penhora);

XIX - art. 854 e parágrafos (BacenJUD);

XX - art. 895 (pagamento parcelado do lanço);

XXI - art. 916 e parágrafos (parcelamento do crédito exequendo);

XXII - art. 918 e parágrafo único (rejeição liminar dos embargos à execução);

XXIII - arts. 926 a 928 (jurisprudência dos tribunais);

XXIV - art. 940 (vista regimental);

XXV - art. 947 e parágrafos (incidente de assunção de competência);

XXVI - arts. 966 a 975 (ação rescisória);

XXVII - arts. 988 a 993 (reclamação);

XXVIII - arts. 1013 a 1014 (efeito devolutivo do recurso ordinário - força

maior);

XXIX - art. 1021 (salvo quanto ao prazo do agravo interno).


5

COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO

COMPETÊNCIA MATERIAL:

ART 114 CF ->

Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:

        I -  as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da
administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

        II -  as ações que envolvam exercício do direito de greve;

(Súmula Vinculante 23  - Ações possessórias - A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar
ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa
privada.)

        III -  as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre
sindicatos e empregadores;

        IV -  os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver
matéria sujeita à sua jurisdição;

        V -  os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art.
102, I, o;

        VI -  as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho;

        VII -  as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de
fiscalização das relações de trabalho;

        VIII -  a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos
legais, decorrentes das sentenças que proferir;

        IX -  outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.


COMPETEN.J
T

GREVE EXEC. DE
HD, HC E MS REPRESEN. RELAÇÃO DE INFRAÇÃO INDENIZAÇÕ
CONTRIBUIÇÕES
SOCIAIS SINDICAL TRAB. ADM. ES

NÃO TEM
COMPETEN.

COMPLEMENTAÇÃ COBRANÇA AJUIZADA LIBERAÇÃO DE


CRIMES SERVIDOR BENEFÍCIOS O DE POR PROFISSIONAL
TRABALHO DE
LIBERAL CONTRA CLIENTE
ESTATUT. (INSS) APOSENTADORIA MENORES
6

COMPETÊNCIA TERRITORIAL:

Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela


localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador,
ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. 

§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da
Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja
subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado
tenha domicílio ou a localidade mais próxima. (Redação dada pela Lei nº 9.851, de
27.10.1999) (Vide Constituição Federal de 1988)

§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo,


estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o
empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário.
(Vide Constituição Federal de 1988)

§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar


do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da
celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.

QUEM DECIDE O CONFLITO DE COMPETÊNCIA?

VARA DO TRAB. X VARA DO TRAB. = TRT


DA MESMA
REGIÃO
VARA DO TRAB.. X VARA DO TRAB. = TST
REGIÃO
DIFERENTE
TRT X TRT = TST
JUSTIÇA X VARA DO TRAB. = STJ
COMUM
TJ OU TRF X TRT STJ
TST X STJ STF

RESOLUÇÃO DE CONFLITO EXTRAJUDICIAL

COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA (ccp)

ART 625 -A e SS da CLT

Tem por finalidade a composição do conflito pelas partes através de um acordo. Pode ser
instituído no âmbito da empresa ou do sindicato e tem a composição paritária (com
representante de ambas as partes).
7

Se ocorrer o acordo, teremos um titulo executivo extrajudicial que tem, em regra, eficácia
liberatória geral, ou seja, nada mais poderá ser questionado. Porém quando não houver o
acordo, é dado as partes uma declaração e as partes poderão buscar o mérito na justiça do
trabalho.

Art. 625-A. As empresas e os sindicatos podem instituir Comissões de Conciliação Prévia, de


composição paritária, com representantes dos empregados e dos empregadores, com a
atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais do trabalho.

Parágrafo único. As Comissões referidas no caput deste artigo poderão ser constituídas por
grupos de empresas ou ter caráter intersindical.

Art. 625-B. A Comissão instituída no âmbito da empresa será composta de, no mínimo, dois e,
no máximo, dez membros, e observará as seguintes normas:

I - a metade de seus membros será indicada pelo empregador e a outra metade eleita pelos
empregados, em escrutínio secreto, fiscalizado pelo sindicato da categoria profissional;

II - haverá na Comissão tantos suplentes quantos forem os representantes titulares;

III - o mandato dos seus membros, titulares e suplentes, é de um ano, permitida uma
recondução.

§ 1o  É vedada a dispensa dos representantes dos empregados membros da Comissão de


Conciliação Prévia, titulares e suplentes, até um ano após o final do mandato, salvo se
cometerem falta grave, nos termos da lei.

§ 2o  O representante dos empregados desenvolverá seu trabalho normal na empresa,


afastando-se de suas atividades apenas quando convocado para atuar como conciliador,
sendo computado como tempo de trabalho efetivo o despendido nessa atividade.

Art. 625-C.  A Comissão instituída no âmbito do sindicato terá sua constituição e normas de
funcionamento definidas em convenção ou acordo coletivo

Art. 625-E. Aceita a conciliação, será lavrado termo assinado pelo empregado, pelo
empregador ou seu preposto e pelos membros da Comissão, fornecendo-se cópia às partes.

Parágrafo único. O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá eficácia liberatória
geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas.

Art. 625-F.  As Comissões de Conciliação Prévia têm prazo de dez dias para a realização
da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado.

Parágrafo único. Esgotado o prazo sem a realização da sessão, será fornecida, no último dia
do prazo, a declaração a que se refere o § 2o  do art. 625-D.

Art. 625-G. O prazo prescricional será suspenso a partir da provocação da Comissão de


Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a partir da tentativa frustrada de
conciliação ou do esgotamento do prazo previsto no art. 625-F.
8

PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL

ART 855-B

Acordo celebrado entre as próprias partes com a presença de advogados distintos


extrajudicialmente. Eles farão uma petição conjunta, que deverá ser protocolada para que o
juízo faça a apreciação em 15 dias desse acordo e, ou designe uma audiência, ou para que se
homologue esse acordo ou não homologue.

Obs.: Advogados distintos – prazo de 15 dias para apreciação do juiz – Não cabe Juspostulandi
- O recurso cabível para a não homologação de acordo é o recurso ordinário

Art. 855-B. O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição
conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado.

§ 1o  As partes não poderão ser representadas por advogado comum.

§ 2o  Faculta-se ao trabalhador ser assistido pelo advogado do sindicato de sua categoria.

Art. 855-C. O disposto neste Capítulo não prejudica o prazo estabelecido no § 6o do art. 477
desta Consolidação e não afasta a aplicação da multa prevista no § 8o art. 477 desta
Consolidação.
Art. 855-D. No prazo de quinze dias a contar da distribuição da petição, o juiz analisará o
acordo, designará audiência se entender necessário e proferirá sentença.

Art. 855-E. A petição de homologação de acordo extrajudicial suspende o prazo prescricional


da ação quanto aos direitos nela especificados.
Parágrafo único. O prazo prescricional voltará a fluir no dia útil seguinte ao do trânsito em
julgado da decisão que negar a homologação do acordo.

INQUÉRITO JUDICIAL PARA APURAÇÃO DE FALTA


GRAVE
ART 494 e ss. CLT

É necessário quando um empregado estável comete uma falta grave, levando a justa causa
para rescisão do contrato de trabalho.

Falta grave -> Suspensão imediata (prazo de 30 dias para...) -> Ajuizamento do inquérito ->
Instrução e defesa (6 testemunhas por cada parte) -> Sentença

Sentença procedente: Ocorre a rescisão por justa causa


9

Sentença Improcedente: Reintegração do empregado ou quando impossível a reintegração,


ocorre uma indenização pelo período.
Art. 494 - O empregado acusado de falta grave poderá ser suspenso de suas funções, mas a sua
despedida só se tornará efetiva após o inquérito e que se verifique a procedência da acusação.
Parágrafo único - A suspensão, no caso deste artigo, perdurará até a decisão final do processo.

Art. 495 - Reconhecida a inexistência de falta grave praticada pelo empregado, fica o empregador
obrigado a readmiti-lo no serviço e a pagar-lhe os salários a que teria direito no período da suspensão.

Art. 496 - Quando a reintegração do empregado estável for desaconselhável, dado o grau de
incompatibilidade resultante do dissídio, especialmente quando for o empregador pessoa física, o tribunal
do trabalho poderá converter aquela obrigação em indenização devida nos termos do artigo seguinte.

Art. 821 - Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo quando se tratar
de inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 6 (seis). 

Obs. I: A súmula 379 TST diz que o dirigente sindical só poderá ser dispensado através de
apuração de falta grave.

Obs. II: Jurisprudências dizem que o Cipista, o Acidentado e gestante não precisam de
apuração de falta grave.

MANDADO DE SEGURANÇA

Vai ser necessário quando houver uma ilegalidade ou um abuso de direito cometido por uma
autoridade pública que viola um direito líquido e certo
ART 5º LXIX CF - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não
amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de
poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

Art. 23. Lei 12.016/09 - O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento
e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.

Mandado de segurança é a ultima medida a ser tomada, não devendo ser requisitada quando
ainda cabe recurso ou quando há outro meio para se obter o resultado.

Obs. I: Súmula 414 TST


I – A tutela provisória concedida na sentença não comporta impugnação pela via do mandado de
segurança, por ser impugnável mediante recurso ordinário. É admissível a obtenção de efeito
suspensivo ao recurso ordinário mediante requerimento dirigido ao tribunal, ao relator ou ao presidente
ou ao vice-presidente do
tribunal recorrido, por aplicação subsidiária ao processo do trabalho do artigo 1.029, § 5º, do CPC de
2015.
10

II – No caso de a tutela provisória haver sido concedida ou indeferida antes da sentença, cabe mandado
de segurança, em face da inexistência de recurso próprio.
III – A superveniência da sentença, nos autos originários, faz perder o objeto do mandado de segurança
que impugnava a concessão ou o indeferimento da tutela provisória.

Obs. II: OJ 98 SDI II:

É ilegal a exigência de depósito prévio para custeio dos honorários periciais, dada a incompatibilidade
com o processo do trabalho, sendo cabível o mandado de segurança visando à realização da perícia,
independentemente do depósito.

AÇÃO RECISÓRIA

Art 836 CLT + 966 CPC

 Só cabe quando houver uma decisão transitado em julgado e que a parte quer
rescindir essa decisão.
 Ela só poderá ser requirida no prazo de 2 anos depois do trânsito em julgado
 Requer um depósito prévio de 20% do valor da causa, salvo prova de miserabilidade
jurídica do autor.

Hipóteses de cabimento da ação rescisória:

Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz;
II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;
III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação
ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei;
IV - ofender a coisa julgada;
V - violar manifestamente norma jurídica;
VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser
demonstrada na própria ação rescisória;
VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que
não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;
VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos.

Obs. I: Súmula 100 TST:


I - O prazo de decadência, na ação rescisória, conta-se do dia imediatamente subseqüente ao
trânsito em julgado da última decisão proferida na causa, seja de mérito ou não.
II - Havendo recurso parcial no processo principal, o trânsito em julgado dá-se em momentos e em
tribunais diferentes, contando-se o prazo decadencial para a ação rescisória do trânsito em julgado
de cada decisão, salvo se o recurso tratar de preliminar ou prejudicial que possa tornar
insubsistente a decisão recorrida, hipótese em que flui a decadência a partir do trânsito em julgado
da decisão que julgar o recurso parcial.
III - Salvo se houver dúvida razoável, a interposição de recurso intempestivo ou a interposição de recurso
incabível não protrai o termo inicial do prazo decadencial
11

IV - O juízo rescindente não está adstrito à certidão de trânsito em julgado juntada com a ação rescisória,
podendo formar sua convicção através de outros elementos dos autos quanto à antecipação ou
postergação do "dies a quo" do prazo decadencial.
V - O acordo homologado judicialmente tem força de decisão irrecorrível, na forma do art. 831 da CLT.
Assim sendo, o termo conciliatório transita em julgado na data da sua homologação judicial.
VI - Na hipótese de colusão das partes, o prazo decadencial da ação rescisória somente começa a fluir
para o Ministério Público, que não interveio no processo principal, a partir do momento em que tem
ciência da fraude.
VII - Não ofende o princípio do duplo grau de jurisdição a decisão do TST que, após afastar a decadência
em sede de recurso ordinário, aprecia desde logo a lide, se a causa versar questão exclusivamente de
direito e estiver em condições de imediato julgamento
VIII - A exceção de incompetência, ainda que oposta no prazo recursal, sem ter sido aviado o recurso
próprio, não tem o condão de afastar a consumação da coisa julgada e, assim, postergar o termo inicial do
prazo decadencial para a ação rescisória
IX - Prorroga-se até o primeiro dia útil, imediatamente subseqüente, o prazo decadencial para
ajuizamento de ação rescisória quando expira em férias forenses, feriados, finais de semana ou em dia em
que não houver expediente forense. Aplicação do art. 775 da CLT
X - Conta-se o prazo decadencial da ação rescisória, após o decurso do prazo legal previsto para a
interposição do recurso extraordinário, apenas quando esgotadas todas as vias recursais ordinárias.

Obs. II: SÚMULA 299 TST


I - É indispensável ao processamento da ação rescisória a prova do trânsito em julgado da decisão rescindenda.  

II - Verificando o relator que a parte interessada não juntou à inicial o documento comprobatório, abrirá prazo de 15 (quinze) dias
para que o faça (art. 321 do CPC de 2015), sob pena de indeferimento.

III - A comprovação do trânsito em julgado da decisão rescindenda é pressuposto processual indispensável ao tempo do
ajuizamento da ação rescisória. Eventual trânsito em julgado posterior ao ajuizamento da ação rescisória não reabilita a ação
proposta, na medida em que o ordenamento jurídico não contempla a ação rescisória preventiva.

IV - O pretenso vício de intimação, posterior à decisão que se pretende rescindir, se efetivamente ocorrido, não permite a
formação da coisa julgada material. Assim, a ação rescisória deve ser julgada extinta, sem julgamento do mérito, por carência de
ação, por inexistir decisão transitada em julgado a ser rescindida.

AÇÃO MONITÓRIA

Utilizada quando há uma prova documental que não tem eficácia de titulo executivo. Muito
utilizada no direito do trabalho quando se requer pagamento de verbas rescisórias levando
como prova o termo de rescisão do contrato de trabalho.

Art. 700 CPC. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em
prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz:
I - o pagamento de quantia em dinheiro;
II - a entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel;
III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer.
12

AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

Art. 539 cpc. Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito
de pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida.

EXECUÇÃO

LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA:

Antes da execução, há a fase de liquidação da sentença, onde procuramos apurar o valor da


causa. Essa apuração pode ser por cálculo, arbitramento ou por artigos:

APURAÇÃO POR CÁLCULO: Quando precisamos apenas se necessita de operações matemáticas


para se chegar ao valor.

APURAÇÃO POR ARBITRAMENTO: Quando precisamos de um expert para chegar ao valor.

APURAÇÃO POR ARTIGOS: Quando se necessita de apuração de provas.

LINHA DO TEMPO DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA:


Intimação -> Apresentação dos cálculos -> Intimação para impugnação pela parte contrária
(prazo de 8 dias {união:10 dias}, sob pena de preclusão) -> Perícia (casos complexos) ->
Homologação

Art. 879 - Sendo ilíquida a sentença exeqüenda, ordenar-se-á, previamente, a sua


liquidação, que poderá ser feita por cálculo, por arbitramento ou por artigos. 

§ 1º - Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a sentença liquidanda nem discutir
matéria pertinente à causa principal.

§ 1o-A. A liquidação abrangerá, também, o cálculo das contribuições previdenciárias


devidas.

§ 1o-B. As partes deverão ser previamente intimadas para a apresentação do cálculo de


liquidação, inclusive da contribuição previdenciária incidente

§ 2o Elaborada a conta e tornada líquida, o juízo deverá abrir às partes prazo comum de
oito dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da
discordância, sob pena de preclusão.
13

§ 3o Elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, o juiz
procederá à intimação da União para manifestação, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de
preclusão.

PROCESSO DE EXECUÇÃO

A execução tem por regra a iniciativa das partes, somente sendo de ofício quando não há
advogado constituído pelas partes.

Art. 878 clt.  A execução será promovida pelas partes, permitida a execução de ofício pelo
juiz ou pelo Presidente do Tribunal apenas nos casos em que as partes não estiverem
representadas por advogado.

A execução requer iniciativa + título (judicial ou extrajudicial)

COMPETÊNCIA DA EXECUÇÃO

Art. 877 CLT - É competente para a execução das decisões o Juiz ou Presidente do
Tribunal que tiver conciliado ou julgado originariamente o dissídio.
Art. 877-A - É competente para a execução de título executivo extrajudicial o juiz que teria
competência para o processo de conhecimento relativo à matéria. 

CITAÇÃO E PAGAMENTO DA EXECUÇÃO

Art. 880. Requerida a execução, o juiz ou presidente do tribunal mandará expedir


mandado de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo,
pelo modo e sob as cominações estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em
dinheiro, inclusive de contribuições sociais devidas à União, para que o faça em 48
(quarenta e oito) horas ou garanta a execução, sob pena de penhora. (Redação dada pela
Lei nº 11.457, de 2007) (Vigência)
§ 1º - O mandado de citação deverá conter a decisão exeqüenda ou o termo de acordo não
cumprido.
§ 2º - A citação será feita pelos oficiais de diligência.
§ 3º - Se o executado, procurado por 2 (duas) vezes no espaço de 48 (quarenta e oito)
horas, não for encontrado, far-se-á citação por edital, publicado no jornal oficial ou, na falta
deste, afixado na sede da Junta ou Juízo, durante 5 (cinco) dias.

NÃO PAGAMENTO DA EXECUÇÃO

Art. 882. O executado que não pagar a importância reclamada poderá garantir a execução
mediante depósito da quantia correspondente, atualizada e acrescida das despesas
14

processuais, apresentação de seguro-garantia judicial ou nomeação de bens à penhora,


observada a ordem preferencial estabelecida no art. 835 da Lei no 13.105, de 16 de março
de 2015

Art. 883 - Não pagando o executado, nem garantindo a execução, seguir-se-á penhora dos
bens, tantos quantos bastem ao pagamento da importância da condenação, acrescida de
custas e juros de mora, sendo estes, em qualquer caso, devidos a partir da data em que for
ajuizada a reclamação inicial.
PENHORA

Art. 883 - Não pagando o executado, nem garantindo a execução, seguir-se-á penhora dos
bens, tantos quantos bastem ao pagamento da importância da condenação, acrescida de
custas e juros de mora, sendo estes, em qualquer caso, devidos a partir da data em que for
ajuizada a reclamação inicial.

Sobre os trâmites da penhora, seguirá as regras do Código de processo civil em relação


a maneira e à ordem preferencial dos bens penhoráveis, e também dos bens
impenhoráveis.

O executado que não pagar e nem fazer a garantia conforme o art 883, ele pode fazer o
protesto, e gerar a inscrição do nome do executado no certificado de créditos negativos
trabalhistas

Art. 883-A CLT. A decisão judicial transitada em julgado somente poderá ser levada a
protesto, gerar inscrição do nome do executado em órgãos de proteção ao crédito ou no
Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT), nos termos da lei, depois de
transcorrido o prazo de quarenta e cinco dias a contar da citação do executado, se não
houver garantia do juízo.

EMBARGOS A EXECUÇÃO

Só poderá ser manejado se houver garantia de pagamento ao juízo

Art. 884 - Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 (cinco) dias
para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exeqüente para impugnação.
§ 1º - A matéria de defesa será restrita às alegações de cumprimento da decisão ou do
acordo, quitação ou prescrição da divida.
§ 2º - Se na defesa tiverem sido arroladas testemunhas, poderá o Juiz ou o Presidente do
Tribunal, caso julgue necessários seus depoimentos, marcar audiência para a produção
das provas, a qual deverá realizar-se dentro de 5 (cinco) dias.
§ 3º - Somente nos embargos à penhora poderá o executado impugnar a sentença de
liquidação, cabendo ao exeqüente igual direito e no mesmo prazo

Obs.: A necessidade de garantia não é obrigatório para entidades filantrópicas.


15

A fazenda pública paga suas dividas através de precatório e RPV e o prazo para embargos
é de 30 dias e não precisa garantir em juízo.

A massa falida paga conforme a sua ordem de pagamento.

INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA

É possível requerer o incidente de desconsideração da personalidade jurídica no processo do


trabalho.

RECURSO CABÍVEL:

FASE DE COGNIÇÃO NÃO CABE RECURSO


FASE DE EXECUÇÃO AGRAVO DE PETIÇÃO*
INSTÂNCIA SUPERIOR AGRAVO INTERNO

*Não é necessário ter garantia em juízo

‘Art. 855-A . Aplica-se ao processo do trabalho o incidente de desconsideração da personalidade


jurídica previsto nos arts. 133 a 137 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 - Código de Processo Civil.

§ 1º Da decisão interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente:

I - na fase de cognição, não cabe recurso de imediato, na forma do § 1º do art. 893 desta
Consolidação;

II - na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de garantia do juízo;

III - cabe agravo interno se proferida pelo relator em incidente instaurado originariamente no
tribunal.

§ 2º A instauração do incidente suspenderá o processo, sem prejuízo de concessão da tutela de


urgência de natureza cautelar de que trata o art. 301 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código
de Processo Civil) .’

PENHORA E AVALIAÇÃO DO BEM PENHORADO

Art. 888 - Concluída a avaliação, dentro de dez dias, contados da data da nomeação do
avaliador, seguir-se-á a arrematação, que será anunciada por edital afixado na sede do
juízo ou tribunal e publicado no jornal local, se houver, com a antecedência de vinte (20)
dias. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)
16

§ 1º A arrematação far-se-á em dia, hora e lugar anunciados e os bens serão vendidos pelo
maior lance, tendo o exeqüente preferência para a adjudicação. (Redação dada pela Lei nº
5.584, de 26.6.1970)
§ 2º O arrematante deverá garantir o lance com o sinal correspondente a 20% (vinte por
cento) do seu valor. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)
§ 3º Não havendo licitante, e não requerendo o exeqüente a adjudicação dos bens
penhorados, poderão os mesmos ser vendidos por leiloeiro nomeado pelo Juiz ou
Presidente. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)
§ 4º Se o arrematante, ou seu fiador, não pagar dentro de 24 (vinte e quatro) horas o preço
da arrematação, perderá, em benefício da execução, o sinal de que trata o § 2º dêste
artigo, voltando à praça os bens executados. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de
26.6.1970)

PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE

Ocorre quando a parte exequente se mantém inerte na execução por dois anos. Pode ser
a requerimento ou de ofício e em qualquer grau de jurisdição.

Art. 11-A CLT. Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no prazo de dois
anos.

PARTES E PROCURADORES

PARTES

No processo do trabalho se admite a juspostulandi, ou seja, a pessoa pode postular em juízo


sem necessidade de um advogado em alguns casos

Art. 791 CLT  - Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante


a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final.

SÚMULA 425 TST


O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos
Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de
segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.

Obs.: O menor de 18 anos que quiser ingressar com uma ação trabalhista deverá estar
devidamente representado pelo seu representante legal, e na falta desses pelo MPT, pelo
sindicato, pelo MP caso não tenha MPT ou pelo curador nomeado pelo juiz.
17

LITISCONSÓRCIO ATIVO (RECLAMAÇÃO PLÚRIMA)

Art. 842 - Sendo várias as reclamações e havendo identidade de matéria, poderão ser
acumuladas num só processo, se se tratar de empregados da mesma empresa ou
estabelecimento.

Obs.: Diferentemente do cpc, os liticonsorces não terão prazo em dobro no processo do


trabalho.

Obs.: Na reclamação Plúrima, o empregado poderá ser representado pelo sindicato

GRATUIDADE DE JUSTIÇA

ART 790 CLT

§ 3º É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de
qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita,
inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior
a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência
Social.   
 
§ 4º O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência de
recursos para o pagamento das custas do processo.  

OBS. I: O pedido de gratuidade de justiça pode ser pedida a qualquer momento e grau de
jurisdição, porém na fase do recurso somente poderá ser pedida na peça do recurso.
OBS. II: Caso seja indeferido o pedido, o relator irá dar um prazo para que a parte faça o
preparo do processo.

PROCURADORES

HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA

Art. 791-A CLT. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de
sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze
por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico
obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.

§ 1o Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda Pública e nas ações
em que a parte estiver assistida ou substituída pelo sindicato de sua categoria.
18

§ 3o Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência


recíproca, vedada a compensação entre os honorários. 

§ 4º Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que
em outro processo, créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentes de sua
sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser
executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou,
o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou
a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do
beneficiário.

IMPORTANTE!!!

SÚMULA 383 TST

I - É inadmissível recurso firmado por advogado sem procuração juntada aos autos até o
momento da sua interposição, salvo mandato tácito*. Em caráter excepcional (CPC/2015, art.
104  -  CPC/2015), admite-se que o advogado, independentemente de intimação, exiba a
procuração no prazo de 5 (cinco) dias após a interposição do recurso, prorrogável por igual
período mediante despacho do juiz. Caso não a exiba, considera-se ineficaz o ato praticado e
não se conhece do recurso.

*Mandato tácito é a outorga de poderes simplificada na ata de audiência.

II - II - Verificada a irregularidade de representação da parte em fase recursal, em procuração


ou substabelecimento já constante dos autos, o relator ou o órgão competente para
julgamento do recurso designará prazo de 5 (cinco) dias para que seja sanado o vício.
Descumprida a determinação, o relator não conhecerá do recurso, se a providência couber ao
recorrente, ou determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao
recorrido

Neste inciso, caso haja algum vício na procuração, o juiz determinará 5 dias para que este
seja sanado, sob pena de não reconhecimento do recurso pela parte recorrente ou não
reconhecimento das contrarrazões pela parte recorrida

PRAZOS PROCESSUAIS

ART 774 - Salvo disposição em contrário, os prazos previstos neste Título contam-se, conforme
o caso, a partir da data em que for feita pessoalmente, ou recebida a notificação, daquela em
que for publicado o edital no jornal oficial ou no que publicar o expediente da Justiça do
Trabalho, ou, ainda, daquela em que for afixado o edital na sede da Junta, Juízo ou Tribunal.

OBS. I: Exclui o dia que a pessoa é notificada e se inclui o ultimo dia, contado apenas dias úteis.

ART 775 - Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão do
dia do começo e inclusão do dia do vencimento.
19

Obs.: Se a intimação for na sexta, o prazo começa na segunda, e se a intimação for no sábado,
começará na terça, exceto se este dia for feriado.

Obs.: Os prazos podem ser suspensos (pausa e volta de onde estava – ocorre nas férias) ou
interrompidos (recomeça do zero - ocorre nos embargos de declaração)

IMPORTANTE!!!
DECRETO 779/69

Art. 1º Nos processos perante a Justiça do Trabalho, constituem privilégio da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das autarquias ou fundações de direito público
federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica:

II - o quádruplo do prazo fixado no artigo 841, "in fine", da Consolidação das Leis do


Trabalho; (Prazo de 5 dias passa a ser 10)

III - o prazo em dobro para recurso; (prazo de 8 dias passa a ser de 16 dias)

NULIDADES

Art. 794 CLT - Nos processos sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho só haverá nulidade
quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes litigantes.

NULIDADE ABSOLUTA
Nulidade grave, que pode ser declarada de oficio e a qualquer grau de Jurisdição.

Ex.: Matéria de outra vara discutida na vara do Trabalho

795 § 1º - Deverá, entretanto, ser declarada ex officio a nulidade fundada em incompetência
de foro. Nesse caso, serão considerados nulos os atos decisórios.

Obs.: Na nulidade absoluta, tudo do processo não poderá ser reaproveitado.

NULIDADE RELATIVA
Requer provocação da outra parte.

ART 795 - As nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das partes, as quais
deverão argüi-las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou nos autos.

Terá que ser visto se deverá ser refeito tal ato ou não (testemunhas, perícias...)

Obs.: Atos que não forem contaminados pela nulidade serão reaproveitados normalmente
20

PROCEDIMENTOS
Os procedimentos podem ser Ordinário, Sumário, Sumaríssimo e Especial

PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
 É o utilizado em regra geral
 3 testemunhas por parte

PROCEDIMENTO SUMÁRIO
 Lei 5.584/70
 Utilizado quando o valor da causa é até 2 salários mínimos (demanda de alçada)
 Recurso somente é cabível se ofender matéria constitucional
 Admite embargos de declaração

PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO
 Utilizado quando o valor da causa é até 40 salários mínimos
 Não admite como parte a adm. Pública direta, autárquica e fundacional (fundação
pública e sociedade de economia mista é permitida)
 Não admite citação por edital, cabendo a parte dar o endereço correto da outra. Não
sabendo, ocorrerá o procedimento ordinário.
 A reclamação tem o prazo máximo de apreciação de 15 dias
 Audiência Una – Caso a audiência seja interrompida, outra audiência tem que ocorre
em 30 dias
 2 testemunhas por parte, não precisam de intimação, sendo apenas convidadas pela
parte. Caso não compareça mediante ao convite, e comprovando existir este convite,
aí sim ela poderá ser intimada.
 Se admite perícia na produção de prova quando for legalmente imposta ou quando for
necessário, tendo as partes o prazo de 5 dias para impugnar o laudo pericial
apresentado

PROCEDIMENTO ESPECIAL
 Adotado quando ocorre ações especiais (Ação rescisória, Ação de inquérito de
apuração de falta grave, etc...)

AÇÕES TRABALHISTAS

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

 Art. 840 e SS. da CLT


21

 Pode ser escrita ou verbal


1. Escrita = art 840 §1º - Pedido Certo, Determinado e conter o valor da causa
(Caso não tenha esses requisitos, ocorre a extinção sem resolução do mérito)
2. Verbal = O reclamante verbal terá 5 dias após a apresentação da sua
reclamação para fazer sua redução a termo. Caso não vá nesses 5 dias, ele será
penalizado em 6 meses sem poder reclamar perante a justiça do trabalho

 Admite Juspostulandi
 Distribuída a reclamação, a parte reclamada será notificada em 48 horas. Do
recebimento da notificação até a audiência, deverá ter o prazo mínimo de 5 dias úteis
(Presume-se recebida a notificação após 48 horas depois de sua postagem)
 Após a contestação da parte contrária, o reclamante não poderá desistir da
reclamação sem o consentimento da reclamada

AUDIÊNCIA

 Se o reclamante não comparece a audiência, ocorre o arquivamento da ação e o este


paga as custas do processo, mesmo tendo a gratuidade de justiça, salvo comprovação
de motivo justificável para a falta no prazo de 15 dias
 O reclamante só poderá propor nova ação com o pagamento das custas
 Se a reclamada não comparece, ocorre a revelia.
 A revelia presume confissão exceto:
I - havendo pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação;

II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;

IV - as alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova
constante dos autos.

 Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a


contestação e os documentos eventualmente apresentados
 Às partes ,não tem tolerância para atrasos, porém ao juiz, se este não está lá, há uma
tolerância de 15 minutos, onde após isso, as partes poderão ir embora, requerendo o
registro do ocorrido na ata de audiência.
 Art. 847 CLT - Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua
defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as
partes. A parte poderá apresentar defesa escrita pelo sistema de processo judicial
eletrônico até a audiência.

REPRESENTAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO

O Reclamante poderá, por doença ou motivo poderoso ser representado em audiência por:

 Sindicato
22

 Empregado da mesma empresa


 Em reclamações plúrimas e ação de conhecimento, poderá ser representado pelo
sindicato de sua categoria

O empregador poderá ser substituído:

 Pelo gerente
 Por preposto (Não precisa ser d empresa, apenas ter conhecimento dos fatos)

SÚMULAS IMPORTANTES:

Súmula nº 9 do TST: A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada a


ação em audiência, não importa arquivamento do processo.

Súmula nº 74 do TST

I - Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não
comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. (ex-Súmula nº 74 - RA
69/1978, DJ 26.09.1978)

II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a
confissão ficta (arts. 442 e 443, do CPC de 2015 - art. 400, I, do CPC de 1973), não implicando
cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. (ex-OJ nº 184 da SBDI-1 -
inserida em 08.11.2000)

III- A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não
afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo.

EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA

 PRAZO DE 5 DIAS A CONTAR DA NOTIFICAÇÃO DA RECLAMADA


 DISCUTIR A COMPETÊNCIA TERRITORIAL
 PROCESSO É SUSPENSO
 JUIZ NOTIFICA A RECLAMANTE E LITISCONSORCES PARA SE MANIFESTAR EM 5 DIAS
 Decidida a exceção de incompetência territorial, o processo retomará seu curso, com a
designação de audiência, a apresentação de defesa e a instrução processual perante o
juízo competente.

EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO
23

 O Juiz, presidente ou vogal, é obrigado a dar-se por suspeito, e pode ser


recusado, por algum dos seguintes motivos em relação à pessoa dos
litigantes:

a) inimizade pessoal;

b) amizade íntima;

c) parentesco por consangüinidade ou afinidade até o terceiro grau civil;

d) interesse particular na causa.

 Apresentada a exceção de suspeição, o Juiz ou Tribunal designará audiência,


dentro de 48 horas, para instrução e julgamento da exceção.

PROVAS

 O ônus da prova incumbe:

I - ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito;

II - ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou


extintivo do direito do reclamante.

 Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à


impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos
deste artigo ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário,
poderá o juízo atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por
decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se
desincumbir do ônus que lhe foi atribuído (INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA)

 A Inversão do ônus da prova não pode gerar situação em que a


desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente
difícil.

 A decisão da inversão deverá ser proferida antes da abertura da instrução e, a


requerimento da parte, implicará o adiamento da audiência e possibilitará
provar os fatos por qualquer meio em direito admitido.

PROVA DOCUMENTAL
24

 A prova documental tem que ser juntado na petição inicial ou contestação


 A juntada de documentos na fase recursal só se justifica quando provado o justo
impedimento para sua oportuna apresentação ou se referir a fato posterior à
sentença.

PROVA TESTEMUNHAL

 SUMARÍSSIMO – 2 Testemunhas
 ORDINÁRIO – 3 testemunhas
 SUMÁRIO e ESPECIAL – 3 testemunhas
 INQUÉRITO DE APROVAÇÃO DE FALTA GRAVE – 6 testemunhas

- As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas
pelo seu comparecimento para depor

- Se a testemunha for funcionário civil ou militar, e tiver de depor em hora de serviço, será
requisitada ao chefe da repartição para comparecer à audiência marcada.

- As testemunhas comparecerão à audiência independentemente de notificação ou intimação,


elas serão convidadas a comparecer.

- As que não comparecerem serão intimadas, ex officio, ou a requerimento da parte, ficando


sujeitas a condução coercitiva

- A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer
das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação.

PROVA PERICIAL

 ART 790-B
 O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para realização de perícias (cabe
mandado de segurança).
 Utilizada quando é necessária uma prova técnica
 A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na
pretensão objeto da perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita.
 Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não tenha obtido em juízo
créditos capazes de suportar a despesa referida no caput, ainda que em outro
processo, a União responderá pelo encargo.
 Quem paga o assistente técnico é a parte que indicou

ALEGAÇÕES FINAIS

 Prazo não excedente a 10 minutos para cada


25

ACORDO
 ACORDO HOMOLOGADO – Não cabe recurso, cabendo apenas Ação recisória
 ACORDO NÃO HOMOLOGADO – Cabe Recurso Ordinário

RESPONSABILIDADE POR DANO PROCESSUAL

 Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como reclamante, reclamado
ou interveniente

 Considera-se litigância de má-fé

I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;


II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
VI - provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.

 De ofício ou a requerimento, o juízo condenará o litigante de má-fé a pagar multa,


que deverá ser superior a 1% (um por cento) e inferior a 10% (dez por cento) do valor
corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a
arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

 Quando forem dois ou mais os litigantes de má-fé, o juízo condenará cada um na


proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se
coligaram para lesar a parte contrária.

 A multa também serve para testemunha que mente

RECURSOS

REMESSA NECESÁRIA

- Em dissídio individual, está sujeita ao reexame necessário, mesmo na vigência da


Constituição Federal de 1988, decisão contrária à Fazenda Pública, salvo quando a
condenação não ultrapassar o valor correspondente a:
26

a) 1.000 (mil) salários mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de


direito público;

b) 500 (quinhentos) salários mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas


autarquias e fundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos
Estados;

c) 100 (cem) salários mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias
e fundações de direito público

- Também não se sujeita ao duplo grau de jurisdição a decisão fundada em: a) súmula
ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) acórdão proferido
pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Tribunal Superior do Trabalho em julgamento
de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de
demandas repetitivas ou de assunção de competência; d) entendimento coincidente
com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público,
consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa.

PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE

INTRÍSECOS – Ligados a parte

- Legitimidade

- Capacidade

- Interesse

EXTRÍNSECOS – Ligados ao recurso

- Recorribilidade/adequação

- Regularidade de representação

- Tempestividade – regra 8 dias

- Preparo – Custas (Parte vencida que paga) e Depósito recursal (garantia de execução)

CONTRARRAZÕES

 Prazo de 8 dias
 Pode fazer recurso adesivo
27

RECURSO ADESIVO

 Sucumbência recíproca
 Quando a parte contrária faz recurso
 Se o recurso principal for rejeitado, o adesivo também é
 Para recurso Ordinário, Agravo de petição, Recurso de revista e Embargos

LINHA DO TEMPO DOS RECURSOS

RExt

STF

RO RR ETST

TST
cf
Ações TRT MS AI RO AI AP

TRT

Emb. Decl.

VARA

Dec. Interloc. Sentença Execução

DEPÓSITO RECURSAL

OBS.: Embargos de declaração e Recurso Extraordinário não precisam de depósito recursal

OBS. I: Para o depósito recursal, paga-se o menor valor entre o teto do recurso ou o valor da
condenação.

OBS. II: Só se exige depósito recursal somente se tem condenação em pecúnia

OBS. III: Atingindo o valor da condenação, não será mais exigido depósito recursal.

OBS. IV: Pode ser substituído por fiança bancária ou seguro garantia
28

ISENTOS: Gratuidade de justiça, Entidades Filantrópicas, massa falida e empresas em


recuperação judicial

METADE: Entidades sem fins lucrativos, Empregadores domésticos, MEI, MICROEMPRESA e


EPP.

RECURSO ORDINÁRIO

 Recurso cabível da sentença


 Recurso de ação de competência originária do TRT
 8 dias para impor

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

 Cabível para aclarar obscuridade, contradição ou omissão.


 Prazo de 5 dias
 Efeito modificativo
 Oitiva da parte contrária em 5 dias
 Interrompem o prazo dos recursos

RECURSO DE REVISTA

 Cabível das decisões do TRT em sede de recurso


 Apenas dissídios individuais
 Recurso quando é improcedente a RO e AP
 Cabe para decisões que tenha divergência jurisprudencial, contrariedade de súmula do
TST ou quando contrariar CLT, Lei federal ou CF
 Para ser admitido, tem que ter o Pré-questionamento (argumento, matéria e aspectos
já foram analisadas por instância inferior) e Transcendência (Que a matéria não seja
restrita apenas as partes, que seja importante para a sociedade)
 Na execução não cabe recurso de revista, exceto se a matéria ofender a CF
 Cabe recurso de revista por colocação do nome da CNDT ou execução fiscal se tiver
divergência jurisprudencial ou ofender a CF
 Prazo de 8 dias
 Não cabe para decisão do agravo de instrumento

EMBARGOS NO TST
29

 Podem ser de divergência (dissídios individuais, quando há divergência entre as turmas


do TST) ou Infringentes (dissídios coletivos, decisões não unânimes).
 Tentativa de unificar as interpretações do TST

AGRAVO

DE INTRUMENTO
 Serve para destrancar recurso não encaminhado a superior instância

DE PETIÇÃO
 Decisões da Execução

INTERNO
 Quando há decisões monocrática pelo relator

RECURSO EXTRAORDINÁRIO

 Quando esgotado todos os recursos


 Matéria constitucional
 Ultima instância
 Prazo 15 dias
 Não exige depósito recursal

Você também pode gostar