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Personagem

Aparência e personalidade:
0 – Naugan Wutheh, 26 anos, golias bardo.
1 – Mesmo que possua uma definição facial semelhante aos seus iguais, o costumeiro
sorriso de Naugan estampa os grossos traços em seu rosto, com os longos dreads
entrelaçados emoldurando-o e descendo pelos ombros e costas como cascatas de um
rio, confundindo-se com as marcas de nascença que traçam o caminho pela sua
espinha. Embora mais magro que a maioria dos golias, ele continua mais alto que
grande parte dos humanos e facilmente se destaca em meio à multidão. Suas roupas
chamativas, todas coloridas e vindas do Agreste das Fadas, também auxiliam na
composição do visual.
2 – Alguns arranhões e finas marcas de cicatrizes espalham-se pelo seu corpo, a
maioria ele conseguiu enquanto ainda morava junto à tribo ou enquanto explorava a
floresta onde cresceu. Seu cabelo possui diversas contas presas ao mesmo e sua roupa
possui diversos remendos de tecidos coloridos.
3 – Naugan é extremamente curioso, isso lhe fez entrar no mundo de aventuras e
geralmente lhe atraía problemas, mas ele sempre tentava lidar com eles usando seu
bom humor e charme natural para tentar desenrolar uma saída. A maior parte das
vezes ele tenta ser simpático, já que a vida é mais fácil se tiver mais amigos por perto –
um ditado que seu preceptor em Feywild sempre lhe dizia. Naugan também costuma
ser um apreciador de tudo que acha belo, seja uma obra feita por mãos humanoides
quanto uma arvore incendiada por um raio – a beleza se mostra de diversas formas, e
eu admiro todas. Ele também é uma pessoa bastante tranquila, não gosta de discutir
caso não seja extremamente necessário, e agitado, quase hiperativo.
4 – O bardo costuma colecionar pequenas pedrinhas, mesmo que não tenham valor
econômico, por serem fáceis de carregar e pela beleza natural que ele vê nas mesmas.
Ele gosta muito de animais, sempre tentando fazer carinhos em bichos (selvagens ou
não) e prefere deixar criaturas selvagens livres do que as atacar – ou até revidar um
ataque. Enquanto viaja, escreve sua versão da história do mundo, descrevendo suas
mazelas, seus defeitos e crueldades, mas não fecha os olhos para o que é lindo e
admirável durante a jornada, assumindo que a memória que se perpetuará de sua
aventura pode ser a obra de sua vida.
5 – O golias tem 2 principais objetivos em sua jornada: ele sente que possuí uma
missão especial, de ajudar sua antiga tribo e protege-los de um mal que avança sobre
eles. Seu segundo objetivo é de desenvolver seu livro de memórias, com sua breve
infância na tribo do Grifo, sua busca por um portal à Agrestia das Fadas, seu retorno e
como ele tentará livrar as terras do norte desta crise eminente.
6 – Em um primeiro momento, a sensação de estranheza pela aparência de Naugan é
notada na face de qualquer um que se encontre com ele, o que aumenta a partir do
momento em que a postura cortês do golias se mostra. Entre quem o conhece e
entende a personalidade do jovem gigante, sua relação é pacifica. Ao enfrentar
inimigos, eles estranham a forma peculiar que ele age – embora ainda se sintam
intimidados por sua compleição e pelo que conhecem da raça.
7 – Mesmo que tenha se sentido bem vindo na Agrestia das Fadas e estivesse tentado
a viver toda a sua vida ali, conhecendo aquele mundo repleto de vida verde, Naugan
não conseguiu se conter em meio às sensações/visões que possui sobre o que pode
acontecer com seus semelhantes.
8 – Para o bardo “viver é uma aventura por si só e não quero partir dessa aventura
antes de explorar os cantos mais distantes do mundo, vislumbrar-me com dragões,
enfrentar gigantes e escrever sobre tudo isso para que minha vida e obra seja vista.”
9 – Naugan acredita em deuses, mas não é religioso – embora respeite quem acredite
no poder dos deuses. Sua criação no reino dos Eladrin fez com que sua compreensão
sobre o papel das divindades no mundo não influencie suas ações, exceto se seus
destinos se cruzarem. Mesmo que sempre tente fazer boas ações, a visão do mundo
que o bardo possui é um tanto quanto egoísta. Ele não segue as leis à risca, caso
interfiram no que ele precisa. O bom humor e a tentativa de espalha-los é uma das
maiores virtudes do golias, ele sempre tenta fazer com que os espíritos das pessoas à
sua volta estejam calmos, além disto é um ótimo musicista. Viver uma vida luxuosa é
menos importante do que viver uma vida interessante.
10 – Pessoas frias ou distantes tiram Naugan do sério, ele sente como se elas
estivessem desgostosas com a vida e isso é quase imperdoável para o guerreiro que
habita dentro de si. Qualquer tipo de injustiça ou crueldade, principalmente com
animais, também inflamam seu ânimo. Viver uma vida que não merece ser vivida é um
dos maiores medos de Naugan, ele sente como se cada momento e experiência
estivesse escrito nas linhas de seu destino. Bruxas também são um medo que o aflingiu
desde que ele encontrou com uma em Feywild, desde lá estas megeras parecem
persegui-lo em seus pesadelos. Se pudesse escolher, ele escolheria morrer velho,
depois de descobrir e explorar muitas partes do mundo.
História
1 – Naugan nasceu no extremo norte do mundo, em meio às terras congeladas – na
tribo do Grifo, mas ao conseguir chegar ao reino feérico, cresceu na casa mágica de um
mago chamado Dayerith – o púrpura.
2 – O golias apenas se lembra que os nomes de seus pais são Khuveith e Vaavea,
quando deixou a tribo eles estavam vivos. Dayerith cuidou de Naugan durante 16 anos
de sua vida mortal, ele era um mago recluso que encontrou o garoto algumas semanas
após ele alcançar a Agrestia. Seus amigos, em sua maioria, eram os animais falantes
que ele encontrava ao explorar a densa floresta que rodeava a casa.
3 – Seu pai era o segundo em comando da tribo dos Grifos, mas entre os golias todos
eram tratados igualmente. Sua criação por Dayerith foi bastante formal, fazendo com
que o jovem aprendesse sobre arte, história e cultura – assim ele compreende que
estas são algumas das coisas mais importantes no mundo.
4 – Naugan nunca teve tanto tato para treinar com armas, mas sempre fora um ótimo
contador de histórias entre as crianças. Ele descobrir seu talento musical em Feywild,
aprendendo com Dayerith como imbuir seu magnetismo natural e força de vontade
em suas histórias, canções e lâminas.
5 – O eladrin que lhe criou lhe inspira a viver e enxergar o mundo por uma perspectiva
mais subjetiva, entender que as situações ruins podem ter um final bom.
6 – Naugan levou um tamborim de ossos de sua aldeia, com o tempo precisou
modifica-lo e conserta-lo até que o mesmo chegasse no estado atual. Também tem um
enorme carinho pela flauta mágica que encontrou ao matar uma bruxa.
7 – Durante 3 ou 4 semanas a criança de pele cinzenta se via perdida em meio à um
emaranhado esmeralda. Durante a noite a vida na floresta se agitava e o garoto não
conseguia sossegar. Foi quando ele trombou com uma bruxa verde que, ferida,
buscava um caminho tranquilo até seu esconderijo. Ele tentou se esconder dela, mas
os galhos quebrando sob seus pés a alertaram. Se escondendo e arremessando pedras
no monstro que gargalhava atrás dele, foi possível derrota-la. Ao vasculhar suas coisas
ele encontrou a flauta prateada que tem até hoje e que descobriu transformar-se em
uma lâmina leve.
8 – Nenhum inimigo em especial.
9 – Durante um bom tempo sob a tutela do Eladrin, o garoto explorava a região em
volta de sua casa. Em uma ocasião ele encontrou com um urso coruja que o perseguiu
durante alguns minutos. Com medo e sem querer ferir a criatura, o garoto fugia, mas o
urso acabou caindo em uma armadilha de lanças. Devastado, Naugan não quis voltar a
sua casa sem velar o corpo da criatura – enterrando-o o permanecendo ali por três
dias. Ao voltar, Dayerith pensava que o jovem havia encontrado seu caminho de volta,
mas o semblante triste do mesmo fez com que ele compreendesse que acontecera
algo sério. Demoraram alguns dias até que ele explicasse o que havia acontecido, mas
o elfo quis voltar até onde o animal estava enterrado e fez um ritual para apaziguar a
alma de ambos. Isso lhe marca até hoje e ele tenta criar um laço com todo o animal
que encontra.
10 – Em certa ocasião, a pouco mais de 3 anos pelo que o golias lembra, Dayerith
contraiu algum tipo de doença que fez com que o elfo ficasse estremamente fraco,
beirando a morte. O jovem golias, procurando nos estudos do elfo, encontrou uma
poção que serviria para aquilo. Ele partiu em uma empreitada, enfrentando algumas
criaturas pelo caminho, até conseguir todos os ingredientes e retornar para salvar seu
tutor. Ter a saúde e bem estar de Daye de volta foi a maior recompensa do bardo até
hoje.
Jogador
Informações pessoais:
1 – Arilton da Costa Pereira, 24 anos, nasci e moro atualmente em Belém – PA. Onde
curso bacharelado em História pela federal.
2 – Minecraft foi um dos jogos que mais me marcou, já que eu sempre passei bastante
tempo construindo vilas e explorando os mapas. Além disso, God of War, pois foi um
dos primeiros jogos que já joguei e sempre gostei da história, dos mapas e do design.
3 – Costumo ouvir MPB e Rap, mesmo que seja bastante eclético. Meu artista
preferido é Djonga, gosto de como as causas sociais e a música dele se mistura.
4 – A série Percy Jackson e os Olimpianos. Os livros me marcaram de várias formas, já
que eu comecei a ler na quinta serie eles serviram como um meio de abrir meus olhos
para o mundo a minha volta e me aventurar nas lendas gregas, que eu sempre adorei.
Também foi uma porta de entrada para o mundo dos RPGs, nessa época eu jogava
pelos fóruns em sistemas narrativos criados pelos administradores.
5 – Comecei a jogar RPG a mais ou menos 6 anos, com amigos próximos e utilizando o
sistema Mighty Blade. Depois dessa aventura o narrador nos abandonou e começamos
a utilizar sistemas caseiros, até eu conhecer o D&D5e, que é o sistema que mais uso
nas minhas narrações. Já joguei CoC, Vampire e tive um pouco de contato com outros
sistemas.
Informações de jogo:
1 – Acho que como eles não tiveram nenhum contato anterior não devem saber nada
demais, talvez possam notar como ele é falante e tem uma aparência diferente dos
golias que possam ter conhecido durante a vida de aventuras.
2 – Prefiro um jogo com mais quesitos narrativos do que de regras, também gosto mais
de exploração e interação social ao combate em si, mas estou aberto a todo tipo de
evento durante o jogo.
3 – Prefiro uma morte de velhice, com ele tendo um epílogo sobre sua existência.
Senão, em meio a uma batalha onde ele tente lutar até seu último suspiro.

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