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COMO A CESGRANRIO COBRA:

LEGISLAÇÃO DE SUS E SAÚDE


PÚBLICA
Prof.Lígia Carvalheiro
CF/88 - SEGURIDADE E SAÚDE

Prof. Ricardo Torques


CESGRANRIO / ELETROBRÁS-ELETRONUCLEAR / 2022
Um cidadão, fervoroso defensor da intervenção estatal no sistema de
saúde, participa de movimentos para a criação de novos tributos que
sejam vinculados à saúde pública.
Nos termos da Constituição Federal, o Sistema Único de Saúde será
financiado, primordialmente, com recursos do orçamento da
A renda equitativa
B tributação geral
C generalidade social
D assistência pública
E seguridade social PROF. LÍGIA CARVALHEIRO
ART. 198 § 1o O sistema único de saúde será financiado, nos termos do
art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes.
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta
e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes
contribuições sociais:
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei,
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo
contribuição sobre aposentadoria e pensão;
III - sobre a receita de concursos de prognósticos;
IV - do importador de bens ou serviços do exterior.
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E o que é a SEGURIDADE SOCIAL?

Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado


de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade,
destinadas a assegurar os direitos relativos à:

SAÚDE PREVIDÊNCIA ASSISTÊNCIA SOCIAL

PROF. LÍGIA CARVALHEIRO


CESGRANRIO / ELETROBRÁS-ELETRONUCLEAR / 2022
Um médico organiza a construção de um hospital especializado em
doenças crônicas. Paralelamente, estuda a atuação complementar com
o Sistema Único de Saúde que deve, nos termos da Constituição
Federal, ocorrer mediante
A sociedades integradas
B prestação de serviços econômicos
C ajuda solidária
D contrato de direito público
E acordo privado
PROF. LÍGIA CARVALHEIRO
LEI 8.080/90
Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para
garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área,
o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados
pela iniciativa privada.
Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados
será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a
respeito, as normas de direito público.

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LEI 8.080/90 - OUTROS TRECHOS QUE TRATAM DA
INICIATIVA PRIVADA NO SUS
Art. 4º - § 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de
Saúde (SUS), em caráter complementar.
Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único
de Saúde (SUS), seja diretamente ou mediante participação
complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma
regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.
Art. 20. Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se
pela atuação, por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente
habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção,
proteção e recuperação da saúde.
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LEI 8.080/90 - OUTROS TRECHOS QUE TRATAM DA
INICIATIVA PRIVADA NO SUS
Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde,
serão observados os princípios éticos e as normas expedidas pelo
órgão de direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às
condições para seu funcionamento.

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CESGRANRIO / UNIRIO / 2016
A Constituição da República Federativa do Brasil estabelece em seu Artigo
198 três diretrizes segundo as quais devem ser organizadas as ações e serviços
públicos de saúde. As diretrizes são as seguintes:
A descentralização; atendimento integral; participação da comunidade
B direção única; prioridade para ações preventivas; regionalização do sistema
C rede regionalizada e hierarquizada; atendimento integral; participação da
comunidade
D direção tripartite em cada esfera de governo; descentralização e
hierarquização dos serviços, participação da comunidade
E descentralização; prioridade para ações preventivas; serviços organizados
em redes assistenciais
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Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede
regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único,
organizado de acordo com as seguintes DIRETRIZES:

I- II - atendimento III - participação


descentralização, integral, com da comunidade.
com direção única prioridade para as
; em cada esfera de atividades preventivas,
governo sem prejuízo dos
serviços assistenciais;

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INÉDITA
Segundo o marco jurídico da Constituição Federal, no art. 196, a saúde é
direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas
____________ que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e
ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação. Assinale o que completa adequadamente a lacuna:
A de saúde
B de seguridade social
C sociais e econômicas
D integrais
E universalidade
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LEI 8.080 90

Prof. Ricardo Torques


CESGRANRIO / BB / 2014
Na organização do Sistema Único de Saúde, nos termos da Lei no 8.080/1990,
serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional subordinadas ao
A Conselho Nacional de Saúde
B Conselho de Governadores de Estado
C Gabinete Civil da Presidência da República
D Ministério da Previdência Social
E Ministério da Fazenda

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LEI 8080 90
Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional,
subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e
órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil.
Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular
políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas
não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

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LEI 8080 90
Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões
intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:
I - alimentação e nutrição;
II - saneamento e meio ambiente;
III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
IV - recursos humanos;
V - ciência e tecnologia; e
e do trabalhador.

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CESGRANRIO / TRANSPETRO / 2018
CA incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos,
produtos e procedimentos, bem como a constituição ou alteração de um
protocolo clínico ou diretriz terapêutica, são atribuições
A do Ministério da Saúde
B do Governo Federal
C das Autarquias
D das Empresas Privadas
E dos municípios

PROF. LÍGIA CARVALHEIRO


Art. 19-M. A assistência terapêutica integral a que se refere a
alínea d do inciso I do art. 6o consiste em:

I - dispensação de medicamentos e produtos de interesse para


a saúde, cuja prescrição esteja em conformidade com as
diretrizes terapêuticas definidas em protocolo clínico para a
doença ou o agravo à saúde a ser tratado ou, na falta do
protocolo, em conformidade com o disposto no art. 19-P;
II - oferta de procedimentos terapêuticos, em regime
domiciliar, ambulatorial e hospitalar, constantes de tabelas
elaboradas pelo gestor federal do Sistema Único de Saúde -
SUS, realizados no território nacional por serviço próprio,
conveniado ou contratado.
Art. 19-N. Para os efeitos do disposto no art. 19-M, são
adotadas as seguintes definições:

I - produtos de interesse para a saúde: órteses, próteses,


bolsas coletoras e equipamentos médicos;
II - protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento que
estabelece critérios para o diagnóstico da doença ou do
agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os
medicamentos e demais produtos apropriados, quando
couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de
controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos
resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do
SUS.
Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS
de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como
a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz
terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde,
assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de
Tecnologias no SUS.
CESGRANRIO / SECAD-TO
São princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) que constam na lei 8.080 do
19 de setembro de 1990:
A centralização, utilização da epidemiologia e regionalização.
B igualdade, universalidade e direito à informação.
C igualdade, duplicidade de meios e hierarquização.
D universalidade, integralidade e autonomia da comunidade.
E regionalização, centralização e individualidade das ações.

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LEI 8.080/90
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados
contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS),
são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da
Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de
assistência;
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e
contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos,
exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física
e moral;
PROF. LÍGIA CARVALHEIRO
LEI 8.080/90
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de
qualquer espécie;
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a
sua utilização pelo usuário;
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a
alocação de recursos e a orientação programática;
VIII - participação da comunidade;

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LEI 8.080/90
IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera
de governo:
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e
saneamento básico;
XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de
serviços de assistência à saúde da população;
XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e
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LEI 8.080/90
XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de
meios para fins idênticos.
XIV – organização de atendimento público específico e especializado para
mulheres e vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros,
atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras,
em conformidade com a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013.
XV – proteção integral dos direitos humanos de todos os usuários e especial
atenção à identificação de maus-tratos, de negligência e de violência sexual
praticados contra crianças e adolescentes.

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CESGRANRIO / PETROBRAS / 2014
Segundo a Lei no 8.080/1990, o SUS é um sistema que engloba um conjunto
de ações e serviços de saúde com objetivos de promover, proteger e
recuperar a saúde dos cidadãos.
O SUS é norteado por princípios e diretrizes entre os quais NÃO se inclui:
A Garantir igualdade da assistência à saúde.
B Garantir atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão
C Atender ao cidadão em todos os níveis de complexidade.
D Organizar os serviços em níveis de complexidade tecnológica decrescente.
E Redistribuir as responsabilidades quanto às ações entre os vários níveis de
governo.
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CESGRANRIO / PETROBRAS / 2014
Entende-se por saúde do trabalhador, para fins de Lei Orgânica da Saúde, um
conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância
epidemiológica e vigilância sanitária, à
A imunização, à anamnese, à educação e à prevenção de acidentes do trabalho
B recreação, à informação e ao acompanhamento da recuperação da saúde dos
trabalhadores
C avaliação, à normatização e ao monitoramento de procedimentos nos locais de
trabalho
D inspeção, à análise, ao controle, ao exame e ao diagnóstico da saúde dos
trabalhadores
E promoção, à proteção, à recuperação e à reabilitação da saúde dos
trabalhadores PROF. LÍGIA CARVALHEIRO
LEI 8080 90 - SAÚDE DO TRABALHADOR
§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de
atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e
vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim
como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos
aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo:
I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de
doença profissional e do trabalho;
II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em
estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde
existentes no processo de trabalho;

PROF. LÍGIA CARVALHEIRO


LEI 8080 90 - SAÚDE DO TRABALHADOR
III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da
normatização, fiscalização e controle das condições de produção, extração,
armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos,
de máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador;
IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde;
V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas
sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem
como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de
admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional;
VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do
trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas;

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LEI 8080 90 - SAÚDE DO TRABALHADOR
VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de
trabalho, tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e
VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a
interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho,
quando houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.

PROF. LÍGIA CARVALHEIRO


CESGRANRIO / PETROBRAS / 2011
A Lei Federal n° 8.080, de 19/09/1990, dispõe que o Sistema Único de Saúde deve ser
constituído por
A serviços de saúde prestados por instituições públicas federais e estaduais da
Administração direta.
B serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e
municipais.
C serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais, instituições
privadas e fundações estaduais.
D ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais,
estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas
pelo Poder Público.
E ações e serviços de saúde prestados por órgãos públicos das três esferas de governo
e, em caráter suplementar, pela iniciativa privada. PROF. LÍGIA CARVALHEIRO
DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições
públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das
fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).
§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais
e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos,
medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde.
§ 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter
complementar.

PROF. LÍGIA CARVALHEIRO


LEI 8.080 90 - ALTERAÇÕES
POTENCIAIS DE PROVA

Prof. Ricardo Torques


LEI 8080 90 - ALTERAÇÕES

Lei nº 14.572/2023: Institui a Política Nacional de Saúde Bucal no


âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Assim:
➔ Saúde Bucal passa a fazer parte do Campo de Atenção do SUS
➔ Definição: Entende-se por saúde bucal o conjunto articulado de ações, em
todos os níveis de complexidade, que visem a garantir promoção,
prevenção, recuperação e reabilitação odontológica, individual e coletiva,
inseridas no contexto da integralidade da atenção à saúde.” (NR)
➔ Direção Nacional: XX - definir as diretrizes e as normas para a estruturação
física e organizacional dos serviços de saúde bucal.
➔ Direção Estadual: IV - coordenar e, em caráter complementar, executar
ações e serviços: de saúde bucal;
➔ Direção Municipal: IV - executar serviços: de saúde bucal.
LEI 8080 90 - ALTERAÇÕES
Lei nº 14.655/2023: Altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para
assegurar a participação de especialista indicado pela Associação Médica Brasileira
na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde.
Art. 19-P. Na falta de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, a
dispensação será realizada:
§ 1º A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja
composição e regimento são definidos em regulamento, contará com a
participação de:
1 representante indicado pelo Conselho Nacional de Saúde,
1 representante, especialista na área, indicado pelo Conselho Federal de
Medicina e
1 representante, especialista na área, indicado pela Associação Médica
Brasileira.
LEI 8080 90 - ALTERAÇÕES
Lei nº 14.679/2023: Altera a Lei nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional) e a Lei nº 8.080/1990 (Lei Orgânica da Saúde), para incluir
a proteção integral dos direitos de crianças e adolescentes entre os
fundamentos da formação dos profissionais da educação e para incluir a
proteção integral dos direitos humanos e a atenção à identificação de
maus-tratos, de negligência e de violência sexual contra crianças e
adolescentes entre os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ou seja, acrescentou este princípio:


XV – proteção integral dos direitos humanos de todos os usuários e especial
atenção à identificação de maus-tratos, de negligência e de violência sexual
praticados contra crianças e adolescentes.”
LEI 8080 90 - ALTERAÇÕES
Lei nº 14.654/2023: Acrescenta dispositivo à Lei nº 8.080, de 19 de setembro
de 1990, para tornar obrigatória a divulgação dos estoques dos medicamentos
das farmácias que compõem o Sistema Único de Saúde (SUS).

“Art. 6º-A. As diferentes instâncias gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS)


ficam obrigadas a disponibilizar nas respectivas páginas eletrônicas na internet
os estoques de medicamentos das farmácias públicas que estiverem sob sua
gestão, com atualização quinzenal, de forma acessível ao cidadão comum.”

Art. 2º Esta Lei entra em vigor após decorridos 180 (cento e oitenta) dias de
sua publicação oficial.

Brasília, 23 de agosto de 2023


LEI 8080 90 - ALTERAÇÕES
Lei nº 14.715/2023: Altera a Lei nº 8.080 para incluir no campo de atuação do
Sistema Único de Saúde (SUS) a formulação e a execução da política de
informação e assistência toxicológica e de logística de antídotos e
medicamentos utilizados em intoxicações.

Acréscimo no Campo de Atuação do SUS


XII – a formulação e a execução da política de informação e assistência
toxicológica e de logística de antídotos e medicamentos utilizados em
intoxicações.
§ 5º Entende-se por assistência toxicológica, a que se refere o inciso XII do
caput deste artigo, o conjunto de ações e serviços de prevenção, diagnóstico e
tratamento das intoxicações agudas e crônicas decorrentes da exposição a
substâncias químicas, medicamentos e toxinas de animais peçonhentos e de
plantas tóxicas.
LEI 8080 90 - ALTERAÇÕES
Lei nº 14.737/2023: Altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 (Lei
Orgânica da Saúde), para ampliar o direito da mulher de ter acompanhante nos
atendimentos realizados em serviços de saúde públicos e privados.

Art. 19-J. Em consultas, exames e procedimentos realizados em unidades de


saúde públicas ou privadas, toda mulher tem o direito de fazer-se acompanhar
por pessoa maior de idade, durante todo o período do atendimento,
independentemente de notificação prévia.

§ 1º O acompanhante de que trata o caput deste artigo será de livre indicação


da paciente ou, nos casos em que ela esteja impossibilitada de manifestar sua
vontade, de seu representante legal, e estará obrigado a preservar o sigilo das
informações de saúde de que tiver conhecimento em razão do
acompanhamento.
LEI 8080 90 - ALTERAÇÕES
§ 2º No caso de atendimento que envolva qualquer tipo de sedação ou
rebaixamento do nível de consciência, caso a paciente não indique
acompanhante, a unidade de saúde responsável pelo atendimento indicará
pessoa para acompanhá-la, preferencialmente profissional de saúde do sexo
feminino, sem custo adicional para a paciente, que poderá recusar o nome
indicado e solicitar a indicação de outro, independentemente de justificativa,
registrando-se o nome escolhido no documento gerado durante o
atendimento.

§ 2º-A Em caso de atendimento com sedação, a eventual renúncia da paciente


ao direito previsto neste artigo deverá ser feita por escrito, após o
esclarecimento dos seus direitos, com no mínimo 24 horas de antecedência,
assinada por ela e arquivada em seu prontuário.
LEI 8080 90 - ALTERAÇÕES
§ 3º As unidades de saúde de todo o País ficam obrigadas a manter, em local
visível de suas dependências, aviso que informe sobre o direito estabelecido
neste artigo.

§ 4º No caso de atendimento realizado em centro cirúrgico ou unidade de


terapia intensiva com restrições relacionadas à segurança ou à saúde dos
pacientes, devidamente justificadas pelo corpo clínico, somente será admitido
acompanhante que seja profissional de saúde.

§ 5º Em casos de urgência e emergência, os profissionais de saúde ficam


autorizados a agir na proteção e defesa da saúde e da vida da paciente, ainda
que na ausência do acompanhante requerido.’ (NR)
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

Prof. Ricardo Torques


CESGRANRIO / PETROBRAS / 2017 - Uma notificação compulsória
imediata deve ocorrer num prazo que se inicia no momento do
primeiro atendimento ao paciente e termina
A 24 horas após esse primeiro atendimento
B 50 minutos após a chegada de uma ambulância
C 12 horas após o atendimento prestado por um médico
D 30 minutos após esse primeiro atendimento
E 36 horas após o atendimento prestado por um médico
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

Quem pode notificar?

● NC Imediata

● NC Semanal

● NC Negativa
CESGRANRIO / PETROBRAS
Segundo a Portaria n° 5, de 21 de fevereiro de 2006, da
Secretaria de Vigilância em Saúde, todas as doenças abaixo
são de notificação compulsória, sendo que a de notificação
imediata é:

A Hanseníase.
B Doença Meningocócica.
C Tétano.
D Hepatites virais.
E Gripe.
CESGRANRIO / UNIRIO /2016
As seguintes ocorrências são de notificação compulsória
imediata (em menos de 24 horas) ao Ministério da Saúde:
A cólera; doença de Chagas; antraz pneumônico; hantavirose;
doença pelo vírus Zika
B cólera; botulismo; dengue; varíola; sífilis
C cólera; febre amarela; poliomielite; HIV-Aids; tétano
D ebola; varíola; raiva humana; óbito por dengue
E febre amarela; hanseníase; coqueluche; leptospirose; tétano
CESGRANRIO / BANCO DA AMAZÔNIA /2018
Diante dos novos acontecimentos, a população de Manaus
entre 1 e 49 anos está sendo convocada a comparecer às
Unidades de Saúde mais próximas das cidades, munida de sua
carteira de vacinação para detectar se a vacinação contra o
sarampo está em dia. Para quem não estiver, a recomendação
é a aplicação imediata da vacina. O alerta veio da chefia de
divisão de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, com
o intuito de bloquear o avanço da doença. Sendo o sarampo
uma doença de notificação compulsória imediata, outras
doenças também exigem esse procedimento.
CESGRANRIO / BANCO DA AMAZÔNIA /2018

O agravo à saúde, cuja notificação compulsória pode ser feita


em até 7 dias, é a(o)
A coqueluche
B difteria
C toxoplasmose congênita
D rubéola congênita
E tétano neonatal
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória
Imediata
Ordem
Sem
(até 24 horas)
Doença ou Agravo anal
MS SES SMS
a. Acidente de trabalho com exposição a material
biológico X
1 b. Acidente de trabalho X
2 Acidente por animal peçonhento X
3 Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva X
4 Botulismo X X X
5 Cólera X X X
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória
Imediata
Ordem
Sem
(até 24 horas)
Doença ou Agravo anal
MS SES SMS
a. Acidente de trabalho com exposição a material
biológico X
1 b. Acidente de trabalho X
2 Acidente por animal peçonhento X
3 Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva X
4 Botulismo X X X
5 Cólera X X X
6 Coqueluche X X
7 Covid-19 X X X
a. Dengue - Casos X
8 b. Dengue - Óbitos X X X
9 Difteria X X
a. Doença de Chagas Aguda X X
10 b. Doença de Chagas Crônica X
11 Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) X
6 Coqueluche X X
7 Covid-19 X X X
a. Dengue - Casos X
8 b. Dengue - Óbitos X X X
9 Difteria X X
a. Doença de Chagas Aguda X X
10 b. Doença de Chagas Crônica X
11 Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) X
a. Doença Invasiva por "Haemophilus Influenza" X X

12 b. Doença Meningocócica e outras meningites X X

Doenças com suspeita de disseminação intencional:


a. Antraz pneumônico
b. Tularemia
13 c. Varíola X X X

Doenças febris hemorrágicas emergentes/ reemergentes:


a. Arenavírus
b. Ebola
c. Marburg
d. Lassa
14 e. Febre purpúrica brasileira X X X
a. Doença aguda pelo vírus Zika X

b. Doença aguda pelo vírus Zika em gestante X X

c. Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika X X X

15 d. Síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika X

16 Esquistossomose X

Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à saúde


17 pública (ver definição no art. 2º desta portaria) X X X

18 Eventos adversos graves ou óbitos pós vacinação X X X

19 Febre Amarela X X X

a. Febre de Chikungunya X

b. Febre de Chikungunya em áreas sem transmissão X X X

20 c. Óbito com suspeita de Febre de Chikungunya X X X


Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância
21 em saúde pública X X X

22 Febre Maculosa e outras Riquetisioses X X X

23 Febre Tifoide X X

24 Hanseníase X

25 Hantavirose X X X

26 Hepatites virais X

HIV/AIDS - Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana


27 ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida X

Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e


28 Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV X
29 Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) X
30 Influenza humana produzida por novo subtipo viral X X X
Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo
31 agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados) X
32 Leishmaniose Tegumentar Americana X
33 Leishmaniose Visceral X
34 Leptospirose X
a. Malária na região amazônica X
35 b. Malária na região extra-Amazônica X X X
36 Monkeypox (varíola dos macacos) X X X

Óbito:
a. Infantil
37 b. Materno X

38 Poliomielite por poliovírus selvagem X X X

39 Peste X X X

40 Raiva humana X X X

41 Síndrome da Rubéola Congênita X X X

42 Doenças Exantemáticas: a. Sarampo b. Rubéola X X X

Sífilis:
a. Adquirida
b. Congênita
43 c. Em gestante X
44 Síndrome da Paralisia Flácida Aguda X X X

Síndrome Inflamatória Multissistêmica em Adultos (SIM-A)


45 associada à covid-19 X X X

Síndrome Inflamatória Multissitêmica Pediátrica (SIM-P) associada


46 à covid-19 X X X

Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada a


Coronavírus
a. SARSCoV
b. MERS- CoV
47 c. SARS-CoV-2 X X X

48 Síndrome Gripal suspeita de covid-19 X X X

Tétano:
a. Acidental
49 b. Neonatal X
50 Toxoplasmose gestacional e congênita X
51 Tuberculose X
52 Varicela - caso grave internado ou óbito X X
a. Violência doméstica e/ou outras violências X

53 b. Violência sexual e tentativa de suicídio X


LEI 8.142/90

Prof. Ricardo Torques


CESGRANRIO / PETROBRAS / 2014 - O sistema de saúde brasileiro
possui duas instâncias para a participação da população: as
conferências de saúde e os conselhos de saúde, que devem,
respectivamente,
A organizar a demanda popular; e analisar a situação de saúde
da população.
B controlar o poder executivo; e formular ações de saúde
convenientes à população.
C centralizar as decisões políticas; e organizar os recursos
públicos para o financiamento da saúde
D interferir diretamente no poder legislativo; e controlar o poder
judiciário.
E propor diretrizes para a formulação de políticas; e formular
estratégias para a execução da política de saúde
LEI 8.42/90 -

§ 1º - A Conferência de Saúde reunir-se-á cada 4 anos com a


representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a
situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da
política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo
Poder Executivo ou, extraordinariamente, por este ou pelo
Conselho de Saúde.
LEI 8.42/90 -

§ 2º - O Conselho de Saúde, em caráter permanente e


deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do
governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e
usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da
execução da política de saúde na instância correspondente,
inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões
serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído
em cada esfera do governo.
CESGRANRIO / PETROBRAS / 2017 - A Lei Orgânica 8.142/1990 é o
marco legal de criação dos Conselhos e Conferências de Saúde,
grandes conquistas da população no controle social e na defesa
do SUS.
As Conferências de Saúde são espaços de discussão das políticas
públicas de saúde e são realizadas a cada

A cinco anos
B quatro anos
C ano
D seis meses
E três meses
CESGRANRIO / TRANSPETRO / 2011 - Os Conselhos de Saúde são
instâncias colegiadas, com poder deliberativo e que servem para
garantir a participação regular do cidadão.
Qual das finalidades abaixo NÃO é do âmbito de competência
dos Conselhos?
A Elaborar as diretrizes gerais da política de saúde e definir as
metas, com vistas ao alcance dos objetivos traçados para a
política de saúde.
B Formular as estratégias de implementação das políticas de
saúde.
C Controlar a execução das políticas e ações de saúde.
D Controlar a utilização dos recursos públicos da área de saúde.
E Liberar as verbas destinadas às unidades de saúde sob sua
jurisdição.
INÉDITA
Para receberem os recursos federais, segundo a Lei 8142/90,
os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar
com:
A Fundo de Saúde;
B Conferência de Saúde
C Integralidade das ações
D Planejamento descendente
E Equipes de Saúde da Família
LEI 8.142/90
Para receberem os recursos federais, segundo a Lei Art. 4° Para
receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os
Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:
I - Fundo de Saúde;
II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com
o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;
III - plano de saúde;
IV - relatórios de gestão;
V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo
orçamento;
VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e
Salários (PCCS);
INÉDITA
De acordo com a Lei 8.142/90, os recursos do Fundo Nacional
de Saúde (FNS) serão alocados como:
A somente despesas de custeio do Ministério da Saúde
B investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do
Poder Legislativo
C investimentos previstos no plano anual do MS
D cobertura das ações somente nos municípios
E despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde,
seus órgãos e entidades, da administração direta, mas não da
indireta.
LEI 8.142/90
Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão
alocados como:
I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde,
seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta;
II - investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa
do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional;
III - investimentos previstos no Plano Qüinqüenal do Ministério
da Saúde;
IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem
implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal.
DECRETO 7508/11

Prof. Ricardo Torques


INÉDITA
Segundo o Decreto 7.508/11, os serviços de saúde específicos
para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de
situação laboral, necessita de atendimento especial são:
A Região de Saúde
B Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde
C Serviços Especiais de Acesso Aberto
D Portas de Entrada
E Comissões Intergestores
DECRETO 7508 11

Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se:

I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído


por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir
de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de
comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados,
com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a
execução de ações e serviços de saúde;
DECRETO 7508 11

II - Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde - acordo


de colaboração firmado entre entes federativos com a
finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde
na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de
responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de
avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão
disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua
execução e demais elementos necessários à implementação
integrada das ações e serviços de saúde;
DECRETO 7508 11

III - Portas de Entrada - serviços de atendimento inicial à saúde


do usuário no SUS;

IV - Comissões Intergestores - instâncias de pactuação


consensual entre os entes federativos para definição das
regras da gestão compartilhada do SUS;
DECRETO 7508 11

V - Mapa da Saúde - descrição geográfica da distribuição de


recursos humanos e de ações e serviços de saúde ofertados
pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a
capacidade instalada existente, os investimentos e o
desempenho aferido a partir dos indicadores de saúde do
sistema;
VI - Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços
de saúde articulados em níveis de complexidade crescente,
com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à
saúde;
DECRETO 7508 11

VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde


específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de
agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento
especial; e
DECRETO 7508 11

VIII - Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica - documento que


estabelece: critérios para o diagnóstico da doença ou do
agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os
medicamentos e demais produtos apropriados, quando
couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de
controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos
resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do
SUS.
INÉDITA

Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo,


ações e serviços de:
A Atenção Secundária
B Vigilância de Saúde do Trabalhador
C Vigilância ambiental
D Hospital Psiquiátrico
E Cuidados paliativos
DECRETO 7508 11

Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo,


ações e serviços de:

I - atenção primária;
II - urgência e emergência;
III - atenção psicossocial;
IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e
V - vigilância em saúde.
INÉDITA

A cada quantos anos, a RENAME disponibilizará a lista de


tecnologias incorporadas, excluídas e alteradas pela
CONITEC?
A 2 meses
B 6 meses
C 1 ano
D 2 anos
E 5 anos
DECRETO 7508 11

Art. 25. A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais -


RENAME compreende a seleção e a padronização de
medicamentos indicados para atendimento de doenças ou de
agravos no âmbito do SUS.

Parágrafo único. A RENAME será acompanhada do Formulário


Terapêutico Nacional - FTN que subsidiará a prescrição, a
dispensação e o uso dos seus medicamentos.
DECRETO 7508 11

Art. 26. O Ministério da Saúde é o órgão competente para


dispor sobre a RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes
Terapêuticas em âmbito nacional, observadas as diretrizes
pactuadas pela CIT.

Parágrafo único. O Ministério da Saúde consolidará e


publicará as atualizações:
DECRETO 7508 11

I - da RENAME, a cada dois anos, e disponibilizará, nesse


prazo, a lista de tecnologias incorporadas, excluídas e
alteradas pela CONITEC e com a responsabilidade de
financiamento pactuada de forma tripartite, até que haja a
consolidação da referida lista;

II - do FTN, à medida que sejam identificadas novas evidências


sobre as tecnologias constantes na RENAME vigente; e
DECRETO 7508 11

III - de protocolos clínicos ou de diretrizes terapêuticas,


quando da incorporação, alteração ou exclusão de tecnologias
em saúde no SUS e da existência de novos estudos e
evidências científicas identificados a partir de revisões
periódicas da literatura relacionada aos seus objetos.
PNAB

Prof. Ricardo Torques


INÉDITA
A Atenção Básica será a principal porta de entrada e centro de
comunicação da RAS, além de ser:
A a única porta de entrada do SUS
B fragmentadora do cuidado em saúde
C ordenadora dos serviços terciários
D desvinculada dos demais serviços da Rede de Atenção em
Saúde
E coordenadora do cuidado e ordenadora das ações e
serviços disponibilizados na rede.
INÉDITA
A Atenção Básica será a principal porta de entrada e centro de
comunicação da RAS, além de ser:
A a única porta de entrada do SUS
B fragmentadora do cuidado em saúde
C ordenadora dos serviços terciários
D desvinculada dos demais serviços da Rede de Atenção em
Saúde
E coordenadora do cuidado e ordenadora das ações e
serviços disponibilizados na rede.
INÉDITA
Art. 2º A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde
individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção,
prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação,
redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde,
desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e
gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e
dirigida à população em território definido, sobre as quais as
equipes assumem responsabilidade sanitária.
INÉDITA

§ 1º A Atenção Básica será a principal porta de entrada e


centro de comunicação da RAS, coordenadora do cuidado e
ordenadora das ações e serviços disponibilizados na rede.

§ 2º A Atenção Básica será ofertada integralmente e


gratuitamente a todas as pessoas, de acordo com suas
necessidades e demandas do território, considerando os
determinantes e condicionantes de saúde.
INÉDITA

§ 3º É proibida qualquer exclusão baseada em idade, gênero,


raça/cor, etnia, crença, nacionalidade, orientação sexual,
identidade de gênero, estado de saúde, condição
socioeconômica, escolaridade, limitação física, intelectual,
funcional e outras.
§ 4º Serão adotadas estratégias que permitam minimizar
desigualdades/iniquidades, de modo a evitar exclusão social
de grupos que possam vir a sofrer estigmatização ou
discriminação, de maneira que impacte na autonomia e na
situação de saúde.
INÉDITA
São Princípios do SUS e da RAS a serem operacionalizados na
Atenção Básica:
A Integralidade
B Regionalização
C Territorialização
D População adscrita
E Cuidado centrado na pessoa
PNAB
Art. 3º São Princípios e Diretrizes do SUS e da RAS a serem
operacionalizados na Atenção Básica:

I - princípios:

a) universalidade;
b) equidade;
c) integralidade.
PNAB

II - diretrizes:
a) regionalização e hierarquização:
b) territorialização;
c) população adscrita;
d) cuidado centrado na pessoa;
e) resolutividade;
f) longitudinalidade do cuidado;
g) coordenação do cuidado;
h) ordenação da rede; e
i) participação da comunidade.
INÉDITA
A Equipe Saúde da Família (eSF) é a estratégia prioritária de
atenção à saúde. Ela é composta, no mínimo:
A por médico, enfermeiro, auxiliar e/ou técnico de enfermagem
e agente comunitário de saúde (ACS).
B por médico e enfermeiro, somente, ambos,
preferencialmente, especialistas em saúde da família
C por médico, técnico de enfermagem e ACS
D por médico, enfermeiro e ACS
E por médico, enfermeiro, odontólogo e ACS.
PNAB
EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA
É a estratégia prioritária de atenção à saúde e visa à
reorganização da Atenção Básica no País, de acordo com os
preceitos do SUS.
É considerada como estratégia de expansão, qualificação e
consolidação da Atenção Básica, por favorecer uma
reorientação do processo de trabalho com maior potencial de
ampliar a resolutividade e impactar na situação de saúde das
pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante
relação custo-efetividade.
PNAB
EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA
Composta no mínimo por:
● médico, preferencialmente da especialidade medicina de
família e comunidade,
● enfermeiro, preferencialmente especialista em saúde da
família;
● auxiliar e/ou técnico de enfermagem e
● agente comunitário de saúde (ACS).
PNAB
EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA
O número de ACS por equipe deverá ser definido de acordo
com base populacional, critérios demográficos,
epidemiológicos e socioeconômicos, de acordo com definição
local.
Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e
vulnerabilidade social, recomenda-se a cobertura de 100% da
população com número máximo de 750 pessoas por ACS.
PNAB
EQUIPE ATENÇÃO PRIMÁRIA

As eAP deverão ser compostas minimamente por médicos


preferencialmente especialistas em medicina de família e
comunidade e enfermeiros preferencialmente especialistas em
saúde da família cadastrados em uma mesma Unidade de
Saúde.
PNAB
EQUIPE ATENÇÃO PRIMÁRIA

As eAP poderão ser de duas modalidades, de acordo com a


carga horária:

Modalidade I:

Modalidade II:
POLÍTICA NACIONAL DE
HUMANIZAÇÃO

Prof. Ricardo Torques


INÉDITA
Dentre os princípios da Política Nacional de Humanização
estão:
A Indissociabilidade entre atenção e gestão
B Responsabilização da saúde do indivíduo totalmente ao
profissional de saúde
C Descentralização da assistência
D Equipe multiprofissional
E Universalidade do acesso
TRANSVERSALIDADE
A Política Nacional de Humanização (PNH) deve se fazer
presente e estar inserida em todas as políticas e programas do
SUS.
INDISSOCIABILIDADE ENTRE ATENÇÃO E GESTÃO
As decisões da gestão interferem diretamente na atenção à
saúde.
PROTAGONISMO, CORRESPONSABILIDADE E AUTONOMIA DOS SUJEITOS E
COLETIVOS
Qualquer mudança na gestão e atenção é mais concreta se
construída com a ampliação da autonomia e vontade das
pessoas envolvidas, que compartilham responsabilidades.
INÉDITA
A Política Nacional de Humanização se paula em três
macro-objetivos, sendo um deles:
A Ampliar as ofertas da Política Nacional de Humanização aos
gestores e aos conselhos de saúde
B Não incentivar a valorização dos traba
C Incentivar a inserção da valorização dos trabalhadores do
SUS na agenda dos gestores, aos que se dedicam 40h
semanais
D Limitar a divulgação da política na sociedade
E Interferir na cultura da população em prol da promoção da
saúde.
TRÊS MACRO-OBJETIVOS DO HUMANIZASUS

● Ampliar as ofertas da Política Nacional de Humanização


aos gestores e aos conselhos de saúde, priorizando a
atenção básica/fundamental e hospitalar, com ênfase nos
hospitais de urgência e universitários;
● Incentivar a inserção da valorização dos trabalhadores do
SUS na agenda dos gestores, dos conselhos de saúde e
das organizações da sociedade civil;
● Divulgar a Política Nacional de Humanização e ampliar os
processos de formação e produção de conhecimento em
articulação com movimentos sociais e instituições.
POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO BUSCA

● Redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do


acesso;
● Atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios
de risco;
● Implantação de modelo de atenção com responsabilização
e vínculo;
● Garantia dos direitos dos usuários;
● Valorização do trabalho na saúde;
● Gestão participativa nos serviços.
OBRIGADO
Prof. Ricardo Torques

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