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Previdência Social
Otávio de Tolêdo Nóbrega
Déc. 60 – sistema de saúde Ministério da Saúde
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Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de
saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da E o examinador com isso...?
lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle,
devendo sua execução ser feita diretamente ou através Consultor Legislativo do Senado Federal (03/02/2002)
de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de ( ) Na Seção II do título VIII da Constituição da República, o
direito privado. art. 198 estabelece o Sistema Único de Saúde (SUS) como
um sistema hierarquizado e regionalizado, que será
organizado com base nos princípios da descentralização, do
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram atendimento integral e da participação da comunidade.
uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um
sistema único,
único, organizado de acordo com as seguintes
diretrizes: Consultor Legislativo do Senado Federal (03/02/2002)
( ) As diretrizes de descentralização, de atendimento integral
I - descentralização;
e de participação da comunidade que orientam o SUS foram
II - atendimento integral;
estabelecidos pelas Conferências de Saúde organizadas após a
III - participação da comunidade. promulgação da Constituição Federal de 1988, e portanto não
Princípios organizacionais (ou diretrizes) do SUS
estão contempladas neste documento.
SES-
SES -DF – Cargo nutricionista (2006) SES-
SES-DF – Cargo nutricionista (2006)
Tradicionalmente, os princípios do SUS são classificados “Tratar de forma desigual os desiguais, para atingir a
em éticos e operacionais. Dentre as alternativas abaixo, igualdade”. Esta afirmação está contemplada pelo seguinte
assinale a que contemple somente princípios éticos: princípio do SUS:
a) Hierarquização e Universalidade. a) Universalidade. b) Regionalização.
b) Regionalização e Eqüidade. c) Eqüidade. d) Descentralização.
c) Descentralização e Regionalização. e) Integralidade.
d) Integralidade e Eqüidade.
e) Resolubilidade e Universalidade. Prefeitura Municipal de Goiânia-
Goiânia-GO – Técnico de Enfermagem (2007)
As ações e serviços de saúde que integram o SUS são desenvolvidos de
acordo com as diretrizes previstas no artigo 198 da Constituição
SES-
SES -DF – Cargo dentista (2006) Federal e obedecem, ainda, os seguintes princípios fundamentais:
São princípios operacionais do SUS: a) integralidade, controle social, centralização e hierarquização da atenção
a) Hierarquização e Universalidade. básica da saúde;
b) Regionalização e Eqüidade. b) humanização no atendimento, hierarquização, centralização e
c) Descentralização e Regionalização. universalidade;
d) Integralidade e Eqüidade. c) universalidade, resolutividade, igualdade no atendimento e privatização;
e) Resolubilidade e Universalidade. d) universalidade, integralidade, participação da comunidade,
descentralização político-administrativa.
Novo paradigma
E o examinador com isso...?
ampliação do enfoque vigente, não mais enfocando Consultor Legislativo da Câmara Legislativa do Distrito Federal (2005)
apenas a atenção ao caso clínico, a intervenção ( ) Nas diretrizes do SUS, consta o atendimento integral à
terapêutica e a abordagem “hospitalocêntrica”. saúde, com prioridade para as ações preventivas.
Sua garantia demanda: ( ) O SUS é único porque as mesmas ações e serviços vêm
sendo estruturados e prestados em todos os estados e
- novo tratamento dos processos de saúde e doença, com municípios, apesar de o federalismo brasileiro apresentar
ênfase em medidas preventivas; especificidades marcadas pela diversidade e heterogeneidade,
- foco na descentralização: permissão para tratar desiguais com acentuada diferenciação política, econômica, cultura,
desigualmente religiosa e social.
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Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. E o examinador com isso...?
§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma Fundação Carlos Chagas
complementar do SUS (...) mediante contrato de direito
público ou convênio, tendo preferência as entidades À concepção do Sistema Único de Saúde (SUS), regulado
filantrópicas e as sem fins lucrativos. pelo poder do Estado, corresponde:
§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios a) Uma noção autoritária de política social que bloqueia o direito à
ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. livre organização do trabalho em saúde em um contexto de
cidadania restrito;
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas
ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo b)Uma noção socialista de que a atenção à saúde deve ser estatal
nos casos previstos em lei. em um contexto de cidadania restrito;
§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que c) Uma noção centralizadora e vertical de Estado como gestor
facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas único das políticas de saúde em um contexto de cidadania
para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a regulada;
coleta, processamento e transfusão de sangue e seus
derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização. d) Uma noção de Estado de bem-estar em que os direitos sociais
são elemento essencial em um contexto de cidadania plena.
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Lei no. 8.080/90 – Composição E o examinador com isso...?
⇒ iniciativa privada poderá participar do SUS em caráter Nesse caso, houve violação dos direitos previstos pela
complementar. Constituição da República e pela Lei Orgânica de Saúde.
III - assistência às pessoas por intermédio de ações de INCA (2005) – Farmácia Hospitalar
promoção, proteção e recuperação da saúde, com integração A competência de “ planejar, organizar, controlar, e avaliar as ações
das ações assistenciais e das atividades preventivas. e os serviços públicos de saúde “ é da(s) esfera(s) de gestão:
I – Federal.
(A) I, II e III estão corretas;
II – Estadual.
(B) apenas I e III estão corretas;
III – Municipal.
(C) apenas III está correta;
IV – Distrital.
(D) apenas II está correta;
(E) apenas I está correta.
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E o examinador com isso...? Lei no. 8.080/90 – Princípios e Diretrizes
Prefeitura Municipal de Goiânia/GO – Técnico de Enfermagem (2007)
Estão incluídas no campo de atuação do SUS as ações de vigilância
sanitária. Conforme o § 1º do Artigo 6º da Lei 8080/90, entende-se Afora os já estabelecidos nos Arts. 196 e 198
por vigilância sanitária um conjunto de ações que:
da CF, o Art. 7º da Lei 8.080/90 agrega os seguintes:
a) permite a eliminação, diminução ou prevenção de riscos à saúde e a
intervenção nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da - preservação da autonomia e da integridade física e moral
produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da das pessoas ;
saúde.
b) proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer - direito à informação sobre sua saúde;
mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou
coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de
controle das doenças e agravos. prioridades;
c) visa à descentralização dos serviços de saúde para os municípios, - capacidade de resolução dos serviços de saúde;
regionalização e hierarquização da rede de atendimento, com a finalidade
de adotar medidas de prevenção e controle das doenças e agravos. - integração em nível executivo das ações de saúde
d) destina-se à promoção e proteção da saúde dos usuários e avalia o
impacto que as tecnologias provocam à saúde.
Comissão Intergestores Comissão Intergestores A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será
Bipartite (CIB) Tripartite (CIT) paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.
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Elaboração da Programação Pactuada Integrada
E o examinador com isso...?
Conselho Nacional de Saúde Consultor Legislativo do Senado Federal (03/02/2002)
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Lei no. 8.080/90 e Lei no. 8.142/90 – Financiamento EC 29 – O Financiamento do SUS
Introdução do Art. 77 entre as Disposições Constitucionais Transitórias
Art. 33 da Lei 8.080/90 e Art 3o da Lei 8.142/90:
Os recursos financeiros do SUS serão depositados em conta No Plano Federal (Inciso I):
especial em cada esfera de governo, de forma regular e automática Já em 2000, 5% a mais do que foi empenhado em 1999.
por transferência fundo a fundo, e movimentados sob fiscalização
dos respectivos Conselhos de Saúde. A partir de 2001, valor apurado do ano anterior + a variação nominal
do Produto Interno Bruto (PIB).
Para receberem os recursos, Municípios, Estados e Distrito Federal No Plano dos estados e DF (Inciso II):
deverão contar com:
De 2004 em diante, 12% da base de cálculo de arrecadação com
I - Fundo de Saúde;
ICMS, IPVA, transmissão causa mortis e tranferências
II - Conselho de Saúde;
constitucionais (Arts. 155, 157 e 159 da CF).
III - plano de saúde;
IV - relatórios de gestão; No Plano dos municípios e DF (Inciso III):
V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;
VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários De 2004 em diante, 15% da base de cálculo de arrecadação com
(PCCS). IPTU, ISS, transmissão inter-vivos e tranferências constitucionais
(Arts, 156, 158 e 159 da CF).
EC 29 – O Financiamento do SUS
E o examinador com isso...?
Considerações:
1. Os percentuais mencionados são valores mínimos (Art. 77 – ADCT); Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados (29/09/2002)
2. Transferências voluntárias da União para os Estados e Municípios e ( ) Desde sua instituição, o SUS vem obtendo destaque
os próprios recursos do SUS não integram a base cálculos do significativo na universalização, principalmente em decorrência de
percentual mínimo de aplicação de recursos na saúde. um importante processo de descentralização de responsabilidades,
3. Os recursos destinados às ações e serviços públicos de saúde atribuições e maior aporte de recursos para estados e municípios,
deverão ser aplicados por meio de fundos de saúde (Art. 77, §3 – em oposição ao modelo anterior, centralizado no nível federal.
ADCT).
4. A não aplicação do mínimo exigido em ações e serviços públicos de Fundação Carlos Chagas
saúde autoriza a União a intervir nos Estados e estes em seus O financiamento do SUS é de responsabilidade:
Municípios (CF - Art 34, VII, e; Art 35, III). a) Do governo federal, exclusivamente.
5. A União e os Estados podem condicionar a entrega de recursos b) Dos governos das unidades da federação, exclusivamente.
relativos às transferências constitucionais à aplicação mínima de c) Dos governos municipais, exclusivamente.
recursos em ações e serviços públicos de saúde (Art. 160. d) Dos governos das unidades da federação e do governo federal.
6. A fiscalização da aplicação é obrigação dos Conselhos de Saúde, das e) Dos governos municipais, dos governos das unidades da
Assembléias Legislativas, das Câmaras Municipais, dos Tribunais de federação e do governo federal
Contas e do Ministério Público (Art. 160 da CF).
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NORMAS OPERACIONAIS NORMAS OPERACIONAIS
institucional, editado periodicamente
Instrumento jurídico institucional,
JANEIRO DE 1991 NOB
NOB--SUS 01/91 por Portarias do Ministério da Saúde, após amplo processo
de discussão com gestores em saúde e segmentos da
sociedade,, negociado e pactuado na Tripartite e aprovado no
sociedade
Conselho Nacional de Saúde,
Saúde, para :
MAIO DE 1993 NOB
NOB--SUS 01/93
aprofundar e reorientar a implementação do SUS;
"gestão
gestão"" como a atividade e responsabilidade de comandar •Impõe tratamento uniforme como PRESTADORES:
um sistema de saúde (municipal, estadual ou nacional) ⇒ equipara prestadores públicos e privados (incluindo
exercendo as funções de coordenação, articulação, filantrópicos e universitários).
negociação, planejamento, acompanhamento, controle,
avaliação e auditoria; Exemplo das medidas implementadas:
Normatiza o SIH/SUS e SIA/SUS
Gestores do SUS: secretários municipais e estaduais de saúde Define o quantitativo de AIH para os estados
e Ministro da Saúde.
Critérios de transferências da UCA aos estados e municípios
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NOB 93 – (“três sistemáticas de relacionamento”)
relacionamento”)
NOB 93 - Habilitação
• comprometimento do gestor local na organização da assistência
à saúde perante outros gestores e a população, mensurada por
meio do cumprimento de parâmetros preestabelecidos.
Manifestar à CIB interesse em assumir
responsabilidades
Aos municípios:
Incipiente: Federal → unidades hospitalares e ambulatoriais Constituir Conselho Municipal de Saúde
Parcial: Federal → unidades hospitalares e ambulatoriais + diferença
Semiplena: Federal → FMS Constituir Fundo Municipal de Saúde
⇒ Relativo sucesso!
Encaminhar à Bipartite proposta de incorporação
Aos estados das unidades estaduais e federais
PARCIAL
Médico para emissão de AIH
SEMIPLENA
⇒ fracasso: falha nos incentivos previstos dentre outros
NOB 96 – “...duas novas formas de habilitação.” NOB 96 – Principais condições para Habilitação
comuns entre GP da Atenção Básica e do Sistema Municipal
Funcionamento do CMS e do Fundo de Saúde;
Nos municípios Apresentar o Plano de Saúde e participar da PPI do estado;
Gestão Plena da Atenção Básica Competência técnico-
técnico-administrativo-
administrativo-material às responsabilidades;
responsabilidades;
Gestão Plena do Sistema Municipal Dotação orçamentária (contrapartida) própria;
Formalizar à CIB com aprovação pelo CMS do pleito de habilitação;
Médico responsável pelos procedimentos e serviços realizados
Nos estados Serviços estruturados de vigilância sanitária e epidemiológica
Gestão Avançada do Sistema Estadual
Gestão Plena do Sistema Estadual Específicas à Gestão Plena do Sistema Municipal
+ Serviços e atividades de controle de zoonoses.
+ Relatório de Gestão do ano anterior à solicitação aprovado pelo
Municípios não habilitados permanecem na condição de CMS.
prestadores de serviço! + Assegurar elenco completo de procedimentos da AB no próprio
município, incluindo diagnóstico em patologia clínica e radiologia.
município
+ Estruturação do Sistema Nacional de Auditoria no município.
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E o examinador com isso...? NOB 96 – Principais Prerrogativas
Prerrogativas pela GPAB:
Transferência, regular e automática, dos recursos correspondentes:
a) ao Piso da Atenção Básica ((PAB PAB););
b) ao Piso Básico de Vigilância Sanitária (PBVS);
( ) A elaboração e a execução do plano estadual de c) às ações de epidemiologia e de controle de doenças.
prioridade de investimentos, negociado na Comissão
Subordinação de todas unidades básicas de saúde (estatais ou
Intergestores Bipartite (CIB) e aprovado pelo Conselho privadas – incluindo lucrativas e filantrópicas) à gestão municipal.
Estadual de Saúde (CES), não são responsabilidades que
condicionem a gestão avançada do sistema estadual de saúde Prerrogativas pela GPSM:
ou a gestão plena do sistema estadual, contempladas na Transferência, regular e automática, dos recursos correspondentes:
NOB--SUS/96.
NOB a) ao Teto Financeiro da Assistência ((TFA
TFA))
b) ao Teto Financeiro de Vigilância Sanitária (TFVS);
c) às ações de epidemiologia e de controle de doenças (TFECD).
Remuneração por serviços de VISA de média e alta complexidade
complexidade..
Subordinação de todas unidades ambulatoriais especializadas e
hospitalares (estatais ou privadas) à gestão municipal.
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Saú
Saúde da Famí
Família
NOAS 2001 - TIPOS DE GESTÃO
Estratégia que visa à reorganização da Atenção Básica no
País, de acordo com os preceitos do SUS.
ações de promoção, prevenção, recuperação, reabilitação e contra
Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada
doenças e agravos mais freqüentes Gestão Plena do Sistema Municipal
Equipes Saúde da Família
Novas estratégias para descentralização:
Multiprofissionais:. Plano Diretor de Regionalização
Unidades Básicas de Saúde; Atualização dos critérios para habilitação
Responsáveis pelo acompanhamento de um número ⇒ ampliação das ações básicas:
definido de famílias localizadas em áreas geográficas delimitadas. controle de tuberculose,
eliminação de hanseníase,
Abordagem de promoção da saúde, prevenção; controle de hipertensão arterial,
recuperação e reabilitação de doenças e agravos mais freqüentes. controle de diabetes,
saúde da criança,
Concepção de Atenção Básica Centrada na Comunidade saúde da mulher
saúde bucal
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SES-
SES -DF – Cargo dentista (2006)
A Programação Pactuada Integrada foi instituída pela:
E o examinador com isso...?
a) Lei Orgânica de Saúde.
b) NOB01-91. Fundação Carlos Chagas
c) NOB01-93. É considerado como um dos objetivos da NOAS/SUS 01/2001 do
Ministério da Saúde:
d) NOB01-96.
e) NOAS-2001 1. Ampliar a responsabilidade do município na atenção básica.
SES-
SES -DF – Cargo nutricionista (2006) 2. Implantar as formas de gestão municipal nas categorias semiplena e
plena do sistema de saúde.
A proposição de elaboração do Plano Diretor de
Regionalização e a definição de instrumentos para a 3. Estabelecer um sistema regionalizado de saúde, tendo como base os
Programação Pactuada Integrada foi feita pela: hospitais estaduais.
a) Lei Orgânica de Saúde. 4. Estabelecer para o ministério, as secretarias estaduais e municipais
b) NOB01-91. de saúde um percentual progressivo dos recursos dos respectivos
tesouros a serem destinados ao financiamento do SUS.
c) NOB01-93.
d) NOB01-96. 5. Estabelecer, para a competência municipal, a responsabilidade de
elaborar o plano diretor da regionalização da saúde.
e) NOAS-2001
Controle do câncer do colo do útero e da mama Enfatizar a mudança de comportamento da população brasileira
de forma a internalizar a responsabilidade individual da prática
Redução da mortalidade infantil e materna de atividade física regular, alimentação adequada e saudável e
combate ao tabagismo;
Fortalecimento da capacidade de respostas às doenças
Articular e promover os diversos programas de promoção de
emergentes e endemias, com ênfase na dengue, atividade física já existentes e apoiar a criação de outros;
hanseníase, tuberculose, malária e influenza Promover medidas concretas pelo hábito da alimentação
saudável;
Promoção da saúde, com ênfase na atividade física Elaborar e pactuar a Política Nacional de Promoção da Saúde
que contemple as especificidades próprias dos estados e
regular e alimentação saudável municípios devendo iniciar sua implementação em 2006;
Fortalecimento da atenção básica
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Políítica Nacional de Promoç
Pol Promoção da Saú
Saúde (Pacto 2006) Intersetorialidade (Pacto 2006)
Promoção da saúde é retomada como estratégia para enfocar Portaria nº 649/GM de 28 de março de 2006:
aspectos que determinam saúde/adoecimento em nosso país.
Fundamento: assumir a estratégia de SF como prioritária para o transferência de R$ 100.000,00, por curso de
fortalecimento da AB, considerando as diferenças loco-
loco-regionais;
graduação, aos municípios que aderiram ao PROSAÚDE e
possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de recebem alunos de enfermagem, medicina e/ou odontologia
qualidade e resolutivos nas UBSs;
efetivar a integralidade em seus vários aspectos
transferência de R$ 30.000,00 por médicos residentes
desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre as equipes
e a população
nas UBSs.
valorizar os profissionais de saúde por meio do estímulo e do
acompanhamento constante de sua formação e capacitação; ⇒ atividade conjunto entre Secretaria de Atenção a Saúde (SAS/MS) e
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
realizar avaliação e acompanhamento sistemático dos resultados (SGTES/MS).
alcançados
⇒ marco político no enfrentamento das questões sociais por
estimular a participação popular e o controle social. políticas e ações intersetoriais: para além das doenças…
Municipal e DF Estadual e DF
- Definir e implantar o modelo de atenção básica em seu - Acompanhar a implantação e execução das ações de
território (PAB fixo e variável); atenção básica em seu território;
- Contratualizar o trabalho em atenção básica; - Regular as relações inter-municipais;
- Manter a rede de unidades básicas de saúde em - Coordenar a execução das políticas de qualificação de
funcionamento (gestão e gerência); recursos humanos em seu território;
- Co-financiar as ações de atenção básica; - Co-financiar as ações de atenção básica;
- Alimentar os sistemas de informação; - Auxiliar na execução das estratégias de avaliação da
- Avaliar o desempenho das equipes de atenção básica atenção básica em seu território.
sob sua supervisão.
Pacto de Gestão
Responsabilidades das Esferas gestoras em
Atenç
Aten ção Bá
Básica à Saú
Saúde Diretrizes para a gestão do SUS
Descentralização
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Pacto de Gestão
E o examinador com isso...?
SES-DF (2009) – nível fundamental
Diretrizes para a gestão do SUS A respeito do Pacto de Gestão, pela Vida e em Defesa do SUS:
Financiamento 1. O Pacto pela Vida/2006 definiu apenas 3 áreas prioritárias para
oferta de serviços pelos municípios: saúde do idoso, promoção da
- Bloco I - Atenção Básica - PAB fixo + PAB variável saúde e fortalecimento da atenção básica.
2. Implementar um projeto permanente de mobilização social para
- Bloco II - Atenção de Média e Alta Complexidade mostrar saúde como direito de cidadania e o SUS como sistema
público universal garantidor desses direitos e ampliar recursos
- Bloco III – Vigilância em Saúde orçamentários para a saúde são alguns dos principais objetivos do
pacto em Defesa do SUS.
- Bloco IV – Assistência Farmacêutica 3. O Pacto de Gestão contrapõe-
contrapõe-se à regionalização como uma diretriz
do SUS.
- Bloco V – Gestão do SUS 4. O Pacto de Gestão estabeleceu que as ações e serviços de atenção
primária são responsabilidades que devem ser assumidas somente
pelos municípios que comprovarem que tem condições de implantar o
Programa Saúde da Família.
5. Uma das diferenças do Pacto de Gestão, pela Vida e em Defesa do
SUS com as normas operacionais que o antecederam é que aqueles
estava muito mais voltado para o alcance de resultados
epidemiológicos nos municípios.
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(SES-2005)
A Constituição Brasileira reconhece a saúde como direito social
Até a década de 70 o Ministério da Saúde era responsável e dever do Estado e define como princípios do Sistema
pelas seguintes ações de saúde, exceto: Único de Saúde:
a) vacinação
b) ações de caráter preventivo 1. a universalidade, a gratuidade, a integralidade das ações e a
c) combate às endemias participação da comunidade.
d) assistência médico-hospitalar
e) somente ações de interesse coletivo 2. a acessibilidade, a descentralização, a prioridade das ações
preventivas e a gestão municipal.
Antes da década de 80 as ações governamentais, na área 3. a universalidade, o financiamento publico municipal e a livre
da saúde, tinham as seguintes características, exceto: participação da iniciativa privada.
a) pouca especialização da atenção
b) exclusão, na assistência, dos desempregados 4. a equidade, a igualdade,a prioridade dos serviços assistenciais
e a livre participação das instituições filantrópicas.
c) exclusão, na assistência, dos trabalhadores informais
d) ausência da participação da sociedade nas decisões
5. a gratuidade e a organização descentralizada com direção única
e) expansão da rede privada em cada esfera de governo.
3-4 5
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(INCA/2005) Observe o trecho a seguir, retirado da
O modelo de atenção à saúde implantada no Brasil a Cartilha “O dia em que o SUS visitou o cidadão”
partir da Constituição de 1988, o Sistema Único de (Ministério da Saúde 2004)
Saúde, apresenta a seguinte característica: “ Esta é uma boa história, digna de um cordel
trata de quando o SUS e um usuário fiel
1. Predominância do setor estatal na atenção hospitalar resolveram discutir cada um o seu papel
João sempre reclamou da fila e do atendimento
2. Aumento do gasto federal com a saúde e a Sempre que precisou sentia um ressentimento
diminuição dos gastos dos estados e municípios de nunca ser recebido conforme o merecimento...”
Considerando as frases em destaque, identifique o
3. Diminuição dos gastos com a saúde do governo princípio doutrinário do SUS que norteia essa
federal, estadual e municipal necessidade de João:
(A) universalidade;
4. Gestão descentralizada dos serviços da saúde (B) integralidade;
(C) eqüidade;
5. Centralização dos serviços de saúde para o governo (D) regionalização;
federal (E) acolhimento.
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A Lei Orgânica de Saúde (Leis 8.080 e 8.142) A Lei 8.080 de 1990 é instrumento regulatório das
estabelece: ações e serviços de saúde em todo território
1) um novo conceito de saúde nacional. As diretrizes, nela contida, se referem ao
2) definição de competência das 3 esferas de governo processo de responsabilização dos municípios pela
no SUS saúde de seus munícipes. Assinale a alternativa que
não consiste em uma diretriz legal do SUS:
3) transferência de recursos financeiros entre as 3
esferas de governo a) utilização epidemiológica para o estabelecimento de
prioridades, a alocação de recursos e a orientação
4) participação da comunidade programática;
b) participação da comunidade;
Em relação às afirmações anteriores, marque a resposta c) direito às pessoas assistidas, sobre informações
correta: referentes a sua saúde;
a) somente a alternativa 1 é correta d) divulgação de informações quanto ao potencial dos
b) as alternativas 1 e 2 são corretas serviços de saúde e sua utilização pelo usuário;
c) as alternativas 1, 2 e 3 são corretas e) descentralização político-administrativa, com direção
d) as alternativas 1, 2, 3 e 4 são corretas única em cada esfera de governo.
e) nenhuma das anteriores
13 14
e) Ministério da Saúde
15 16
16
A participação da iniciativa privada na assistência saúde, Segundo a constituição federal, no caso de eventual
no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS: contrato de serviços de saúde de instituições
privadas pelo SUS, terão preferência:
a) é proibida, exceto em situações emergenciais previstas em
lei. 1. Entidades de ensino e pesquisa
2. Instituições hospitalares
b) Deve se dar de forma complementar, mediante contrato
de direito público ou convênio.
3. Entidades filantrópicas
c) É livre, sem distinção entre as entidades filantrópicas e 4. Hospitais-escola
aquelas com fins lucrativos.
A contratação de serviços do setor privado pelo Sistema Segundo a Constituição Federal, ao SUS compete:
Único de Saúde (SUS) está:
1.controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e
a) em discussão na Câmara Federal o que tem produzido
muitos questionamentos sobre a validade dessa diretriz; substancias de interesse para a saúde humana e das
espécies animais em extinção.
b) reconhecida pela constituição e por lei orgânica da 2.Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o
saúde e caracterizada como sistema complementar no controle do seu teor nutricional, bem como bebidas e
caso de insuficiência do setor público; águas para o consumo humano e das espécies animais em
c) reconhecida pela lei orgânica da saúde como inadequada, extinção.
já que onera muito os cofres públicos; 3.Executar ações de vigilância sanitária e epidemiológica
bem como as de saúde do trabalhador, com enfoque na
d) em votação no Conselho Nacional de Saúde sendo esfera trabalhista.
considerada a possibilidade de contratação dos serviços
privados não lucrativos; 4.Ordenar a formação de recursos humanos na área de
saúde, de educação e de assistência social.
e) reconhecida pela lei orgânica da saúde como diretriz do 5.Colaborar na proteção do meio ambiente, nele
SUS e submetida ao controle direto do Ministério da compreendido o do trabalho. 20
Saúde. 19
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A Constituição e a Lei Orgânica da Saúde estabelecem a 12-(INCA/2005) (7)Continue a análise do texto:
participação da comunidade na gestão do SUS. Seus “ Mas João nunca fez nada, só sabia reclamar
canais e forma de atuação podem ser:
não sabia que ele mesmo poderia ajudar
1. Conferências de Saúde – caráter deliberativo tinha vários elementos pra situação mudar
2. Conferências de Saúde – caráter consultivo Um dia em profundo sono o SUS lhe apareceu
3. Conselhos de Saúde – caráter consultivo Foi logo se apresentando e explicações lhe deu
4. Conselhos de Saúde – caráter deliberativo Que o SUS não é do governo, que o SUS também era seu”
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(ZERBINI/2004)
A atenção Básica à Saúde é a “ porta de entrada” do Sistema Único Uma das afirmações abaixo está correta em relação às
de Saúde e é composta: responsabilidades das diferentes esferas de governo do SUS:
a) do PSF, do PACS e das Unidades Básicas de Saúde tradicionais. a) o nível municipal do SUS tem responsabilidade de executar as
b) Exclusivamente do PACS e do PSF. ações programadas pelo Ministério da Saúde;
c) Do PACS, do PSF, das Unidades Básicas tradicionais e dos b) o nível estadual do SUS tem responsabilidade de elaborar os
Hospitais. planos de saúde dos municípios no seu âmbito de competência;
d) Do PACS, do PSF, das Unidades Básicas tradicionais e dos c) o nível federal do SUS, através do Ministério da Saúde, deve
Ambulatórios de Especialidades. avaliar as ações municipais e estaduais;
e) Do PACS, do PSF, das Unidades Básicas tradicionais e dos d) o nível federal do SUS, através do Conselho Nacional de Saúde,
Centros de Referência. deve avaliar os níveis municipais e estaduais;
e) o nível municipal do SUS tem a responsabilidade de programar,
executar e avaliar as ações de saúde.
34 35
Um dos principais avanços da implementação do SUS ao longo Entende-se por Vigilância Sanitária:
da década de 1990 foi a descentralização político-
administrativa, com progressiva transferência de a. O desenvolvimento de levantamentos epidemiológicos de saúde
responsabilidades e recursos do nível federal para os bucal.
gestores estaduais e municipais. São resultados desse b. A vigilância da segurança no uso de celulares nos presídios.
processo: c. Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir
riscos à saúde e intervir precocemente.
1. o desenvolvimento do Programa de Agentes Comunitários de d. Conhecimento científico da realidade epidemiológica do país.
Saúde e os incentivos à política de combate à AIDS.
2. a habilitação de quase 100% dos municípios para Gestão Plena
do Sistema Municipal e a política de medicamentos genéricos. Entende-se por Vigilância Epidemiológica:
3. a implementação do Piso de Atenção Básica e a expansão da a. Fiscalização dos Consultórios Odontológicos.
estratégia de Saúde da Família. b. Ações que permitem detectar mudanças nos fatores
determinantes de saúde individual ou coletiva.
4. a habilitação dos municípios para a Gestão Plena da Atenção
c. Acompanhamento dos aparelhos de raios X sobre poluição do
Básica e o desenvolvimento da Política de Saúde Mental.
ambiente.
5. a habilitação de 100% dos estados para a Gestão Avançada do d. A vigilância no uso dos recursos financeiros no SUS.
Sistema Estadual e a adoção da regionalização como macro
estratégia de reorganização assistencial. 36 37-38
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Segundo a NOB/SUS 96 : A condição essencial para um município obter gestão
a) Os serviços e ações voltados ao atendimento integral da população de plena do sistema de saúde municipal é apresentar:
um município devem ser desenvolvidos exclusivamente pelo
estabelecimento de propriedade da prefeitura ou privados com sede
no território do município;
a) Um Conselho Municipal de Saúde organizado
b) A gestão de todo o sistema municipal é, necessariamente, da
competência do poder público e exclusiva desta esfera de governo,
respeitadas as atribuições do respectivo Conselho e de outras b) Uma rede de prestação de serviços própria, pelo menos
diferentes instâncias de poder. nos níveis primários e secundários
c) O gestor municipal dever garantir à população o acesso aos serviços e
a disponibilidade das ações e dos meios para o atendimento integral c) Um plano de consórcio com municípios vizinhos, para
dentro de seu território geográfico; oferecer uma Rede de serviços completa à população
d) O gestor do sistema municipal é responsável pelo controle, avaliação e
auditoria dos prestadores dos serviços de saúde (estatais e privadas)
d) Uma rede de prestação de serviços própria, pelo menos
situados em seu território e nos municípios menores.
em nível Primário, podendo conveniar e credenciar os
e) O gestor estadual é responsável pela aprovação do processo de
avaliação e controle dos prestadores de serviços de saúde dos níveis mais complexos
municípios do estado.
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