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FEDERAL/1988
ARTIGOS
194 AO 200
Mariani Costa de
Aguiar
Artigos 194 ao 200 CF/1988
OBJETIVOS
U= UNIVERSALIDADE de cobertura
S= SELETIVIDADE dos benefícios
E= EQUIDADE no custeio
D= DISTRIBUTIVIDADE dos benefícios
D= DIVERSIDADE da base de financiamento
I= IRREDUTIBILIDADE dos benefícios
U= UNIFORMIDADE dos benefícios Urbano e
Rural
*CARÁTER DEMOCRÁTICO
Artigos 194 ao 200 CF/1988
FINANCIAMENTO DA
SEGURIDADE SOCIAL
2.EMPREGADOR
3.TRABALHADOR E
SEGURADOS
4.CONCURSO DE
PROGNÓSTICO
5.IMPORTADOR DE
BENS E SERVIÇOS
• Por que devemos estudar a seguridade social?
• § 2º - A proposta de orçamento da seguridade social
será elaborada de forma integrada pelos órgãos
responsáveis pela saúde, previdência social e
assistência social, tendo em vista as metas e
prioridades estabelecidas na lei de diretrizes
orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de
seus recursos.
• § 3º - A PJ em débito com o sistema da seguridade
social, NÃO poderá contratar com o Poder Público nem
dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou
creditícios.
• §6º As contribuições sociais só poderão ser exigidas
após 90 dias da publicação da Lei que institui ou
modifica.
• § 7º - São ISENTAS de contribuição para a seguridade
social as ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL
→Entidades sem fins lucrativos, reconhecidas como
entidades de assistência social que prestam serviços nas
áreas de educação, assistência social ou saúde.
• § 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário
rurais e o pescador artesanal, bem como os
respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em
regime de economia familiar, sem empregados
permanentes, contribuirão para a seguridade social
mediante a aplicação de uma alíquota sobre o
resultado da comercialização da produção e farão jus
aos benefícios nos termos da lei. (Aposentadoria Rural)
•§ 10. A lei definirá os critérios de
transferência de recursos para o
sistema único de saúde e ações de
assistência social da União para os
Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, e dos Estados para os
Municípios, observada a respectiva
CONTRAPARTIDA DE RECURSOS.
DO DIREITO DA SAÚDE
•Saúde é ...
•Um direito social
•Direito Positivo
•Segunda Geração (o Estado
deve promover)
DA SAÚDE
• Art. 196 - A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de
doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e
serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
UNVERSALIDADE
INTEGRALIDADE EQUIDADE
1) B
2) A
3) E
4) D
LEI 8.080/1990
LEI 8080/1990
Princípios do SUS
ENTRE
Art. 3 - Determinantes e condicionantes da saúde:
OUTROS Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do
País
SANEAMENTO
ALIMENTAÇÃO MORADIA MEIO AMBIENTE
BÁSICO
ATIVIDADE
TRABALHO RENDA EDUCAÇÃO
FISICA
Dizem respeito a SAÚDE - Ações que visem garantir condições de bem-estar físico, mental
e social.
Alimentação
Moradia
Educação
Meio Ambiente +
Atividade Física
Saneamento Básico
Art. 4º - DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
❖CONCEITO
1) O conjunto de AÇÕES e SERVIÇOS de saúde,
2) Prestados por:
→ órgãos e instituições públicas federais, estaduais e
municipais, da Administração direta e indireta
→ Fundações
→ Instituições públicas federais, estaduais e municipais
de controle de qualidade, pesquisa e produção de
INSUMOS, MEDICAMENTOS, inclusive de sangue e
hemoderivados, e de equipamentos para saúde.
→ A iniciativa privada poderá participar do Sistema
Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.
Dos Objetivos e Atribuições dos SUS
Art. 5 – OBJETIVOS
UNIVERSALIDADE INTEGRALIDADE
AUTONOMIA
EPDEMIOLOGIA PARTICIPAÇÃO DA
IGUALDADE INFORMAÇÃO
NAS PRIORIDADES COMUNIDADE
DESCENTRALIZAÇ CONJUGAÇÃO
INTEGRAÇÃO RESOLUÇÃO
ÃO DOS RECURSOS
Art. 8º - Da Organização, da Direção e da Gestão do SUS
Representa os Estados
Representantes Representantes
MS CONASS
Representantes
CONASEMS
Representantes
da SES
CIB
Representantes
da COSEMS
COSEMS = Conselhos de Secretarias
Municipais de Saúde (por estado)
DIRETAMENTE OU
PARTICIPAÇÃO
COMPLEMENTAR DA
INICIATIVA PRIVADA
DIREÇÃO
CONASS E CONASEMS ÚNICA EM CADA
ESFERA
Organização,
Direção e Gestão
COMISSÕES
do SUS
INTERGESTORES
CONSÓRCIOS
BIPARTITE E
TRIPARTITE
COMISSÕES
COMISSÕES
PERMANENTES DE
INTERSETORIAIS
INTEGRAÇÃO
ART. 15 - ATRIBUIÇÕES COMUNS DA U, E, DF e M (21)
• Âmbito administrativo calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade
competente da esfera administrativa correspondente poderá
I - Mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como de
e serviços de saúde; jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização;
II - administração dos recursos orçamentários e financeiros XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e
III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da Derivados;
população e das condições ambientais; XV - propor a celebração de convênios, acordos e protocolos
IV - organização e coordenação do sistema de informação de internacionais relativos à saúde, saneamento e meio ambiente;
saúde; XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e
V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões recuperação da saúde;
de qualidade e parâmetros de custos que caracterizam aXVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do
assistência à saúde; exercício profissional e outras entidades representativas da
VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões Sociedade civil para a definição e controle dos padrões éticos
de qualidade para promoção da saúde do trabalhador; para pesquisa, ações e serviços de saúde;
VII - participação de formulação da política e da execução dasXVIII - promover a articulação da política e dos planos de saúde;
ações de saneamento básico e colaboração na proteção eXIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde;
recuperação do meio ambiente;
XX - definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização
VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde; inerentes ao poder de polícia sanitária;
IX - participação na formulação e na execução da política deXXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos
formação e desenvolvimento de recursos humanos para a estratégicos e de atendimento emergencial.
saúde;
X - elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de
Saúde (SUS),;
XI - elaboração de normas para regular as atividades de serviços
privados de saúde;
XII - realização de operações externas de natureza financeira de
interesse da saúde, autorizadas pelo Senado Federal;
XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e
transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de
ART. 16 - COMPETENCIAS: DIREÇÃO NACIONAL DO SUS (29)
III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e serviços de saúde;
VII - participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes de trabalho;
XIII - colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras
PÓS–PARTO
IMEDIATO
RESIDÊNCIA UFSM
1) UFSM/2017: A Lei nº 8.080, de setembro de 1990, regula em
todo o território nacional as ações e os serviços de saúde. Com
relação ao tema, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) em cada
afirmativa a seguir.
( ) O dever do Estado na oferta da atenção à saúde não exclui
o dever das pessoas, das famílias, das empresas e da sociedade.
( ) A iniciativa privada está vedada de participar da oferta de
ações e serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS).
( ) Entende-se por saúde do trabalhador um conjunto de
atividades que se destinam à promoção e proteção da saúde dos
trabalhadores, através das vigilâncias sanitária e epidemiológica.
( ) Um dos princípios dos SUS é a organização de atendimento
público especializado para atenção às mulheres vítimas de
violência.
2) UFSM/2017: O SUS está assentado em diretrizes e
princípios doutrinários e operacionais, presentes no
texto constitucional e na legislação ordinária que faz
sua regulamentação. Como afirmam Vasconcelos e
Pasche (2006, p. 536), “Tais princípios e diretrizes
constituem as do SUS, apresentan- regras pétreas do-se
como linhas de base às proposições de reorganização
do sistema, dos serviços e das práticas de saúde.” Sobre
essas diretrizes, correlacione os princípios da coluna à
esquerda com as definições da coluna à direita
(1) Universalidade
(2) Integralidade ( ) Assegura o direito à saúde a
todos os cidadãos e o acesso sem
(3) Equidade discriminação ao conjunto de ações e
(4) Direito à informação serviços de saúde ofertados pelo
(5) Descentralização sistema.
3) UFSM/2016: São princípios do Sistema Único de Saúde:
I - direito à informação.
II - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou
privilégios de qualquer espécie.
III- regionalização e hierarquização da rede de serviços da
saúde.
IV- organização dos serviços públicos de modo a evitar
duplicidade de meios para fins idênticos.
Está(ão) correta(s):
A) apenas I.
B) apenas I e III.
C) apenas II e IV
D) apenas III e IV.
E) I, II, III e IV.
4) FUNDATEC/2017: Em cumprimento às determinações da Lei nº
8.080/1990, inclui-se ainda no campo de atuação do Sistema
Único de Saúde a execução de ações de:
I. Vigilância sanitária.
II. Assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.
III. Conscientização contra violência contra crianças, adolescentes
e idosos.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.
5) FCC/2014: A Lei n° 8.080/1990, dispõe que a:
a) formulação da política de imunobiológicos devem estar
incluídas no campo de atuação do Sistema Único da
Saúde − SUS, sendo que este não contempla outros
insumos de interesse à saúde.
b) atualização periódica do plano de saúde deve ser
atribuída unicamente aos municípios, estando a União
isenta desta participação.
c) vigilância epidemiológica tem como função a
intervenção nos problemas sanitários decorrentes da
prestação de serviços de interesse à saúde.
d) iniciativa privada poderá participar do Sistema Único
de Saúde − SUS em caráter complementar.
6) FUNDATEC/2010: A Lei n° 8.080/1990 dispõe que:
a) a iniciativa privada pode participar do SUS, em
caráter complementar.
b) a organização dos serviços públicos devem
favorecer a duplicidade de meios para fins idênticos.
c) no âmbito dos Estados e municípios, a direção do
SUS é do Ministério da Saúde.
d) a saúde é um dever único e exclusivo do Estado.
e) moradia, alimentação e lazer não são considerados
fatores determinantes e condicionantes da saúde.
7) Sobre competências e de acordo com a Lei nº 8.080/1990, assinale a
alternativa incorreta.
a) Compete à direção nacional do SUS formular, avaliar e apoiar políticas
de alimentação e nutrição.
b) Participar da formulação da política e da execução de ações de
saneamento básico é uma das competências da direção estadual do
SUS.
c) Compete à direção estadual do SUS gerir laboratórios públicos de
saúde e hemocentros.
d) Compete à direção municipal do SUS formar consórcios administrativos
intermunicipais.
e) Definir e coordenar os sistemas de redes integradas de assistência de
alta complexidade é uma competência da direção nacional do SUS.
GABARITO
1)
2)
3)
4) D
5) D
6) A
7) C (competência Municipal)
DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO
DE TECNOLOGIA EM SAÚDE - 2011
1) C
2) I e IV
3) D
4) C
5) D
DECRETO 7508/2011
REGULAMENTA A LEI 8080/1990
Dispões sobre:
- Organização do Sus
- Planejamento Saúde
- Assistência a Saúde
- Articulação Inter federativa
- 21 anos para operacionalizar a Lei Orgânica
da Saúde
Espaço Geográfico continuo
Região de Agrupamento de Municípios
limitado por identidades
Saúde culturais, econômicas e sociais
Firmados
Contrato Acordo de colaboração entre
entes federativos entre os
Entes
Organizativo (respo, metas, avaliações e
recursos)
Protocolo Documento
Diagnostico,
Clinico e Diretriz tratamento,
Terapêutica medicamentos, etc.
Padronização das
Rotinas
Organização do sus – art. 3º
Regionalizada e
Hierarquizada
• É constituído
AÇÕES • PPR
• Executado
TODOS pelos
entes federados
SUS SERVIÇOS
REGIÕES
REGIÕES INTRAESTADUAIS, INTRAMUNICIPAIS,
compostas por mais de 1 organizadas dentro de 1
município, dentro de um mesmo município de grande
mesmo estado extensão territorial e
densidade populacional;
REGIÕES FRONTEIRIÇAS,
REGIÕES INTERESTADUAIS, conformadas a partir de
conformadas a partir de municípios limítrofes com
municípios limítrofes em países vizinhos.
diferentes estados;
articulação entre os países
• Art. 5º - O que deve conter uma Região em Saúde?
❖ATENÇÃO PRIMÁRIA
❖URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
❖ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
❖ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA E HOSPITALAR
❖VIGILÂNCIA EM SAÚDE
intenções expressas
Norteia a
Norteia a elaboração
do orçamento elaboração do
no Plano de Saúde
orçamento
Anualizar as metas do
Elaboração anual
Para 4 anos Plano de Saúde e prever
apresentar os
Instrumento central a alocação dos recursos
resultados alcançados
orçamentários
Compromissos do
Governo
Submetido à apreciação FISCALIZADO PELOS
e à aprovação do CONSELHOS DE SAÚDE
Conselho de Saúde
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE –
Art. 20 X Art. 8º
• Art. 20. A integralidade da assistência à saúde se inicia e se
completa na Rede de Atenção à Saúde, mediante referenciamento do
usuário na rede regional e interestadual, conforme pactuado nas
Comissões Intergestores.
•X
RENASES, RENAME, do
respectivo Formulário
Terapêutico Nacional (FTN)
• Organização e funcionamento
Pactuarão das ações e serviços de saúde
• CONSENSUAL
• Gestão Compartilhada
CIT – UNIÃO
CIB – ESTADO
REGIONAL – AMBITO
REGIONAL
ART. 32. AS COMISSÕES INTERGESTORES
PACTUARÃO?
• I - aspectos OPERACIONAIS, FINANCEIROS E
ADMINISTRATIVOS da gestão compartilhada do SUS,
• II - DIRETRIZES GERAIS (todos) SOBRE REGIÕES DE
SAÚDE, integração de limites geográficos, referência
e contrarreferência
• III - diretrizes de âmbito nacional, estadual, regional
e interestadual, a respeito da ORGANIZAÇÃO DAS
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE,
• IV - responsabilidades dos entes federativos na Rede
de Atenção à Saúde e
• V - referências das regiões intraestaduais e
interestaduais de atenção à saúde para o
atendimento da integralidade da assistência.
•COMPETÊNCIAS DA CIT
1)RENASES
2)Compartilhamento de
gestão
3)Regiões de saúde
situadas em fronteiras
com outros países
Contrato Organizativo de ação pública – Art.
33/41
• Acordo de Colaboração entre os Entes
• OBJETO: Organização e Integração das ações e
serviços para garantir a Integralidade
• Integração dos Planos de Saúde dos entes
Federativo
• Definirá: Responsabilidades (individuais e
solidárias), indicadores, metas, critérios de
avaliação, recursos financeiros, forma de controle e
fiscalização, etc...
• MS – indicadores Nacionais – Plano Nacional de
Saúde
DISPOSIÇÕES ESSENCIAIS DO CONTRATO:
1. Identificação 3.
das necessidades 2. Oferta de ações Responsabilidades
e serviços
Locais e regionais (Individuais)
6. Critérios de
4. Indicadores e 5. Estratégias para
avaliação dos
metas melhoria
resultados
7. Adequação 9. Recursos
8. Investimentos financeiros que
(Atualizações) caberá a cada um
Art. 37 – Diretrizes do COAP para garantir a Gestão
Participativa
1) Avaliação do usuário como ferramenta de melhoria
2) Apuração PERMANENTE das necessidades dos usuários
3) PUBLICIDADE dos direitos e deveres do usuário
Está(ão) correta(s)
a) apenas I.
b) apenas IV.
c) apenas I, II, III e V.
d) apenas II, III e IV.
e) I, II, III, IV e V.
5) FCC/2017: Considerando os preceitos
constitucionais do Sistema Único de Saúde −
SUS, o principal responsável pelo atendimento
ao usuário e pela saúde da população deve ser
o
a) Comitê Gestor de Saúde.
b) Conselho Estadual de Saúde.
c) Centro Regulador de Vagas.
d) Conselho Nacional de Saúde.
e) Município.
6) FCC/2012: O Sistema Único da Saúde - SUS aponta como
característica do modelo de Gestão:
a) Centralização da gestão entre as três esferas de governo.
b) Comando único da gestão do sistema de saúde por meio
das agências reguladoras.
c) Focalização do Estado no atendimento das demandas
sociais básicas, conforme interesse definido pelas agências
reguladoras.
d) Financiamento da esfera federal a partir da capacidade
de endividamento do município e estado.
e) Hierarquização dos serviços, conforme a complexidade
da atenção à saúde, sob comando único.
7) FCC/2017: De acordo com o princípio de
hierarquização do Sistema Único de Saúde − SUS,
são Portas de Entrada às ações e aos serviços de
saúde nas Redes de Atenção à Saúde,
a) as redes interestaduais de alta complexidade.
b) os serviços de atenção hospitalar secundário e
terciário.
c) os serviços especiais de acesso aberto.
d) os ambulatórios especializados.
e) os centros de operações de resposta em saúde.
GABARITO
1. A
2. 2,5,1
3. VVF
4. E
5. E
6. E
7. C
RESOLUÇÃO CIT Nº 1, DE 29 DE SETEMBRO DE
2011
Estabelece diretrizes gerais para a instituição de
Regiões de Saúde
PACTUAÇÃO
CIR
OPERACIONAIS
AVALIAÇÃO
CIB
ESTADO
DIRETRIZES
CIT
NACIONAIS
Lei 8.142/1990
CONTROLE SOCIAL É UMA DIRETRIZ E PRINCÍPIO
DO SUS
MECANISMO DE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE Prof.ª Mariani
NAS AÇÕES DE SAÚDE EM TODAS AS ESFERAS Costa de Aguiar
DISPÕE
1)Participação da Comunidade na
gestão do SUS
2)As transferências
Intergovernamentais de Recursos
Financeiros na área da Saúde
3)Outras Providências
Reunião a cada 4 anos
CONASS Vários Segmentos
CONASEMS AVALIAR E PROPOR
= Espaço de
CNS Conferencia de Discussão
Saúde Convocada pelo Poder
Executivo
Extra: Ela mesma ou
Conselho de Saúde
SUS INSTÂNCIAS
COLEGIADAS Decisões
PERMANENTE e
Cada Esfera DELIBERATIVO
Homologada
s pelo Chefe
do Poder
Conselho de Saúde
Composição: Legalmente
constituído
Governo, prestadores de
Serviço, Profissionais da em cada
Saúde e Usuários esfera
CARACTERÍSTICAS COMUNS
Formulação de
USUÁRIOS – PARTICIPAÇÃO PARITARIA Estratégias e CONTROLE
REGIMENTO PRÓPRIO Aspectos Econômicos e
Financeiros
ATENÇÃO TANTO Conferências de saúde
quanto os conselhos de saúde tem
composição TETRAPARTITE
Composição
TETRAPARTITE
Prestadores Profissionais
Governo USUÁRIOS
de Serviço da Saúde
Composição dos Conselhos e
Conferências de Saúde
A
t 50% usuários
e 25% Gestores e
n Prestadores de serviços do
SUS
ç
ã 25% dos trabalhadores de
Saúde
o
Art. 2º/3º - DESTINAÇÃO RECURSOS FNS
• 1) DESPESAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
• 2) INVESTIMENTOS DA LEI ORÇAMENTÁRIA
(PODER LEGISLATIVO + CN)
• 3) INVESTIMENTOS DO PLANO QUINQUENAL MS
• 4) AÇÕES E SERVIÇOS (M, E, DF)
ART4º - requisitos para receber os valores do fns
1) PLANO DE SAÚDE
2) RELATÓRIO DE GESTÃO
3) FUNDO DE SAÚDE
4) CONSELHO DE SAÚDE
5) CONTRA PARTIDA
6) COMISSÃO PLANO DE CARREIRA (PCCS)
1) F,V,V
2) E
3) 2,3,1
4) B
5) E
6) C
LEI COMPLEMENTAR 141/2012
• Dispõe
❖Valor mínimo a ser aplicado, anualmente pela UNIÃO em
ações e serviços públicos de saúde;
❖Percentuais mínimos do produto da arrecadação de
impostos a serem aplicados pelos E, DF e M Revalidada a cada 5
❖Critérios de rateio dos recursos da União anos!
Anualmente no
mínimo 12% da
ESTADOS + DF
arrecadação dos
Impostos
RECURSOS MINÍMOS
Anualmente no
mínimo 15% da
MUNICÍPIOS + DF
arrecadação dos
impostos
• 1) C
• 2) B
MINISTÉRIO DA SAÚDE
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE
Controle da
Participaç Controle sociedade sobre
ão Social a politica em
Social saúde
CARACTERÍSTICAS DOS CONSELHOS DE SAÚDE
1)COLEGIADO - é composto por pessoas que
representam diferentes grupos da sociedade, sendo
50% delas representantes de usuários do SUS
2)PERMANENTE - tem sua existência garantida em
qualquer circunstância.
3)DELIBERATIVO- toma decisões que devem ser
cumpridas pelo poder público.
4)O Conselho de Saúde não é subordinado ao Poder
Executivo.
5)Criados por Lei
6)Possuí regimento interno e estrutura administrativa
CRITÉRIOS PARA COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE
SAÚDE
• Constituídos por conselheiros, que se responsabilizam pela proposição,
discussão, acompanhamento, deliberação, avaliação e fiscalização da
implementação da política de saúde, inclusive em seus aspectos econômicos
e financeiros.
• REPRESENTATIVIDADE - para que o Conselho de Saúde represente a
sociedade, cada conselheiro, apesar de defender os interesses de toda a
sociedade, atua como interlocutor de um segmento específico.
• PARIDADE - o número de conselheiros que representam os usuários dos
serviços de saúde (50%) deve ser igual ao número de conselheiros que
representam outros segmentos da sociedade (50%).
• Como são escolhidos? Entidades e movimentos sociais indicam, por escrito,
representantes para atuarem como conselheiros de saúde, de acordo com o
número de vagas existentes.
• Para assegurar a independência entre os poderes, os conselheiros não devem
pertencer aos Poderes Legislativo e Judiciário, ou ao Ministério Público. Sendo
assim, não devem integrar o Conselho de Saúde: vereador, deputado, juiz,
senador, promotor público, promotor de justiça, etc
DOCUMENTOS PRODUZIDOS PELOS
CONSELHOS DE SAÚDE
RESOLUÇÃO
ATAS DE REUNIÕES
Decisão de caráter geral,
Resumo fiel dos fatos,
estabelece normas aos
ocorrências e decisões
diretamente relacionados ao
tomadas
conteúdo
RECOMENDAÇÃO MOÇÃO
Sugestão, advertência ou Manifestação de aprovação,
aviso a respeito do conteúdo reconhecimento ou repúdio
ou forma de execução de a respeito de assunto ou
uma politica ou ação. fato
PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS DOS CONSELHOS DE SAÚDE
1) Implementar mobilização e articulação contínuas da sociedade, na defesa
dos princípios constitucionais que fundamentam o SUS, para controle social
na saúde.
2) Elaborar o regimento interno do Conselho e outras normas de
funcionamento.
3) Examinar propostas e denúncias de indícios de irregularidades.
4) Deliberar sobre os programas de saúde e aprovar projetos a serem
encaminhados ao Poder Legislativo.
5) Avaliar a organização e o funcionamento do SUS.
6) Fiscalizar e acompanhar o desenvolvimento das ações e dos serviços de
saúde e encaminhar os indícios de denúncias aos respectivos órgãos,
conforme legislação vigente.
7) Definir diretrizes para elaboração dos planos de saúde e deliberar sobre eles.
8) Apoiar e promover a educação para o controle social.
9) Promover Conferências de Saúde.
Dica de Estudo: Paginas 110 a 122
Perguntas Mais Frequentes.
COMISSÕES INTERSETORIAIS
• Previstas na Lei Orgânica da Saúde e no Regimento
Interno do CNS, as Comissões são organismos de
assessoria ao Plenário que resgatam e reiteram os
princípios do SUS e do controle social.
• Compostas por até 22 membros, 12 titulares e dez
suplentes, que podem ser conselheiros do CNS, ou
especialistas e representantes de instituições, de
entidades e de movimentos sociais.
1) Comissão Intersetorial de Alimentação e Nutrição CIAN
2) Comissão Intersetorial de Atenção Integral à Saúde da
Criança, do Adolescente e do Jovem CIASAJ
3) Comissão Intersetorial de Assistência Farmacêutica CIAF
16) Comissão Intersetorial de
4) Comissão Intersetorial de Ciência e Tecnologia CICT Saúde da População Negra
5) Comissão Intersetorial de Comunicação e Informação em CISPN
Saúde CICIS 17) Comissão Intersetorial de
Saúde de Lésbicas, Gays,
6) Comissão de Intersetorial Educação Permanente para o Bissexuais, Travestis e
Controle Social CIEPCSS Transexuais CILGBTT
18) Comissão Intersetorial da
7) Comissão Intersetorial de Eliminação da Hanseníase CIEH
Saúde do Idoso CIPSI
8) Comissão Permanente de Orçamento e Financiamento 19) Comissão Intersetorial de
COFIN Saúde do Trabalhador CIST
20) Comissão Intersetorial de
9) Comissão Intersetorial de Pessoas com Patologias CIPP Saúde Indígena CISI
10)Comissão Intersetorialde Práticas Integrativas e 21) Comissão Intersetorial de
Complementares no SUS CIPPICSUS Saúde Mental CISM
22) Comissão Intersetorial de
11)Comissão Intersetorial de Recursos Humanos CIRH Saúde Suplementar CISS
12)Comissão Intersetorial de Saneamento e Meio Ambiente 23) Comissão Intersetorial de
Trauma e Violência CITV
CISAMA
13)Comissão Intersetorial de Saúde Bucal CISB
14)Comissão Intersetorial de Saúde da Mulher CISMU
15)Comissão Intersetorial de Saúde da Pessoa com
Deficiência CISD
1) UFSM/2014: Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as
corretas.
I. O controle social no SUS é um dos principais instrumentos para promover a
democratização da saúde.
II. A Constituição Federal de 1988 é omissa em relação ao controle social no
SUS.
III. O controle social no SUS é uma forma de controle da sociedade civil
organizada nas esferas da ação do Estado na área da saúde.
IV. As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde são mecanismos formais
de controle social.
A) Apenas I, II e III.
B) Apenas I, III e IV.
C) Apenas I e III.
D)Apenas I e IV.
E) I, II, III e IV.
2) Sobre o controle social no SUS, assinale a alternativa incorreta:
A)O Conselho de Saúde tem caráter permanente, mas não deliberativo,
devendo suas decisões ser analisadas pelo secretário de saúde da
instância correspondente.
B) As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização
e normas de funcionamento definidas em regimento próprio e aprovadas
pelo respectivo Conselho.
C) A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a
representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de
saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos
níveis correspondentes.
D)A participação da comunidade é um dos princípios do SUS.
3) Sobre o controle social no SUS, assinale a alternativa incorreta:
A)A participação da comunidade no SUS é regulamentada por lei, mas não é
um dos princípios ou diretrizes do sistema, definidos pela lei 8080/90.
B) A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências de
Saúde será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.
C) O Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS e o Conselho
Nacional de Secretários Municipais de Saúde CONASEMS não contam com
a participação paritária de usuários
D)Prestadores de serviço privados podem ter assentos nos Conselhos de
Saúde.
E) Duas assertivas estão incorretas.
4)CESPE/2018: No que concerne ao controle social no
SUS, julgue o item subsequente.
CERTOU ou ERRADO
5) CESPE/2016: Julgue o item a seguir, relativo ao
controle social no SUS.
Na ausência de número suficiente de entidades,
instituições e movimentos organizados para compor
o conselho de saúde de um município, a
representação desse órgão será definida pelo
conselho estadual de saúde.
CERTO ou ERRADO
GABARITO
1)B
2)A
3)A
4)ERRADO
5)ERRADO
PORTARIA 4.279/2010
DIRETRIZES PARA A
ORGANIZAÇÃO DA REDE DE
ATENÇÃO A SÁUDE
FUNDAMENTOS CONCEITUAIS E
OPERACIONAIS
DIRETRIZES PARA ORGANIZAÇÃO DA RAS
• RAS é uma estratégia para SUPERAR a fragmentação da atenção e
gestão da saúde nas Regiões de Saúde e APERFEIÇOAR o
funcionamento politico-institucional do SUS
1) JUSTIFICATIVA: Por que organizar a RAS?
2) CONCEITOS
3) FUNDAMENTOS
4) ATRIBUTOS
5) ELEMENTOS
6) FERRAMENTAS
7) DIRETRIZES
1. JUSTIFICATIVA: Por que organizar a RAS?
❖Superar a intensa fragmentação
❖Qualificar a gestão do cuidado
❖Modelo Curativo centrado no cuidado médico se mostra insuficiente
❖Brasil – caracterizado pela diversidade de contextos regionais e necessidade
de saúde diferentes
❖BRASIL = INTENSA FRAGMENTAÇÃO (LER)
❖Ampliação do foco da atenção: doenças parasitárias, infecciosas,
desnutrição, doenças crônicas (sedentarismo, tabagismo, alimentação
inadequadas, obesidade e causas externas)
❖Associar técnica e politica
❖Busca pela INTEGRAÇÃO
❖Construção de vínculos de solidariedade e cooperação
• A organização do sistema de saúde sob a forma
de REDE como estratégia essencial para
consolidar os princípios da UNIVERSALIDADE,
INTEGRALIDADE e EQUIDADE
• Busca de um modelo capaz de responder as
condições crônicas e as condições agudas e
promover ações de vigilância e promoção a
saúde, efetivando a APS como eixo estruturante
da RAS no SUS.
2. CONCEITO
•DASQE
• DISPONIBILIDADE de recursos
• ACESSO – ausência de barreiras
• SUFICIÊNCIA – quantidade e qualidade dos serviços e ações com
qualidade
• QUALIDADE* - graus de excelência no cuidado
• ECONOMIA DE ESCALA – custos longo prazo devem diminuir e
aumentar as atividades
QUALIDADE
✓Objetivo fundamental do sistema de atenção a saúde e da
RAS
✓Graus de excelência no cuidado
✓6 DIMENSÕES
✓SEGURANÇA – prevenir danos
✓EFETIVIDADE – atividades que tenham benefícios claros
✓CENTRALIDADE NA PESSOA – proativos no cuidado
✓PONTUALIDADE – cuidado no tempo certo
✓EFICIENCIA – evitar desperdícios
✓EQUIDADE – não pode haver desigualdades no cuidado
*INTEGRAÇÃO*
Articulação de diversas
VERTICAL
organizações
Articulação de serviços
HORIZONTAL
de mesma natureza
*PROCESSOS DE *REGIÃO DE SAÚDE OU
SUBSTITUIÇÃO ABRANGÊNCIA*
Reagrupamento contínuo RAS exige a definição da Região
de recursos entre/dentro de Saúde, limite geográfico,
dos serviços de saúde população e rol de ações e
serviços
1) C
2) A
3) A
4) C
MODELO ASSISTENCIAL EM SAÚDE:
CONCEITOS E DESAFIOS
PARA A ATENÇÃO BÁSICA
BRASILEIRA
Hosanna Pattrig Fertonani
MODELO BIOMÉDICO
oEste modelo foi reconhecido e incorporado pelos serviços de saúde, pelos
seus benefícios para promover o ALÍVIO DA DOR E O TRATAMENTO DE
DIVERSAS DOENÇAS que afligem a humanidade.
oCRITÍCA: foco no indivíduo indiferenciado e predominantemente com
intervenções no seu corpo e na parte afetada; a ênfase nas ações curativas e
no tratamento das doenças, lesões e danos; a medicalização; a ênfase na
atenção hospitalar, pouca ênfase na análise dos determinantes do processo
saúde-doença, a orientação para a demanda espontânea, o distanciamento
dos aspectos culturais e éticos implicados nas escolhas e vivências dos
sujeitos e a incapacidade de compreender a multidimensionalidade do ser
humano.
oBUSCA POR MODELOS ALTERNATIVOS
oCNS (1996), a necessidade de construção de um modelo de atenção para a
qualidade de vida, e na XI (2000), “esta questão reaparece como um dos
subtemas de discussão: modelos de atenção voltados para a qualidade,
efetividade, equidade e necessidades prioritárias de saúde
• A partir de 1994, surge a formulação do PROGRAMA
SAÚDE DA FAMÍLIA, depois denominado de Estratégia
Saúde da Família (ESF) → superação dos problemas
decorrentes do modelo biomédico e também de busca da
implementação dos princípios do SUS.
• As diretrizes prescritas na ESF configuram UM “NOVO”
MODELO ASSISTENCIAL, no qual as práticas devem estar
orientadas pelos determinantes do processo saúde-doença,
CONSIDERANDO O INDIVÍDUO NO SEU CONTEXTO familiar,
como parte de grupos e de comunidades sócio-culturais e
contemplando ações importantes no campo da Vigilância
em Saúde (VS) e da Promoção da Saúde (PS)
• AB deve ser o contato preferencial dos usuários, a principal
porta de entrada e centro de comunicação da Rede de
Atenção à Saúde – PNAB (2012)
• MODELO BIOMÉDICO - centradas no médico, no
tratamento e reabilitação de doenças e com deficiências
no trabalho em equipe
• “A nova política articula a AB com importantes
iniciativas do SUS, como a ampliação das ações
intersetoriais e de promoção da saúde, com a
universalização do Programa Saúde na Escola”
• A PNAB reafirma que a Saúde da Família é a
estratégia prioritária para expansão e consolidação
da atenção, sendo responsabilidade do Ministério
da Saúde e das Secretarias Estaduais o apoio à
atenção básica e o estímulo à adoção da ESF como
estruturante para a organização dos sistemas
municipais de saúde
• Modelo Assistencial – diversas nomenclaturas
• MODELO TECNOASSISTENCIAL (Merhy )
• Processo composto por “tecnologias do trabalho em
saúde” e a assistência, como uma “tecnologia do
cuidado” operada por três tipos de arranjos
tecnológicos:
❖tecnologias leves - relacionais, centradas nas
necessidades dos usuários
❖tecnologias leve-duras e tecnologias duras -
normas, equipamentos e materiais.
• ESF, tem como objetivo reorganizar a prática
assistencial, ampliando o foco para a família e suas
relações sociais e condições de vida, articulando um
conjunto de ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde.
No Brasil, a partir do século XX, podem ser
identificados 4 modelos assistenciais:
1) E
2) E
3) A
4) C
Política Nacional de
Humanização
Humaniza SUS: Documento
base para gestores e
trabalhadores do SUS /
Ministério da Saúde (2010)
2. Humaniza SUS: Documento base
para gestores e trabalhadores do SUS /
Ministério da Saúde (2010)
• O QUE É HUMANIZAÇÃO:
É a valorização(inclusão) dos diferentes sujeitos implicados no
processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e
gestores.
➢VALORES:
oAutonomia e o protagonismo dos sujeitos,
oA co-responsabilidade entre eles,
oO estabelecimento de vínculos solidários,
oA construção de redes de cooperação e
oA participação coletiva no processo de gestão.
Avanços
• RAS dando certo e está em DESAFIOS
➢Qualificar o sistema de co-gestão
todos os lugares
do SUS
• Serviços inovadores ➢Fortalecer e qualificar a atenção
• RAS vem produzindo impacto básica
na qualidade de vida do ➢Fortalecer os processos de
brasileiro regionalização cooperativa e
solidária
• Produção de cidadania com ➢Considerar a diversidade cultural e
gestão colegiada (envolvimento a desigualdade socioeconômica
da sociedade) presente no território nacional
• Novos arranjos de gestão ➢Considerar o complexo padrão
epidemiológico do povo brasileiro
• Fortalecimento do processo de ➢Superar o entendimento de saúde
descentralização como ausência de doença
• Melhora da oferta de recursos ➢Garantir recursos suficientes para
assistenciais e a relação custo- o financiamento do SUS
efetividade
•A humanização vista não como programa,
mas como política pública que
atravessa/transversaliza as diferentes
ações e instâncias gestoras do SUS
•Pensar o humano no plano comum da
experiência de um homem qualquer;
•Construir trocas solidárias e
comprometidas com a dupla tarefa de
produção de saúde e produção de sujeitos
Humanização do SUS é
• Valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de
produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores;
• Fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos e dos
coletivos;
• Aumento do grau de co-responsabilidade na produção de saúde e
de sujeitos;
• Estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva
no processo de gestão;
• Mapeamento e interação com as demandas sociais, coletivas e
subjetivas de saúde;
• Defesa de um SUS que reconhece a diversidade do povo brasileiro
e a todos oferece a mesma atenção à saúde, sem distinção de
idade, raça/ cor, origem, gênero e orientação sexual;
• Mudança nos modelos de atenção e gestão em sua
indissociabilidade, tendo como foco as necessidades dos
cidadãos, a produção de saúde e o próprio processo de trabalho
em saúde, valorizando os trabalhadores e as relações sociais no
trabalho;
• Proposta de um trabalho coletivo para que o SUS seja mais
acolhedor, mais ágil, e mais resolutivo;
• Compromisso com a qualificação da ambiência, melhorando as
condições de trabalho e de atendimento;
• Compromisso com a articulação dos processos de formação com
os serviços e práticas de saúde;
• Luta por um SUS mais humano construído com a participação
de todos e, comprometido com a qualidade dos seus serviços e
com a saúde integral para todos e qualquer um.
A PNH se estrutura a partir de
Produção de
gestão do cuidado
Trabalhadores Usuários Governo
e processos de
trabalho
1)Clínica Ampliada – considera a singularidade
do sujeito e complexibilidade do processo
doença, preconiza o afeto nas relações,
qualificação do diálogo e decisões
Diretrizes da compartilhadas
PNH 2)Co-gestão – (Gestão Participativa) – Espaço de
conversação, todos envolvidos no processo
3)Acolhimento – Reconhecer o outro, escuta
qualificada, e criação de vínculos entre os
ORIENTAÇÕES envolvidos
GERAIS 4)Valorização do trabalho e do trabalhador –
Incluir na tomada de decisões
5)Defesa dos Direitos do Usuário – Incentivo ao
conhecimento
6) Fomento das grupalidades, coletivos e redes
7)Construção da memória do SUS que dá certo
Dispositivos da PNH = Atualização das diretrizes de
uma política
1.Grupo de Trabalho de 6. Programa de Formação em
Humanização (GTH) e Câmara Saúde do Trabalhador (PFST) e
Técnica de Humanização (CTH) Comunidade Ampliada de
2.Colegiado Gestor Pesquisa (CAP)
3.Contrato de Gestão 7. Equipe Transdisciplinar de
4.Sistemas de escuta qualificada Referência e de Apoio Matricial
para usuários e trabalhadores 8. Projetos Co-Geridos de
da saúde: gerência de “porta Ambiência
aberta”; Ouvidorias, grupos 9. Acolhimento com
focais e pesquisas de Classificação de Riscos
satisfação, etc. – 10. Projeto Terapêutico Singular
5. Visita Aberta e Direito à e Projeto de Saúde Coletiva
Acompanhante 11. Projeto Memória do SUS
que dá certo
RESULTADOS ESPERADOS
• Serão reduzidas as filas e o tempo de espera, com ampliação do acesso,
e atendimento acolhedor e resolutivo, baseado em critérios de risco;
• Todo usuário do SUS saberá quem são os profissionais que cuidam de
sua saúde e a rede de serviços que se responsabilizará por sua referência
territorial e atenção integral;
• As unidades de saúde garantirão os direitos dos usuários, ampliando os
mecanismos de sua participação ativa, e de sua rede socio familiar, nas
propostas de plano terapêutico, acompanhamento e cuidados em geral;
• As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos seus
trabalhadores e usuários, com investimento na educação permanente
em saúde dos trabalhadores, na adequação de ambiência e espaços
saudáveis e acolhedores de trabalho, propiciando maior integração de
trabalhadores e usuários em diferentes momentos (diferentes rodas e
encontros);
• Serão implementadas atividades de valorização e cuidado aos
trabalhadores da saúde.
Objetivos PNH
1.Ampliar o diálogo – trabalhadores, população, administração e gestão
2.Implantar, estimular e fortalecer os Grupos de Trabalho
3.Estimular práticas de atenção compartilhadas e resolutivas
4.Reforçar o conceito de clínica ampliada: compromisso com o sujeito e seu
coletivo, estímulo a diferentes práticas terapêuticas e co-responsabilidade de
gestores, trabalhadores e usuários no processo de produção de saúde;
5.Sensibilizar as equipes de saúde para o problema da violência em todos os
seus âmbitos de manifestação
6.Adequar os serviços ao ambiente e à cultura dos usuários
7.Viabilizar a participação ativa dos trabalhadores nas unidades de saúde
8.Implementar sistemas e mecanismos de comunicação e informação que
promovam o desenvolvimento, a autonomia e o protagonismo das equipes e
da população
9.Promover ações de incentivo e valorização da jornada de trabalho integral no
SUS
PARAMETROS PARA
IMPLEMENTAÇÃO DA PNH URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
• ATENÇÃO BÁSICA ✓ Demanda acolhida e atendida de
oAcolhimento de modo a promover a acordo com a avaliação de risco
ampliação efetiva do acesso ✓ Garantia de resolução da urgência
oDefinição inequívoca de e emergência – TRANSFERÊNCIA
responsabilidades sanitárias da equipe ✓ AÇOES que garantam a integração
de referência com o restante da rede de serviços
e a continuidade do cuidado após o
oOrganização do trabalho, com base em atendimento de urgência ou de
equipes multiprofissionais e atuação emergência
transdisciplinar ✓ Definição de protocolos clínicos,
oImplementação de sistemas de escuta garantindo a eliminação de
qualificada para usuários e intervenções desnecessárias e
trabalhadores respeitando a singularidade do
sujeito
oEducação permanente
✓ Educação permanente em saúde,
oPromoção de atividades de valorização valorização e de cuidados aos
e de cuidados aos trabalhadores da trabalhadores da saúde
saúde ✓ Organização do trabalho com base
oOrganização do trabalho com base em em metas discutidas coletivamente
metas discutidas coletivamente
• ATENÇÃO ESPECIALIZADA ➢ ATENÇÃO HOSPITALAR
✓Agenda de atendimento • Grupos de Trabalho de Humanização
• Garantia de visita aberta, da presença
✓Critérios de acesso: identificados de do acompanhante e de sua rede social
forma pública, incluídos na rede • Implantação de mecanismos de
assistencial, com efetivação de recepção com acolhimento aos usuários
protocolos de referência e contra- • Implantação de mecanismos de escuta
referência para a população e para os
✓Otimização do atendimento ao usuário trabalhadores;
• equipe multiprofissional de referência
✓Definição de protocolos clínicos,
para os pacientes internados
garantindo a eliminação de
• Conselho de Gestão Participativa
intervenções desnecessárias e
• Acolhimento com avaliação de risco nas
respeitando a singularidade do sujeito
áreas de acesso
✓Educação permanente em saúde, • Mecanismos de desospitalização
valorização e de cuidados aos • Garantia de continuidade de assistência
trabalhadores da saúde • Educação permanente em saúde,
✓Organização do trabalho com base em valorização e de cuidados aos
metas discutidas coletivamente trabalhadores da saúde
• Realização de atividades sistemáticas de
formação
PALAVRAS CHAVE:
❖Acolhimento: responsabilização do trabalhador/equipe pelo
usuário, desde a sua chegada até a sua saída, escuta qualificada.
❖Ambiência - Ambiente físico, social, profissional e de relações
interpessoais que deve estar relacionado a um projeto de saúde
voltado para a atenção acolhedora, resolutiva e humana.
❖Atenção especializada/serviço de assistência especializada:
Unidades ambulatoriais de referência, compostas por equipes
multidisciplinares de diferentes especialidades que
acompanham os pacientes, prestando atendimento integral a
eles e a seus familiares.
❖Vínculo: compartilhamento de experiências e estabelecendo
relações mediadas por instâncias, aproximação entre usuário e
trabalhador de saúde promove um encontro,
• Clínica ampliada: Ampliar a clínica, implica:
1) tomar a saúde como seu objeto de investimento, considerando a
vulnerabilidade, o risco do sujeito em seu contexto;
2) ter como objetivo produzir saúde e ampliar o grau de autonomia dos sujeitos;
3) realizar a avaliação diagnóstica considerando não só o saber clínico e
epidemiológico, como também a história dos sujeitos e os saberes por eles
veiculados;
4) definir a intervenção terapêutica considerando a complexidade
biopsíquicossocial das demandas de saúde.
• Colegiado gestor: modelo de gestão participativa, centrado no trabalho em
equipe e na construção coletiva (planeja quem executa)
• Controle social (participação cidadã)
• Protagonismo: É a ideia de que a ação, a interlocução e a atitude dos sujeitos
ocupam lugar central nos acontecimentos.
• Usuário (aquele que usa) X cliente (comprador de um bem ou serviço) X
paciente (aquele que sofre)
PNH- UFSM
oMétodo: inclusão de trabalhadores, usuários e gestores na
produção e gestão do cuidado e dos processos de trabalho.
oHumanização: Humanizar se traduz como inclusão das
diferenças nos processos de gestão e de cuidado.
oPrincípios
→TRANSVERSALIDADE: PNH deve se fazer presente e estar
inserida em todas as políticas e programas do SUS. Ampliação
do grau de contato entre as pessoas
→INDISSOCIABILIDADE ENTRE ATENÇÃO E GESTÃO: todos devem
conhecer como funciona a gestão dos serviços e da rede de
saúde
→PROTAGONISMO E CORRESPONSABILIDADE E AUTONOMIA
DOS SUJEITOS: reconhecimento do papel de cada um
DIRETRIZES
❖Acolhimento: reconhecer o que o outro traz, construção de
relações de confiança, compromisso e vínculo entre as
equipes/serviços, trabalhador/equipes e usuário com sua rede
socioafetiva.
❖Gestão Participativa e cogestão: inclusão de novos sujeitos.
ESPAÇOS COLETIVOS DE GESTÃO
❖Ambiência: Criar espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis
❖Clínica ampliada e compartilhada: ferramenta teórica e prática
que considera o sujeito e suas complexibilidades
❖Valorização do Trabalhador
❖Defesa dos direitos dos Usuários: serviços de saúde devem
incentivar o conhecimento desses direitos – EQUIPE
❖Rede HumanizaSUS: portal colaborativo para produção e difusão
de informações em humanização
❖Oficinas de formação/ intervenção
1) UFEPEL/2015: Considerando a Política Nacional de
Humanização (PNH), considere as afirmativas a seguir:
I) A implementação da PNH tem por objetivo reduzir as filas e o
tempo de espera com ampliação do acesso e atendimento
acolhedor e resolutivo baseados em critérios de risco.
II) Entende-se por Humanização a valorização dos diferentes
sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários,
trabalhadores e gestores.
III) A PNH existe desde 2003 para efetivar os princípios do SUS no
cotidiano das práticas de atenção e gestão.
Está(ão) correta(s)
A)as afirmativas I, II e III, apenas.
B)a afirmativa II, apenas.
C)a afirmativa III, apenas.
D)as afirmativas I e II, apenas.
E)a afirmativa I, apenas.
2) EBSERH/IADES: Uma instituição de saúde pode apresentar
diversos problemas referentes à organização. Por outro lado, sabe-
se que o Ministério da Saúde possui novas políticas de gestão que
têm como nome Política Nacional de Humanização (PNH). As
diretrizes do PNH expressam o método da inclusão.
Assinale a alternativa que está em desacordo com as diretrizes do
PNH:
A)Clínica ampliada.
B)Gestão verticalizada.
C)Acolhimento.
D)Valorização do trabalho e do trabalhador.
E)Fomento das grupalidades, coletivos e redes.
3) COMPEVE/2018: Diante do cenário de dificuldades para
concretização dos princípios do SUS e do questionamento sobre a
qualidade da assistência à saúde oferecida a seus usuários,
formulou-se, em 2003, a Política Nacional de Humanização do
SUS. A PNH tem como um dos seus objetivos
A)permitir aos usuários o acesso às informações gerais sobre
saúde, como o serviço responsável pelo seu atendimento que,
independentemente do nível complexidade, deve ser no seu
território.
B)garantir, nas unidades de saúde, educação permanente aos
trabalhadores do SUS e gestão participativa, que inclui os
trabalhadores e os usuários nas decisões.
C)reduzir filas e o tempo de espera, com atendimento acolhedor
e resolutivo, considerando a vulnerabilidade social e
extinguindo o atendimento por livre demanda.
D)valorizar a dimensão subjetiva e social em todas as práticas de
atenção e gestão do SUS, enfatizando a determinação biológica
do processo saúde-doença.
4)UERJ: Uma das diretrizes de maior relevância política,
ética e estética da Política Nacional de Humanização
(PNH) do SUS é o acolhimento. A opção que melhor
define o entendimento da PNH para o Acolhimento nas
Práticas de Produção de Saúde, é a:
A)ação pontual e isolada, com os processos de produção
de vínculo e responsabilização
B)recepção administrativa e ambiente confortável, ou
seja, um significado de dimensão espaciaL
C)ação de aproximação, um “estar com” e um “estar
perto de”, ou seja, uma atitude de inclusão
D)ação de triagem administrativa e repasse de
encaminhamentos para serviços especializados
5) FGV/2015: Lançada em 2003, a Política Nacional de
Humanização (PNH) aplica os princípios do SUS no
cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças
nos modos de gerir e cuidar. As estratégias construídas
no âmbito da PNH envolvem
A)apenas os trabalhadores.
B)apenas os usuários e os trabalhadores.
C)apenas os trabalhadores e os gestores dos serviços de
saúde.
D)apenas os usuários e os gestores dos serviços de
saúde.
E)os trabalhadores, os usuários e os gestores dos
serviços de saúde.
6) FUNCAP/2016: Vinculada à Secretaria de Atenção à
Saúde do Ministério da Saúde, a PNH – Política
Nacional de Humanização - conta com equipes
regionais de apoiadores que se articulam às secretarias
estaduais e municipais de saúde. A partir dessa
articulação se constroem planos de ação para
promover e disseminar inovações nos modos de fazer
saúde, de forma:
A)centralizada.
B)assistencial.
C)autônoma.
D)ecológica.
E)compartilhada.
7) FAEL/2017: A Política Nacional de Humanização (PNH), lançada em 2003,
busca colocar em prática os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) no
cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e
cuidar.
Sobre os princípios, diretrizes e métodos desta política, assinale a alternativa
INCORRETA.
A)O HumanizaSUS, como também é conhecida a PNH, aposta na inclusão de
trabalhadores, usuários e gestores na produção e gestão do cuidado e dos
processos de trabalho.
B)Transversalidade, indissociabilidade entre atenção e gestão, protagonismo e
corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos são algumas das
Diretrizes da PNH.
C)O acolhimento na PNH entra como valor. É construído de forma coletiva, a
partir da análise dos processos de trabalho e tem como objetivo a construção
de relações de confiança, compromisso e vínculo entre as equipes/serviços,
trabalhador/ equipes e usuário com sua rede socioafetiva.
D)Cogestão entra como uma diretriz da PNH e expressa tanto a inclusão de
novos sujeitos nos processos de análise e decisão quanto a ampliação das
tarefas da gestão.
8) RJ/2008: Assinale a alternativa que não indica uma orientação
estratégica para a implementação da Política Nacional de
Humanização (PNH):
A)fortalecer grupos de trabalho de humanização a fim de
desestimular o conceito de clínica ampliada e estimular
diferentes práticas terapêuticas;
B)articular os programas e os projetos do Ministério da Saúde com
a PNH, com vistas a diminuir a verticalização implicando a co-
responsabilidade dos gestores estaduais e municipais
C)incentivar a construção de protocolos para Serviços com perfil
humanizador;
D)selecionar e apoiar experiências na rede SUS com função
multiplicadora;
E)propor que os planos estaduais e municipais de saúde
contemplem os componentes da PNH (Agenda de
Compromissos).
GABARITO
1)A
2)B
3)B
4)C
5)E
6)E
7)B
8)A
ACOLHIMENTO NA GESTÃO E O
TRABALHO EM SAÚDE - 2016
• ACOLHIMENTO - representa uma resposta aos desafios de
superar e inverter o Modelo de Atenção à Saúde hegemônico
centrado no hospital, no médico e na doença, para um modelo
que priorize a escuta e o cuidado do sujeito
• Organização do processo de trabalho e seus efeitos no cotidiano
de vida local (serviço de saúde, comunidade, trabalhadores,
gestores e usuários)
• Novas formas de gestão nos serviços de saúde → maior
participação dos trabalhadores na definição da organização dos
processos de trabalho
• PNH defende a inclusão de todos os atores interessados nas
diversas etapas - gestores, trabalhadores e usuários
• TRÍPLICE FINALIDADE: trabalha-se para o outro e com o outro,
mas também para si mesmo e, por fim, trabalha-se para uma
instituição
• VALORIZAÇÃO DO NEOARTESANATO, ou seja, colocar o
trabalho como possibilidade criativa, como realização de
uma obra;
• Método Paideia, a PNH trabalha com o reconhecimento
dos poderes, saberes e afetos que estão em jogo nas
relações de trabalho – TODOS PARTICIPAM DA TOMADA
DE DECISÕES
• Construir coordenações que compartilhem decisões
• Acolhimento = mudar a forma como o trabalho está
organizado nos diferentes serviços de saúde e em suas
conexões, a rede de atenção
• Acolhimento não deve ser implementado de forma
autoritária, prescritiva, tampouco há um único modo de
acolher
Diretriz de Acolhimento
• É uma das diretrizes de maior relevância
ética/estética/política:
oÉtica no que se refere ao compromisso com o
reconhecimento do outro, na atitude de acolhê-lo em
suas diferenças, suas dores, suas alegrias, seus modos
de viver, de sentir e de estar na vida.
oEstética porque traz para as relações e os encontros do
dia a dia a invenção de estratégias que contribuem para
a dignificação da vida e do viver e, assim, para a
construção de nossa própria humanidade.
oPolítica porque implica o compromisso coletivo de
envolver-se neste “estar com”, potencializando
protagonismos e vida nos diferentes encontros.
A proposta do Acolhimento tem como principal foco:
1)Atender as necessidades do usuário dos serviços de
saúde,
2)Privilegiando a organização das ofertas dos serviços a
partir das demandas de saúde apresentadas.
3)A partir das pessoas que procuram os serviços,
vivenciar o cuidado em uma disposição singular,
4)Profissional e usuário se encontram no cuidado para
construir a inclusão, um cuidado compartilhado
5)Abrindo espaços inclusive para partilhar sobre a
organização do próprio serviço.
REGRA: valorização dos sujeitos
como diretriz operacional requer:
Humanização do SUS
Modelo de assistência
abrange:
Formação permanente NECESSÁRIO UM NOVO
POSICIONAMENTO
dos profissionais
Avaliação do processo
de trabalho
Tríplice inclusão: dos sujeitos, dos coletivos e
dos analisadores sociais
• PNH (2003) é entendida não como programa, mas como política
que atravessa as diferentes ações e instâncias gestoras do SUS
• A nova humanização é um resultado de novas práticas no modo
de se fazer o trabalho em saúde, levando-se em conta o
trabalho em equipe adicionado a uma troca de saberes,
incluindo os usuários e os profissionais
• Caracterizar a produção científica sobre Políticas Públicas de
Humanização, disponibilizada em periódicos online, no período
de 2009 a 2012 (30 PUBLICAÇÕES, sendo que área da psicologia
foi a que mais pesquisou)
A humanização pode ser compreendida
como um vínculo entre profissionais e
usuários, alicerçado em ações guiadas pela
compreensão e pela valorização dos
sujeitos, reflexo de uma atitude ética e
humana.
oDeclaração Universal dos Direitos do Homem (1948) é a
primeira fonte dos princípios da humanização
oO tema da humanização nasceu como programa do Ministério
da Saúde, voltado para a atenção hospitalar, em 2001, com o
escopo de elevar o atendimento ao usuário e ao trabalhador de
Saúde.
oEm 2003, a humanização deixou de ser programa e tornou-se
uma política nacional, cujo cerne se volta para a busca pela
materialização dos princípios e das diretrizes da Lei Orgânica da
Saúde
oVisa traçar um plano comum e transversal através da
valorização da dimensão humana das práticas de saúde
oMétodo de trabalho em saúde que privilegia a cogestão,
fazendo conexão com a força dos coletivos nas práticas nos
serviços de saúde
• RAS é a ferramenta de implementação da PNH
• A PNH articula suas ações com base em 3 eixos centrais
1)Direito à saúde,
2) Trabalho criativo e valorizado e
3) Produção e disseminação do conhecimento.
• PNH surge da convergência de 3 objetivos centrais:
1) Enfrentar desafios enunciados pela sociedade
brasileira, quanto à qualidade e à dignidade no cuidado
em saúde;
2) Redesenhar e articular iniciativas de humanização do
SUS e
3) Enfrentar problemas no campo da organização e da
gestão do trabalho
• PNH privilegia a discussão e a apresentação de proposições por
todos os atores envolvidos nas ações – trabalhadores, gestores
e usuários
• Gerir e cuidar são ações que se complementam.
• Enfatiza a necessidade de ter alguns profissionais envolvidos no
processo de humanização: Enfermeiro, psicólogo, assistente
social
• Pode-se perceber que o conceito de humanização, na
perspectiva dos profissionais, encontra-se extremamente
arraigado às questões mais relacionais do ser humano, bem
como àquelas que envolvem a sensibilidade, o respeito, a
empatia e a responsabilidade do/no ato de cuidar. No entanto,
é premente ressaltar e problematizar o fato de que a política de
humanização projeta-se para além desses aspectos do
humanismo, uma vez que ela considera a necessidade não só de
melhorar o acesso, o acolhimento e o cuidado prestado, mas
também o modo de gerir e de administrar as práticas de saúde.
PRINCÍPIOS
METÓDO
DIRETRIZES
DISPOSITIVOS
PARÂMETROS
A Experiência da diretriz de
ambiência na Política Nacional de
Humanização
MINISTÉRIO DA SAÚDE.
PNH - Brasília, DF, 2017
O que é Ambiência na Saúde?
• TRATAMENTO DADO AO ESPAÇO FÍSICO entendido como
espaço social, profissional e de relações interpessoais que
deve proporcionar atenção acolhedora, resolutiva e humana”
(BRASIL, 2006).
• Uma das DIRETRIZES da Política Nacional de Humanização no
SUS
• REPENSAR O ESPAÇO FÍSICO NA SAÚDE - tornando-se
insuficiente o olhar normativo, tecnicista e regulador para a
produção das Ambiências
• Valorização da Ambiência, como organização de ESPAÇOS
SAUDÁVEIS E ACOLHEDORES DE TRABALHO, tendo, como um
dos seus dispositivos, a elaboração de Projetos Cogeridos de
Ambiência.
• HUMANIZAÇÃO DOS TERRITÓRIOS DE ENCONTROS DO SUS
•NOVA LÓGICA NA ORGANIZAÇÃO ESPACIAL.
•Ambiência na Saúde é o espaço físico, social,
profissional e de relações, sempre articulado a
um projeto de saúde e sintonizado a um modo
de fazer: o método da tríplice inclusão da PNH;
•A diretriz da Ambiência propõe uma ampliação
do olhar sobre a produção do espaço físico na
saúde e possibilita afirmar que diferentes
fatores atuam e interferem na composição de
territórios de encontros no SUS, entre eles:
modelos de atenção e gestão, processos de
trabalho, relações de poder, etc
3 EIXOS PRINCIPAIS
A arquitetura
tem também
seu papel na
saúde
3) O ESPAÇO QUE VISA À CONFORTABILIDADE
• CONFORTO: conjunto de valores ambiental, social, cultural e de
experiência das pessoas, não se limitando à supressão dos fatores
indesejáveis
• Otimização do espaço – COMPONENTES:
• Morfologia - formas, dimensões e volumes dos espaços
• Luz - natural ou artificial - iluminação natural deve ser garantida a todos
os ambientes, DIREITO DA PESSOA A NOÇÃO DE TEMPO
• Cor, cheiro, som (pode música?)
• Sinestesia (texturas)
• Arte: painéis, peças teatrais, música e dança?
• Implantação e entorno - sistema viário e de transporte
• Tratamento das áreas externas
• Privacidade e individualidade: divisórias ou cortinas
• Ambiências acolhedoras e harmônicas que contribuam na promoção do
bem-estar, desfazendo o “mito” de que espaços que abrigam serviços de
saúde são necessariamente frios e hostis.
• Inclusão dos diferentes sujeitos.
• Desenho Universal e Acessibilidade: propõe o espaço com um uso
democrático para os diferentes usuários.
SUSTENTABILIDADE
SOCIOAMBIENTAL
Ecogestão - captação e o
reaproveitamento de água, a
utilização de áreas verdes e
brisas que contribuem para o
conforto térmico, os sistemas de
resfriamento que não
necessitem de energia elétrica e
a utilização de painéis ou outros
meios de captação de energia
solar.
A Ambiência e suas interfaces com outros
dispositivos da PNH
1) Trabalho com equipe de referência: pensar todos os espaços
• Na Atenção Básica, os espaços devem ser pensados de
maneira a integrar as equipes de trabalho que atuam em uma
mesma unidade, criando áreas que, além de multifuncionais,
possam ser compartilhadas pelas equipes, como, por
exemplo, o acolhimento na entrada, as áreas de encontros
entre trabalhadores e entre eles e os usuários.
• É importante criar/adaptar espaços coletivos destinados a
reuniões, orientações, palestras, oficinas e outros
equivalentes.
* ATENÇÃO: Visita aberta
Faz-se necessário a incorporação de espaços que
sejam capazes de acolher os visitantes.
Recepção + ambiente de escuta.
Acompanhante
Não basta garantir o direito ao acompanhante, é
preciso que existam espaços capazes de acolhê-
los, nos diversos ambientes das unidades de
saúde
• O trabalhador nos serviços de saúde
• As áreas de apoio para o trabalhador – como espaço
de estar, copa e banheiros – devem estar bem
alocadas, em número suficiente e para todos os
profissionais.
• Espaços de trabalho prazerosos e confortáveis.
a) Ambiência.
b) Apoio matricial.
c) Acolhimento.
d) Logística.
e) Gestão de caso
2)OACP/2015: O termo Ambiência, preconizado pelo
Sistema Único de Saúde, refere-se
a) às modificações ambientais no ambiente domiciliar;
b) à ambivalência dos sujeitos com relação à adesão ao
tratamento de saúde.
c) às transformações positivas em saúde no âmbito
estrutural, motivacional e profissional que
transformem qualitativamente os serviços
assistenciais.
d) à ampliação das habilidades sociais e de trabalho
dos pacientes.
e) à equidade da assistência prestada aos pacientes
hipertensos e diabéticos.
3) FGV/2015: Um paciente cadeirante procurou
atendimento em uma unidade de saúde inaugurada há
pouco tempo em seu bairro. Ao chegar à unidade, ficou
surpreso com o espaço físico. Havia rampas de acesso
adequadas, banheiros apropriados, portas mais largas e
macas reguláveis. A situação descrita acima é um
exemplo de observância da seguinte diretriz
norteadora da Política Nacional de Humanização
a) Cogestão;
b) Acolhimento
c) Transversalidade
d) Ambiência
e) gestão participativa.
4) UFG/2017: As políticas e ações em
saúde devem ter como eixo norteador a
a) Humanização
b) Institucionalização
c) Equidade
d) Seguridade
e) Ambiência
5) IBFC/2013: Conforme a Política Nacional de
Humanização e Acolhimento podemos afirmar por
humanização
a) a valorização dos diferentes sujeitos implicados no
processo paliativo de saúde: com ênfase nos
trabalhadores.
b) a valorização dos iguais sujeitos implicados no
processo de prevenção de saúde: usuários e
trabalhadores.
c) a valorização da gestão responsável pelo processo de
saúde.
d) a valorização dos diferentes sujeitos implicados no
processo de produção de saúde: usuários,
trabalhadores e gestores.
e) a valorização da ambiência como peça fundamental.
GABARITO
1) C
2) C
3) D
4) A
5) D
A CLÍNICA AMPLIADA NA
ATENÇÃO BÁSICA:
CONTRIBUIÇÕES DO NASF NA
CONSTITUIÇÃO DE LINHAS DE
CUIDADO
1) D
2) C
3) 2,1,4,3
4) D
Caderno 39 – ATENÇÃO BÁSICA
• NÚCLEO DE APOIO À SAUDE DA FAMÍLIA (2014)
O que é a NASF
• Núcleos de Apoio à Saúde da Família
• Equipes multiprofissionais, compostas por Coletivo organizado de
profissionais de diferentes profissões ou profissionais que oferta
apoio na Atenção
especialidades, Básica
Condução Comissões
REGIONAL das Colegiados de Permanentes de
Politicas em Gestão Regional Integração Ensino-
Educação em Saúde Serviço (CIES).
Foro de
pactuação Elabora um
Município + Plano de Ação
Estado
Regional
Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço (CIES)
Identificar
Trabalho de Campo;
Problemas.
PROBLEMATIZAR AS
Sistematização de
dados locais
PÁRTICAS
Seminário de estudos;
Ampliar o
Estágio in loco;
conhecimento.
1) A
2) A
3) E
4) C
POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO
PERMANENTE EM SAÚDE: O QUE SE TEM
PRODUZIDO PARA O SEU FORTALECIMENTO?
(2018)
• 2003 Marco do Surgimento da PNEPS - Criação da
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na
Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde
• 2004 – instituída a Política Nacional de Educação
Permanente em Saúde (PNEPS)
• Reflexões dos 15 anos PNEPS
• Retomar a discussão sobre a PNEPS
• Conceito de EDUCAÇÃO NA SAÚDE - produção e sistematização de
conhecimentos relativos à formação e ao desenvolvimento para a
atuação em saúde, envolvendo práticas de ensino, diretrizes
didáticas e orientação curricular = EDUCAÇÃO NO TRABALHO EM
SAÚDE
• DUAS MODALIDADES:
• 1) EDUCAÇÃO CONTINUADA - período definido para execução e
utilização, em sua maior parte, os pressupostos da metodologia de
ensino tradicional aquisição sequencial e acumulativa de
informações técnico-científicas pelo trabalhador por meio de
práticas de escolarização de caráter mais formal
• 2) EPS - aprendizagem no trabalho, onde o aprender e o ensinar se
incorporam ao cotidiano das organizações e ao trabalho.
Ensino
QUADRILÁTERO DA
FORMAÇÃO - EPS
PNEPS
Problemas e
Serviço necessidades
emanadas do
processo de
trabalho em
Gestão saúde.
Controle Social
PNEPS: o debate sobre a necessidade da sua
atualização
• Foram compilados diversos dados e a partir deles foi realizada
uma reunião em maio de 2017 com OFICINAS REGIONAIS que
apontaram alguns problemas:
1) Gestão da Política de EPS: planejamento e CIES
• Financiamento - descontinuidade dos repasses financeiros do MS (desde
2011),
1) Modelo de formação - reflexão sobre métodos inovadores de
ensino
2) Infraestrutura da CIES
3) Conceito EPS -
4) Monitoramento e avaliação das ações de EP
Retomada da discussão da PNEPS:
uma proposta necessária e ousada
2 ou + áreas atuando
EIP
juntas
Estabelecer
COAPES
Responsabilidades
EDUCAÇÃO EM SAÚDE E EDUCAÇÃO NA SAÚDE:
CONCEITOS E IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE
COLETIVA
Mirian Benites Falkenberg e outros
•EDUCAÇÃO EM SAÚDE
• Processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa à
APROPRIAÇÃO TEMÁTICA PELA POPULAÇÃO [...]. Conjunto de práticas do
setor que contribui para aumentar a autonomia das pessoas no seu
cuidado e no debate com os profissionais e os gestores a fim de alcançar
uma atenção de saúde de acordo com suas necessidades
• Interação entre os três segmentos - profissionais, gestores e usuários
• Desenvolvimento de um pensar crítico e reflexivo que levem o indivíduo à
sua autonomia e emancipação
• EDUCAÇÃO SANITÁRIA
• Associada à saúde pública, tendo sido instrumento das
ações de prevenção das doenças, caracterizando-se pela
transmissão de conhecimento.
• Práticas Educativas Verticalizadas
• EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE
• Paulo Freire chamou de educação bancária: é como se
os profissionais de saúde devessem ensinar uma
população ignorante o que precisaria ser feito para a
mudança de hábitos de vida, a fim de melhorar a saúde
individual e coletiva.
•EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE
•Organiza a partir da aproximação com outros
sujeitos no espaço comunitário, privilegiando os
movimentos sociais locais, num entendimento
de saúde como prática social e global e tendo
como balizador ético-político os interesses das
classes populares. Baseia-se no diálogo com os
saberes prévios dos usuários dos serviços de
saúde, seus saberes “populares”, e na análise
crítica da realidade
EDUCAÇÃO NA SAÚDE
Governança
Desenvolvimento do
arcabouço legal
CONCEITOS IMPORTANTES
• Cartão Nacional de Saúde - Sistema de identificação
comum, integrando usuários, profissionais e
estabelecimentos de saúde.
• Controle Social - Práticas de participação e fiscalização
da população nos processos deliberativos relacionados
à formulação de políticas de saúde e de gestão do
Sistema Único de Saúde (SUS).
• e-Gov → Governo Eletrônico
• e-Saúde → Qualquer aplicação de Internet, utilizada
em conjunto com outras tecnologias de informação,
focada na melhoraria do acesso, da eficiência, da
efetividade e da qualidade dos processos clínicos e
assistenciais necessários a toda a Cadeia de
Atendimento à Saúde
•Telessaúde - Uso de tecnologias de
informação e comunicação para prestar
serviços de saúde a distância, passar
conhecimentos e informações, quebrando
as barreiras geográficas, temporais, sociais
e culturais. Engloba os sistemas de
internet ou de e-saúde, e também as
aplicações baseadas em vídeo.
•É um esforço Mundial!
Gestão Pública em Saúde
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DE APOIO À GESTÃO EM
SAÚDE (2016)
SISTEMA DE
CADASTRO NACIONAL DE
ESTABELECIMENTOS DE
INFORMAÇÕES
SAÚDE (CNES) SOBRE NASCIDOS
VIVOS (SINASC)
SISTEMAS DE
SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE
INFORMAÇÕES AGRAVOS DE
AMBULATORIAIS DO
SUS (SIA/SUS)
NOTIFICAÇÃO
(SINAN
SISTEMA DE
INFORMAÇÕES
HOSPITALARES DO
SUS (SIH/SUS)
SISTEMA INFORMAÇÕES
•Subsidia o planejamento, a
gestão, a avaliação e o controle
social do financiamento e do
gasto público em saúde nas três
esferas de governo
SISTEMA DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE DA
ATENÇÃO BÁSICA (SISAB) E O E-SUS
• Dados de produção, realizado pela equipe das Unidades de Saúde,
e sistematizar dados coletados nas visitas às comunidades,
realizadas pelos agentes comunitários de saúde e Equipe de Saúde
da Família.
• O sistema de software público e-SUS AB é um sistema de apoio à
gestão do processo de trabalho.
• Sala de Apoio à Gestão Estratégica - SAGE/SUS – agrupa
indicadores de vários sistemas de informação.
• Sistema de Pactuação dos Indicadores – SISPACTO - sistema que
permite o registro de metas pactuadas por municípios, regiões de
saúde, estados e Distrito Federal
•Sistema de Apoio à Construção do
Relatório de Gestão – SARGSUS - Trata-se
de uma ferramenta eletrônica fundamental
ao ciclo de planejamento vigente no SUS -
elaboração e envio do Relatório Anual de
Gestão (RAG) ao Conselho de Saúde
1) AOCP - 2018 - Prefeitura de Belém - PA - Agente
de Vigilância Sanitária - No Sistema de Informação
Hospitalar do SUS (SIH-SUS), qual é o instrumento
de registro padrão?
a) Documento de Entrada Hospitalar.
b)Registro Informativo Hospitalar.
c) Autorização de Internação Hospitalar.
d)Ficha de Cadastro Hospitalar.
e) Boletim Informativo Hospitalar.
2) FUNCAB - 2016 - EMSERH – Psicólogo - O Cadastro
Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES é um dos
sistemas de informação do SUS que possibilita acessar
dados acerca da(o):
a) quantidade de internações hospitalares.
b) valor dos procedimentos ambulatoriais.
c) quantidade de leitos de um hospital.
d) total de procedimento de alta complexidade.
e) valor dos procedimentos hospitalares.
3) VUNESP - 2020 - EBSERH - Assistente Administrativo - O
Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)
a) tem como fonte de dados os atestados de óbito.
b) fornece dados sobre óbitos, desde que decorrentes de causas
naturais.
c) tem várias fontes de dados, entre as quais a dos hospitais.
d) se confunde com o Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN).
e) é alimentado por um órgão federal.
4) FUNCAB - 2015 - SES-MG - Vigilância em Saúde - Médico Veterinário - A
Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS/MS é a gestora responsável pelo
Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) em todo o país. O
SINASC foi implantado oficialmente a partir de 1990, com o objetivo de
coletar dados sobre os nascimentos informados em todo o território
nacional e fornecer dados sobre natalidade para todos os níveis do
Sistema de Saúde. Assinale a seguir a alternativa que apresenta algumas
das principais variáveis presentes no SINASC:
a) tipo de parto (vaginal ou cesário) e local de residência do pai e da mãe.
b) Local de nascimento e profissional que realizou o parto.
c) estado civil e idade da mãe.
d) índice de APGAR e teste do pezinho.
5) CESPE - 2004 - TRE-AL - Técnico de enfermagem:
O Sistema Nacional de Agravos de Notificação
(SINAN), o Sistema de Informações sobre Nascidos
Vivos (SINASC), o Sistema de Vigilância Alimentar e
Nutricional (SISVAN) e o Sistema de Informações
sobre Ações Básicas (SIAB) são exemplos de
sistemas de informação que interessam à vigilância
epidemiológica no Brasil
CERTO ou ERRADO
GABARITO
1)C
2)C
3)A
4)C
5)CERTO
SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA (SNVE) PORTARIA
CONSOLIDAÇÃO Nº 4/2017 – ANEXO V
Evento de saúde
Epizootia: doença ou pública (ESP): situação
morte de animal ou de que pode constituir
grupo de animais potencial ameaça à
saúde pública
Notificação compulsória: Notificação compulsória
comunicação obrigatória à imediata (NCI): notificação Notificação compulsória
autoridade de saúde, realizada compulsória realizada em até 24 semanal (NCS): notificação
pelos médicos, profissionais de (vinte e quatro) horas, a partir do compulsória realizada em até 7
saúde ou responsáveis pelos conhecimento da ocorrência de (sete) dias
estabelecimentos de saúde doença, agravo ou evento
1. Individualismo
2. Não conta com a força de partidos políticos, apoio de trabalhadores e seus sindicatos
9. Reprodução do modelo médico hegemônico, centrado mais na doença que na saúde, no tratamento que
na prevenção ou promoção, no hospital e nos serviços especializados, e menos na comunidade, no território
e na atenção básica.
RESULTADO: os interesses privados predominaram nesses 30 anos – filas, a falta de profissionais ou o acesso
aos medicamentos
ALTERNATIVAS
1. ATUAÇÃO DA SOCIEDADE NA POLITICA
2. ELEIÇÕES – discutir com os candidatos
alternativas
3. Construção de um amplo bloco
democrático, popular e socialista em defesa
da RSB e do SUS
O MAIOR DESAFIO DO SUS É POLÍTICO
Como ampliar as bases sociais
e políticas para a sustentação do SUS?
✓Empenho no envolvimento das entidades de saúde,
sindicatos e segmentos populares
✓Ativismo
✓Sujeitos da práxis (sujeitos da resistência, novos
servidores públicos, sujeitos transformadores),
individuais e coletivos, capazes de defender o SUS
✓PROGRAMAS: frente povo sem medo, da frente brasil
popular E FRENTE POVO SEM MEDO – “nenhum direito a
menos”
O SUS VAI ACABAR?
•Não É Plausível A Extinção Do SUS
•Muitos Interesses Em Jogo
•A Agenda Desses Representantes
Do Capital Não Contempla A
Extinção Do SUS.
•Sus Reduzido
QUE ESTRATÉGIAS E TÁTICAS QUE PODEM
SER ACIONADAS PARA VIABILIZAR A
CONSOLIDAÇÃO
DO SUS?
• Pensamento e ação
• Utilizar das experiências e habilidades acumuladas
• Sujeitos coletivos
• Reuniões, fóruns, articulações
• melhorar a militância
• Se o Estado sabota o SUS, resta à sociedade civil
lutar pela RSB e por um sistema de saúde
universal, público e de qualidade e efetivo
1) QUESTÃO 10 FUNDATEC/2019- ANULADA – A Reforma Sanitária
Brasileira foi um movimento múltiplo, que reuniu diferentes seguimentos e
modos de pensar, mas que foi capaz de se articular em torno de algo em
comum, que era a defesa do direito à saúde e à vida. Com base nessa
afirmação, analise as assertivas abaixo:
I. Teve como base a capacidade de construir no coletivo, de modo diverso,
a ideia do direito democrático de todos à saúde, numa perspectiva de
igualdade numa sociedade desigual.
II. Foi um movimento de luta pela democratização e universalização da
saúde no Brasil que teve início da década de 90.
III. Uma das ideias fundamentais do movimento foi a crítica às práticas
hegemônicas de saúde, com a proposição de uma nova divisão de trabalho
em equipe e incluindo usuário na construção da saúde.
IV. Em relação ao conceito de saúde, manteve o afastamento da
determinação social do processo saúde-doença conforme a proposta do
movimento.
• Quais estão corretas?
2) UFSM/2019: O Sistema Único de Saúde (SUS) completa, em 2018, 30
anos. Os principais periódicos da área da Saúde Coletiva destinaram
espaços para análise dos avanços e retrocessos neste período. Destacam-
se, no conjunto das publicações sobre o tema, os textos de Campos e de
Paim que integram a Revista Ciência e Saúde Coletiva, de julho do corrente
ano.
Sobre a avaliação dos referidos autores, considere as afirmativas a seguir
II → O subfinanciamento crônico, os problemas de gestão, a
descontinuidade administrativa, a terceirização e a precarização do
trabalho são obstáculos e ameaças ao SUS (Paim, 2018).
IV → Paim (2018) associa os fracassos do SUS ao excesso de serviços
estatais e propõe recuperar propostas apresentadas por Eugênio Vilaça
Mendes, na década de 1990, especialmente a separação entre a função de
governança (pública) e prestação de serviços (privada).
GABARITO
1) I, II e III
2) II – CERTA E IV - ERRADA
ABC DO SUS
DOUTRINAS E
PRINCÍPIOS
CARTILHA compreendendo suas doutrinas e seus princípios,
inspirados na Constituição e na Lei Orgânica da Saúde.
Profª Mariani costa de aguiar – BRASÍLIA/1990
DESAFIOS: Total inadequação do sistema de saúde ao modelo
democrático
1) Doenças de todos os 8) Falta de definição clara das competências
dos vários órgãos e instâncias político
tipos administrativas
2) Completa irracionalidade 9) Conflito entre os setores público e privado
e desintegração das E mau atendimento à população
unidades de saúde 10) Insatisfação da população com os
profissionais da saúde pela aparente
3) Excessiva centralização irresponsabilidade para com os doentes
4) Recursos financeiros 11) Ausência de critérios e de transparência
dos gastos públicos
insuficientes
12) Falta de mecanismos de
5) Incompetência gerencial; acompanhamento, controle e avaliação dos
serviços
6) Baixa cobertura 13) Imensa preocupação e insatisfação da
assistencial da população população com o atendimento à sua saúde
SAÚDE COMO PARTE DA CF 3 ASPECTOS PRINCIPAIS
1) CONCEITO AMPLIADO DE SAÚDE: tem como fatores determinantes e
condicionantes o meio físico (condições geográficas, água, alimentação,
habitação, o meio sócio-econômico e cultura (ocupação renda, educação,
etc.); os fatores biológicos (idade, sexo, herança genética, etc.); e a
oportunidade de acesso aos serviços que visem a promoção, proteção e
recuperação da saúde.
política governamental integrada
2) A constituição também legitima o direito de todos sem qualquer
discriminação às ações de saúde
3) Estabelece o sistema único de saúde—sus, de caráter público, formado
por uma rede de serviços regionalizada, hierarquizada e descentralizada,
com direção única em cada esfera de governo, e sob controle dos seus
usuários.
•Objetivo melhorar a qualidade da
atenção à saúde no país.
•Assegurar a todos,
indiscriminadamente, serviços e
ações de saúde de forma
equânime, adequada e
progressiva.
O QUE É O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS?
❖O SUS é o novo sistema de saúde que está em construção.
❖ Segue a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos em todo o território
nacional
❖ PRINCÍPIOS
1) UNIVERSALIDADE : É a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e
qualquer cidadão ➔ acesso
2) EQÜIDADE: Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas
necessidades até o limite do que o sistema puder oferecer para todos.
3) INTEGRALIDADE: as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde formam
também um todo indivisível e não podem ser compartimentalizadas;
✓“O homem é um ser integral, bio-psico-social, e deverá ser atendido com
esta visão integral por um sistema de saúde também integral, voltado a
promover, proteger e recuperar sua saúde.”
QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS QUE REGEM A ORGANIZAÇÃO DO SUS?
PRINCÍPIO
REGIONALIZAÇÃO e Os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade tecnológica
HIERARQUIZAÇÃO crescente, dispostos numa área geográfica delimitada e com a definição da
população a ser atendida.
RESOLUBILIDADE É a exigência de que, quando um indivíduo busca o atendimento ou quando
surge um problema de impacto coletivo sobre a saúde, o serviço
correspondente esteja capacitado para enfrentá-lo e resolvê-lo até o nível da
sua competência.
DESCENTRALIZAÇÃO É entendida como uma redistribuição das responsabilidades quanto às ações e
serviços de saúde entre os vários níveis de governo, a partir da ideia de que
quanto mais perto do fato a decisão for tomada, mais chance haverá de acerto.
MUNICIPALIZAÇÃO DA SAÚDE