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CONSTITUIÇÃO

FEDERAL/1988
ARTIGOS
194 AO 200
Mariani Costa de
Aguiar
Artigos 194 ao 200 CF/1988

• Os artigos 194 ao 200 estão inseridos na Constituição


Federal no Título VIII – Da Ordem Social – no Capítulo
II da Seguridade Social;
• Art. 194 - SEGURIDADE SOCIAL é um conjunto de
ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da
sociedade, destinadas a assegurar os direitos
relativos
• à saúde, OBJETIVO DA SEGURIDADE
SOCIAL:
• à previdência e -BEM ESTAR E
-- JUSTIÇA SOCIAL PARA TODOS
• à assistência social. -ATRAVÉS DO TRABALHO
SAÚDE
DIREITO DE TODOS E DEVER
DO ESTADO, GARANTIDO
MEDIANETE POLÍTICAS
SOCIAIS E ECONÔMICAS.
PREVIDÊNCIA SOCIAL
ASSISTÊNCIA SOCIAL ORGANIZADA SOB A
POLÍTICA SOCIAL QUE FORMA DE REGIME GERAL,
PROVÊ O ATENDIMENTO CARATÉR CONTRIBUTIVO E
DOS NECESSIDADES FILIAÇÃO OBRIGATÓRIA.
BÁSICAS
PROTEÇÃO: FAMÍLIA,
MATERNIDADE,
NÃO CONTRIBUTIVA
INFÂNCIA,
ADOSLESCENCIA,
VELHICE, DEFICIÊNCIA.
Artigos 194 ao 200 CF/1988
• Art. 194 - Parágrafo único – OBJETIVOS (PRINCÍPIOS) DA
SEGURIDADE SOCIAL:
I - universalidade da cobertura e do atendimento;
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às
populações urbanas e rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e
serviços;
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; (BENEFICIOS NÃO
PODEM SER REDUZIDOS)
V - equidade na forma de participação no custeio;
VI - diversidade da base de financiamento;
VII - caráter democrático e descentralizado da administração,
mediante gestão quadripartite, com participação dos
trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do
Governo nos órgãos colegiados.
ATENÇÃO
GESTÃO da Seguridade Social QUADRIPARTITE
TRABALHADORES – EMPREGADORES – APOSENTADOS -
GOVERNO

OBJETIVOS
U= UNIVERSALIDADE de cobertura
S= SELETIVIDADE dos benefícios
E= EQUIDADE no custeio
D= DISTRIBUTIVIDADE dos benefícios
D= DIVERSIDADE da base de financiamento
I= IRREDUTIBILIDADE dos benefícios
U= UNIFORMIDADE dos benefícios Urbano e
Rural
*CARÁTER DEMOCRÁTICO
Artigos 194 ao 200 CF/1988

• Art. 195 - A seguridade social será FINANCIADA POR TODA A SOCIEDADE,


mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
(Princípio da Solidariedade Financeira)
• I - do empregador (folha de salários, receita ou o faturamento e lucro)
• II - do trabalhador e dos demais segurados
→não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão
→Busca cobrança ampla de contribuições
• III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
• IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele
equiparar.
1.SOCIEDADE

FINANCIAMENTO DA
SEGURIDADE SOCIAL
2.EMPREGADOR

3.TRABALHADOR E
SEGURADOS
4.CONCURSO DE
PROGNÓSTICO
5.IMPORTADOR DE
BENS E SERVIÇOS
• Por que devemos estudar a seguridade social?
• § 2º - A proposta de orçamento da seguridade social
será elaborada de forma integrada pelos órgãos
responsáveis pela saúde, previdência social e
assistência social, tendo em vista as metas e
prioridades estabelecidas na lei de diretrizes
orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de
seus recursos.
• § 3º - A PJ em débito com o sistema da seguridade
social, NÃO poderá contratar com o Poder Público nem
dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou
creditícios.
• §6º As contribuições sociais só poderão ser exigidas
após 90 dias da publicação da Lei que institui ou
modifica.
• § 7º - São ISENTAS de contribuição para a seguridade
social as ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL
→Entidades sem fins lucrativos, reconhecidas como
entidades de assistência social que prestam serviços nas
áreas de educação, assistência social ou saúde.
• § 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário
rurais e o pescador artesanal, bem como os
respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em
regime de economia familiar, sem empregados
permanentes, contribuirão para a seguridade social
mediante a aplicação de uma alíquota sobre o
resultado da comercialização da produção e farão jus
aos benefícios nos termos da lei. (Aposentadoria Rural)
•§ 10. A lei definirá os critérios de
transferência de recursos para o
sistema único de saúde e ações de
assistência social da União para os
Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, e dos Estados para os
Municípios, observada a respectiva
CONTRAPARTIDA DE RECURSOS.
DO DIREITO DA SAÚDE
•Saúde é ...
•Um direito social
•Direito Positivo
•Segunda Geração (o Estado
deve promover)
DA SAÚDE
• Art. 196 - A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de
doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e
serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

UNVERSALIDADE
INTEGRALIDADE EQUIDADE

• Art. 197 - São de relevância pública as ações e serviços de saúde,


cabendo ao PODER PÚBLICO sua regulamentação, fiscalização e controle.
• Execução pode ser feita:
Diretamente pelo Poder Público
Terceiros
Pessoa física ou jurídica de direito privado.
• Art. 198 - As ações e serviços públicos de
saúde integram uma FORMA DE
ORGANIZAÇÃO DO SUS
• Rede regionalizada e hierarquizada e
• Constituem um sistema único, organizado
de acordo com as seguintes diretrizes:
I - descentralização, com direção única em cada esfera de
governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III - participação da comunidade.
• § 1º. O SUS será financiado, com recursos do orçamento da
seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, além de outras fontes.
• § 2º e § 3º - Aplicação dos recursos mínimos em saúde em cada
esfera -ANUALMENTE – recursos para a saúde saem diretamente
dos IMPOSTOS arrecadados.
• UNIÃO: NÃO INFERIOR A 15% DA RECEITA LIQUIDA
• § 4º Os gestores locais do sistema único de saúde PODERÃO
admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às
endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com
a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos
específicos para sua atuação.
➢Variável, quanto às exigências do certame.
• § 5º - 6º - Agentes comunitários de saúde: lei especifica regulará
regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes
para os Planos de Carreira;

ATENÇÃO: Percentuais Mínimos a serem aplicados em Saúde da


ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS conforme Lei Completar 141/2012
ESTADO – 12% DF – 12% e 15%
MUNICÍPIOS- 15%
• Art. 199 - A assistência à saúde é LIVRE À INICIATIVA
PRIVADA.
→PODERÃO: Participar de forma complementar do
sistema único de saúde;
→Mediante contrato de direito público ou convênio;
→Preferência as entidades filantrópicas e as sem fins
lucrativos;
• ATENÇÃO § 2º e 3º - VEDAÇÕES
• § 2º É vedada a destinação de RECURSOS PÚBLICOS
para auxílios ou subvenções às INSTITUIÇÕES
PRIVADAS com fins lucrativos.
• § 3º - É vedada a participação direta ou indireta de
empresas ou capitais estrangeiros na assistência à
saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.
Eu posso vender meus órgãos?
Princípio da Livre decisão sobre o próprio corpo.

§ 4º - A lei disporá sobre as condições e


os requisitos que facilitem a remoção de
órgãos, tecidos e substâncias humanas
para fins de transplante, pesquisa e
tratamento, bem como a coleta,
processamento e transfusão de sangue
e seus derivados, sendo vedado todo
tipo de comercialização.
• Art. 200 - Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições,
nos termos da lei: COMPETENCIAS (08)
I – controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse
para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos,
imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as
de saúde do trabalhador;
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;
IV - participar da formulação da política e da execução das ações de
saneamento básico;
V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e
tecnológico;
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor
nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;
VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e
utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do
trabalho.
O SUS deve manter VIGILÃNCIA em
ALIMENTOS TÓXICOS para HUMANOS
pois pela falta de SANEAMENTO BÁSICO
irão contaminar o MEIO AMBIENTE
evitando maiores gastos com
MEDICAMENTOS e DESENVOLVIMENTO
CIENTIFICO E TECNOLÓGICO.
ARTIGO IMPORTANTE

194 SEGURIDADE SOCIAL = SPA

195 FINANCIAMENTO DA SG – toda a sociedade

196 CONCEITO CONSTITUCIONAL DE SAÚDE

197 SAÚDE – RELEVÂNCIA PÚBLICA

198 DIRETRIZES DO SUS = PAD

199 INICIATIVA PRIVA - LIVRE

200 ATRIBUIÇÕES DO SUS (8)

201 PREVIDÊNCIA SOCIAL

203 ASSISTÊNCIA SOCIAL


1)RMULTI UFSM/2019: A Constituição Federal do Brasil, de 1988,
em seu Art. 196, define a saúde como direito de todos e dever do
Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas, bem
como acesso a ações e serviços de saúde. Selecione a alternativa
que, de acordo com o artigo referido, apresenta questões
relacionadas ao acesso e às características dos serviços.
A) Acesso restrito para os serviços especializados de alta
complexidade, independentemente das necessidades de saúde de
uma pessoa.
B) Acesso universal e igualitário a ações e serviços destinados à
promoção, proteção e recuperação da saúde.
C) Acesso discriminado por risco pessoal e vulnerabilidade social aos
serviços de proteção e recuperação da saúde.
D) Acesso a programas de saúde ofertados pelos serviços privados,
por linhas de cuidado e redes temáticas.
E) Acesso a serviços públicos disponíveis no município de origem e
restrição para utilização de serviços privados contratados.
2) RMULTI UFSM/2019: De acordo com o Art. 198 da
Constituição Federal do Brasil, de 1988, as ações e os
serviços de saúde integram uma rede regionalizada e
hierarquizada e constituem um sistema único,
organizado de acordo com diretrizes. Qual a alternativa
que corresponde às diretrizes previstas nesse artigo?
A) Participação da comunidade, atendimento integral
e descentralização.
B) Regionalização, universalização e controle social.
C) Humanização, trabalho em rede e descentralização.
D) Prevenção, trabalho em rede e complementariedade.
E) Atendimento integral, governança regional e
municipalização.
3) (RESID. MULT. PROF. SAÚDE/UFPE/ENFERMAGEM/2015) A
Constituição Federal estabelece ao Sistema Único de Saúde:
1) A descentralização, com direção única em cada esfera de governo.
2) O atendimento integral, com prioridade para as atividades
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais.
3) O financiamento será com recurso do orçamento da seguridade
social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
além de outras fontes.
4) A participação da comunidade.
5) As ações e serviços públicos de saúde são vetados à iniciativa
privada com fins lucrativos.
Assinale a alternativa CORRETA.
a. Todos os itens estão corretos. b. Existem, apenas, 3 itens corretos.
c. O item 3 está incorreto. d. Os itens 3 e 5 estão incorretos.
e. O item 5 está incorreto.
4) (UPE/2017/RESID. MULT. PROF. SAÚDE ENFERMAGEM) Segundo o
artigo 199, da Constituição da República Federativa do Brasil, a
assistência à saúde é livre à iniciativa privada. Sobre esse artigo, analise
as afirmativas abaixo:
I – As instituições privadas poderão participar, de forma complementar,
do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo as diretrizes deste.
II – É possível a destinação de recursos públicos na forma de auxílios ou
subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
III – Os hospitais e as clínicas particulares poderão participar do Sistema
Único de Saúde, direta ou indiretamente, por meio dos planos de
saúde.
IV – O capital estrangeiro só pode participar do SUS n. setor de
medicamentos e equipamentos.
Está CORRETO o que se afirmar em
a. I, II, III e IV. b. I, II e IV, apenas.
c. III, apenas. d. I, apenas.e. I e II, apenas.
GABARITO

1) B
2) A
3) E
4) D
LEI 8.080/1990
LEI 8080/1990

Dispõe As condições para: Promoção (campanhas),


Proteção (prevenção) e
LEI ORGÂNICA Recuperação da saúde
DA SAÚDE (cura);
Organização e o funcionamento dos serviços;
Outras providências

Art. 1 - Esta lei regula, em TODO O TERRITÓRIO NACIONAL, as ações e serviços de


saúde, executados
→isolada ou conjuntamente,
→em caráter permanente ou eventual,
→por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado.
O que é Saúde para a
OMS?
•É o estado completo de bem
estar físico, mental e social e,
não apenas a ausência de
doenças.
• DAS DISPOSIÇÕES GERAIS – Art. 2-3
Art. 2 - A saúde é um DIREITO FUNDAMENTAL DO SER
HUMANO, devendo o Estado prover as condições
indispensáveis ao seu pleno exercício.
• Como o Estado Garante?
• Através de políticas econômicas e sociais que visem à
redução de riscos de doenças
• Estabelecimento de condições que assegurem acesso
universal e igualitário às ações e aos serviços para a
sua promoção, proteção e recuperação.
• Além do Estado tem dever (NÃO EXCLUEM): as
pessoas, a família, as empresas e a sociedade.
•1) UNIVERSALIDADE: Garantia a toda e
qualquer pessoa – saúde deve ser cega
•2) INTEGRALIDADE: Leque de ações possíveis
para a promoção da saúde – Saúde prestada
por completo
•3) EQUIDADE: Considerar cada pessoa e suas
peculiaridades

Princípios do SUS
ENTRE
Art. 3 - Determinantes e condicionantes da saúde:
OUTROS Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do
País

SANEAMENTO
ALIMENTAÇÃO MORADIA MEIO AMBIENTE
BÁSICO

ATIVIDADE
TRABALHO RENDA EDUCAÇÃO
FISICA

ACESSO AOS ATENÇÃO


TRANSPORTE LAZER BENS E SERVIÇOS
ESSENCIAIS ARTIGO DE 2013

Dizem respeito a SAÚDE - Ações que visem garantir condições de bem-estar físico, mental
e social.
Alimentação
Moradia
Educação

Meio Ambiente +
Atividade Física
Saneamento Básico
Art. 4º - DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
❖CONCEITO
1) O conjunto de AÇÕES e SERVIÇOS de saúde,
2) Prestados por:
→ órgãos e instituições públicas federais, estaduais e
municipais, da Administração direta e indireta
→ Fundações
→ Instituições públicas federais, estaduais e municipais
de controle de qualidade, pesquisa e produção de
INSUMOS, MEDICAMENTOS, inclusive de sangue e
hemoderivados, e de equipamentos para saúde.
→ A iniciativa privada poderá participar do Sistema
Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.
Dos Objetivos e Atribuições dos SUS
Art. 5 – OBJETIVOS

Identificação e divulgação dos fatores


condicionantes e determinantes da saúde

Formulação de política de saúde (campos econômico e social)

Assistência às pessoas por intermédio de ações de


promoção, proteção e recuperação da saúde, com a
realização integrada das ações assistenciais e das
atividades preventivas.
Art. 6 – Campos de Atuação do SUS –
• Vigilância Sanitária
• Vigilância Epidemiológica
1.Execução de Ações • Saúde do Trabalhador
• Assistência Terapêutica – Integral – INCLUSIVE FARMACÊUTICA

2.Formulação de 5.Colaboração na Proteção ao Meio


politicas de Saneamento Ambiente - TRABALHO
Básico

3.Formação de Recursos 6.Políticas de Medicamentos, equipamentos


Humanos em Saúde e insumos para Saúde

4.Vigilância Nutricional e 8.Inspeção de Alimentos, água e bebidas


Orientação Alimentar para o consumo humano
• Ações capaz de eliminar,
diminuir ou prevenir RISCOS
À SAÚDE e de intervir nos
Vigilância problemas sanitários
Sanitária • Controle de bens de
consumo e prestação
de serviços

• Ações que proporcionam o


conhecimento, a detecção ou
Vigilância prevenção de qualquer
MUDANÇA NOS FATORES
Epidemiológica DETERMINANTES E
CONDICIONANTES DE SAÚDE
• Conjunto de atividades
que se destina à
promoção e proteção
da saúde dos
trabalhadores
Saúde do • Visa à recuperação e
reabilitação da saúde
Trabalhador dos trabalhadores
submetidos aos riscos
e agravos advindos das
condições de trabalho
• Ler Art. 5°, § 3º
Art. 7 – DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
VIII - participação da comunidade;
I - universalidade de acesso aos serviços de IX - descentralização político-
saúde em todos os níveis de assistência; administrativa, com direção única em cada
II - integralidade de assistência - serviços esfera de governo:
preventivos e curativos, individuais e a) ênfase na descentralização dos
coletivos em todos os níveis de serviços para os municípios;
complexidade do sistema;
b) regionalização e
III - preservação da autonomia das pessoas hierarquização da rede de serviços de
na defesa de sua integridade física e moral; saúde;
IV - igualdade da assistência à saúde, sem X - integração em nível executivo das
preconceitos ou privilégios de qualquer ações de saúde, meio ambiente e
espécie; saneamento básico;
V - direito à informação, às pessoas XI - conjugação dos recursos financeiros,
assistidas, sobre sua saúde; tecnológicos, materiais e humanos da
VI - divulgação de informações quanto ao União, dos Estados, do Distrito Federal e
potencial dos serviços de saúde e a sua dos Municípios na prestação de serviços de
utilização pelo usuário; assistência à saúde da população;
VII - utilização da epidemiologia para o XII - capacidade de resolução dos serviços
estabelecimento de prioridades, a em todos os níveis de assistência
alocação de recursos e a orientação (RESOLUTIVIDADE);
programática; XIII - organização dos serviços públicos de
modo a evitar duplicidade de meios para
fins idênticos. ATENÇÃO
XIV
PRINCÍPIOS

UNIVERSALIDADE INTEGRALIDADE

AUTONOMIA

EPDEMIOLOGIA PARTICIPAÇÃO DA
IGUALDADE INFORMAÇÃO
NAS PRIORIDADES COMUNIDADE

DESCENTRALIZAÇ CONJUGAÇÃO
INTEGRAÇÃO RESOLUÇÃO
ÃO DOS RECURSOS
Art. 8º - Da Organização, da Direção e da Gestão do SUS

• Organizado de forma REGIONALIZADA E HIERARQUIZADA em


NÍVEIS DE COMPLEXIDADE CRESCENTE.
• Direção É única: exercida em cada esfera de governo pelos
seguintes órgãos:
I – União - Ministério da Saúde;
II - Estados e do Distrito Federal - Secretaria de Saúde ou órgão
equivalente;
III – Municípios - Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.
Art. 10 – Os Municípios podem constituir consórcios
Art. 12 - Comissões intersetoriais DE ÂMBITO NACIONAL
subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde - articular políticas
e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva
áreas não compreendidas no âmbito do SUS.
Ex: Comissão Intersetorial de Saúde Mental - CISM
•Art. 13 – “Em especial” - Atividades das
comissões intersetoriais:
I - alimentação e nutrição;
II - saneamento e meio ambiente;
III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
IV - recursos humanos;
V - ciência e tecnologia; e
VI - saúde do trabalhador.

ARTIGO 14 - COMISSÃO PERMANENTE DE INTEGRAÇÃO


oIntegração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino
profissional e superior
Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite
Foros de negociação e pactuação entre gestores,
quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único
de Saúde (SUS). Art. 14-A + OBJETIVOS
• CONSELHO NACIONAL DE
SECRETARIAS MUNICIPAIS DE
→ASPECTOS OPERACIONAIS
• CONSELHO NACIONAL DE
SAÚDE – CONASEMS
SECRETÁRIOS DE SAÚDE – CONASS • Representa os Municípios

Representa os Estados

ENTIDADE REPRESENTATIVAS – UTILIDADE PÚBLICA


CIT

Representantes Representantes
MS CONASS

Representantes
CONASEMS
Representantes
da SES
CIB
Representantes
da COSEMS
COSEMS = Conselhos de Secretarias
Municipais de Saúde (por estado)
DIRETAMENTE OU
PARTICIPAÇÃO
COMPLEMENTAR DA
INICIATIVA PRIVADA

DIREÇÃO
CONASS E CONASEMS ÚNICA EM CADA
ESFERA

Organização,
Direção e Gestão
COMISSÕES
do SUS
INTERGESTORES
CONSÓRCIOS
BIPARTITE E
TRIPARTITE

COMISSÕES
COMISSÕES
PERMANENTES DE
INTERSETORIAIS
INTEGRAÇÃO
ART. 15 - ATRIBUIÇÕES COMUNS DA U, E, DF e M (21)
• Âmbito administrativo calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade
competente da esfera administrativa correspondente poderá
I - Mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como de
e serviços de saúde; jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização;
II - administração dos recursos orçamentários e financeiros XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e
III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da Derivados;
população e das condições ambientais; XV - propor a celebração de convênios, acordos e protocolos
IV - organização e coordenação do sistema de informação de internacionais relativos à saúde, saneamento e meio ambiente;
saúde; XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e
V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões recuperação da saúde;
de qualidade e parâmetros de custos que caracterizam aXVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do
assistência à saúde; exercício profissional e outras entidades representativas da
VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões Sociedade civil para a definição e controle dos padrões éticos
de qualidade para promoção da saúde do trabalhador; para pesquisa, ações e serviços de saúde;
VII - participação de formulação da política e da execução dasXVIII - promover a articulação da política e dos planos de saúde;
ações de saneamento básico e colaboração na proteção eXIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde;
recuperação do meio ambiente;
XX - definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização
VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde; inerentes ao poder de polícia sanitária;
IX - participação na formulação e na execução da política deXXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos
formação e desenvolvimento de recursos humanos para a estratégicos e de atendimento emergencial.
saúde;
X - elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de
Saúde (SUS),;
XI - elaboração de normas para regular as atividades de serviços
privados de saúde;
XII - realização de operações externas de natureza financeira de
interesse da saúde, autorizadas pelo Senado Federal;
XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e
transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de
ART. 16 - COMPETENCIAS: DIREÇÃO NACIONAL DO SUS (29)

I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

II - participar na formulação e na implementação das políticas:


a) de controle das agressões ao meio ambiente;
b) de saneamento básico; e
c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;
III - definir e coordenar os sistemas:
a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;
b) de rede de laboratórios de saúde pública;
c) de vigilância epidemiológica; e d) vigilância sanitária;
VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e
fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e
Municípios;
VIII - controle
da qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e
uso humano;
IX - Formação de recursos humanos na área de saúde

X - Equipamentos para a saúde


XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue
→ LER ARTIGO16, § ÚNICO
ART. 17 - COMPETENCIAS: DIREÇÃO ESTADUAL DO SUS (14)

I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde

II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde

III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e serviços de saúde;

IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços: a) de vigilância epidemiológica; b) de


vigilância sanitária; c) de alimentação e nutrição; e d) de saúde do trabalhador;

VI - participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento básico;

VII - participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes de trabalho;

X - coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e hemocentros

XIII - colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras

XIV - o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito


da unidade federada
ART. 18 – DIREÇÃO MUNICIPAL e DF DO SUS (12)

I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e


executar os serviços públicos de saúde;
III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e
aos ambientes de trabalho;
IV - executar serviços: a) de vigilância epidemiológica; b) vigilância sanitária; c) de
alimentação e nutrição; d) de saneamento básico; e
e) de saúde do trabalhador;
V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a
saúde;
VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;
VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros;
IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos,
aeroportos e fronteiras;
XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;
Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena
• Artigos 19A – 19H → POPULAÇÃO INDÍGENA – COLETIVA OU INVIDIDUALMENTE
• É um componente SUS;
• Financiado pela União;
• SUS promoverá a articulação com os órgãos responsáveis pela Política indígena
do País;
• Estados, Municípios, outras instituições governamentais e não governamentais
PODEM atuar de forma complementar no custeio e execução de ações;
• Deve ser levado em consideração a realidade local,cultura dos povos indígenas
• Abordagem diferenciada e global: contemplando os aspectos de assistência à
saúde, saneamento básico, nutrição, habitação, meio ambiente, demarcação de
terras, educação sanitária e integração institucional;
• Descentralizado, hierarquizado e regionalizado;
• BASE: Distritos Sanitários Especiais Indigenas
• O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema de Atenção à Saúde
Indígena;
• As populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS.
• Ler Art. 19H
DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE O
TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓSPARTO IMEDIATO
Art. 19-J - Os serviços de saúde do
Sistema Único de Saúde - SUS, da rede
própria ou conveniada, ficam
obrigados a permitir a presença, junto
à parturiente, de 1 acompanhante
durante todo o período de trabalho de
parto, parto e pós-parto imediato.
§ 1o O acompanhante de que trata o
caput deste artigo será indicado pela
parturiente.
§ 3o Ficam os hospitais de todo o País
obrigados a manter, em local visível
de suas dependências, aviso
informando sobre o direito
estabelecido no caput deste artigo.
• PORTARIA Nº 2.418, DE 02 DE DEZEMBRO DE 2005 –
Ministério da Saúde
• Art. 1º Regulamentar, em conformidade com o art. 1º da Lei
nº 11.108, de 7 de abril de 2005, a presença de
acompanhante para mulheres em trabalho de parto, parto e
pós-parto imediato nos hospitais públicos e conveniados
com o Sistema Único de Saúde - SUS.
• § 1º Para efeito desta Portaria entende-se o pós–parto
imediato como o período que abrange 10 dias após o parto,
salvo intercorrências, a critério médico.

PÓS–PARTO
IMEDIATO
RESIDÊNCIA UFSM
1) UFSM/2017: A Lei nº 8.080, de setembro de 1990, regula em
todo o território nacional as ações e os serviços de saúde. Com
relação ao tema, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) em cada
afirmativa a seguir.
( ) O dever do Estado na oferta da atenção à saúde não exclui
o dever das pessoas, das famílias, das empresas e da sociedade.
( ) A iniciativa privada está vedada de participar da oferta de
ações e serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS).
( ) Entende-se por saúde do trabalhador um conjunto de
atividades que se destinam à promoção e proteção da saúde dos
trabalhadores, através das vigilâncias sanitária e epidemiológica.
( ) Um dos princípios dos SUS é a organização de atendimento
público especializado para atenção às mulheres vítimas de
violência.
2) UFSM/2017: O SUS está assentado em diretrizes e
princípios doutrinários e operacionais, presentes no
texto constitucional e na legislação ordinária que faz
sua regulamentação. Como afirmam Vasconcelos e
Pasche (2006, p. 536), “Tais princípios e diretrizes
constituem as do SUS, apresentan- regras pétreas do-se
como linhas de base às proposições de reorganização
do sistema, dos serviços e das práticas de saúde.” Sobre
essas diretrizes, correlacione os princípios da coluna à
esquerda com as definições da coluna à direita
(1) Universalidade
(2) Integralidade ( ) Assegura o direito à saúde a
todos os cidadãos e o acesso sem
(3) Equidade discriminação ao conjunto de ações e
(4) Direito à informação serviços de saúde ofertados pelo
(5) Descentralização sistema.
3) UFSM/2016: São princípios do Sistema Único de Saúde:
I - direito à informação.
II - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou
privilégios de qualquer espécie.
III- regionalização e hierarquização da rede de serviços da
saúde.
IV- organização dos serviços públicos de modo a evitar
duplicidade de meios para fins idênticos.
Está(ão) correta(s):
A) apenas I.
B) apenas I e III.
C) apenas II e IV
D) apenas III e IV.
E) I, II, III e IV.
4) FUNDATEC/2017: Em cumprimento às determinações da Lei nº
8.080/1990, inclui-se ainda no campo de atuação do Sistema
Único de Saúde a execução de ações de:
I. Vigilância sanitária.
II. Assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.
III. Conscientização contra violência contra crianças, adolescentes
e idosos.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.
5) FCC/2014: A Lei n° 8.080/1990, dispõe que a:
a) formulação da política de imunobiológicos devem estar
incluídas no campo de atuação do Sistema Único da
Saúde − SUS, sendo que este não contempla outros
insumos de interesse à saúde.
b) atualização periódica do plano de saúde deve ser
atribuída unicamente aos municípios, estando a União
isenta desta participação.
c) vigilância epidemiológica tem como função a
intervenção nos problemas sanitários decorrentes da
prestação de serviços de interesse à saúde.
d) iniciativa privada poderá participar do Sistema Único
de Saúde − SUS em caráter complementar.
6) FUNDATEC/2010: A Lei n° 8.080/1990 dispõe que:
a) a iniciativa privada pode participar do SUS, em
caráter complementar.
b) a organização dos serviços públicos devem
favorecer a duplicidade de meios para fins idênticos.
c) no âmbito dos Estados e municípios, a direção do
SUS é do Ministério da Saúde.
d) a saúde é um dever único e exclusivo do Estado.
e) moradia, alimentação e lazer não são considerados
fatores determinantes e condicionantes da saúde.
7) Sobre competências e de acordo com a Lei nº 8.080/1990, assinale a
alternativa incorreta.
a) Compete à direção nacional do SUS formular, avaliar e apoiar políticas
de alimentação e nutrição.
b) Participar da formulação da política e da execução de ações de
saneamento básico é uma das competências da direção estadual do
SUS.
c) Compete à direção estadual do SUS gerir laboratórios públicos de
saúde e hemocentros.
d) Compete à direção municipal do SUS formar consórcios administrativos
intermunicipais.
e) Definir e coordenar os sistemas de redes integradas de assistência de
alta complexidade é uma competência da direção nacional do SUS.
GABARITO

1)
2)
3)
4) D
5) D
6) A
7) C (competência Municipal)
DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO
DE TECNOLOGIA EM SAÚDE - 2011

• Art. 19-M – O que é assistência terapêutica integral?


Incluí:
→Dispensação de MEDICAMENTOS E PRODUTOS de interesse para a
saúde – conforme protocolo clinico;
→Oferta de PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS, em regime domiciliar,
ambulatorial e hospitalar, realizados no território nacional por serviço
próprio, conveniado ou contratado.
• Art. 19-N – Definições
I - produtos de interesse para a saúde: órteses, próteses, bolsas
coletoras e equipamentos médicos;
II - protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento que estabelece
critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o
tratamento preconizado, com os medicamentos e demais produtos
apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os
mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação
dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.
Art. 19-O - Os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas deverão
estabelecer:
• Os medicamentos ou produtos necessários nas diferentes fases
evolutivas da doença
• Medicamentos indicados em casos de perda de eficácia e de surgimento
de intolerância ou reação adversa
Art. 19-P - Na falta de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, a
dispensação será realizada
I - com base nas relações de medicamentos instituídas pelo gestor federal
do SUS,
II - no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, deforma suplementar,
III - no âmbito de cada Município, de forma suplementar, com base nas
relações de medicamentos instituídas pelos gestores municipais do SUS,
e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada no Conselho
Municipal de Saúde.
Atribuição do
Incorporação MS + Comissão
Exclusão Nacional de 1 CNS
Alteração Incorporação de 1 CFM
Tecnologias no
(listas e SUS RELATÓRIO
protocolos)
CONITEC
COMO É FEITA A INCORPORAÇÃO DO MEDICAMENTO?
Art. 19-R - A incorporação, a exclusão e a serão efetuadas
mediante:
❖Instauração de processo administrativo,
❖Deve ser concluído em prazo não superior a 180 dias, contado
da data em que foi protocolado o pedido, admitida a sua
prorrogação por 90 dias corridos, quando as circunstâncias
exigirem.
❖Processo administrativo:
❖Lei no 9.784
• Apresentação pelo interessado dos documentos e das amostras
de produtos
• Realização de consulta pública
• Realização de audiência pública, antes da tomada de decisão,
se a relevância da matéria justificar o evento
•VEDAÇÕES - ATENÇÃOOOOO
Art. 19-T - São vedados, em todas as esferas de gestão
do SUS:
I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de
medicamento, produto e procedimento clínico ou
cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária -ANVISA;
II - a dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o
reembolso de medicamento e produto, nacional ou
importado, sem registro na Anvisa.”
DOS SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÙDE

•Art. 20 - Atuação, por iniciativa própria, de


profissionais liberais, legalmente habilitados, e
de pessoas jurídicas de direito privado na
promoção, proteção e recuperação da saúde.
•Pode ser PF ou PJ para a P/P/R
•Art. 21 - A assistência à saúde é LIVRE à
iniciativa privada.
•Art. 22 – Respeito as normas éticas e normas
do SUS.
Art. 23 – Capital estrangeiro pode? Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015
É PERMITIDA a participação DIRETA ou INDIRETA (...) DE CAPITAL
ESTRANGEIRO na assistência a saúde nos seguintes casos:
I - doações de organismos internacionais vinculados à Organização das
Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e
empréstimos;
II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar: a)
hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica,
clínica geral e clínica especializada; e), b) ações e pesquisas de
planejamento familiar.
III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para
atendimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para
a seguridade social; e
IV - demais casos previstos em legislação específica.

Art. 199 § 3º CF - É vedada a participação direta ou


indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência
à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.
Da Participação Complementar
✓Art. 24 – Disponibilidades insuficientes para garantir a
cobertura assistencial à população de uma determinada área,
o SUS poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa
privada.
✓Formalizada: contrato ou convênio.
✓Preferência: as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos
✓Art. 26 – Remunerações:
• Estabelecidos pela direção nacional do SUS, aprovados no
Conselho Nacional de Saúde.
• Em ato fundamentado em demonstrativo econômico-
financeiro.
• § 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de
entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de
chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde
(SUS).
DOS RECURSOS HUMANOS
• Art. 27 - A política de recursos humanos na área da
saúde será formalizada e executada, articuladamente,
pelas diferentes esferas de governo.
• Parágrafo único - Os serviços públicos que integram o
SUS constituem campo de prática para ensino e
pesquisa.
• Art. 28 - Os cargos e funções de chefia, direção e
assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS), só poderão ser exercidas em regime de tempo
integral.
• Art. 28, §1º - Permitida a acumulação remunerada 2
cargos públicos da saúde em estabelecimentos
diferentes
DO FINANCIAMENTO
❑Art. 31 - O orçamento da seguridade social destinará ao SUS de acordo
com a receita estimada, os recursos necessários.

❑Art. 32 – OUTRAS FONTES


II - Serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde;
III - ajuda, contribuições, doações e donativos;
IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital;
V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito
do SUS; e
VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais.
❖§ 2° As receitas geradas no âmbito do SUS
serão creditadas diretamente em contas
especiais, movimentadas pela sua direção, na
esfera de poder onde forem arrecadadas.
❖§ 3º As ações de saneamento executadas
supletivamente pelo SUS, serão financiadas
por recursos tarifários específicos e outros da
União, Estados, Distrito Federal, Municípios e,
em particular, do Sistema Financeiro da
Habitação (SFH).
❖§5º - Pode aplicar dinheiro em PESQUISA
Da Gestão Financeira
• Art. 33 – Recursos serão depositados em conta especial em cada esfera de sua
atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde.
• Federal Recursos Financeiros – Seguridade Social – ADMINISTRA- Ministério da
Saúde através do Fundo Nacional da Saúde;
• Art. 35 - Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados,
Distrito Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes critérios,
segundo análise técnica de programas e projetos:
I - perfil demográfico da região;
II - perfil epidemiológico da população a ser coberta;
II - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área;
IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;
V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e municipais;
VI - previsão do plano quinquenal de investimentos da rede;
VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras esferas de
governo.
§ 2º - Regiões com processos MIGRATÓRIOS critérios podem ser ponderados
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
• Imóveis de propriedade do Inamps - patrimônio da
Seguridade Social – devem ser inventariados;
• O acesso aos serviços de informática e bases de
dados, mantidos pelo Ministério da Saúde e pelo
Ministério do Trabalho e da Previdência Social, será
assegurado às Secretarias Estaduais e Municipais de
Saúde ou órgãos congêneres;
• Ver Art. 45 – Universidades
• Art. 52 – Crime emprego irregular de verbas e rendas
públicas do Sus
• Art. 53-A (2015)
EXERCÍCIOS
1) (2013) Entende-se por vigilância sanitária:
A) as ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único
de Saúde (SUS), seja diretamente ou mediante participação
complementar da iniciativa privada, serão organizados de
forma regionalizada e hierarquizada em níveis de
complexidade crescente
B) entidades que representam os entes municipais, no âmbito
estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde
que vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma
que dispuserem seus estatutos
C) o conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir
riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários
decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de
bens e da prestação de serviços de interesse da saúde
D) a universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos
os níveis de assistência
2) (2013) 0 SUS define como responsabilidade do governo
municipal na área da saúde:

I. o principal responsável pela saúde de sua população

II. que desde o Pacto pela Saúde de 2010, o governo municipal


pode se comprometer apenas com as questões ligadas aos
atendimentos básicos de saúde de sua população

III. que o gestor municipal deve aplicar exclusivamente recursos


próprios na atenção a saúde de sua população

IV. que o governo municipal formula suas próprias políticas de


saúde, assim como, é parceiro nas políticas nacionais e estaduais
de saúde.

Estão corretos os itens.


3) (2015) Conforme a Lei 8.080/90 disciplina no artigo 2°.
a saúde pode ser considerada:
A) Direito fundamental do ser humano, devendo a
iniciativa privada prover as condições indispensáveis ao
seu pleno exercício.
B) Direito fundamental do ser humano, devendo a Família
prover as condições indispensáveis ao seu pleno
exercício.
C) Direito fundamental do ser humano, devendo a
Sociedade prover as condições indispensáveis ao seu
pleno exercício.
D) Direito fundamental do ser humano, devendo o Estado
prover as condições indispensáveis ao seu pleno
exercício.
E) Existem duas respostas corretas.
4) (UPE/2015/RESID. MULT. PROF. SAÚDE ENFERMAGEM) A Lei n.
8080/1990 aborda e regulamenta, em vários itens, a
participação da iniciativa privada na saúde. Sobre essa
participação, todas as afirmativas abaixo são verdadeiras,
EXCETO:
a. A preferência é para as instituições filantrópicas.
b. Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e
administrativas e aos princípios e diretrizes do Sistema Único de
Saúde (SUS).
c. A participação complementar da iniciativa privada também
deve ser organizada de forma regionalizada e hierarquizada.
d. Os dirigentes de entidades contratadas não podem exercer
cargo de chefia no SUS.
e. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para
garantir a cobertura assistencial à população de uma
determinada área, o SUS poderá recorrer à iniciativa privada.
5) (UFRJ /2015/RESID. MULT. PROF. SAÚDE
ENFERMAGEM) As ações e serviços públicos de saúde
integram uma rede regionalizada e hierarquizada e
constituem um sistema único. Não faz parte dos
princípios e diretrizes dispostos pela Lei n.
8080/1990:
a. Descentralização político-administrativa, com
direção única em cada esfera de governo.
b. Conjugação dos recursos das três esferas de gestão
na prestação de serviços de assistência à saúde da
população;
c. Participação da comunidade.
d. Direção única centralizada no governo federal.
Gabarito Exercícios

1) C
2) I e IV
3) D
4) C
5) D
DECRETO 7508/2011
REGULAMENTA A LEI 8080/1990
Dispões sobre:
- Organização do Sus
- Planejamento Saúde
- Assistência a Saúde
- Articulação Inter federativa
- 21 anos para operacionalizar a Lei Orgânica
da Saúde
Espaço Geográfico continuo
Região de Agrupamento de Municípios
limitado por identidades
Saúde culturais, econômicas e sociais

Firmados
Contrato Acordo de colaboração entre
entes federativos entre os
Entes
Organizativo (respo, metas, avaliações e
recursos)

Portas de ATENDIMENTO INICIAL


Entrada
Comissões Instancias de
CIT – União
CIB – Estado
Inter pactuação entre os
Entes CIR - Regional
gestoras
Descrição
Mapa da geográfica dos Iniciativa
RECURSOS e AÇÕES Pública e
Saúde (SUS e Privada) Privada

Rede de Ações e Serviços em Saúde


Atenção a para garantir a
INTEGRALIDADDE
Saúde
Rede de Atenção a Saúde
Serviços
Serviços
Específicos
Especiais de
População e
acesso Aberto situação específica

Protocolo Documento
Diagnostico,
Clinico e Diretriz tratamento,
Terapêutica medicamentos, etc.

Padronização das
Rotinas
Organização do sus – art. 3º

Regionalizada e
Hierarquizada

• É constituído
AÇÕES • PPR
• Executado
TODOS pelos
entes federados

SUS SERVIÇOS

De forma DIRETA OU INDIRETA


Privada → complementar
Regiões em saúde
• CARACTERÍSTICAS:
• Não são estáticas, as regiões se comunicam entre si, cada região
possuí uma cidade de referência.
• Devem se organizar para atender as demandas
• Atenção Básica e a Vigilância em Saúde devem ser ofertadas por todos
os Municípios
• Servem para atender os fluxos com regras bem definidas
• Regiões Prioritárias? Precárias e que precisam mais (igualdade)
• Instituídas pelo Estado em articulação com os Municípios;
• Pode – Regiões de Saúde interestaduais – municípios limítrofes;
Tipos de Regiões de saúde

REGIÕES
REGIÕES INTRAESTADUAIS, INTRAMUNICIPAIS,
compostas por mais de 1 organizadas dentro de 1
município, dentro de um mesmo município de grande
mesmo estado extensão territorial e
densidade populacional;

REGIÕES FRONTEIRIÇAS,
REGIÕES INTERESTADUAIS, conformadas a partir de
conformadas a partir de municípios limítrofes com
municípios limítrofes em países vizinhos.
diferentes estados;
articulação entre os países
• Art. 5º - O que deve conter uma Região em Saúde?
❖ATENÇÃO PRIMÁRIA
❖URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
❖ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
❖ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA E HOSPITALAR
❖VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Art. 6o As Regiões de Saúde serão referência para as


transferências de recursos entre os entes federativos.
(Também transfere R$ para as Regiões de Saúde)
❖Art. 7º Parágrafo único. Os entes federativos
DEFINIRÃO os seguintes elementos em relação às
Regiões de Saúde:
• I - seus limites geográficos;
• II - população usuária das ações e serviços;
• III - rol de ações e serviços que serão ofertados; e
• IV - respectivas responsabilidades, critérios de
acessibilidade e escala para conformação dos
serviços.
❖Regiões em Áreas de Fronteiras com outros
países – respeitam normas de Direito
Internacional
HIERARQUIZAÇÃO
Art. 8º - Regra de Hierarquização

Completa na Rede (média


Acesso Inicia Portas de Entradas
e alta complexibilidade)

• Artigos 10 - Serviços de Atenção Hospitalar e Ambulatorial especializados


SERÃO REFERENCIADOS pelas portas de entrada.
• Art. 11 – Forma de ordenar o serviço – Avaliação de risco individual e
coletivo e critério cronológico, observadas as especificidades.
• Art. 12 – Direito do usuário na continuidade do cuidado em todas as suas
modalidades.
REGIÃO DE SAÚDE PORTAS DE ENTRADA

❖ATENÇÃO PRIMÁRIA ❖ATENÇÃO PRIMÁRIA


❖URGÊNCIA E ❖URGÊNCIA E
EMERGÊNCIA EMERGÊNCIA
❖ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
❖ATENÇÃO
PSICOSSOCIAL ❖SERVIÇOS ESPECIAL DE
ACESSO ABERTO
❖ATENÇÃO
AMBULATORIAL
ESPECIALIZADA E
HOSPITALAR
❖VIGILÂNCIA EM SAÚDE
•Art. 13: Em relação ao ACESSO Os Entes
devem:
I - garantir a TRANSPARÊNCIA, a
INTEGRALIDADE e a EQUIDADE no acesso às
ações e aos serviços de saúde;
II - orientar e ordenar os FLUXOS das ações e
dos serviços de saúde;
III - MONITORAR O ACESSO às ações e aos
serviços de saúde; e
IV - OFERTAR REGIONALMENTE as ações e os
serviços de saúde.
Planejamento em saúde – art. 15/19
• CNS estabelece as diretrizes a serem observadas
pelos entes na elaboração dos Planos de Saúde
após ser realizada uma Conferência de Saúde em
cada Ente.
• Ascendente e Integrado;
• Nível local até o federal;
• Ouvidos os Conselhos
• Obrigatório
• Indutor de politicas para a iniciativa privada;
• Feito através de Planos de saúde = Metas de
Saúde;
• CONSIDERAR SERVIÇOS E AÇÕES DA INICIATIVA
PRIVADA (de forma complementar ou não) vão
compor os Mapas de Saúde Regional, estadual e
nacional.
• Art. 17 - MAPA DA SAÚDE será utilizado na
identificação das necessidades de saúde e
ORIENTARÁ o planejamento integrado dos
entes federativos, contribuindo para o
ESTABELECIMENTO DE METAS de saúde.

• Art. 18 – Planejamento ESTADUAL deve ser


realizado de maneira REGIONALIZADA a partir
das necessidades dos MUNICÍPIOS.
Instrumentos de Planejamento no SUS

Plano de Programações Relatório de


Saúde Anuais (PAS) Gestão

intenções expressas
Norteia a
Norteia a elaboração
do orçamento elaboração do
no Plano de Saúde
orçamento

Anualizar as metas do
Elaboração anual
Para 4 anos Plano de Saúde e prever
apresentar os
Instrumento central a alocação dos recursos
resultados alcançados
orçamentários

Compromissos do
Governo
Submetido à apreciação FISCALIZADO PELOS
e à aprovação do CONSELHOS DE SAÚDE
Conselho de Saúde
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE –
Art. 20 X Art. 8º
• Art. 20. A integralidade da assistência à saúde se inicia e se
completa na Rede de Atenção à Saúde, mediante referenciamento do
usuário na rede regional e interestadual, conforme pactuado nas
Comissões Intergestores.

•X

• Art. 8o O ACESSO universal, igualitário e ordenado às ações e


serviços de saúde se inicia pelas Portas de Entrada do SUS e se
completa na rede regionalizada e hierarquizada, de acordo com a
complexidade do serviço.
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE – Art. 20/29
“Busca pela integralidade”
*Atender todas as necessidades da sociedade*
RENASES RENAME
• RELAÇÃO NACIONAL DE
• RELAÇÃO NACIONAL DE AÇÕES MEDICAMENTOS ESSENCIAIS
SERVIÇOS DE SAÚDE • É a seleção e padronização de
• Todos os serviços oferecidos no medicamentos do SUS
SUS; • Competência MS
• A cada 2 anos MS atualiza • Atualiza a cada 2 anos
• Artigos 24 – E, DF e M poderão • Artigos 27 – E, DF e M poderão
adotar relações específicas adotar relações específicas.
• Só pode conter produtos COM
REGISTRO na ANVISA
Lembrando que:
• RENASES → finalidade tornar públicas as ações e os
serviços de saúde que o SUS oferece à população
• A RENASES é composta por:
1. Ações e serviços da atenção primária;
2. Ações e serviços da urgência e emergência;
3. Ações e serviços da atenção psicossocial;
4. Ações e serviços da atenção ambulatorial
especializada e hospitalar; e
5. Ações e serviços da vigilância em saúde.
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Art. 28
*Cumulativamente

1) Ações e Serviços do SUS


2) Prescrição por Profissional do SUS
3) Rename
4)Dispensação em Unidades do SUS
• Portaria/MS n. 2.928 de 12 de dezembro de 2011,
dispõe sobre a possibilidade de ser aceitas
documentações oriundas de serviços privados de
saúde no âmbito do SUS, desde que respeitadas as
regulamentações dos Componentes da Assistência
Farmacêutica definidas pelo SUS e as pactuações
realizadas na CIT e na CIB.
• As documentações oriundas de serviços privados de
saúde também serão aceitas no caso de dispensação
de medicamentos no âmbito do Programa Farmácia
Popular do Brasil.
Atenção
A cada 2 anos o MS
consolidará e publicará as
atualizações

RENASES, RENAME, do
respectivo Formulário
Terapêutico Nacional (FTN)

Protocolo Clinico e Diretrizes


Terapêutica
ARTICULAÇÃO INTER FEDERATIVA

COMISSÕES Decisão é dos Instância de


GESTORES DECISÃO do SUS
INTER GESTORAS

• Organização e funcionamento
Pactuarão das ações e serviços de saúde
• CONSENSUAL
• Gestão Compartilhada

CIT – UNIÃO
CIB – ESTADO
REGIONAL – AMBITO
REGIONAL
ART. 32. AS COMISSÕES INTERGESTORES
PACTUARÃO?
• I - aspectos OPERACIONAIS, FINANCEIROS E
ADMINISTRATIVOS da gestão compartilhada do SUS,
• II - DIRETRIZES GERAIS (todos) SOBRE REGIÕES DE
SAÚDE, integração de limites geográficos, referência
e contrarreferência
• III - diretrizes de âmbito nacional, estadual, regional
e interestadual, a respeito da ORGANIZAÇÃO DAS
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE,
• IV - responsabilidades dos entes federativos na Rede
de Atenção à Saúde e
• V - referências das regiões intraestaduais e
interestaduais de atenção à saúde para o
atendimento da integralidade da assistência.
•COMPETÊNCIAS DA CIT
1)RENASES
2)Compartilhamento de
gestão
3)Regiões de saúde
situadas em fronteiras
com outros países
Contrato Organizativo de ação pública – Art.
33/41
• Acordo de Colaboração entre os Entes
• OBJETO: Organização e Integração das ações e
serviços para garantir a Integralidade
• Integração dos Planos de Saúde dos entes
Federativo
• Definirá: Responsabilidades (individuais e
solidárias), indicadores, metas, critérios de
avaliação, recursos financeiros, forma de controle e
fiscalização, etc...
• MS – indicadores Nacionais – Plano Nacional de
Saúde
DISPOSIÇÕES ESSENCIAIS DO CONTRATO:

1. Identificação 3.
das necessidades 2. Oferta de ações Responsabilidades
e serviços
Locais e regionais (Individuais)

6. Critérios de
4. Indicadores e 5. Estratégias para
avaliação dos
metas melhoria
resultados

7. Adequação 9. Recursos
8. Investimentos financeiros que
(Atualizações) caberá a cada um
Art. 37 – Diretrizes do COAP para garantir a Gestão
Participativa
1) Avaliação do usuário como ferramenta de melhoria
2) Apuração PERMANENTE das necessidades dos usuários
3) PUBLICIDADE dos direitos e deveres do usuário

• Art. 38. A humanização do atendimento do usuário será


fator determinante para o estabelecimento das metas de
saúde previstas no Contrato Organizativo de Ação Pública
de Saúde.

• Art. 40. O Sistema Nacional de Auditoria e Avaliação do


SUS, por meio de serviço especializado, fará o controle e a
fiscalização do Contrato Organizativo de Ação Pública da
Saúde.
Vamos Lá para lembrar:
1. REGIÃO DE SAÚDE: Espaço Geográfico
2. MAPA DA SAÚDE: Descrição Geográfica
3. COAP: Acordo de Colaboração
4. PORTA DE ENTRADA: Contato Inicial
5. REDES DE ATENÇÃO: Níveis de
Complexibilidade
6. ESPECIAIS DE ACESSO ABERTO: relacionados
ao trabalhador
1. UFSM/2017: O Decreto nº 7.508, de 28
de junho de 2011, versa sobre as matérias
a seguir, EXCETO
a) financiamento da saúde.
b) planejamento da saúde.
c) condições de acesso ao SUS.
d) articulação interfederativa.
e) organização da assistência à saúde.
2. UFSM/2017: Relacione os itens presentes na coluna à esquerda,
contidos no Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, com as definições
apresentadas na coluna à direita.
(1) Região de Saúde
(2) Mapa da Saúde
(3) Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde
(4) Comissão Intergestores
(5) Rede de Atenção à Saúde
( ) Descrição geográfica da distribuição de recursos humanos, de
ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada
( ) Conjunto de ações e serviços articulados em níveis de atenção
( ) Espaço geográfico contínuo, constituído por agrupamentos de
municípios limítrofes, segundo identidades culturais e socioeconômicas.
A sequência correta é
3. UFSM/2015: Sobre a organização do Sistema Único de Saúde
(SUS), o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a
articulação interfederativa, assinale verdadeira (V) ou falsa (F) em
cada afirmativa a seguir. ( ) Rede de Atenção à Saúde é o conjunto
de ações e serviços de saúde articulados em níveis de
complexidade crescente, com a finalidade de garantir a
integralidade da assistência à saúde.
( ) Serviços Especiais de Acesso Aberto são serviços de saúde
específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo
ou de situação laboral, necessita de atendimento especial.
( ) Portas de Entrada são caracterizadas como o espaço geográfico
contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes,
delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e
de redes de comunicação e infraestrutura de transportes
compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o
planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.
A sequência correta é
4. UFSM/2015: No Sistema Único de Saúde (SUS), para ser
instituída a Região de Saúde, deve conter, no mínimo, ações e
serviços de
I. atenção primária.
II. urgência e emergência.
III. atenção psicossocial.
IV. atenção ambulatorial especializada e hospitalar.
V. vigilância em saúde.

Está(ão) correta(s)
a) apenas I.
b) apenas IV.
c) apenas I, II, III e V.
d) apenas II, III e IV.
e) I, II, III, IV e V.
5) FCC/2017: Considerando os preceitos
constitucionais do Sistema Único de Saúde −
SUS, o principal responsável pelo atendimento
ao usuário e pela saúde da população deve ser
o
a) Comitê Gestor de Saúde.
b) Conselho Estadual de Saúde.
c) Centro Regulador de Vagas.
d) Conselho Nacional de Saúde.
e) Município.
6) FCC/2012: O Sistema Único da Saúde - SUS aponta como
característica do modelo de Gestão:
a) Centralização da gestão entre as três esferas de governo.
b) Comando único da gestão do sistema de saúde por meio
das agências reguladoras.
c) Focalização do Estado no atendimento das demandas
sociais básicas, conforme interesse definido pelas agências
reguladoras.
d) Financiamento da esfera federal a partir da capacidade
de endividamento do município e estado.
e) Hierarquização dos serviços, conforme a complexidade
da atenção à saúde, sob comando único.
7) FCC/2017: De acordo com o princípio de
hierarquização do Sistema Único de Saúde − SUS,
são Portas de Entrada às ações e aos serviços de
saúde nas Redes de Atenção à Saúde,
a) as redes interestaduais de alta complexidade.
b) os serviços de atenção hospitalar secundário e
terciário.
c) os serviços especiais de acesso aberto.
d) os ambulatórios especializados.
e) os centros de operações de resposta em saúde.
GABARITO

1. A
2. 2,5,1
3. VVF
4. E
5. E
6. E
7. C
RESOLUÇÃO CIT Nº 1, DE 29 DE SETEMBRO DE
2011
Estabelece diretrizes gerais para a instituição de
Regiões de Saúde

•Instituídas pelo Estado em articulação


com os Municípios
•PROPÓSITO da INSTITUIÇÃO DAS
REGIÕES DE SAÚDE: integrar a
organização, planejamento e execução
das A + S de saúde.
• Regiões de Saúde interestaduais, compostas por
Municípios limítrofes de mais de um Estado, serão
instituídas por ato conjunto dos respectivos Estados
em articulação com os Municípios
• Cada Município poderá compor apenas uma única
Região de Saúde.
• Objetivos para a Organização das Regiões de Saúde:
• ACESSO resolutivo da população, em tempo
oportuno e com qualidade,
• Efetivar o processo de descentralização e
• Buscar a racionalidade dos gastos, a otimização de
recursos e eficiência na rede de atenção à saúde
DIRETRIZES GERAIS PARA ORGANIZAÇÃO DAS
REGIÕES DE SAÚDE
1) Avaliação do funcionamento das ATUAIS regiões de
saúde por estados e municípios
2) Delimitação das regiões de saúde a partir de
identidades culturais, econômicas e sociais
3) Observância das políticas de saúde na organização e
execução das ações e serviços de saúde
4) Reconhecimento de necessidades econômicas,
sociais e de saúde da população da região
5) Instituição, de regiões de saúde INTRAESTADUAIS,
quando dentro de um mesmo estado, e
INTERESTADUAIS, quando os partícipes se situarem
em 2 ou mais estados
6) Constituição da comissão intergestores regional
(CIR) como foro de negociação e pactuação
CIR - Comissão Intergestores Regional
• COMPETÊNCIAS
✓Pactuar sobre: rol de ações e serviços, elenco de
medicamentos que serão ofertados na respectiva região de
saúde, critérios de acessibilidade e escala, planejamento
regional , diretrizes regionais a respeito da organização das
redes de atenção à saúde, responsabilidades individuais e
solidárias de cada ente federativo, diretrizes complementares.
✓Monitorar e avaliar a execução do coap
✓Incentivar a participação da comunidade,
✓Elaborar seu regimento interno
✓Criar câmaras técnicas permanentes para assessoramento,
apoio e análise técnica dos temas da pauta da CIR.
Compete à CIB pactuar sobre
• Processos de avaliação do funcionamento das
regiões de saúde
• Diretrizes estaduais sobre regiões de saúde
• A conformação das regiões de saúde no estado
• As regras de continuidade do acesso às ações e aos
serviços de saúde da rede de atenção à saúde,
mediante referenciamento em regiões de saúde
intraestaduais, para o atendimento da integralidade
da assistência.
Compete à CIT

•Pactuar as diretrizes nacionais


•Decidir sobre casos específicos,
omissos e controversos relativos à
instituição de regiões de saúde;
•Pactuar as regras de continuidade do
acesso
COMISSÃO INTERGESTORA

PACTUAÇÃO
CIR
OPERACIONAIS
AVALIAÇÃO
CIB
ESTADO

DIRETRIZES
CIT
NACIONAIS
Lei 8.142/1990
CONTROLE SOCIAL É UMA DIRETRIZ E PRINCÍPIO
DO SUS
MECANISMO DE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE Prof.ª Mariani
NAS AÇÕES DE SAÚDE EM TODAS AS ESFERAS Costa de Aguiar
DISPÕE
1)Participação da Comunidade na
gestão do SUS
2)As transferências
Intergovernamentais de Recursos
Financeiros na área da Saúde
3)Outras Providências
Reunião a cada 4 anos
CONASS Vários Segmentos
CONASEMS AVALIAR E PROPOR
= Espaço de
CNS Conferencia de Discussão
Saúde Convocada pelo Poder
Executivo
Extra: Ela mesma ou
Conselho de Saúde

SUS INSTÂNCIAS
COLEGIADAS Decisões
PERMANENTE e
Cada Esfera DELIBERATIVO
Homologada
s pelo Chefe
do Poder
Conselho de Saúde
Composição: Legalmente
constituído
Governo, prestadores de
Serviço, Profissionais da em cada
Saúde e Usuários esfera
CARACTERÍSTICAS COMUNS
Formulação de
USUÁRIOS – PARTICIPAÇÃO PARITARIA Estratégias e CONTROLE
REGIMENTO PRÓPRIO Aspectos Econômicos e
Financeiros
ATENÇÃO TANTO Conferências de saúde
quanto os conselhos de saúde tem
composição TETRAPARTITE

Composição
TETRAPARTITE

Prestadores Profissionais
Governo USUÁRIOS
de Serviço da Saúde
Composição dos Conselhos e
Conferências de Saúde
A
t 50% usuários

e 25% Gestores e
n Prestadores de serviços do
SUS
ç
ã 25% dos trabalhadores de
Saúde
o
Art. 2º/3º - DESTINAÇÃO RECURSOS FNS
• 1) DESPESAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
• 2) INVESTIMENTOS DA LEI ORÇAMENTÁRIA
(PODER LEGISLATIVO + CN)
• 3) INVESTIMENTOS DO PLANO QUINQUENAL MS
• 4) AÇÕES E SERVIÇOS (M, E, DF)
ART4º - requisitos para receber os valores do fns

1) PLANO DE SAÚDE
2) RELATÓRIO DE GESTÃO
3) FUNDO DE SAÚDE
4) CONSELHO DE SAÚDE
5) CONTRA PARTIDA
6) COMISSÃO PLANO DE CARREIRA (PCCS)

PResidente Ficou Con os


CCs
1.UFSM/2015: Sistema Único de Saúde (SUS) contará, em cada esfera de
governo, com as instâncias colegiadas: a Conferência de Saúde e o
Conselho de Saúde. Analise as alternativas a seguir e assinale verdadeira
(V) ou falsa (F).
( ) A Conferência de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão
colegiado, composto por representantes do governo, prestadores de
serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de
estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância
correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas
decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído
em cada esfera do governo.
( ) O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho
Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão
representação no Conselho Nacional de Saúde.
( ) As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua
organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio,
aprovadas pelo respectivo conselho.
A sequência correta é
• 2. UFSM/2015: Para receberem os recursos do
Fundo Nacional de Saúde (FNS), os Municípios,
os Estados e o Distrito Federal deverão contar
com:
• I. o Fundo de Saúde.
• II. o Conselho de Saúde.
• III. o Plano de Saúde.
• IV. a Comissão de elaboração do Plano de
Carreira, Cargos e Salários (PCCS).
• Está(ão) correta(s)
• a) apenas II e III. b) apenas I, II e IV.
• c) apenas I e III. d) apenas IV. e) I, II, III e IV.
3. UFSM/2016: Os fundamentos do Sistema Único de Saúde (SUS) estão
expressos na seção II do capítulo II do título VIII da Constituição Federal de
1988, que trata da Seguridade Social. Tais fundamentos foram
regulamentados por meio de Leis complementares, Leis ordinárias, Decretos,
entre outros expedientes legais. Associe a coluna à esquerda com as
respectivas Leis e Decretos da coluna à direita.
(1) Regulamenta a Lei 8.080/ 1990 nos aspectos da organização do SUS, do
planejamento da saúde, da assistência à saúde e da articulação
interfederativa.
(2) Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da
saúde e a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e
regula em todo o território nacional as ações e os serviços de saúde
executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual,
por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado.
(3) Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as
transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde
e dá outras providências.
( )Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990.
( )Lei n. 8.142, de 28 de dezembro de 1990.
( )Decreto n. 7.508, 28 de junho de 2011.
A sequência correta é
• 4. PREF. TERESINA/2016: Segundo a Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de
1990, que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do
Sistema Único de Saúde (SUS), analise as assertivas a seguir:
• I - A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada dois anos com a
representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de
saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos
níveis correspondentes.
• II - A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências
será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.
• III - O Conselho de Saúde, em caráter temporário e deliberativo, é um
órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores
de serviço, profissionais de saúde e usuários.
• Assinale a alternativa CORRETA.
a) Somente a afirmativa I é verdadeira. b) Somente a afirmativa II é
verdadeira.
c) Somente a afirmativa III é verdadeira. d) Somente as afirmativas II e III
são verdadeiras.
e) As afirmativas I, II e III são verdadeiras.
5. RESIDENCIA UFPI/2016: A Lei 8.142/1990 dispõe sobre a participação da
comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as
transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde.
Acerca da participação popular no SUS, é CORRETO afirmar que:
a) A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será
paritária em relação ao conjunto dos segmentos, isto é, será 25% gestores do
SUS, 50% profissionais do SUS e 25% usuários do Sistema.
b) A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a
representação dos gestores do SUS, para avaliar a situação de saúde,
convocada, exclusivamente, pelo Poder Executivo.
c) O Conselho de Saúde, em caráter permanente e consultivo, atua na
formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde, na
instância correspondente, e tem como presidente o gestor da saúde, na esfera
correspondente.
d) A Conferência de Saúde terá representação paritária em relação ao
conjunto dos segmentos, isto é, será 50% gestores do SUS, 25% profissionais
do SUS e 25% usuários do Sistema.
e) O Conselho de Saúde e as Conferências de Saúde são instâncias colegiadas
de participação popular no Sistema Único de Saúde, sem prejuízo das funções
do Legislativo
• 6. PREF. SALGUEIRO/2016: Os Conselhos de Saúde não são
órgãos responsáveis pela gestão ou execução de serviços e, por
isso, não têm responsabilidade direta sobre a prestação dos
serviços de saúde. Essa tarefa cabe diretamente ao Poder
Público, nas três esferas de governo. Um Conselho de Saúde é
um órgão:
• I colegiado, ou seja, é composto por pessoas que representam
grupos paritários da sociedade, sendo 40% delas
representantes de usuários do SUS.
• II permanente, isto é, tem sua existência garantida em
qualquer circunstância. Para ser extinto é preciso haver uma
lei.
• III - deliberativo, ou seja, toma decisões que devem ser
cumpridas pelo poder público.
• Está CORRETO o que se afirma em:
• a) II, apenas. b) III, apenas. c) II e III, apenas.
d) I, II e III.
GABARITO

1) F,V,V
2) E
3) 2,3,1
4) B
5) E
6) C
LEI COMPLEMENTAR 141/2012

• Dispõe
❖Valor mínimo a ser aplicado, anualmente pela UNIÃO em
ações e serviços públicos de saúde;
❖Percentuais mínimos do produto da arrecadação de
impostos a serem aplicados pelos E, DF e M Revalidada a cada 5
❖Critérios de rateio dos recursos da União anos!

❖ Normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas


com saúde EM TODAS AS ESFERAS
❖Art. 2º Conceito de Despesas = AÇÕES PPR saúde (Ações e
Serviços Públicos + Estejam nos Planos de Saúde +
Responsabilidades Específica do Setor da Saúde)→ DEVEM
TER FUNDO DE SAÚDE
1) VIGILÂNCIA EM SAÚDE
2) ATENÇÃO INTEGRAL a saúde
3) CAPACITAÇÃO DE PESSOAL
4) CIENTIFICO E TECNOLÓGICO
5) INSUMOS (medicamentos)
6) SANEAMENTO BÁSICO DOMICILIAR
7) SANEAMENTO BÁSICO – INDIO
8) CONTROLE DE DOENÇAS
9) REDE FISICA DO SUS
10)REMUNERAÇÃO DE PESSOAL ativo
11)AÇÕES DE APOIO ADMINISTRATIVO
12)GESTÃO do SUS
Art. 3º - TIPOS Despesas
com ações e serviços
Art. 4º - Não são despesas

1) Aposentadorias e pensões dos servidores


2) Pessoal Ativo fora de suas funções
3) Assistência a saúde que não atenda ao princípio de
acesso universal
4) Merenda escolar
5) Saneamento Básico
6) Limpeza urbana e remoção de resíduos
7) Preservação e Correção ao Meio Ambiente
8) Ações de Assistência Social
9) Obras de Infraestrutura
10)Ações custeadas com recursos fora da base de cálculo
Valor empenhado
UNIÃO exercício Anterior + 15% da receita
variação do PIB

Anualmente no
mínimo 12% da
ESTADOS + DF
arrecadação dos
Impostos
RECURSOS MINÍMOS
Anualmente no
mínimo 15% da
MUNICÍPIOS + DF
arrecadação dos
impostos

No mínimo 12% dos


DF impostos não
segregados
Atenção
❖Art. 11 – Verificar as Constituições e Leis Orgânicas QUANDO os
percentuais forem superiores
❖Art. 12 Contas
específicas
Instituição
Financeira
ESTADO
Federal
Cheque
REPASSES Nominativo
UNIÃO FNS DF Ordem
RECURSOS Bancária
Transferência
Ler Art. 16
MUNICÍPIOS
CONCEITO DE FUNDO DE
SAÚDE
•Unidade orçamentária e
gestora dos Recursos
destinados a Ações e Serviços
Públicos de Saúde
RATEIO – ART. 17/21
o Observará: Necessidade de saúde da população, dimensões
epidemiológicas, demografia e capacidade de oferta de ações
e serviços;
oPrioridade: Reduzir as desigualdades em oferta de ações e
serviços públicos de saúde;
o Os valores são transferidos de forma regular e automática ao
fundo DISPENSADA a celebração de convênio ou outros
instrumentos jurídicos;
o Ler Art. 20 – As transferências E → M são diretamente aso
Fundo de forma regular e automática.
oArt. 22 – Transferência É OBRIGATÓRIA
oNão aplicou o mínimo os entes podem restringir os repasses
oLer Art. 27 – Se os recursos da saúde forem utilizados em
ações e serviços diversos haverá RESPONSABILIZAÇÃO.
FISCALIZAÇÃO, AVALIAÇÃO E CONTROLE
➢Art. 31 – Ampla Divulgação com transparência e visibilidade –
PARTICIPAÇÃO POPULAR
➢ Todos devem manter registro contábil;
➢ PRESTAÇÃO DE CONTAS → Relatório Orçamentário DETALHADO –
Quadrimestralmente (Art.36)
➢ U, E, DF e M – Enviam RELATÓRIO aos Conselhos de Saúde até 30 de
março do ano seguinte que emite um parecer (cumprimento ou não
das normas)
➢QUEM FISCALIZA? ART. 38
➢PODER LEGISLATIVO
➢TC
➢Sistema de Auditoria do SUS
➢Órgão de Controle Interno
➢Conselhos de Saúde
➢Sistema de Informação sobre Orçamento Público em Saúde (Siops)
•1.(UNIFESP – Residência
Multiprofissional-2014) Segundo a Lei
Complementar nº. 141, os percentuais
mínimos das receitas brutas correntes dos
munícios e estados destinados
obrigatoriamente a saúde são,
respectivamente, de
a)10% e 9%
b)13% e 15%
c) 15% e 12%
d)18% e 20%
e)20% e 10%
• 2. (Iniciativa global-2016) Todas as despesas com ações e
serviços públicos de saúde, abaixo citadas, foram
consideradas pela Lei Complementar nº. 141, EXCETO:
a) Saneamento básico dos distritos sanitários especiais
indígenas e de comunidades remanescentes de
quilombos.
b) Investimentos na rede física do SUS, exclusivamente na
construção de novos estabelecimentos de saúde;
c) Ações de apoio administrativo realizadas pelas
instituições públicas de SUS e imprescindíveis a
execução de saúde.
d) Gestão do sistema público de saúde e operação de
unidades prestadoras de serviços públicos de saúde.
e) Nenhuma das alternativas.
GABARITO

• 1) C
• 2) B
MINISTÉRIO DA SAÚDE
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE

Para entender o Controle Social na


Saúde Brasília - DF 2014
• Manual de orientação aos Conselhos Estaduais e Municipais
de Saúde sobre encaminhamento de demandas do Controle
Social.
• Buscar por um Controle Social atuante e contributivo na
construção das políticas públicas de saúde.
• Participação da sociedade no setor Saúde
• Principais espaços para o exercício da participação e do
controle social: conselhos de saúde e as conferências de
saúde
HISTÓRIA DOS CONSELHOS DE SAÚDE NO BRASIL
• 1937, Getúlio Vargas –1º CNS, fruto desse regime autoritário -
composto exclusivamente por conselheiros de perfil técnico ou
membros da elite - foco do setor voltava-se para as questões de
controle de endemias e de higiene pública - portos e em regiões
ligadas ao escoamento da produção agrícola
• 1941 - a Primeira Conferência Nacional de Saúde - “Situação
sanitária assistencial dos estados e municípios”
• 1953 - criação do Ministério da Saúde (MS) - recursos financeiros
destinados à saúde eram escassos – muitas doenças e
atendimento hospitalar de natureza privada, com fins lucrativos.
• CNS - recebeu a atribuição de auxiliar o Ministro da Saúde na
determinação das bases gerais dos programas de proteção à
saúde no país – 17 conselheiros
• 1962 - 27 conselheiros - Não era permitida a representação de
usuários e de profissionais de saúde.
• 1950 e 1960 - foram promovidas apenas duas Conferências Nacionais de
Saúde
• 1964 - Regime Militar - O setor Saúde passou a ter como foco, de um lado,
a medicalização da sociedade e a incorporação das modificações
tecnológicas vindas do exterior, e, de outro, a estratégia sanitarista
tradicional, herdada da antiga estrutura das campanhas → MEDICINA
PREVIDENCIÁRIA
• 1970 e início dos 1980 – movimento sanitário
• 1985 Brasil viveu a transição do regime militar para a redemocratização
• 1986 - 8ª Conferência Nacional de Saúde - Pela primeira vez na história do
país, a sociedade civil foi convocada e participou de forma ampla de um
debate sobre políticas e programas de governo.
• A 8ª Conferência foi de fato o grande evento fundador do SUS.
8ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE - 1986

•Saúde para todos


•Garantia de participação da sociedade
na formulação da política e no
planejamento, gestão, execução e
avaliação das ações de saúde;
•Formação de conselhos de saúde nas
esferas municipal, regional e estadual,
compostos por representantes eleitos
pela comunidade,
ENTENDA O CONTROLE SOCIAL
ATRIBUIÇÕES DOS CONSELHOS NACIONAL, ESTADUAIS, DISTRITAL E
MUNICIPAIS DE SAÚDE:
• Receber informação do Ministério da Saúde sobre o descumprimento dos
dispositivos da LC141/2012
• Avaliar a repercussão da LC141/2012 sobre as condições de saúde e na qualidade
dos serviços de saúde da população
• Deliberar sobre prioridades para as ações e serviços públicos de saúde pelo
respectivo gestor
• Avaliar a gestão do SUS quadrimestralmente e emitir parecer conclusivo sobre o
cumprimento dos dispositivos da LC 141/2012
• Assessorar o Poder Legislativo de cada ente da Federação, quando requisitados,
no exercício da fiscalização do cumprimento dos dispositivos da LC141/2012,
especialmente, a elaboração e a execução do Plano de Saúde, o cumprimento das
metas estabelecidas na LDO, a aplicação dos recursos mínimos
constitucionalmente estabelecidos, as transferências financeiras Fundo-a-Fundo, a
aplicação de recursos vinculados e a destinação dos recursos oriundos da
alienação de ativos vinculados ao SUS
• Receber informação do Ministério da Saúde sobre os recursos previstos para
transferência
PRINCIPAIS LEIS DO CONTROLE SOCIAL
• CF/1988 – Diretriz do SUS
• LEI 8080/1990 - Comissões intersetoriais subordinadas ao
Conselho Nacional de Saúde, além de aparecer como fiscal da
parte financeira (Art. 26, 33 e 37)
• LEI 8142/1990 – Instâncias de Participação da Comunidade

Controle da
Participaç Controle sociedade sobre
ão Social a politica em
Social saúde
CARACTERÍSTICAS DOS CONSELHOS DE SAÚDE
1)COLEGIADO - é composto por pessoas que
representam diferentes grupos da sociedade, sendo
50% delas representantes de usuários do SUS
2)PERMANENTE - tem sua existência garantida em
qualquer circunstância.
3)DELIBERATIVO- toma decisões que devem ser
cumpridas pelo poder público.
4)O Conselho de Saúde não é subordinado ao Poder
Executivo.
5)Criados por Lei
6)Possuí regimento interno e estrutura administrativa
CRITÉRIOS PARA COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE
SAÚDE
• Constituídos por conselheiros, que se responsabilizam pela proposição,
discussão, acompanhamento, deliberação, avaliação e fiscalização da
implementação da política de saúde, inclusive em seus aspectos econômicos
e financeiros.
• REPRESENTATIVIDADE - para que o Conselho de Saúde represente a
sociedade, cada conselheiro, apesar de defender os interesses de toda a
sociedade, atua como interlocutor de um segmento específico.
• PARIDADE - o número de conselheiros que representam os usuários dos
serviços de saúde (50%) deve ser igual ao número de conselheiros que
representam outros segmentos da sociedade (50%).
• Como são escolhidos? Entidades e movimentos sociais indicam, por escrito,
representantes para atuarem como conselheiros de saúde, de acordo com o
número de vagas existentes.
• Para assegurar a independência entre os poderes, os conselheiros não devem
pertencer aos Poderes Legislativo e Judiciário, ou ao Ministério Público. Sendo
assim, não devem integrar o Conselho de Saúde: vereador, deputado, juiz,
senador, promotor público, promotor de justiça, etc
DOCUMENTOS PRODUZIDOS PELOS
CONSELHOS DE SAÚDE

RESOLUÇÃO
ATAS DE REUNIÕES
Decisão de caráter geral,
Resumo fiel dos fatos,
estabelece normas aos
ocorrências e decisões
diretamente relacionados ao
tomadas
conteúdo

RECOMENDAÇÃO MOÇÃO
Sugestão, advertência ou Manifestação de aprovação,
aviso a respeito do conteúdo reconhecimento ou repúdio
ou forma de execução de a respeito de assunto ou
uma politica ou ação. fato
PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS DOS CONSELHOS DE SAÚDE
1) Implementar mobilização e articulação contínuas da sociedade, na defesa
dos princípios constitucionais que fundamentam o SUS, para controle social
na saúde.
2) Elaborar o regimento interno do Conselho e outras normas de
funcionamento.
3) Examinar propostas e denúncias de indícios de irregularidades.
4) Deliberar sobre os programas de saúde e aprovar projetos a serem
encaminhados ao Poder Legislativo.
5) Avaliar a organização e o funcionamento do SUS.
6) Fiscalizar e acompanhar o desenvolvimento das ações e dos serviços de
saúde e encaminhar os indícios de denúncias aos respectivos órgãos,
conforme legislação vigente.
7) Definir diretrizes para elaboração dos planos de saúde e deliberar sobre eles.
8) Apoiar e promover a educação para o controle social.
9) Promover Conferências de Saúde.
Dica de Estudo: Paginas 110 a 122
Perguntas Mais Frequentes.
COMISSÕES INTERSETORIAIS
• Previstas na Lei Orgânica da Saúde e no Regimento
Interno do CNS, as Comissões são organismos de
assessoria ao Plenário que resgatam e reiteram os
princípios do SUS e do controle social.
• Compostas por até 22 membros, 12 titulares e dez
suplentes, que podem ser conselheiros do CNS, ou
especialistas e representantes de instituições, de
entidades e de movimentos sociais.
1) Comissão Intersetorial de Alimentação e Nutrição CIAN
2) Comissão Intersetorial de Atenção Integral à Saúde da
Criança, do Adolescente e do Jovem CIASAJ
3) Comissão Intersetorial de Assistência Farmacêutica CIAF
16) Comissão Intersetorial de
4) Comissão Intersetorial de Ciência e Tecnologia CICT Saúde da População Negra
5) Comissão Intersetorial de Comunicação e Informação em CISPN
Saúde CICIS 17) Comissão Intersetorial de
Saúde de Lésbicas, Gays,
6) Comissão de Intersetorial Educação Permanente para o Bissexuais, Travestis e
Controle Social CIEPCSS Transexuais CILGBTT
18) Comissão Intersetorial da
7) Comissão Intersetorial de Eliminação da Hanseníase CIEH
Saúde do Idoso CIPSI
8) Comissão Permanente de Orçamento e Financiamento 19) Comissão Intersetorial de
COFIN Saúde do Trabalhador CIST
20) Comissão Intersetorial de
9) Comissão Intersetorial de Pessoas com Patologias CIPP Saúde Indígena CISI
10)Comissão Intersetorialde Práticas Integrativas e 21) Comissão Intersetorial de
Complementares no SUS CIPPICSUS Saúde Mental CISM
22) Comissão Intersetorial de
11)Comissão Intersetorial de Recursos Humanos CIRH Saúde Suplementar CISS
12)Comissão Intersetorial de Saneamento e Meio Ambiente 23) Comissão Intersetorial de
Trauma e Violência CITV
CISAMA
13)Comissão Intersetorial de Saúde Bucal CISB
14)Comissão Intersetorial de Saúde da Mulher CISMU
15)Comissão Intersetorial de Saúde da Pessoa com
Deficiência CISD
1) UFSM/2014: Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as
corretas.
I. O controle social no SUS é um dos principais instrumentos para promover a
democratização da saúde.
II. A Constituição Federal de 1988 é omissa em relação ao controle social no
SUS.
III. O controle social no SUS é uma forma de controle da sociedade civil
organizada nas esferas da ação do Estado na área da saúde.
IV. As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde são mecanismos formais
de controle social.
A) Apenas I, II e III.
B) Apenas I, III e IV.
C) Apenas I e III.
D)Apenas I e IV.
E) I, II, III e IV.
2) Sobre o controle social no SUS, assinale a alternativa incorreta:
A)O Conselho de Saúde tem caráter permanente, mas não deliberativo,
devendo suas decisões ser analisadas pelo secretário de saúde da
instância correspondente.
B) As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização
e normas de funcionamento definidas em regimento próprio e aprovadas
pelo respectivo Conselho.
C) A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a
representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de
saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos
níveis correspondentes.
D)A participação da comunidade é um dos princípios do SUS.
3) Sobre o controle social no SUS, assinale a alternativa incorreta:
A)A participação da comunidade no SUS é regulamentada por lei, mas não é
um dos princípios ou diretrizes do sistema, definidos pela lei 8080/90.
B) A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências de
Saúde será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.
C) O Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS e o Conselho
Nacional de Secretários Municipais de Saúde CONASEMS não contam com
a participação paritária de usuários
D)Prestadores de serviço privados podem ter assentos nos Conselhos de
Saúde.
E) Duas assertivas estão incorretas.
4)CESPE/2018: No que concerne ao controle social no
SUS, julgue o item subsequente.

As decisões tomadas pelos conselhos deverão ser


homologadas pelo presidente do Conselho Nacional
de Saúde, após deliberação.

CERTOU ou ERRADO
5) CESPE/2016: Julgue o item a seguir, relativo ao
controle social no SUS.
Na ausência de número suficiente de entidades,
instituições e movimentos organizados para compor
o conselho de saúde de um município, a
representação desse órgão será definida pelo
conselho estadual de saúde.
CERTO ou ERRADO
GABARITO

1)B
2)A
3)A
4)ERRADO
5)ERRADO
PORTARIA 4.279/2010
DIRETRIZES PARA A
ORGANIZAÇÃO DA REDE DE
ATENÇÃO A SÁUDE

FUNDAMENTOS CONCEITUAIS E
OPERACIONAIS
DIRETRIZES PARA ORGANIZAÇÃO DA RAS
• RAS é uma estratégia para SUPERAR a fragmentação da atenção e
gestão da saúde nas Regiões de Saúde e APERFEIÇOAR o
funcionamento politico-institucional do SUS
1) JUSTIFICATIVA: Por que organizar a RAS?
2) CONCEITOS
3) FUNDAMENTOS
4) ATRIBUTOS
5) ELEMENTOS
6) FERRAMENTAS
7) DIRETRIZES
1. JUSTIFICATIVA: Por que organizar a RAS?
❖Superar a intensa fragmentação
❖Qualificar a gestão do cuidado
❖Modelo Curativo centrado no cuidado médico se mostra insuficiente
❖Brasil – caracterizado pela diversidade de contextos regionais e necessidade
de saúde diferentes
❖BRASIL = INTENSA FRAGMENTAÇÃO (LER)
❖Ampliação do foco da atenção: doenças parasitárias, infecciosas,
desnutrição, doenças crônicas (sedentarismo, tabagismo, alimentação
inadequadas, obesidade e causas externas)
❖Associar técnica e politica
❖Busca pela INTEGRAÇÃO
❖Construção de vínculos de solidariedade e cooperação
• A organização do sistema de saúde sob a forma
de REDE como estratégia essencial para
consolidar os princípios da UNIVERSALIDADE,
INTEGRALIDADE e EQUIDADE
• Busca de um modelo capaz de responder as
condições crônicas e as condições agudas e
promover ações de vigilância e promoção a
saúde, efetivando a APS como eixo estruturante
da RAS no SUS.
2. CONCEITO

• Arranjos Organizativos de Ações de Serviços de


saúde de diferentes densidades tecnologias com
sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão,
buscando garantir a INTEGRALIDADE NO
CUIDADO.
• INTEGRAÇÃO/interligação de todos os níveis de
assistência;
• Vários pontos conectados para garantir a saúde
integral.
oOBJETIVO DA RAS: Promover a INTEGRAÇÃO SISTEMICA de ações e
serviços com atenção continua, integral, de qualidade, responsável e
HUMANIZADA.
oCARACTERISTICAS DA RAS:
oRelações horizontais entre os pontos de atenção
oCentralidade nas necessidades em saúde da população
oResponsabilização
oCuidado Multiprofissional
oCompartilhamento de Objetivos
oCompromisso com os Resultados sanitários e econômicos

ATENÇÃO: APS é o 1º nível de atenção, realiza e coordena todo o cuidado


PONTOS DE ATENÇÃO A SAÚDE
• Espaços onde se ofertam determinados SERVIÇOS de saúde
• Exemplos: os domicílios, as unidades básicas de saúde, as unidades
ambulatoriais especializadas, os serviços de hemoterapia e hematologia,
os centros de apoio psicossocial, as residências terapêuticas, entre
outros.
• Atenção para os HOSPITAIS – abrigam distintos pontos de atenção a
saúde
• COMO SÃO PACTUADAS AS DEMANDAS NA RAS?
• Através de contratos de gestão para a definição clara das
responsabilidades, objetivos, metas e avaliação = COMPROMISSO
EXPLICITO ENTRE OS ENTES (ver os objetivos da contratualização)
• PRINCIPAIS PONTOS: Atenção Primária, Atenção Especializada
(ambulatorial e hospitalar) e Urgência e Emergência
• META: AÇÃO-REFLEXÃO-AÇÃO → troca e cruzamento de saberes(ler)
3. FUNDAMENTOS DA RAS
*LÓGICA FUNDAMENTAL*

•DASQE
• DISPONIBILIDADE de recursos
• ACESSO – ausência de barreiras
• SUFICIÊNCIA – quantidade e qualidade dos serviços e ações com
qualidade
• QUALIDADE* - graus de excelência no cuidado
• ECONOMIA DE ESCALA – custos longo prazo devem diminuir e
aumentar as atividades
QUALIDADE
✓Objetivo fundamental do sistema de atenção a saúde e da
RAS
✓Graus de excelência no cuidado
✓6 DIMENSÕES
✓SEGURANÇA – prevenir danos
✓EFETIVIDADE – atividades que tenham benefícios claros
✓CENTRALIDADE NA PESSOA – proativos no cuidado
✓PONTUALIDADE – cuidado no tempo certo
✓EFICIENCIA – evitar desperdícios
✓EQUIDADE – não pode haver desigualdades no cuidado
*INTEGRAÇÃO*

Articulação de diversas
VERTICAL
organizações

Articulação de serviços
HORIZONTAL
de mesma natureza
*PROCESSOS DE *REGIÃO DE SAÚDE OU
SUBSTITUIÇÃO ABRANGÊNCIA*
Reagrupamento contínuo RAS exige a definição da Região
de recursos entre/dentro de Saúde, limite geográfico,
dos serviços de saúde população e rol de ações e
serviços

*NÍVEIS DE ATENÇÃO* – níveis de complexibilidade


MENOR densidade tecnológica – AP
Densidade Tecnológica INTERMEDIÁRIA – Atenção Secundária
MAIOR densidade Tecnológica – Atenção terciária
4. ATRIBUTOS DA RAS
1) População e Território 6) Atenção Centrada no Individuo,
família e comunidade
2) Estabelecimentos de Saúde 7) Sistema de governança único
3) Atenção Primária como primeiro 8) Participação social ampla;
nível de atenção e porta de entrada
- ESTRUTURADORA 9) Gestão Integrada
10) Recursos Humanos Não é um
4) Prestação de serviços especializados modelo
em lugar adequado; 11) Sistema de Informação UNICO

5) Existência de mecanismos de 12) Financiamento Tripartite


coordenação, continuidade do 13) Ação intersetorial e abordagem
cuidado e integração assistencial dos determinantes da saúde e da
equidade em saúde; e
por todo o contínuo da atenção;
14) Gestão baseada em resultado.
5. FERRAMENTAS DE MICRO GESTÃO
❖A RAS se organiza através da GESTÃO DE
CLINICA + CRITÉRIOS de eficiência
5) GESTÃO DA CONDIÇÃO DA SAÚDE – foco
❖Ampliar o objeto do trabalho da clinica para
além da DOENÇAS → compreender os na ação preventiva
problemas de saúde = CLINICA DO SUJEITO 6) GESTÃO DOS RISCOS – identificação
(clinica ampliada)
1) GESTÃO DA CLINICA – aplicação de
oportuna de problemas de saúde na
tecnologias de micro gestão, integração dos população
pontos de gestão 7) GESTÃO DE CASO – processo entre
2) ANALISE DA SITUAÇÃO DA SAÚDE – profissional e usuário atenção de qualidade
identificação de riscos em grupos/indivíduos
3) DIRETRIZES CLINICAS – recomendações que de humanizada
orientam decisões assistenciais 8) AUDITORIA CLINICA – avaliação da pratica
4) LINHAS DE CUIDADA(LC) – coordenação ao e qualidade de atenção a saúde
longo do cuidado assistencial
9) LISTA DE ESPERA –tecnologia de critérios
de ordenamento
6.ELEMENTOS DA RAS
1) POPULAÇÃO E REGIÃO DE SAÚDE DEFINIDAS – Identificação clara da
população e área geográfica sob sua responsabilidade
*Região de saúde bem definida
2) ESTRUTURA OPERACIONAL – Lugares onde são ofertados os serviços (pontos
de atenção a saúde)
❖ATENÇÃO PRIMARIA – centro de comunicação
❖ATENÇÃO SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA
❖SISTEMAS DE APOIO
❖SISTEMA LOGISTICO
❖SISTEMA DE GOVERNANÇA
3) MODELOS DE ATENÇÃO A SAÚDE – modelos centrado na prevenção, tendo
como principal Estratégia de Saúde da Família
1) ATENÇÃO PRIMÁRIA
✓Centro de comunicação da RAS
✓Ordenadora RAS
✓Primeiro contato I/F/C
✓CONCEITO: Conjunto de ações de saúde
individual e coletivo, que abrange P, P da
saúde, prevenção, diagnostico,
tratamento, reabilitação e manutenção
da saúde.
1- PRIMEIRO CONTATO
2- LONGITUDINALIDADE
3- INTEGRALIDADE 1 – RESOLUÇÃO
4- COORDENAÇÃO 2 - ORGANIZAÇÃO
5 – CENTRALIDADE NA FAMÍLIA 3- RESPONSABILIZAÇÃO
6- ABORDAGEM FAMILIAR
7- ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA
2) PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA
✓Ações especializadas – AMBULATORIAL e HOSPITALAR
3) SISTEMAS DE APOIO
✓Serviços comuns a todos os pontos
✓Apoio diagnostico e terapêutico
✓Sistema Farmacêutico
✓Sistemas de Informação em saúde
4) SISTEMAS LOGISTICOS
✓Tecnologias de informação
✓Referencia e contra referencia eficazes
5) SISTEMA DE GOVERNAÇA
✓Mecanismos de gestão (planejamento)
7. DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA
RAS
I. Fortalecer a APS para realizar a coordenação do cuidado e ordenar
a organização da rede
II. Fortalecer o papel dos CGRs no processo de governança da RAS
III. Fortalecer a integração das ações de âmbito coletivo da vigilância
em saúde com as da assistência (âmbito individual e clínico)
IV. Fortalecer a política de gestão do trabalho e da educação na saúde
na RAS
V. Implementar o Sistema de Planejamento da RAS
VI. Desenvolver os Sistemas Logísticos e de Apoio da RAS
VII. Financiamento do Sistema na perspectiva da RAS
AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
Eugênio Vilaça Mendes (2011)
• CONCEITO: Arranjos produtivos híbridos que combinam a concentração de
certos serviços com a dispersão de outros.
• DISPERSOS - serviços de menor densidade tecnológica como os de APS
• CONCENTRADOS - os serviços de maior densidade tecnológica, como
hospitais, unidades de processamento de exames de patologia clínica,
equipamentos de imagem etc.
• A organização das RASs, para ser feita de forma efetiva, eficiente e com
qualidade, tem de estruturar-se com base nos seguintes FUNDAMENTOS:
economia de escala, disponibilidade de recursos, qualidade e acesso;
integração horizontal e vertical; processos de substituição; territórios
sanitários; e níveis de atenção.
ECONOMIA DE ESCALA Os custos médios de longo prazo diminuem, à medida que aumenta o volume das
atividades e os custos fixos se distribuem por um maior número dessas atividades.
DISPONIBILIDADE DE RECURSOS Recursos muito escassos, sejam humanos, sejam físicos, devem ser concentrados;
ao contrário, recursos menos escassos devem ser desconcentrados
QUALIDADE Os serviços de saúde têm qualidade quando são prestados em consonância com
padrões ótimos predefinidos
ACESSO Acessibilidade aos serviços de saúde, é a capacidade de um sistema de atenção à
saúde responder às necessidades de saúde de uma população.
INTEGRAÇÃO HORIZONTAL E A INTEGRAÇÃO HORIZONTAL se dá entre unidades produtivas iguais, com o
VERTICAL objetivo
de adensar a cadeia produtiva
A INTEGRAÇÃO VERTICAL, ao contrário, se dá entre unidades produtivas diferentes
para configurar uma cadeia produtiva com maior agregação de valor.
PROCESSOS DE SUBSTITUIÇÃO Reagrupamento contínuo de recursos entre e dentro dos serviços de saúde
REORGANIZAÇÃO de equipes, unidades de saúde e processos
TERRITÓRIOS SANITÁRIOS As RASs podem estar, ou não, articuladas com territórios sanitários
NÍVEIS DE ATENÇÃO. Arranjos produtivos conformados segundo as densidades tecnológicas singulares,
variando do nível de
Menor densidade (APS)
Densidade tecnológica intermediária, a atenção secundária
Maior Densidade tecnológica atenção terciária
ATRIBUTOS
• Foco nas necessidades de saúde da população;
• Coordenação e integração do cuidado através de um contínuo de
atenção;
• Sistemas de informação que ligam as pessoa usuárias, os prestadores
de serviços e os gestores nesse contínuo de cuidados;
• Informações sobre custos, qualidade e satisfação das pessoas
usuárias;
• Uso de incentivos financeiros e estruturas organizacionais para
alinhar governança,
• Gestores e profissionais de saúde em busca dos objetivos; e
• Contínua melhoria dos serviços prestados.
A Organização Mundial da Saúde considera que as RASs
contêm seis modalidades de integração:
1) um conjunto amplo de intervenções preventivas e
curativas para uma população;
2) os espaços de integração de vários serviços;
3) a atenção à saúde contínua, ao longo do tempo;
4) a integração vertical de diferentes níveis de atenção;
5) a vinculação entre a formulação da política de saúde e a
gestão; e
6) o trabalho intersetorial
Pode-se definir as RASs como ORGANIZAÇÕES
POLIÁRQUICAS de conjuntos de serviços de saúde,
vinculados entre si por uma missão única, por
objetivos comuns e por uma ação cooperativa e
interdependente, que permitem ofertar uma atenção
contínua e integral a determinada população,
coordenada pela atenção primária à saúde – prestada
no tempo certo, no lugar certo, com o custo certo,
com a qualidade certa, de forma humanizada e com
equidade – e com responsabilidades sanitária e
econômica e gerando valor para a população.
CICLO COMPLETO DE
ATENDIMENTO
Continuidade da atenção à saúde
Integralidade da atenção à saúde
OS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DAS REDES DE
ATENÇÃO À SAÚDE

1) A POPULAÇÃO – colocada sob sua


responsabilidade sanitária e econômica. A
população de responsabilidade das RASs vive em
territórios sanitários singulares, organiza-se
socialmente em famílias e é cadastrada e
registrada em subpopulações por riscos
sociosanitários.
2) ESTRUTURA OPERACIONAL DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
✓Nós das redes
✓A estrutura operacional das RASs compõe-se de 5 componentes:
1) o centro de comunicação, a APS;
2) os pontos de atenção à saúde secundários e terciários;
3) Os sistemas de apoio (sistema de apoio diagnóstico e terapêutico,
sistema de assistência farmacêutica e sistema de informação em saúde);
4) os sistemas logísticos (cartão de identificação das pessoas usuárias,
prontuário clínico, sistemas de acesso regulado à atenção e sistemas de
transporte em saúde); e
5) o sistema de governança.
✓Os três primeiros correspondem aos nós das redes e, o quarto, às ligações
que comunicam os diferentes nós.
O CENTRO DE COMUNICAÇÃO DAS REDES DE
ATENÇÃO À SAÚDE: A ATENÇÃO PRIMÁRIA
À SAÚDE

• Nó intercambiador no qual se coordenam os fluxos e os contrafluxos


do sistema de atenção à saúde e é constituído pela APS (Unidade de
APS ou equipe do PSF).
• O conceito consagrou-se a partir da Conferência Internacional sobre
Atenção Primária à Saúde, realizada pela Organização Mundial de
Saúde, em 1978, em Alma-Ata
• “Constitui o primeiro contato de indivíduos, famílias e comunidades
com o sistema de atenção à saúde, trazendo os serviços de saúde o
mais próximo possível aos lugares de vida e trabalho das pessoas e
significa o primeiro elemento de um processo contínuo de atenção”.
ATENÇÃO PRIMÁRIA = ATENÇÃO DE PRIMEIRO CONTATO
• ATRIBUTOS AP: primeiro contato, longitudinalidade, integralidade,
coordenação, orientação familiar e orientação comunitária.
• Tradicional função de resolução dos problemas de saúde mais comuns,
desempenhe a função de coordenação do sistema de atenção à saúde
PRIMEIRO CONTATO Acessibilidade e o uso de serviços para cada novo problema ou novo episódio de um
problema para os quais se procura atenção à saúde
LONGITUDINALIDADE Existência do aporte regular de cuidados pela equipe de saúde e seu uso consistente
ao longo do tempo, num ambiente de relação mútua de confiança e humanizada entre
equipe de saúde, indivíduos e famílias.
INTEGRALIDADE Prestação, pela equipe de saúde, de um conjunto de serviços que atendam às
necessidades da população adscrita nos campos da promoção, da prevenção, da cura,
do cuidado e da reabilitação, a responsabilização pela oferta de serviços em outros
pontos de atenção à saúde e o reconhecimento adequado dos problemas biológicos,
psicológicos e sociais que causam as doenças.
COORDENAÇÃO Capacidade de garantir a continuidade da atenção, através da equipe de saúde, com o
reconhecimento dos problemas que requerem seguimento constante e se articula com
a função de centro de comunicação das RASs.
FOCALIZAÇÃO NA FAMÍLIA Considerar a família como o sujeito da atenção, o que exige uma interação da equipe
de saúde com essa unidade social e o conhecimento integral de seus problemas de
saúde
ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA Reconhecimento das necessidades das famílias em função do contexto físico,
econômico, social e cultural em que vivem, o que exige uma análise situacional das
necessidades de saúde das famílias numa perspectiva populacional e a sua integração
em programas intersetoriais de enfrentamento dos determinantes sociais da saúde
COMPETÊNCIA CULTURAL Relação horizontal entre a equipe de saúde e a população que respeite as
singularidades culturais e as preferências das pessoas e das famílias
3 FUNÇÕES ESSENCIAIS ATENÇÃO PRIMÁRIA
• Resolubilidade, inerente ao nível de atenção primária, significa
que ela deve ser resolutiva, capacitada, portanto, cognitiva e
tecnologicamente, para atender mais de 85% dos problemas de
sua população.
• Comunicação expressa o exercício, pela APS, de centro de
comunicação das RASs, o que significa ter condições de ordenar
os fluxos e contrafluxos das pessoas, dos produtos e das
informações entre os diferentes componentes das redes.
• Responsabilização implica o conhecimento e o relacionamento
íntimo, nos microterritórios sanitários, da população adscrita e o
exercício da responsabilização econômica e sanitária em relação
a ela.
❖PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA - serviços de atenção
especializada
❖SISTEMAS DE APOIO - lugares institucionais das redes em que se prestam serviços
comuns a todos os pontos de atenção à saúde, nos campos do apoio diagnóstico e
terapêutico, da assistência farmacêutica e dos sistemas de informação em saúde.
❖SISTEMAS LOGÍSTICOS - Os sistemas logísticos são soluções tecnológicas,
fortemente ancoradas nas tecnologias de informação, que garantem uma
organização racional dos fluxos e contrafluxos de informações, produtos e pessoas
nas RASs, permitindo um sistema eficaz de referência e contrarreferência das
pessoas e trocas eficientes de produtos e informações, ao longo dos pontos de
atenção à saúde e dos sistemas de apoio, nessas redes.
Ex: cartão de identificação das pessoas usuárias, prontuários clínicos, sistemas de
transporte em saúde
• SISTEMA DE GOVERNANÇA - arranjo organizativo uni ou pluri-institucional que
permite a gestão de todos os componentes dessas redes
1.UFSM/2017: São atividades da Rede de Atenção
à Saúde, segundo a Portaria nº 4.279, de 30 de
dezembro de 2010, EXCETO
a) população e território definidos.
b) participação social ampla.
c) financiamento bipartite (União e Estados)
garantido e suficiente.
d) prestação de serviços especializados em lugar
adequado.
e) gestão baseada em resultados.
2) UFSM/2017: A Rede de Atenção à Saúde é definida, na
Portaria nº 4.279/10 e no Decreto nº 7.508/11, como o
conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de
complexidade crescente, com a finalidade de garantir a
integralidade da assistência à saúde. São portas de entrada às
ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os
serviços a seguir, EXCETO
a) de diagnóstico laboratorial de referência.
b) de atenção primária.
c) de atenção de urgência e emergência.
d) de atenção psicossocial.
e) especiais de acesso aberto.
3) UFSM/2016: A APS deve exercer um conjunto de ações de saúde, no
âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção, a proteção, a
prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a
manutenção da saúde. Segundo a Portaria n. 4.279, de 30 de dezembro de
2010, a APS estrutura-se segundo atributos e funções. Assinale a
alternativa que contém somente atributos da APS.
a) Coordenação, abordagem familiar e orientação comunitária.
b) Coordenação, transversalidade e gestão orçamentária.
c) Contato, orientação comunitária e centralidade nas necessidades
individuais.
d) Integralidade, centralidade na família e assessoria na política de
educação permanente.
e) Integração comunitária, centralidade nas necessidades individuais e
delimitação dos territórios de abrangência.
4) UFSM/2015: As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são propostas com o
objetivo de melhorar os resultados sanitários e econômicos dos sistemas
de atenção à saúde. De acordo com as orientações para construção de
RAS, é correto afirmar que
a) os serviços de maior densidade tecnológica devem ser dispersos no
território de abrangência da RAS.
b) os serviços de menor densidade tecnológica devem ser concentrados
em um só espaço do território.
c) as RAS são arranjos produtivos híbridos que combinam a
concentração de serviços com diferentes densidades tecnológicas.
d) as RAS devem ser organizadas entre serviços de igual densidade
tecnológica.
e) a distribuição espacial dos serviços em uma RAS não é um elemento
importante para garantir sua eficácia.
GABARITO

1) C
2) A
3) A
4) C
MODELO ASSISTENCIAL EM SAÚDE:
CONCEITOS E DESAFIOS
PARA A ATENÇÃO BÁSICA
BRASILEIRA
Hosanna Pattrig Fertonani
MODELO BIOMÉDICO
oEste modelo foi reconhecido e incorporado pelos serviços de saúde, pelos
seus benefícios para promover o ALÍVIO DA DOR E O TRATAMENTO DE
DIVERSAS DOENÇAS que afligem a humanidade.
oCRITÍCA: foco no indivíduo indiferenciado e predominantemente com
intervenções no seu corpo e na parte afetada; a ênfase nas ações curativas e
no tratamento das doenças, lesões e danos; a medicalização; a ênfase na
atenção hospitalar, pouca ênfase na análise dos determinantes do processo
saúde-doença, a orientação para a demanda espontânea, o distanciamento
dos aspectos culturais e éticos implicados nas escolhas e vivências dos
sujeitos e a incapacidade de compreender a multidimensionalidade do ser
humano.
oBUSCA POR MODELOS ALTERNATIVOS
oCNS (1996), a necessidade de construção de um modelo de atenção para a
qualidade de vida, e na XI (2000), “esta questão reaparece como um dos
subtemas de discussão: modelos de atenção voltados para a qualidade,
efetividade, equidade e necessidades prioritárias de saúde
• A partir de 1994, surge a formulação do PROGRAMA
SAÚDE DA FAMÍLIA, depois denominado de Estratégia
Saúde da Família (ESF) → superação dos problemas
decorrentes do modelo biomédico e também de busca da
implementação dos princípios do SUS.
• As diretrizes prescritas na ESF configuram UM “NOVO”
MODELO ASSISTENCIAL, no qual as práticas devem estar
orientadas pelos determinantes do processo saúde-doença,
CONSIDERANDO O INDIVÍDUO NO SEU CONTEXTO familiar,
como parte de grupos e de comunidades sócio-culturais e
contemplando ações importantes no campo da Vigilância
em Saúde (VS) e da Promoção da Saúde (PS)
• AB deve ser o contato preferencial dos usuários, a principal
porta de entrada e centro de comunicação da Rede de
Atenção à Saúde – PNAB (2012)
• MODELO BIOMÉDICO - centradas no médico, no
tratamento e reabilitação de doenças e com deficiências
no trabalho em equipe
• “A nova política articula a AB com importantes
iniciativas do SUS, como a ampliação das ações
intersetoriais e de promoção da saúde, com a
universalização do Programa Saúde na Escola”
• A PNAB reafirma que a Saúde da Família é a
estratégia prioritária para expansão e consolidação
da atenção, sendo responsabilidade do Ministério
da Saúde e das Secretarias Estaduais o apoio à
atenção básica e o estímulo à adoção da ESF como
estruturante para a organização dos sistemas
municipais de saúde
• Modelo Assistencial – diversas nomenclaturas
• MODELO TECNOASSISTENCIAL (Merhy )
• Processo composto por “tecnologias do trabalho em
saúde” e a assistência, como uma “tecnologia do
cuidado” operada por três tipos de arranjos
tecnológicos:
❖tecnologias leves - relacionais, centradas nas
necessidades dos usuários
❖tecnologias leve-duras e tecnologias duras -
normas, equipamentos e materiais.
• ESF, tem como objetivo reorganizar a prática
assistencial, ampliando o foco para a família e suas
relações sociais e condições de vida, articulando um
conjunto de ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde.
No Brasil, a partir do século XX, podem ser
identificados 4 modelos assistenciais:

1)o sanitário campanhista do início do século;


2)o modelo clínico liberal ou médico assistencial
privatista (baseado na concepção de saúde como
uma mercadoria e não em função das necessidades
de saúde da população);
3)o modelo racionalizador/reformista (que previa a
reorganização e racionalização dos serviços sem
mudança de concepção de saúde e de modo de
intervenção no processo saúde-doença); e
4)um modelo ainda em construção, que resgata os
ideários da VIII Conferência Nacional de Saúde, de
1986, e do SUS, de 1990.
DESAFIOS PARA A CONSTRUÇÃO
DE UM MODELO ASSISTENCIAL NA ATENÇÃO BÁSICA

• O modelo Saúde da Família (SF) ou Estratégia Saúde da Família (ESF) configura-


se como uma proposta de referência que emergiu na década de 1990
• DESAFIO - práticas de atenção
• ESF - prescreve assistência integral e contínua às famílias e comunidades, em
seu espaço social, entendidas e atendidas a partir do local onde vivem,
trabalham e se relacionam + ações multiprofissionais, acolhimento e vinculo,
• DESAFIOS
→trabalho em equipe – trabalho é fragmentado
→atuar na perspectiva interdisciplinar, integrando diferentes saberes
→centralidade das ações nos cuidados ao corpo biológico, no diagnóstico e
tratamento de patologias, e na medicalização
→dificuldades na implantação da integralidade
→formação inadequada ou insuficiente para o trabalho na Saúde da Família e
déficits nas condições de trabalho
→relação assimétrica entre profissionais e usuários.
CONCLUSÃO
• A busca de um modelo assistencial orientado para a
integralidade e às necessidades ampliadas de saúde, em
sintonia com os princípios do SUS e que supere os
problemas decorrentes da hegemonia do paradigma da
biomedicina é um dos grandes desafios do sistema de
saúde brasileiro na atualidade.
• A construção de um novo modelo assistencial com
potencial para romper com o paradigma da
biomedicina, é necessário considerar dois principais
aspectos: o cotidiano das práticas assistenciais e as
necessidades de saúde dos usuários.
1) VUNESP - 2019 - Prefeitura de Valinhos - SP - Fisioterapeuta –
SS: A Estratégia de Saúde da Família (ESF) é um modelo alternativo
de saúde que se contrapôs ao modelo biomédico. Que
característica a seguir diferencia o modelo da ESF do modelo
biomédico?
a)O território de adscrição da ESF é o município onde o paciente
se localiza.
b)Avaliar que as doenças são sempre causadas por um agente
causal.
c) Dar ênfase na cura das doenças.
d)Considerar que o hospital é o melhor ambiente para tratar
doenças porque tem todos os exames acessíveis e se
administram medicamentos nos horários certos.
e)Considerar a família como foco de atenção.
2) FCC - 2015 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista
Judiciário Psicologia: No Brasil, a criação do
Programa Estratégia de Saúde da Família –
ESF transformou o modelo tradicional de atenção
à saúde e valorizou o trabalho
a)transacadêmico.
b)disciplinar.
c)intermensurável.
d)plurimensurável.
e)multidisciplinar.
3) A Estratégia Saúde da Família teve seu início no Brasil
no ano de 1994, sendo um modelo de organização dos
serviços de atenção primária à saúde e mantém
coerência com os princípios organizativos do Sistema
Único de Saúde (SUS). Entre as características da
organização do Programa de Saúde da Família (PSF),
encontra-se
a)cadastramento de famílias com adscrição de clientela.
b)ampliação da necessidade de leitos hospitalares.
c)ampliação de agendas e encaminhamento para
consultas emergenciais.
d)priorização de ações curativas.
e)funcionamento com base demanda espontânea.
4) FUNDATEC/PROCESSO UNIFICADO RESIDENCIA 2018: – No
encontro entre profissional de saúde e usuário, o profissional utiliza
“caixas de ferramentas tecnológicas” para agir nesse processo de
interseção, sendo elas: as tecnologias duras, as leve-duras e as leves.
Com base nessa afirmativa, assinale a alternativa correta.
A) As tecnologias duras são as relações envolvidas no encontro entre
trabalhador e usuário, mediante a escuta, o interesse, a construção
de vínculo e de confiança.
B) São exemplos de tecnologias leves: máquinas, equipamentos,
regulamentos e protocolos.
C) As tecnologias leve-duras são construídas a partir de saberes bem
definidos, como a clínica e a epidemiologia, e a mediação imposta
pela incerteza e pela situação específica trazida pelo usuário,
podendo predominar a dureza ou a leveza.
D) A propedêutica e os procedimentos são considerados tecnologias
leve-duras.
E) Os saberes são considerados tecnologias leves.
Gabarito

1) E
2) E
3) A
4) C
Política Nacional de
Humanização
Humaniza SUS: Documento
base para gestores e
trabalhadores do SUS /
Ministério da Saúde (2010)
2. Humaniza SUS: Documento base
para gestores e trabalhadores do SUS /
Ministério da Saúde (2010)
• O QUE É HUMANIZAÇÃO:
É a valorização(inclusão) dos diferentes sujeitos implicados no
processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e
gestores.
➢VALORES:
oAutonomia e o protagonismo dos sujeitos,
oA co-responsabilidade entre eles,
oO estabelecimento de vínculos solidários,
oA construção de redes de cooperação e
oA participação coletiva no processo de gestão.
Avanços
• RAS dando certo e está em DESAFIOS
➢Qualificar o sistema de co-gestão
todos os lugares
do SUS
• Serviços inovadores ➢Fortalecer e qualificar a atenção
• RAS vem produzindo impacto básica
na qualidade de vida do ➢Fortalecer os processos de
brasileiro regionalização cooperativa e
solidária
• Produção de cidadania com ➢Considerar a diversidade cultural e
gestão colegiada (envolvimento a desigualdade socioeconômica
da sociedade) presente no território nacional
• Novos arranjos de gestão ➢Considerar o complexo padrão
epidemiológico do povo brasileiro
• Fortalecimento do processo de ➢Superar o entendimento de saúde
descentralização como ausência de doença
• Melhora da oferta de recursos ➢Garantir recursos suficientes para
assistenciais e a relação custo- o financiamento do SUS
efetividade
•A humanização vista não como programa,
mas como política pública que
atravessa/transversaliza as diferentes
ações e instâncias gestoras do SUS
•Pensar o humano no plano comum da
experiência de um homem qualquer;
•Construir trocas solidárias e
comprometidas com a dupla tarefa de
produção de saúde e produção de sujeitos
Humanização do SUS é
• Valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de
produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores;
• Fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos e dos
coletivos;
• Aumento do grau de co-responsabilidade na produção de saúde e
de sujeitos;
• Estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva
no processo de gestão;
• Mapeamento e interação com as demandas sociais, coletivas e
subjetivas de saúde;
• Defesa de um SUS que reconhece a diversidade do povo brasileiro
e a todos oferece a mesma atenção à saúde, sem distinção de
idade, raça/ cor, origem, gênero e orientação sexual;
• Mudança nos modelos de atenção e gestão em sua
indissociabilidade, tendo como foco as necessidades dos
cidadãos, a produção de saúde e o próprio processo de trabalho
em saúde, valorizando os trabalhadores e as relações sociais no
trabalho;
• Proposta de um trabalho coletivo para que o SUS seja mais
acolhedor, mais ágil, e mais resolutivo;
• Compromisso com a qualificação da ambiência, melhorando as
condições de trabalho e de atendimento;
• Compromisso com a articulação dos processos de formação com
os serviços e práticas de saúde;
• Luta por um SUS mais humano construído com a participação
de todos e, comprometido com a qualidade dos seus serviços e
com a saúde integral para todos e qualquer um.
A PNH se estrutura a partir de

PRINCÍPIOS MÉTODOS DIRETRIZES DISPOSITIVOS


Princípios da PNH

• Transversalidade: Aumento do grau de comunicação


intra e intergrupos, PNH deve estar presente em tudo
no SUS (politicas e programas) estando em todos os
pontos da RAS
• Indissociabilidade entre atenção e gestão:
Inseparabilidade entre clínica e política, entre produção
de saúde e produção de sujeitos
• Protagonismo, co-responsabilidade e autonomia dos
sujeitos e dos coletivos - contratam entre si
responsabilidades compartilhadas nos processos de
gerir e de cuidar (Construção em Conjunto)
Método da PNH - (meta = fim; hodos = caminho)
• INCLUSÃO, nos processos de produção de saúde, dos diferentes
agentes implicados nestes processos. Podemos falar de um
“método de tríplice inclusão:
1)Inclusão dos diferentes sujeitos (gestores, trabalhadores e
usuários)
2)Inclusão dos analisadores sociais – análise de conflitos
3)Inclusão do coletivo – movimento social organiza do modo de
fazer em Rede

Produção de
gestão do cuidado
Trabalhadores Usuários Governo
e processos de
trabalho
1)Clínica Ampliada – considera a singularidade
do sujeito e complexibilidade do processo
doença, preconiza o afeto nas relações,
qualificação do diálogo e decisões
Diretrizes da compartilhadas
PNH 2)Co-gestão – (Gestão Participativa) – Espaço de
conversação, todos envolvidos no processo
3)Acolhimento – Reconhecer o outro, escuta
qualificada, e criação de vínculos entre os
ORIENTAÇÕES envolvidos
GERAIS 4)Valorização do trabalho e do trabalhador –
Incluir na tomada de decisões
5)Defesa dos Direitos do Usuário – Incentivo ao
conhecimento
6) Fomento das grupalidades, coletivos e redes
7)Construção da memória do SUS que dá certo
Dispositivos da PNH = Atualização das diretrizes de
uma política
1.Grupo de Trabalho de 6. Programa de Formação em
Humanização (GTH) e Câmara Saúde do Trabalhador (PFST) e
Técnica de Humanização (CTH) Comunidade Ampliada de
2.Colegiado Gestor Pesquisa (CAP)
3.Contrato de Gestão 7. Equipe Transdisciplinar de
4.Sistemas de escuta qualificada Referência e de Apoio Matricial
para usuários e trabalhadores 8. Projetos Co-Geridos de
da saúde: gerência de “porta Ambiência
aberta”; Ouvidorias, grupos 9. Acolhimento com
focais e pesquisas de Classificação de Riscos
satisfação, etc. – 10. Projeto Terapêutico Singular
5. Visita Aberta e Direito à e Projeto de Saúde Coletiva
Acompanhante 11. Projeto Memória do SUS
que dá certo
RESULTADOS ESPERADOS
• Serão reduzidas as filas e o tempo de espera, com ampliação do acesso,
e atendimento acolhedor e resolutivo, baseado em critérios de risco;
• Todo usuário do SUS saberá quem são os profissionais que cuidam de
sua saúde e a rede de serviços que se responsabilizará por sua referência
territorial e atenção integral;
• As unidades de saúde garantirão os direitos dos usuários, ampliando os
mecanismos de sua participação ativa, e de sua rede socio familiar, nas
propostas de plano terapêutico, acompanhamento e cuidados em geral;
• As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos seus
trabalhadores e usuários, com investimento na educação permanente
em saúde dos trabalhadores, na adequação de ambiência e espaços
saudáveis e acolhedores de trabalho, propiciando maior integração de
trabalhadores e usuários em diferentes momentos (diferentes rodas e
encontros);
• Serão implementadas atividades de valorização e cuidado aos
trabalhadores da saúde.
Objetivos PNH
1.Ampliar o diálogo – trabalhadores, população, administração e gestão
2.Implantar, estimular e fortalecer os Grupos de Trabalho
3.Estimular práticas de atenção compartilhadas e resolutivas
4.Reforçar o conceito de clínica ampliada: compromisso com o sujeito e seu
coletivo, estímulo a diferentes práticas terapêuticas e co-responsabilidade de
gestores, trabalhadores e usuários no processo de produção de saúde;
5.Sensibilizar as equipes de saúde para o problema da violência em todos os
seus âmbitos de manifestação
6.Adequar os serviços ao ambiente e à cultura dos usuários
7.Viabilizar a participação ativa dos trabalhadores nas unidades de saúde
8.Implementar sistemas e mecanismos de comunicação e informação que
promovam o desenvolvimento, a autonomia e o protagonismo das equipes e
da população
9.Promover ações de incentivo e valorização da jornada de trabalho integral no
SUS
PARAMETROS PARA
IMPLEMENTAÇÃO DA PNH URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
• ATENÇÃO BÁSICA ✓ Demanda acolhida e atendida de
oAcolhimento de modo a promover a acordo com a avaliação de risco
ampliação efetiva do acesso ✓ Garantia de resolução da urgência
oDefinição inequívoca de e emergência – TRANSFERÊNCIA
responsabilidades sanitárias da equipe ✓ AÇOES que garantam a integração
de referência com o restante da rede de serviços
e a continuidade do cuidado após o
oOrganização do trabalho, com base em atendimento de urgência ou de
equipes multiprofissionais e atuação emergência
transdisciplinar ✓ Definição de protocolos clínicos,
oImplementação de sistemas de escuta garantindo a eliminação de
qualificada para usuários e intervenções desnecessárias e
trabalhadores respeitando a singularidade do
sujeito
oEducação permanente
✓ Educação permanente em saúde,
oPromoção de atividades de valorização valorização e de cuidados aos
e de cuidados aos trabalhadores da trabalhadores da saúde
saúde ✓ Organização do trabalho com base
oOrganização do trabalho com base em em metas discutidas coletivamente
metas discutidas coletivamente
• ATENÇÃO ESPECIALIZADA ➢ ATENÇÃO HOSPITALAR
✓Agenda de atendimento • Grupos de Trabalho de Humanização
• Garantia de visita aberta, da presença
✓Critérios de acesso: identificados de do acompanhante e de sua rede social
forma pública, incluídos na rede • Implantação de mecanismos de
assistencial, com efetivação de recepção com acolhimento aos usuários
protocolos de referência e contra- • Implantação de mecanismos de escuta
referência para a população e para os
✓Otimização do atendimento ao usuário trabalhadores;
• equipe multiprofissional de referência
✓Definição de protocolos clínicos,
para os pacientes internados
garantindo a eliminação de
• Conselho de Gestão Participativa
intervenções desnecessárias e
• Acolhimento com avaliação de risco nas
respeitando a singularidade do sujeito
áreas de acesso
✓Educação permanente em saúde, • Mecanismos de desospitalização
valorização e de cuidados aos • Garantia de continuidade de assistência
trabalhadores da saúde • Educação permanente em saúde,
✓Organização do trabalho com base em valorização e de cuidados aos
metas discutidas coletivamente trabalhadores da saúde
• Realização de atividades sistemáticas de
formação
PALAVRAS CHAVE:
❖Acolhimento: responsabilização do trabalhador/equipe pelo
usuário, desde a sua chegada até a sua saída, escuta qualificada.
❖Ambiência - Ambiente físico, social, profissional e de relações
interpessoais que deve estar relacionado a um projeto de saúde
voltado para a atenção acolhedora, resolutiva e humana.
❖Atenção especializada/serviço de assistência especializada:
Unidades ambulatoriais de referência, compostas por equipes
multidisciplinares de diferentes especialidades que
acompanham os pacientes, prestando atendimento integral a
eles e a seus familiares.
❖Vínculo: compartilhamento de experiências e estabelecendo
relações mediadas por instâncias, aproximação entre usuário e
trabalhador de saúde promove um encontro,
• Clínica ampliada: Ampliar a clínica, implica:
1) tomar a saúde como seu objeto de investimento, considerando a
vulnerabilidade, o risco do sujeito em seu contexto;
2) ter como objetivo produzir saúde e ampliar o grau de autonomia dos sujeitos;
3) realizar a avaliação diagnóstica considerando não só o saber clínico e
epidemiológico, como também a história dos sujeitos e os saberes por eles
veiculados;
4) definir a intervenção terapêutica considerando a complexidade
biopsíquicossocial das demandas de saúde.
• Colegiado gestor: modelo de gestão participativa, centrado no trabalho em
equipe e na construção coletiva (planeja quem executa)
• Controle social (participação cidadã)
• Protagonismo: É a ideia de que a ação, a interlocução e a atitude dos sujeitos
ocupam lugar central nos acontecimentos.
• Usuário (aquele que usa) X cliente (comprador de um bem ou serviço) X
paciente (aquele que sofre)
PNH- UFSM
oMétodo: inclusão de trabalhadores, usuários e gestores na
produção e gestão do cuidado e dos processos de trabalho.
oHumanização: Humanizar se traduz como inclusão das
diferenças nos processos de gestão e de cuidado.
oPrincípios
→TRANSVERSALIDADE: PNH deve se fazer presente e estar
inserida em todas as políticas e programas do SUS. Ampliação
do grau de contato entre as pessoas
→INDISSOCIABILIDADE ENTRE ATENÇÃO E GESTÃO: todos devem
conhecer como funciona a gestão dos serviços e da rede de
saúde
→PROTAGONISMO E CORRESPONSABILIDADE E AUTONOMIA
DOS SUJEITOS: reconhecimento do papel de cada um
DIRETRIZES
❖Acolhimento: reconhecer o que o outro traz, construção de
relações de confiança, compromisso e vínculo entre as
equipes/serviços, trabalhador/equipes e usuário com sua rede
socioafetiva.
❖Gestão Participativa e cogestão: inclusão de novos sujeitos.
ESPAÇOS COLETIVOS DE GESTÃO
❖Ambiência: Criar espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis
❖Clínica ampliada e compartilhada: ferramenta teórica e prática
que considera o sujeito e suas complexibilidades
❖Valorização do Trabalhador
❖Defesa dos direitos dos Usuários: serviços de saúde devem
incentivar o conhecimento desses direitos – EQUIPE
❖Rede HumanizaSUS: portal colaborativo para produção e difusão
de informações em humanização
❖Oficinas de formação/ intervenção
1) UFEPEL/2015: Considerando a Política Nacional de
Humanização (PNH), considere as afirmativas a seguir:
I) A implementação da PNH tem por objetivo reduzir as filas e o
tempo de espera com ampliação do acesso e atendimento
acolhedor e resolutivo baseados em critérios de risco.
II) Entende-se por Humanização a valorização dos diferentes
sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários,
trabalhadores e gestores.
III) A PNH existe desde 2003 para efetivar os princípios do SUS no
cotidiano das práticas de atenção e gestão.
Está(ão) correta(s)
A)as afirmativas I, II e III, apenas.
B)a afirmativa II, apenas.
C)a afirmativa III, apenas.
D)as afirmativas I e II, apenas.
E)a afirmativa I, apenas.
2) EBSERH/IADES: Uma instituição de saúde pode apresentar
diversos problemas referentes à organização. Por outro lado, sabe-
se que o Ministério da Saúde possui novas políticas de gestão que
têm como nome Política Nacional de Humanização (PNH). As
diretrizes do PNH expressam o método da inclusão.
Assinale a alternativa que está em desacordo com as diretrizes do
PNH:
A)Clínica ampliada.
B)Gestão verticalizada.
C)Acolhimento.
D)Valorização do trabalho e do trabalhador.
E)Fomento das grupalidades, coletivos e redes.
3) COMPEVE/2018: Diante do cenário de dificuldades para
concretização dos princípios do SUS e do questionamento sobre a
qualidade da assistência à saúde oferecida a seus usuários,
formulou-se, em 2003, a Política Nacional de Humanização do
SUS. A PNH tem como um dos seus objetivos
A)permitir aos usuários o acesso às informações gerais sobre
saúde, como o serviço responsável pelo seu atendimento que,
independentemente do nível complexidade, deve ser no seu
território.
B)garantir, nas unidades de saúde, educação permanente aos
trabalhadores do SUS e gestão participativa, que inclui os
trabalhadores e os usuários nas decisões.
C)reduzir filas e o tempo de espera, com atendimento acolhedor
e resolutivo, considerando a vulnerabilidade social e
extinguindo o atendimento por livre demanda.
D)valorizar a dimensão subjetiva e social em todas as práticas de
atenção e gestão do SUS, enfatizando a determinação biológica
do processo saúde-doença.
4)UERJ: Uma das diretrizes de maior relevância política,
ética e estética da Política Nacional de Humanização
(PNH) do SUS é o acolhimento. A opção que melhor
define o entendimento da PNH para o Acolhimento nas
Práticas de Produção de Saúde, é a:
A)ação pontual e isolada, com os processos de produção
de vínculo e responsabilização
B)recepção administrativa e ambiente confortável, ou
seja, um significado de dimensão espaciaL
C)ação de aproximação, um “estar com” e um “estar
perto de”, ou seja, uma atitude de inclusão
D)ação de triagem administrativa e repasse de
encaminhamentos para serviços especializados
5) FGV/2015: Lançada em 2003, a Política Nacional de
Humanização (PNH) aplica os princípios do SUS no
cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças
nos modos de gerir e cuidar. As estratégias construídas
no âmbito da PNH envolvem
A)apenas os trabalhadores.
B)apenas os usuários e os trabalhadores.
C)apenas os trabalhadores e os gestores dos serviços de
saúde.
D)apenas os usuários e os gestores dos serviços de
saúde.
E)os trabalhadores, os usuários e os gestores dos
serviços de saúde.
6) FUNCAP/2016: Vinculada à Secretaria de Atenção à
Saúde do Ministério da Saúde, a PNH – Política
Nacional de Humanização - conta com equipes
regionais de apoiadores que se articulam às secretarias
estaduais e municipais de saúde. A partir dessa
articulação se constroem planos de ação para
promover e disseminar inovações nos modos de fazer
saúde, de forma:
A)centralizada.
B)assistencial.
C)autônoma.
D)ecológica.
E)compartilhada.
7) FAEL/2017: A Política Nacional de Humanização (PNH), lançada em 2003,
busca colocar em prática os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) no
cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e
cuidar.
Sobre os princípios, diretrizes e métodos desta política, assinale a alternativa
INCORRETA.
A)O HumanizaSUS, como também é conhecida a PNH, aposta na inclusão de
trabalhadores, usuários e gestores na produção e gestão do cuidado e dos
processos de trabalho.
B)Transversalidade, indissociabilidade entre atenção e gestão, protagonismo e
corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos são algumas das
Diretrizes da PNH.
C)O acolhimento na PNH entra como valor. É construído de forma coletiva, a
partir da análise dos processos de trabalho e tem como objetivo a construção
de relações de confiança, compromisso e vínculo entre as equipes/serviços,
trabalhador/ equipes e usuário com sua rede socioafetiva.
D)Cogestão entra como uma diretriz da PNH e expressa tanto a inclusão de
novos sujeitos nos processos de análise e decisão quanto a ampliação das
tarefas da gestão.
8) RJ/2008: Assinale a alternativa que não indica uma orientação
estratégica para a implementação da Política Nacional de
Humanização (PNH):
A)fortalecer grupos de trabalho de humanização a fim de
desestimular o conceito de clínica ampliada e estimular
diferentes práticas terapêuticas;
B)articular os programas e os projetos do Ministério da Saúde com
a PNH, com vistas a diminuir a verticalização implicando a co-
responsabilidade dos gestores estaduais e municipais
C)incentivar a construção de protocolos para Serviços com perfil
humanizador;
D)selecionar e apoiar experiências na rede SUS com função
multiplicadora;
E)propor que os planos estaduais e municipais de saúde
contemplem os componentes da PNH (Agenda de
Compromissos).
GABARITO

1)A
2)B
3)B
4)C
5)E
6)E
7)B
8)A
ACOLHIMENTO NA GESTÃO E O
TRABALHO EM SAÚDE - 2016
• ACOLHIMENTO - representa uma resposta aos desafios de
superar e inverter o Modelo de Atenção à Saúde hegemônico
centrado no hospital, no médico e na doença, para um modelo
que priorize a escuta e o cuidado do sujeito
• Organização do processo de trabalho e seus efeitos no cotidiano
de vida local (serviço de saúde, comunidade, trabalhadores,
gestores e usuários)
• Novas formas de gestão nos serviços de saúde → maior
participação dos trabalhadores na definição da organização dos
processos de trabalho
• PNH defende a inclusão de todos os atores interessados nas
diversas etapas - gestores, trabalhadores e usuários
• TRÍPLICE FINALIDADE: trabalha-se para o outro e com o outro,
mas também para si mesmo e, por fim, trabalha-se para uma
instituição
• VALORIZAÇÃO DO NEOARTESANATO, ou seja, colocar o
trabalho como possibilidade criativa, como realização de
uma obra;
• Método Paideia, a PNH trabalha com o reconhecimento
dos poderes, saberes e afetos que estão em jogo nas
relações de trabalho – TODOS PARTICIPAM DA TOMADA
DE DECISÕES
• Construir coordenações que compartilhem decisões
• Acolhimento = mudar a forma como o trabalho está
organizado nos diferentes serviços de saúde e em suas
conexões, a rede de atenção
• Acolhimento não deve ser implementado de forma
autoritária, prescritiva, tampouco há um único modo de
acolher
Diretriz de Acolhimento
• É uma das diretrizes de maior relevância
ética/estética/política:
oÉtica no que se refere ao compromisso com o
reconhecimento do outro, na atitude de acolhê-lo em
suas diferenças, suas dores, suas alegrias, seus modos
de viver, de sentir e de estar na vida.
oEstética porque traz para as relações e os encontros do
dia a dia a invenção de estratégias que contribuem para
a dignificação da vida e do viver e, assim, para a
construção de nossa própria humanidade.
oPolítica porque implica o compromisso coletivo de
envolver-se neste “estar com”, potencializando
protagonismos e vida nos diferentes encontros.
A proposta do Acolhimento tem como principal foco:
1)Atender as necessidades do usuário dos serviços de
saúde,
2)Privilegiando a organização das ofertas dos serviços a
partir das demandas de saúde apresentadas.
3)A partir das pessoas que procuram os serviços,
vivenciar o cuidado em uma disposição singular,
4)Profissional e usuário se encontram no cuidado para
construir a inclusão, um cuidado compartilhado
5)Abrindo espaços inclusive para partilhar sobre a
organização do próprio serviço.
REGRA: valorização dos sujeitos
como diretriz operacional requer:

Colocar em ação o Acolhimento como


Colocar em ação o Acolhimento

Protagonismo dos sujeitos - Educação permanente no cotidiano


inclusão

diretriz operacional requer:


Elaboração de projetos de
Valorização e abertura para o intervenção individuais e coletivos
encontro entre o PROFISSIONAL
de saúde E o usuário Ampliando os espaços democráticos
de discussão, de escuta, de trocas e
de decisões coletivas

Cuidar dos Profissionais


Acolhimento não se esgota na etapa
da recepção

Problematização Perceber e incluir as diversas


dimensões – biológicas, sociais e
subjetivas
dos processos de trabalho
•Na verdade, o Acolhimento diz
respeito a toda situação de
atendimento a partir do momento
em que o usuário entra no
sistema e, por isso, deve ser
executado por todos os
trabalhadores tanto em ações
individuais quanto coletivas
(MATUMOTO, 1998).
TRÍPLICE INCLUSÃO:
1) Diversos atores que
compõem determinado
processo de trabalho em
saúde;
2) Analisadores sociais
(acontecimentos)
3)Coletivos, redes e
movimentos sociais.
Políticas públicas de humanização:
revisão integrativa da literatura (2015)

❖A humanização pode ser compreendida como


um vínculo entre profissionais e usuários,
alicerçado em ações guiadas pela compreensão
e pela valorização dos sujeitos, reflexo de uma
atitude ética e humana.
❖Em outro sentido, a humanização é associada à
qualidade do cuidado, que incluiria a
valorização dos trabalhadores e o
reconhecimento dos direitos dos usuários.
Condições de trabalho

Humanização do SUS
Modelo de assistência

abrange:
Formação permanente NECESSÁRIO UM NOVO
POSICIONAMENTO
dos profissionais

Direitos dos Usuários

Avaliação do processo
de trabalho
Tríplice inclusão: dos sujeitos, dos coletivos e
dos analisadores sociais
• PNH (2003) é entendida não como programa, mas como política
que atravessa as diferentes ações e instâncias gestoras do SUS
• A nova humanização é um resultado de novas práticas no modo
de se fazer o trabalho em saúde, levando-se em conta o
trabalho em equipe adicionado a uma troca de saberes,
incluindo os usuários e os profissionais
• Caracterizar a produção científica sobre Políticas Públicas de
Humanização, disponibilizada em periódicos online, no período
de 2009 a 2012 (30 PUBLICAÇÕES, sendo que área da psicologia
foi a que mais pesquisou)
A humanização pode ser compreendida
como um vínculo entre profissionais e
usuários, alicerçado em ações guiadas pela
compreensão e pela valorização dos
sujeitos, reflexo de uma atitude ética e
humana.
oDeclaração Universal dos Direitos do Homem (1948) é a
primeira fonte dos princípios da humanização
oO tema da humanização nasceu como programa do Ministério
da Saúde, voltado para a atenção hospitalar, em 2001, com o
escopo de elevar o atendimento ao usuário e ao trabalhador de
Saúde.
oEm 2003, a humanização deixou de ser programa e tornou-se
uma política nacional, cujo cerne se volta para a busca pela
materialização dos princípios e das diretrizes da Lei Orgânica da
Saúde
oVisa traçar um plano comum e transversal através da
valorização da dimensão humana das práticas de saúde
oMétodo de trabalho em saúde que privilegia a cogestão,
fazendo conexão com a força dos coletivos nas práticas nos
serviços de saúde
• RAS é a ferramenta de implementação da PNH
• A PNH articula suas ações com base em 3 eixos centrais
1)Direito à saúde,
2) Trabalho criativo e valorizado e
3) Produção e disseminação do conhecimento.
• PNH surge da convergência de 3 objetivos centrais:
1) Enfrentar desafios enunciados pela sociedade
brasileira, quanto à qualidade e à dignidade no cuidado
em saúde;
2) Redesenhar e articular iniciativas de humanização do
SUS e
3) Enfrentar problemas no campo da organização e da
gestão do trabalho
• PNH privilegia a discussão e a apresentação de proposições por
todos os atores envolvidos nas ações – trabalhadores, gestores
e usuários
• Gerir e cuidar são ações que se complementam.
• Enfatiza a necessidade de ter alguns profissionais envolvidos no
processo de humanização: Enfermeiro, psicólogo, assistente
social
• Pode-se perceber que o conceito de humanização, na
perspectiva dos profissionais, encontra-se extremamente
arraigado às questões mais relacionais do ser humano, bem
como àquelas que envolvem a sensibilidade, o respeito, a
empatia e a responsabilidade do/no ato de cuidar. No entanto,
é premente ressaltar e problematizar o fato de que a política de
humanização projeta-se para além desses aspectos do
humanismo, uma vez que ela considera a necessidade não só de
melhorar o acesso, o acolhimento e o cuidado prestado, mas
também o modo de gerir e de administrar as práticas de saúde.
PRINCÍPIOS

METÓDO

DIRETRIZES

DISPOSITIVOS

PARÂMETROS
A Experiência da diretriz de
ambiência na Política Nacional de
Humanização
MINISTÉRIO DA SAÚDE.
PNH - Brasília, DF, 2017
O que é Ambiência na Saúde?
• TRATAMENTO DADO AO ESPAÇO FÍSICO entendido como
espaço social, profissional e de relações interpessoais que
deve proporcionar atenção acolhedora, resolutiva e humana”
(BRASIL, 2006).
• Uma das DIRETRIZES da Política Nacional de Humanização no
SUS
• REPENSAR O ESPAÇO FÍSICO NA SAÚDE - tornando-se
insuficiente o olhar normativo, tecnicista e regulador para a
produção das Ambiências
• Valorização da Ambiência, como organização de ESPAÇOS
SAUDÁVEIS E ACOLHEDORES DE TRABALHO, tendo, como um
dos seus dispositivos, a elaboração de Projetos Cogeridos de
Ambiência.
• HUMANIZAÇÃO DOS TERRITÓRIOS DE ENCONTROS DO SUS
•NOVA LÓGICA NA ORGANIZAÇÃO ESPACIAL.
•Ambiência na Saúde é o espaço físico, social,
profissional e de relações, sempre articulado a
um projeto de saúde e sintonizado a um modo
de fazer: o método da tríplice inclusão da PNH;
•A diretriz da Ambiência propõe uma ampliação
do olhar sobre a produção do espaço físico na
saúde e possibilita afirmar que diferentes
fatores atuam e interferem na composição de
territórios de encontros no SUS, entre eles:
modelos de atenção e gestão, processos de
trabalho, relações de poder, etc
3 EIXOS PRINCIPAIS

1) A AMBIÊNCIA COMO ESPAÇO DE ENCONTROS ENTRE OS SUJEITOS, A


PRODUÇÃO DE SAÚDE E DE SUBJETIVIDADES:
• Espaço deve propiciar a reflexão e garantir que as ações sejam
construídas com integralidade do cuidado, a inclusão das pessoas e de
suas singularidades, na perspectiva da equidade;
• As áreas de trabalho, além de mais adequadas funcionalmente,
deverão também proporcionar espaços prazerosos de vivência
coletiva, convivência.
• Considerar a opinião de enfermeiros, médicos, recepcionistas, entre
outros no Projeto de Ambiência;
• Exemplo: espaços para separar pacientes graves dos demais
• Trazer para a discussão a opinião dos trabalhadores e usuários do SUS,
suas reclamações e a indicação do tipo de ambiente em que se sentem
melhor.
2) O ESPAÇO COMO FERRAMENTA FACILITADORA DO PROCESSO DE
TRABALHO.
Ferramentas facilitadoras que propiciem um processo de mudança; como
instrumento de construção do espaço desejado pelos profissionais de
saúde e pelos usuários

A arquitetura
tem também
seu papel na
saúde
3) O ESPAÇO QUE VISA À CONFORTABILIDADE
• CONFORTO: conjunto de valores ambiental, social, cultural e de
experiência das pessoas, não se limitando à supressão dos fatores
indesejáveis
• Otimização do espaço – COMPONENTES:
• Morfologia - formas, dimensões e volumes dos espaços
• Luz - natural ou artificial - iluminação natural deve ser garantida a todos
os ambientes, DIREITO DA PESSOA A NOÇÃO DE TEMPO
• Cor, cheiro, som (pode música?)
• Sinestesia (texturas)
• Arte: painéis, peças teatrais, música e dança?
• Implantação e entorno - sistema viário e de transporte
• Tratamento das áreas externas
• Privacidade e individualidade: divisórias ou cortinas
• Ambiências acolhedoras e harmônicas que contribuam na promoção do
bem-estar, desfazendo o “mito” de que espaços que abrigam serviços de
saúde são necessariamente frios e hostis.
• Inclusão dos diferentes sujeitos.
• Desenho Universal e Acessibilidade: propõe o espaço com um uso
democrático para os diferentes usuários.

SUSTENTABILIDADE
SOCIOAMBIENTAL
Ecogestão - captação e o
reaproveitamento de água, a
utilização de áreas verdes e
brisas que contribuem para o
conforto térmico, os sistemas de
resfriamento que não
necessitem de energia elétrica e
a utilização de painéis ou outros
meios de captação de energia
solar.
A Ambiência e suas interfaces com outros
dispositivos da PNH
1) Trabalho com equipe de referência: pensar todos os espaços
• Na Atenção Básica, os espaços devem ser pensados de
maneira a integrar as equipes de trabalho que atuam em uma
mesma unidade, criando áreas que, além de multifuncionais,
possam ser compartilhadas pelas equipes, como, por
exemplo, o acolhimento na entrada, as áreas de encontros
entre trabalhadores e entre eles e os usuários.
• É importante criar/adaptar espaços coletivos destinados a
reuniões, orientações, palestras, oficinas e outros
equivalentes.
* ATENÇÃO: Visita aberta
Faz-se necessário a incorporação de espaços que
sejam capazes de acolher os visitantes.
Recepção + ambiente de escuta.

Acompanhante
Não basta garantir o direito ao acompanhante, é
preciso que existam espaços capazes de acolhê-
los, nos diversos ambientes das unidades de
saúde
• O trabalhador nos serviços de saúde
• As áreas de apoio para o trabalhador – como espaço
de estar, copa e banheiros – devem estar bem
alocadas, em número suficiente e para todos os
profissionais.
• Espaços de trabalho prazerosos e confortáveis.

• Respeito à cultura e às diferenças


• É preciso considerar os valores e os costumes da
comunidade em que se está atuando.
•ACOLHIMENTO – O acolhimento pressupõe a
criação de ESPAÇOS DE ENCONTROS ENTRE
OS SUJEITOS.
•Espaços de escuta e de recepção
proporcionam a interação entre usuários e
trabalhadores, entre trabalhadores e
trabalhadores – equipes – e entre os próprios
usuários.
•Espera-se que sejam acolhedores também no
sentido de conforto produzido pela introdução
de vegetação, iluminação e ventilação
naturais, cores, artes e demais questões já
destacadas.
PROJETOS COGERIDOS DE AMBIÊNCIA
• Como? Oficina de Ambiência - modo proposto pela PNH para se produzir
coletivamente os espaços físicos na Saúde
• Momentos de encontros coletivos com objetivo de construção de
projetos para alterações no espaço físico
Elementos:
1) Grupo
2) Facilitador de Grupo
3) Discussão
4) Normatização
5) Descrição dos Espaços
6) Problematizar e discutir
• CONCLUSÃO
• Ambiência é uma diretriz da Política Nacional de
Humanização;
• Entender as peculiaridades de cada situação, local e
diferentes demandas;
• Objetivo é criar um Projeto Cogerido de Ambiência;
• Discussão com usuários e trabalhadores, além dos
gestores e arquitetos;
• As Oficinas de Ambiência fazem parte de um modelo de
gestão participativa em que a elaboração dos projetos
arquitetônicos de estabelecimentos de saúde está
baseada na construção coletiva, no encontro de
saberes, na democratização dos poderes corporativos,
no protagonismo dos sujeitos, no compartilhamento de
experiências etc.
1) IBFC/2013: A Humanização é uma das políticas de
Saúde no Brasil, na qual a recepção do usuário, desde
sua chegada, responsabilizando-se integralmente por
ele, ouvindo sua queixa, permitindo que ele expresse
suas preocupações e angústias, corresponde ao que se
chama

a) Ambiência.
b) Apoio matricial.
c) Acolhimento.
d) Logística.
e) Gestão de caso
2)OACP/2015: O termo Ambiência, preconizado pelo
Sistema Único de Saúde, refere-se
a) às modificações ambientais no ambiente domiciliar;
b) à ambivalência dos sujeitos com relação à adesão ao
tratamento de saúde.
c) às transformações positivas em saúde no âmbito
estrutural, motivacional e profissional que
transformem qualitativamente os serviços
assistenciais.
d) à ampliação das habilidades sociais e de trabalho
dos pacientes.
e) à equidade da assistência prestada aos pacientes
hipertensos e diabéticos.
3) FGV/2015: Um paciente cadeirante procurou
atendimento em uma unidade de saúde inaugurada há
pouco tempo em seu bairro. Ao chegar à unidade, ficou
surpreso com o espaço físico. Havia rampas de acesso
adequadas, banheiros apropriados, portas mais largas e
macas reguláveis. A situação descrita acima é um
exemplo de observância da seguinte diretriz
norteadora da Política Nacional de Humanização
a) Cogestão;
b) Acolhimento
c) Transversalidade
d) Ambiência
e) gestão participativa.
4) UFG/2017: As políticas e ações em
saúde devem ter como eixo norteador a
a) Humanização
b) Institucionalização
c) Equidade
d) Seguridade
e) Ambiência
5) IBFC/2013: Conforme a Política Nacional de
Humanização e Acolhimento podemos afirmar por
humanização
a) a valorização dos diferentes sujeitos implicados no
processo paliativo de saúde: com ênfase nos
trabalhadores.
b) a valorização dos iguais sujeitos implicados no
processo de prevenção de saúde: usuários e
trabalhadores.
c) a valorização da gestão responsável pelo processo de
saúde.
d) a valorização dos diferentes sujeitos implicados no
processo de produção de saúde: usuários,
trabalhadores e gestores.
e) a valorização da ambiência como peça fundamental.
GABARITO

1) C
2) C
3) D
4) A
5) D
A CLÍNICA AMPLIADA NA
ATENÇÃO BÁSICA:
CONTRIBUIÇÕES DO NASF NA
CONSTITUIÇÃO DE LINHAS DE
CUIDADO

Profª Mariani Costa de Aguiar


oApresentar e discutir sobre o trabalho dos Núcleos de Apoio à
Saúde da Família (NASFs), junto às Estratégias de Saúde da
Família (ESFs) na Atenção Básica em Saúde
oAplicaram a Clínica Ampliada - Espiral da Clínica Ampliada →
ferramentas Projeto Terapêutico e o Ecomapa
oATENÇÃO PRIMÁRIA => ATENÇÃO BÁSICA – 1978 - I
Conferência Internacional sobre Cuidados Primários em Saúde -
Alma-Ata no Cazaquistão, passando a ser reconhecida
oBRASIL - Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) – 2006 -
Portaria n° 648/2006, do Ministério da Saúde.
oTransforma o Programa Saúde da Família (PSF) em Estratégia
Saúde da Família (ESF)
oATENÇÃO BÁSICA - primeiro contato e a porta de entrada do
sistema de saúde.
oSuas principais características são: a integralidade, a
coordenação do cuidado, a longitudinalidade, a participação
comunitária e a atenção centrada na família
• O NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF) é criado pela
Portaria GM n° 154, de 2008, visando apoiar a inserção da ESF na
rede
• Deve ser composto por profissionais de diferentes áreas,
formando uma equipe multiprofissional atua de forma
compartilhada com os profissionais das ESFs
• APOIO às ESFs
• Os NASFs devem planejar e definir as ações que serão
desenvolvidas junto às equipes de Saúde da Família de forma a
apoiá-las em seu fazer cotidiano.
• FERRAMENTAS: o Matriciamento, a Clínica Ampliada, o Projeto
Terapêutico Singular (PTS), o Projeto de Saúde no Território.(PST)
e a Pactuação do Apoio com as ESFs
• APOIO MATRICIAL - intervenção técnico-pedagógica e
assistencial, junto às equipes
O QUE É CLINICA AMPLIADA?
1) Compromisso radical com o sujeito singular
2) Assumir a responsabilidade sobre os usuários dos
serviços de saúde;
3) Trabalhar a intersetorialidade;
4) Reconhecer os limites dos conhecimentos dos
profissionais de saúde e das tecnologias por eles
empregadas e buscar outros conhecimentos;
5) Assumir um compromisso ético profundo
6) Formação de Vinculos - compromissos dos
profissionais com os usuários
o Usuário, o
elemento/sujeito
estruturante de todo
processo de produção de
saúde
o Fluxos que são
conduzidos pelos
Projetos Terapêuticos
o Linha de Cuidado “é fruto
de um grande pacto que
deve ser realizado entre
todos os atores que
controlam serviços e
recursos assistenciais
•Para que se realize uma clínica
adequada é preciso saber, além do que
o sujeito apresenta de igual, o que ele
apresenta de diferente, de singular,
inclusive um conjunto de sinais e
sintomas que somente nele se
expressam de determinado modo.
EQUIPE DE REFERÊNCIA
❖Deve responsabilizar-se pela saúde de uma
comunidade (entre 3 e 4 mil pessoas)
❖Identificar os casos que necessitam de atenção
individual
❖Avaliar riscos
❖Concentrar atenção em famílias e pessoas com
maior vulnerabilidade
❖Diálogo interativo, compartilhado e
corresponsável – entre as diferentes equipes
❖Primamos pelas tecnologias leves
Retrata graficamente a
constituição e dinâmicas
relacionais de um grupo
social, com foco na família.
Necessitamos inverter e superar a lógica da
centralidade na tecnologia dura e primar pela
leve.

• Trabalhar o contexto de vida de quem


atendemos
•Como proposta, estamos trabalhando
com equipe NASF, Referência e CAPS para
atuarem mais com as ESFs e realizar
reuniões na UBS com as equipes,
contemplando o apoio matricial também,
de saúde mental na Atenção Básica,
potencializando ainda mais, articular a
rede intra e intersetorial.
CONCLUSÃO

• Clínica e a gestão sejam pensadas juntas


• Entendendo que não só a medicina faz clínica, mas todos
os profissionais de saúde a fazem, o desafio é o fazer
junto, reconhecer os usuários enquanto sujeitos,
partícipes no seu Projeto Terapêutico.
• Trabalho vivo em ato e no território vivo
• Incluir a população em todos os processos de produção
de saúde.
1) UFRJ/2016: Uma das diretrizes para a implementação da
Política Nacional de Humanização (PNH) é reforçar o conceito
de clínica ampliada. Ampliar a clínica, por sua vez, implica,
entre outras ações:
a) realizar a avaliação diagnóstica, reduzindo-a à objetividade
positivista epidemiológica
b) tomar a doença e o sintoma como seu objeto,
comprometendo-se tão somente com seu enfrentamento
c) definir a intervenção terapêutica, considerando
predominantemente ou exclusivamente os aspectos
orgânicos
d) realizar a avaliação diagnóstica, considerando não só o
saber clínico e epidemiológico, como também a história
dos sujeitos e os saberes por eles veiculados
e) duas assertivas estão corretas
2) Considere as proposições a seguir, quanto a proposta da Clínica Ampliada no
âmbito do Sistema Único de Saúde, e assinale a opção correta.
I. A proposta da Clínica Ampliada constitui-se como uma ferramenta de
articulação e inclusão dos diferentes enfoques e disciplinas.
II. A Clínica Ampliada busca construir sínteses singulares, tensionando os limites
de cada matriz disciplinar.
III. A Clínica Ampliada convida a uma ampliação do objeto de trabalho, da
doença para o sujeito.
IV. Entre os aspectos operativos e filosóficos da Clínica Ampliada encontram-se
as equipes de referência, o apoio especializado matricial, responsabilidade
clínica e sanitária.
V. O objeto de trabalho da clínica e da saúde coletiva são intimamente
semelhantes em relação ao tipo de sujeito com que trabalham, e também
quanto aos problemas de saúde de que se encarregam.
a) Todas as assertivas estão corretas. b) Todas as assertivas estão erradas
c) Apenas uma assertiva esta errada. d) Apenas três assertivas proposições
estão corretas
e) Apenas duas assertivas estão corretas
3) Sobre os conceitos de Projeto Terapêutico Singular, Genograma, Ecomapa e Atendimento
Domiciliar Compartilhado, relacione as colunas e marque a sequência CORRETA.
1 – Projeto Terapêutico Singular
2 – Genograma
3 – Ecomapa
4 – Atendimento Domiciliar Compartilhado
( ) A principal função é organizar os dados referente à família e seus processos relacionais. Permite
visualização rápida e abrangente da organização familiar e suas principais características, constituindo
um mapa relacional onde são registrados dados relevantes ao caso. Possibilita analisar a estrutura da
família, sua composição, problemas de saúde, situações de risco e padrões de vulnerabilidade.
Retrata a história familiar, identificando sua estrutura, funcionamento, relações e conflitos entre os
membros.
( ) Constitui-se em um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, para um sujeito
individual ou coletivo, resultado da discussão de uma equipe interdisciplinar, que pode ser apoiada
pela equipe NASF. É uma variação da discussão de “caso clínico” e geralmente é dedicado às situações
mais complexas.
( ) Tem como pontos fundamentais o paciente, a família, o cuidador, o contexto domiciliar e a equipe
multiprofissional. Portanto, é uma atividade que envolve não só os diferentes profissionais da área da
saúde, como também o usuário e sua família.
( ) É instrumento de avaliação familiar bastante útil no mapeamento de redes, apoios sociais e
ligações da família com a comunidade. Representa as interações da família com pessoas, instituições
ou grupos sociais em determinado momento. Esse instrumento conecta as circunstâncias ao meio
ambiente e auxilia na identificação dos padrões organizacionais familiares.
4) Com o objetivo de ampliar e complementar as ações
da ESF (Estratégia Saúde da Família) foi instituído pelo
Ministério da Saúde em 2008 o NASF (Núcleo de Apoio
à Saúde da Família), que enfatiza um trabalho
interdisciplinar:
a) Mediante o acolhimento.
b) Mediante a clínica ampliada
c) Mediante o modo psicossocial
d) Mediante o apoio matricial
e) Mediante a escuta psicológica
GABARITO

1) D
2) C
3) 2,1,4,3
4) D
Caderno 39 – ATENÇÃO BÁSICA
• NÚCLEO DE APOIO À SAUDE DA FAMÍLIA (2014)
O que é a NASF
• Núcleos de Apoio à Saúde da Família
• Equipes multiprofissionais, compostas por Coletivo organizado de
profissionais de diferentes profissões ou profissionais que oferta
apoio na Atenção
especialidades, Básica

• Atuar de maneira integrada e apoiando os


PROFISSIONAIS DAS EQUIPES de Saúde da Família
• e das equipes de Atenção Básica para populações
específicas (Consultórios na Rua, equipes ribeirinhas e
fluviais),
• Compartilhando práticas e saberes em saúde, auxiliar
no manejo ou resolução de problemas clínicos e
sanitários, bem como agregando práticas, na atenção
básica, que ampliem o seu escopo de ofertas.
• Apoio matricial (duas ou mais equipes/profissionais operam em uma
intervenção pedagógico-terapêutica compartilhada)
• Estratégia de organização do trabalho em saúde
• Integração de equipes de Saúde da Família com equipes ou profissionais com
outros núcleos de conhecimento diferentes dos profissionais das equipes de
AB.
• A partir de demandas e das necessidades de saúde
• Retaguarda especializada para as equipes de Atenção Básica/Saúde da Família
❖Duas dimensões:
• Clínico-assistencial - incide sobre a ação clínica direta com os usuários
• Técnico-pedagógica- ação de apoio educativo com e para as equipes
❖Dois principais públicos-alvo:
• As equipes de referência apoiadas (eSF, eAB para populações específicas –
Consultórios na Rua, equipes ribeirinhas e fluviais) e
• Diretamente os usuários do Sistema Único de Saúde.
QUE DIRETRIZES ORIENTAM ESTE TRABALHO?
• Mesmas da Atenção Básica
• Cuidado continuado, longitudinal, próximo da
população
• Integralidade
• Territorialização e responsabilidade sanitária -
responsabilidade de uma equipe sobre a saúde da
população a ela vinculada
• Trabalho em equipe - trabalho colaborativo, múltiplo e
interdependente
• Autonomia dos indivíduos e coletivos - capacidade
dos sujeitos
• de governar a própria vida
QUAIS ATIVIDADES O NASF PODE DESENVOLVER
•A partir das demandas e necessidades
identificadas a cada momento, o Nasf pode atuar
tanto para apoiar as equipes na análise dos
problemas e na elaboração conjunta de
propostas de intervenção, quanto diretamente
na realização de ações clínicas ou coletivas com
os usuários, quando se fizer necessário, de modo
integrado e corresponsável. Além disso, o Nasf
também pode (e às vezes precisa) apoiar a
organização do processo de trabalho das
equipes
➢ Planejar reuniões, construir agendas compartilhadas e
equilibrar de forma dinâmica o conjunto de atividades a
serem desenvolvidas a partir do rol de demandas que se
apresentam.
➢ Discussões de casos, atendimento em conjunto com
profissionais das equipes apoiadas, atendimentos
individuais e posteriormente compartilhados com as
equipes, construção conjunta de Projetos Terapêuticos
Singulares, educação permanente, intervenções no
território, etc...
➢ Recomendações para a implantação do Nasf
➢Projeto - análise do território e das necessidades
identificadas população É a Gestão
Municipal que
➢ Análise da realidade local decide tudo!
❑A missão do Nasf, por sua vez, é a de apoiar o trabalho dessas equipes na
RAS, ampliando a abrangência, o escopo e a qualidade das ações na
Atenção Básica, e a de contribuir para o aumento de sua capacidade de
cuidado.
❑ CARACTERÍSTICAS DAS EQUIPES DE REFERÊNCIA E EQUIPES DE APOIO
RAS EQUIPE DE REFERÊNCIA – EQUIPE DE APOIO – NASF
EQUIPE DE AB
Função Referência e responsável pela coordenação Apoio para equipes de AB, visando ampliar a
do cuidado de determinada população. oferta e a qualidade das ações e aumentar a
resolutividade desse ponto de atenção.
Definição Conjunto de profissionais inseridos na AB e Conjunto de profissionais inseridos na AB que
considerado essencial para a condução dos oferecem retaguarda às equipes
problemas de saúde. de referência conforme as necessidades de cada
usuário, família, comunidade
e conformação da rede de atenção e dos serviços
locais.
Responsabilidade Responsável pela condução longitudinal de Corresponsável por usuários adscritos às equipes
casos individuais, familiares ou de AB e, ao mesmo tempo, pelas
comunitários. próprias equipes de AB.
FERRAMENTAS/ESTRATÉGIAS DOS PROFISSIONAIS DO NASF
❑Práticas grupais - grupos abertos de acolhimento, grupos
temáticos relacionados a determinadas patologias (hipertensão,
obesidade, diabetes), oficinas temáticas (geração de renda,
artesanato), grupos de medicação, grupos terapêuticos etc.
– Terapia comunitária: espaço e suporte para que as pessoas
possam dividir suas dores e sofrimentos
– Grupos de convivência: usuários da terceira idade
– Grupos de mulheres: grupos de apoio e suporte, possibilitando
espaços de acolhida e escuta, promovendo reflexão e reforço da
autoestima e fortalecendo o vínculo com a equipe.
❑Projeto Terapêutico Singular constitui-se, então, em um
conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas,
para um sujeito individual ou coletivo, resultado da discussão de
uma equipe interdisciplinar, que pode ser apoiada pela equipe
Nasf. É uma variação da discussão de “caso clínico” e geralmente
é dedicado às situações mais complexas.
• Genograma - organizar os dados referentes à família e seus
processos relacionais. Possibilita analisar a estrutura da família,
sua composição, problemas de saúde, situações de risco e
padrões de vulnerabilidade. Retrata a história familiar,
identificando sua estrutura, funcionamento, relações e conflitos
entre os membros.
• Ecomapa: retratam graficamente constituição e dinâmicas
relacionais de um grupo social, com foco na família. Representa
as interações da família com pessoas, instituições ou grupos
sociais em determinado momento.
• Atendimento domiciliar compartilhado: aprofundar o
conhecimento a respeito dos casos
• Atendimento individual compartilhado: CONSULTA - Ao ser
solicitado a apoiar, uma das primeiras oportunidades desse
profissional de conversar diretamente com o paciente ou família
em questão costuma ser atendimento compartilhado entre a
equipe de ESF e do Nasf.
• Atendimento individual específico: NEGOCIAÇÃO
POLÍTICA NACIONAL DE
EDUCAÇÃO
PERMANENTE EM
SAÚDE
Prof.ª. Mariani Costa de Aguiar
2020
Portaria GM/MS nº 1.996/2007
Portaria Consolidação nº 2/2017 MS
• Dispõe sobre as DIRETRIZES para a implementação da Política Nacional de
Educação Permanente em Saúde e dá outras providências.
• Art. 1º - A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde deve
considerar:
1) Especificidades regionais,
2) Superação das desigualdades regionais,
3) Necessidades de formação e desenvolvimento para o trabalho em saúde
e
4) Capacidade já instalada de oferta institucional de ações formais de
educação na saúde.
# É feita por REGIÃO DE SAÚDE
• Art. 2º - A condução regional da Política Nacional de
Educação Permanente em Saúde se dará por meio
dos Colegiados de Gestão Regional, com a
participação das Comissões Permanentes de
Integração Ensino-Serviço (CIES).
• § 2º As Comissões Permanentes de Integração
Ensino-Serviço (CIES) são instâncias intersetoriais e
interinstitucionais permanentes que participam da
formulação, condução e desenvolvimento da Política
de Educação Permanente em Saúde previstas no
Artigo 14 da lei 8080/90 e na NOB/RH - SUS.
Colegiados de Gestão Regional –
Art. 3º
• INSTÂNCIAS DE PACTUAÇÃO permanente e cogestão solidária e
cooperativa, formadas pelos gestores MUNICIPAIS de saúde do
conjunto de municípios de uma determinada região de saúde e
por representantes do(s) gestor(es) estadual(ais).
• Art. 4º - ATRIBUIÇÕES
→ CONSTRUIR coletivamente e definir o Plano de Ação Regional de
Educação Permanente em Saúde para a região;
→SUBMETER o Plano Regional de Educação Permanente em Saúde
à Comissão Intergestores Bipartite (CIB) para homologação;
→PACTUAR os recursos financeiros
→INCENTIVAR a participação da CIES
→ACOMPANHAR E AVALIAR
Instâncias responsável pela
formulação, condução e
desenvolvimento PNEP

Condução Comissões
REGIONAL das Colegiados de Permanentes de
Politicas em Gestão Regional Integração Ensino-
Educação em Saúde Serviço (CIES).

Foro de
pactuação Elabora um
Município + Plano de Ação
Estado
Regional
Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço (CIES)

•Art. 5º - COMPOSIÇÃO da CIES:


I – Gestores estaduais e municipais de educação
e/ou seus
representantes;
II – Trabalhadores do SUS e/ou suas entidades
representativas;
III – Instituições de ensino com cursos na área da
Saúde, por meio de seus distintos segmentos; e
IV – Movimentos sociais ligados à gestão das
políticas públicas de saúde e do controle social no
SUS.
Diferentes órgãos participam da
Politica Nacional de educação
Permanente em Saúde
1) Comissões Permanentes de Integração Ensino-
Serviço (Art. 6º - Ler)
2) Comissão Intergestores Bipartite – CIB (Art. 11)
3) Conselho Estadual de Saúde (Art.12)
4) Anualmente a Secretaria de Gestão do Trabalho
e da Educação na Saúde, do Ministério da
Saúde, poderá propor indicadores para o
acompanhamento da Política Nacional de
Educação Permanente em Saúde (Art. 14)
ANEXO II - Diretrizes para assegurar Educação Permanente dos
trabalhadores para o Sistema Único de Saúde

1) CONCEITO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE e RELAÇÃO COM O TRABALHO E


COM AS PRÁTICAS DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
✓A Educação Permanente é aprendizagem no trabalho, onde o aprender e o
ensinar se incorporam ao COTIDIANO das organizações e ao trabalho.
• Baseia na aprendizagem significativa e na possibilidade de TRANSFORMAR
as práticas profissionais.
• Pode ser entendida como APRENDIZAGEM-TRABALHO, ou seja, ela
acontece no cotidiano das pessoas e das organizações. Ela é feita a partir
dos problemas enfrentados na realidade e leva em consideração os
conhecimentos e as experiências que as pessoas já têm
• PROBLEMATIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO
• Objetivo: a transformação das práticas profissionais e da própria organização
do trabalho.
• Proposta é de ruptura com a lógica da compra e pagamento
de produtos e procedimentos Educacionais orientados pela
oferta desses serviços; e ressalta as demandas por mudanças
e melhoria institucional baseadas na ANÁLISE DOS
PROCESSOS DE TRABALHO, nos seus problemas e desafios.
• A PNEP explicita a relação da proposta com:
• Os princípios e diretrizes do SUS,
• Da Atenção Integral à Saúde e a
• Construção da Cadeia do Cuidado Progressivo à Saúde.
• Uma cadeia de cuidados progressivos à saúde supõe a
ruptura com o conceito de sistema verticalizado para
trabalhar com a ideia de REDE.
2. RELAÇÃO DO COLEGIADO DE GESTÃO REGIONAL COM AS
COMISSÕES DE INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO PARA O SUS

•O CGR deverá coordenar a


estruturação/reestruturação das Comissões de
Integração Ensino-Serviço;
• O Plano de Ação Regional para a Educação
Permanente em Saúde (PAREPS) servirá de norteador
para as atividades das Comissões de Integração
Ensino-Serviço.
• Discussão sobre Educação Permanente em Saúde,
contribuindo para o desenvolvimento da educação em
serviço como um recurso estratégico para a gestão do
trabalho e da educação na saúde.
• Essa política é feita baseada em um plano por região.
• PLANO DEVE CONTER:
1) Caracterização da região de saúde
2) Identificação do(s) problema(s) de saúde
3) Caracterização da necessidade de formação em saúde
4) Atores envolvidos
5) Relação entre os problemas e as necessidades de
educação permanente em saúde
6) Produtos e resultados esperados
7) Processo de avaliação do plano
8) Recursos envolvidos para a execução do plano
CONCLUSÃO
• Fortalecer conhecimentos, habilidades, atitudes e
práticas;
• Melhorar o desempenho do pessoal em todos os níveis
de atenção e funções do respectivo processo de
produção;
• Contribuir para o desenvolvimento de novas
competências, como a liderança, a gerência
descentralizada, a auto-gestão, a gestão de qualidade
etc.;
• Servir de substrato para transformações culturais de
acordo com as novas tendências, como a geração de
práticas desejáveis de gestão, a atenção e as relações
com a população etc.
•NÃO ao “modelo escolar”,
•Adulto como sujeito de educação
•Incorporar o ensino e o aprendizado à
vida cotidiana das organizações e às
práticas sociais e laborais, no contexto
real em que ocorrem;
•Reflexão na ação
•Voltado para Equipes de trabalho
•Projeto
•Prática como fonte de conhecimento
Como fazer?
Estudo de Casos;

Identificar
Trabalho de Campo;
Problemas.
PROBLEMATIZAR AS

Sistematização de
dados locais
PÁRTICAS

Seminário de estudos;

Ampliar o
Estágio in loco;
conhecimento.

EQUIPES Grupos de Discussão


• CAPACITAÇÃO
Transmissão de Conhecimento fora do trabalho de curta duração
• EDUCAÇÃO CONTINUADA
Continuidade do modelo escolar ou acadêmico, centralizado na
atualização de conhecimentos, geralmente com enfoque disciplinar,
em ambiente didático e baseado em técnicas de transmissão, com
fins de atualização;
Distância entre a prática e o saber
• EDUCAÇÃO PERMANENTE
Incorporando o ensino e o aprendizado à vida cotidiana das
organizações e às práticas sociais e laborais, no contexto real em que
ocorrem;
Ampliando os espaços educativos fora da aula e dentro das
organizações, na comunidade, em clubes e associações, em ações
comunitárias.
1) UFSM/2017: Numere os parênteses, associando as descrições
apresentadas na coluna à esquerda aos seus respectivos conceitos na coluna
à direita.
(1) Educação Permanente
(2) Projeto Terapêutico Singular
(3) Educação Continuada

( ) Ocorre quando a prática profissional viabiliza a aprendizagem


durante a atuação, assumindo como metodologia a interação entre os
envolvidos e as disciplinas que permeiam seu saber.
( ) É uma ferramenta que estimula a reflexão sobre o que se pretende
fazer, o que se faz e como melhorar a ação, peculiar a um grupo.
( ) Pressupõe contiguidade ao ensino acadêmico e seus modelos
didático-pedagógicos, como apresentações orais, avaliações e conceitos,
visando à preparação para a prática profissional.
2) UFSM/2016: A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde deve
considerar as necessidades de formação e desenvolvimento para o trabalho
em saúde, de acordo com as especificidades regionais. Sua condução dá-se
por meio de Colegiados de Gestão Regional (CGR), com a participação das
Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço (CIES). Considerando as
atribuições da CIES, assinale a alternativa correta.
A) Avaliar periodicamente a composição, a dimensão e o trabalho das
Comissões de Integração Ensino-Serviço, bem como propor alterações, caso
necessário.
B) Pactuar a gestão dos recursos financeiros no âmbito regional, a qual poderá
ser realizada pelo Estado, pelo Distrito Federal e por um ou mais municípios de
sua área de abrangência.
C) Contribuir com o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação da
implementação da política de formação e desenvolvimento das ações e
estratégias de educação na saúde, constante no Plano Estadual da Saúde.
D) Submeter o Plano Regional de Educação Permanente em Saúde à Comissão
Intergestores Bipartite (CIB), para homologação.
E) Acompanhar, monitorar e avaliar as ações e estratégias de educação em
saúde implementadas na região.
3)PREFEITURA DE PAU D’ ARCO/2015: O principal objetivo
da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde é:
A) Promover a interlocução entre os diferentes atores que
fazem o cuidado em saúde
B) Priorizar as ações de educação em saúde junto às
equipes de saúde da família
C) Incentivar os gestores quanto ao uso de tecnologias
leves no cuidado em saúde
D) Fortalecer o controle social para o trabalho de
capacitação em saúde
E) Disseminar as práticas pedagógicas com a
descentralização de recursos para construção de uma
política, considerando os espaços locorregionais de
atuação
4) IBFC/2017: A Educação Permanente em Saúde é um importante
instrumento para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez
que no campo de atuação do SUS está incluída a ordenação da formação de
recursos humanos na área de saúde. Assinale a alternativa que não seja
compatível com a educação permanente em saúde.
a) Ela acontece no cotidiano das pessoas e das organizações
b) Deve servir para preencher lacunas e transformar as práticas profissionais e
a própria organização do trabalho
c) Parte do desafo central de que a formação e o desenvolvimento devem
ocorrer de modo centralizado para que seja mais efetivo
d) Ela é feita a partir dos problemas enfrentados na realidade, e leva em
consideração os conhecimentos e as experiências que as pessoas já tem
e) Pode ser entendida como um processo aprendizagem-trabalho
GABARITO

1) A
2) A
3) E
4) C
POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO
PERMANENTE EM SAÚDE: O QUE SE TEM
PRODUZIDO PARA O SEU FORTALECIMENTO?
(2018)
• 2003 Marco do Surgimento da PNEPS - Criação da
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na
Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde
• 2004 – instituída a Política Nacional de Educação
Permanente em Saúde (PNEPS)
• Reflexões dos 15 anos PNEPS
• Retomar a discussão sobre a PNEPS
• Conceito de EDUCAÇÃO NA SAÚDE - produção e sistematização de
conhecimentos relativos à formação e ao desenvolvimento para a
atuação em saúde, envolvendo práticas de ensino, diretrizes
didáticas e orientação curricular = EDUCAÇÃO NO TRABALHO EM
SAÚDE
• DUAS MODALIDADES:
• 1) EDUCAÇÃO CONTINUADA - período definido para execução e
utilização, em sua maior parte, os pressupostos da metodologia de
ensino tradicional aquisição sequencial e acumulativa de
informações técnico-científicas pelo trabalhador por meio de
práticas de escolarização de caráter mais formal
• 2) EPS - aprendizagem no trabalho, onde o aprender e o ensinar se
incorporam ao cotidiano das organizações e ao trabalho.
Ensino
QUADRILÁTERO DA
FORMAÇÃO - EPS
PNEPS
Problemas e
Serviço necessidades
emanadas do
processo de
trabalho em
Gestão saúde.

Controle Social
PNEPS: o debate sobre a necessidade da sua
atualização
• Foram compilados diversos dados e a partir deles foi realizada
uma reunião em maio de 2017 com OFICINAS REGIONAIS que
apontaram alguns problemas:
1) Gestão da Política de EPS: planejamento e CIES
• Financiamento - descontinuidade dos repasses financeiros do MS (desde
2011),
1) Modelo de formação - reflexão sobre métodos inovadores de
ensino
2) Infraestrutura da CIES
3) Conceito EPS -
4) Monitoramento e avaliação das ações de EP
Retomada da discussão da PNEPS:
uma proposta necessária e ousada

•Necessária – pois tem sido difícil pautar


e priorizar a discussão e as ações de
Educação em Saúde
•Ousada – momento é difícil
•Oficinas Regionais - com
aproximadamente 10 participantes por
estado – 6 oficinas
Programa para o Fortalecimento das Práticas de
Educação
Permanente em Saúde no SUS (PRO EPS-SUS)

• Necessidade de retomar o financiamento e o processo de


planejamento das ações de EPS no nível estadual e local, a
Gestão Federal, lançou o PRO EPS-SUS, via Portaria
GM/MS nº 3.194, de 28 de novembro de 2017, com o
objetivo de estimular, acompanhar e fortalecer a
qualificação profissional dos trabalhadores da área da
saúde, para a transformação das práticas de saúde.
• OBJETIVO: Repasse financeiro do MS diretamente aos
municípios para que realizem ações de EPS nos territórios
Características do PRO EPS-SUS
Repasse financeiro direto aos municípios e DF,
para ações de EPS;
•Incentivo por repasse de parcela única:
•Valor de R$ 11.000,00 para o Distrito Federal e
municípios com 1 a 3 (três) equipes de Atenção
Básica inscritas;
•Valor acrescido de R$ 1.000,00 a cada intervalo
entre 1 e 5 equipes de Atenção Básica inscritas
que superarem o número de 3.
Objetivos do PRO EPS-SUS
• Promover a formação e desenvolvimento dos
trabalhadores no SUS, a partir dos problemas
cotidianos, referentes à atenção à saúde e à organização
do trabalho em saúde;
• Contribuir para a identificação de necessidades de
Educação Permanente em Saúde dos trabalhadores e
profissionais do SUS, para a elaboração de estratégias
que visam qualificar a atenção e a gestão em saúde;
• Fortalecer as práticas de Educação Permanente em
Saúde nos territórios;
• Estimular o planejamento, execução e avaliação dos
processos formativos.
• Todos os estados da federação e o Distrito Federal
aderiram ao programa, cujo valor repassado foi
calculado conforme o número de regiões de saúde:
• R$ 150 mil para os estados com até 10 regiões de
saúde;
• R$ 200 mil para os estados com 11 a 20 regiões;
• R$ 300 mil para aqueles com 21 a 30;
• R$ 400 mil para aqueles com mais de 31 regiões.
Laboratório de Inovação em Educação na
Saúde: A estratégia dos Laboratórios de
Inovação
• 2008 é criada a estratégia dos Laboratórios de Inovação, por
meio da cooperação técnica entre a Representação da
Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da
Saúde no Brasil e o MS, envolvendo parceiros em nível nacional
e internacional, que objetiva disponibilizar uma ferramenta
flexível, útil e colaborativa de intercâmbio de informações e
conhecimentos para a análise descritiva e de produção de
evidências de experiências que, empiricamente, são qualificadas
como exitosas e inovadoras
• Feito por meio de ambientes virtuais, ciclos de debates,
publicações de materiais técnicos, desenvolvimento de
estudos de caso e visitas de intercâmbio técnico-
científico;
• 2010 - Portal da Inovação na Gestão –
compartilhamento de soluções, de instrumentos, de
práticas inovadoras
• Ao longo desses anos, diversos temas foram abordados
por meio dos Laboratórios de Inovação, como, por
exemplo, Redes de Atenção à Saúde; Atenção Primária à
Saúde (APS); Gestão Participativa dos Serviços de Saúde;
Atenção Domiciliar; e Manejo das Doenças Crônicas na
APS, identificando soluções inovadoras e desenvolvendo
mecanismos para compartilhá-las.
EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL EM SAÚDE
(EIP)
• EIP consiste em “ocasiões onde membros ou estudantes de duas
ou mais profissões aprendem com os outros, entre si e sobre os
outros para aprimorar a colaboração e qualidade dos cuidados e
serviços”
• Também é conhecida como uma atividade que envolve 2 ou +
profissionais que aprendem juntos, de modo interativo, com a
finalidade de valorizar a qualidade da atenção à saúde
• Membros de mais de uma profissão da saúde aprendem em
conjunto, de forma interativa, com o propósito explícito de
melhorar a colaboração interprofissional
• Hoje Busca: Plano de Ação para Implementação da EIP no País.
•LINHAS DE AÇÃO
1) Fortalecimento da EIP como dispositivo para a
reorientação dos cursos de graduação em
saúde
2) Levantamento das iniciativas de EIP no Brasil
3) Desenvolvimento docente para a EIP
4) Fortalecimento dos espaços de divulgação e
produção do conhecimento em EIP
5) EIP nos espaços de EPS
CONTRATO ORGANIZATIVO DE AÇÃO
PÚBLICA ENSINO-SAÚDE (COAPES)
• COAPES é um instrumento destinado ao fortalecimento da integração
entre ensino, serviços e comunidade no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS).
• OBJETIVO: a produção de conhecimento, a partir dos problemas
construídos na experiência do cotidiano dos cenários de formação
• Como iniciar e desenvolver o processo de contratualização?
1) Delimitar o território do COAPES
2) Convocar os atores para a pactuação
3) Elaborar planejamento inicial da integração ensino serviço
4) Definir os cenários de práticas
5) Elaborar o Plano de Contrapartida
6) Constituir e definir o funcionamento do Comitê Gestor Local do COAPES
7) Assinar e formalizar o COAPES
8) Pactuar singularmente o Plano de Atividades
EDUCAÇÃO PERMANENTE EM

PRO EPS - SUS Financiamento


SAÚDE - 2017

Laboratório de Inovação Ferramenta de Intercambio


em ES de informações

2 ou + áreas atuando
EIP
juntas

Estabelecer
COAPES
Responsabilidades
EDUCAÇÃO EM SAÚDE E EDUCAÇÃO NA SAÚDE:
CONCEITOS E IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE
COLETIVA
Mirian Benites Falkenberg e outros

•EDUCAÇÃO EM SAÚDE
• Processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa à
APROPRIAÇÃO TEMÁTICA PELA POPULAÇÃO [...]. Conjunto de práticas do
setor que contribui para aumentar a autonomia das pessoas no seu
cuidado e no debate com os profissionais e os gestores a fim de alcançar
uma atenção de saúde de acordo com suas necessidades
• Interação entre os três segmentos - profissionais, gestores e usuários
• Desenvolvimento de um pensar crítico e reflexivo que levem o indivíduo à
sua autonomia e emancipação
• EDUCAÇÃO SANITÁRIA
• Associada à saúde pública, tendo sido instrumento das
ações de prevenção das doenças, caracterizando-se pela
transmissão de conhecimento.
• Práticas Educativas Verticalizadas
• EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE
• Paulo Freire chamou de educação bancária: é como se
os profissionais de saúde devessem ensinar uma
população ignorante o que precisaria ser feito para a
mudança de hábitos de vida, a fim de melhorar a saúde
individual e coletiva.
•EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE
•Organiza a partir da aproximação com outros
sujeitos no espaço comunitário, privilegiando os
movimentos sociais locais, num entendimento
de saúde como prática social e global e tendo
como balizador ético-político os interesses das
classes populares. Baseia-se no diálogo com os
saberes prévios dos usuários dos serviços de
saúde, seus saberes “populares”, e na análise
crítica da realidade
EDUCAÇÃO NA SAÚDE

• Produção e sistematização de conhecimentos relativos à


formação e ao desenvolvimento para a atuação em saúde,
envolvendo práticas de ensino, diretrizes didáticas e
orientação curricular.
• Duas Modalidades
• EDUCAÇÃO CONTINUADA: envolve as atividades de ensino
após a graduação, possui duração definida e utiliza
metodologia tradicional
• EDUCAÇÃO PERMANENTE: estrutura-se a partir de dois
elementos: as necessidades do processo de trabalho e o
processo crítico como inclusivo ao trabalho
EDUCAÇÃO
PERMANENTE
•Ações educativas embasadas
1) Na problematização do processo de trabalho em saúde
2) Com objetivo a transformação das práticas profissionais e
da própria organização do trabalho,
3) Tomando como referência as necessidades de saúde das
pessoas e das populações, a reorganização da gestão
setorial e a ampliação dos laços da formação com o
exercício do controle social em saúde.
4) Cenário é o próprio espaço de trabalho, no qual o pensar e
o fazer são insumos fundamentais do aprender e do
trabalhar
CONCLUSÃO
• Na educação em saúde deve ser enfatizada a educação
popular em saúde, que valoriza os saberes, o
conhecimento prévio da população e não somente o
conhecimento científico.
• Na educação na saúde deve ser enfatizada a educação
permanente em saúde, de maneira a buscar nas
lacunas de conhecimento dos profissionais, ações
direcionadas a qualificação dos processos de trabalho
em saúde considerando as especificidades locais e as
necessidades do trabalho real.
POLÍTICA NACIONAL DE
INFORMAÇÃO E
INFORMÁTICA EM SAÚDE
PNIIS
Profa. Mariani Costa de Aguiar
Ano da Publicação: 2016
•Norteie as ações de tecnologia da informação e
comunicação (TIC) de todo o sistema de saúde
•Em 2011, o Ministério da Saúde (MS) redefiniu o
Comitê de Informação e Informática em Saúde
(CIINFO) - funções diretivas, normativas e
fiscalizadoras
•OBJETIVO: Sistema Nacional de Informação em
Saúde (SNIS) articulado e que produza
informações para os cidadãos, a gestão, a
prática profissional, a geração de conhecimento
e o controle social
• Governo Eletrônico Brasileiro e-Saúde
• Fortalecimento da área de
(e-Gov) informação e informática em
• Implementação da Política saúde
Nacional de Informação e • Estabelecimento e
Informática em Saúde manutenção atualizada de
• Melhorar a capacidade de um repositório nacional de
produção de Software software em saúde
• Redução ou simplificação dos
• Implantação da infraestrutura
sistemas
necessária à área de informação e
de informação em saúde
informática em saúde;
• Disseminação e publicização
• Desenvolvimento de metodologias de dados e informação em
e ferramentas científicas e saúde
tecnológicas • Registro Eletrônico de Saúde
• Qualificação dos processos de (RES) do cidadão
trabalho em saúde E-SAÚDE É O USO DAS
TECNOLOGIAS DE
• ESTRATÉGIA FORTEMENTE
INFORMAÇÃO E
APOIADA NO USO DE NOVAS
COMUNICAÇÃO PARA A
TECNOLOGIAS PARA A PRESTAÇÃO
SAÚDE.
DE SERVIÇOS PÚBLICOS
•Política Nacional de Informação e Informática
em Saúde deve capaz de subsidiar os processos
de produção e difusão do conhecimento,
gestão, organização da atenção à saúde e
controle social, tornou-se um objetivo setorial
do Ministério da Saúde e de suas vinculadas.

•As informações em saúde são INSUMOS


potenciais para usuários e profissionais de
saúde, bem como também servem para
subsidiar processos de gestão, vigilância e
atenção à saúde.
•São importantes para usuários, Profissionais de
saúde, Atenção à saúde (identificar problemas
individuais e coletivos), Assistência à saúde,
Vigilância à saúde (Analisar, diagnosticar e
realizar monitoramento epidemiológico) e
Gestão
•As três esferas de governo, em articulação com
seus gestores da área de informação e
informática em saúde e demais atores, deverão
congregar e coordenar esforços institucionais,
bem como definir fontes de financiamento no
sentido de concretizar a implementação desta
Política no sistema de saúde brasileiro.
Pilares da PNIIS
Infraestrutura de TI

Governança

Gestão de pessoas na área


de informação e informática
em saúde

Desenvolvimento do
arcabouço legal
CONCEITOS IMPORTANTES
• Cartão Nacional de Saúde - Sistema de identificação
comum, integrando usuários, profissionais e
estabelecimentos de saúde.
• Controle Social - Práticas de participação e fiscalização
da população nos processos deliberativos relacionados
à formulação de políticas de saúde e de gestão do
Sistema Único de Saúde (SUS).
• e-Gov → Governo Eletrônico
• e-Saúde → Qualquer aplicação de Internet, utilizada
em conjunto com outras tecnologias de informação,
focada na melhoraria do acesso, da eficiência, da
efetividade e da qualidade dos processos clínicos e
assistenciais necessários a toda a Cadeia de
Atendimento à Saúde
•Telessaúde - Uso de tecnologias de
informação e comunicação para prestar
serviços de saúde a distância, passar
conhecimentos e informações, quebrando
as barreiras geográficas, temporais, sociais
e culturais. Engloba os sistemas de
internet ou de e-saúde, e também as
aplicações baseadas em vídeo.
•É um esforço Mundial!
Gestão Pública em Saúde
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DE APOIO À GESTÃO EM
SAÚDE (2016)

•Apresentação do Sistemas de Informação em


Saúde (SIS)
•Sistemas de Informação em Saúde – é um
conjunto de componentes que atuam de forma
integrada, por meio de mecanismos de coleta,
processamento, análise e transmissão da
informação necessária e oportuna para
implementar processos de decisões no Sistema
de Saúde.
PRINCIPAIS CATEGORIAS DE INFORMAÇÃO QUE
DEVEM ESTAR AO ALCANCE DAS GERÊNCIAS DAS TRÊS ESFERAS DE
GESTÃO
1) Demográfico/econômico-social e cutural – censo
2) Eventos vitais - registro de nascimentos vivos, nascimentos mortos,
óbitos etc.
3) Morbidade - Permite o registro de doenças por sexo, idade,
procedimentos médicos, raça, nacionalidade, procedência e outras
variáveis de interesse clínico, epdemiológico, social, econômico e
cultural.
4) Classificação Internacional de Doenças – Agrupa as doenças ou
eventos segundo as características semelhantes apresentadas,
criando-se a nomeclatura de doenças e sua classificação
5) Avaliação hospitalar - % de ocupação
6) Produção dos serviços – numero de consultas
7) Qualidade – sistemas de avaliação
8) Administrativo - Gestão financeira/orçamento
ETAPAS DA ELABORAÇÃO DO PLANO DE SAÚDE
Sistema de
Informações do SISTEMA DE
Programa INFORMAÇÕES
Nacional de SOBRE
Imunização (SI- MORTALIDADE (SIM)
PNI)

SISTEMA DE
CADASTRO NACIONAL DE
ESTABELECIMENTOS DE
INFORMAÇÕES
SAÚDE (CNES) SOBRE NASCIDOS
VIVOS (SINASC)

SISTEMAS DE
SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE
INFORMAÇÕES AGRAVOS DE
AMBULATORIAIS DO
SUS (SIA/SUS)
NOTIFICAÇÃO
(SINAN

SISTEMA DE
INFORMAÇÕES
HOSPITALARES DO
SUS (SIH/SUS)
SISTEMA INFORMAÇÕES

SISTEMA DE INFORMAÇÕES • Dados sobre mortalidade no


SOBRE MORTALIDADE (SIM) país.
• Declaração de Óbito (3 vias)
• Possibilita identificar as
principais causas de
mortalidade, assim como sua
categorização por faixa etária,
observar o comportamento de
eventos sentinela e monitorar
a qualidade de declarações de
óbito

SISTEMA DE INFORMAÇÕES • Nascidos Vivos


SOBRE NASCIDOS VIVOS (SINASC) • Declaração de Nascido Vivo
(DN) (3 vias)
SISTEMA INFORMAÇÕES

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES DE • Transmite e dissemina dados gerados


AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO rotineiramente pelo sistema de vigilância
(SINAN) epidemiológica, nas três esferas de
governo.
• Análise das informações sobre doenças de
notificação compulsória.
• Ficha individual de notificação (FIN)
• Ficha individual de investigação (FII)
• As secretarias estaduais ou municipais de
Saúde são responsáveis pela impressão,
numeração e distribuição dos formulários.
SISTEMA DE INFORMAÇÕES • Internações no âmbito do SUS
HOSPITALARES DO SUS (SIH/SUS) • Autorização de Internação Hospitalar
(AIH)
SISTEMA INFORMAÇÕES

SISTEMA DE INFORMAÇÕES • Captação e processamento das


AMBULATORIAIS DO SUS contas ambulatoriais do SUS
(SIA/SUS) • Boletim de Produção
Ambulatorial (BPA), preenchido
pelas unidades ambulatoriais
• Autorização para
procedimentos de alto
custo/complexidade (Apac).
CADASTRO NACIONAL DE • Registra as características dos
ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE estabelecimentos, tais como
(CNES) tipo, leitos, serviços,
equipamentos, etc
• Registradas equipes de Saúde
da Família e de Agentes
Comunitários de Saúde
SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO PROGRAMA
NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO (SI-PNI)
•Permite a avaliação dinâmica do risco quanto
à ocorrência de surtos ou epidemias, a partir
do registro dos imunobiológicos aplicados e
do quantitativo populacional vacinado,
agregados por faixa etária, período de tempo
e área geográfica.
•Controle do estoque
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES PARA A GESTÃO
DO TRABALHO EM SAÚDE

oBanco de dados dos Conselhos


Profissionais (CONPROF) dispõe de
informações sobre os conselhos federais
e regionais de saúde dos conselhos das
profissões que compõem a equipe de
saúde.
oO Sistema de Informação e Gestão de
Recursos Humanos (SIG-RHS)
SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE
ORÇAMENTOS PÚBLICOS EM SAÚDE (SIOPS)

•Subsidia o planejamento, a
gestão, a avaliação e o controle
social do financiamento e do
gasto público em saúde nas três
esferas de governo
SISTEMA DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE DA
ATENÇÃO BÁSICA (SISAB) E O E-SUS
• Dados de produção, realizado pela equipe das Unidades de Saúde,
e sistematizar dados coletados nas visitas às comunidades,
realizadas pelos agentes comunitários de saúde e Equipe de Saúde
da Família.
• O sistema de software público e-SUS AB é um sistema de apoio à
gestão do processo de trabalho.
• Sala de Apoio à Gestão Estratégica - SAGE/SUS – agrupa
indicadores de vários sistemas de informação.
• Sistema de Pactuação dos Indicadores – SISPACTO - sistema que
permite o registro de metas pactuadas por municípios, regiões de
saúde, estados e Distrito Federal
•Sistema de Apoio à Construção do
Relatório de Gestão – SARGSUS - Trata-se
de uma ferramenta eletrônica fundamental
ao ciclo de planejamento vigente no SUS -
elaboração e envio do Relatório Anual de
Gestão (RAG) ao Conselho de Saúde
1) AOCP - 2018 - Prefeitura de Belém - PA - Agente
de Vigilância Sanitária - No Sistema de Informação
Hospitalar do SUS (SIH-SUS), qual é o instrumento
de registro padrão?
a) Documento de Entrada Hospitalar.
b)Registro Informativo Hospitalar.
c) Autorização de Internação Hospitalar.
d)Ficha de Cadastro Hospitalar.
e) Boletim Informativo Hospitalar.
2) FUNCAB - 2016 - EMSERH – Psicólogo - O Cadastro
Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES é um dos
sistemas de informação do SUS que possibilita acessar
dados acerca da(o):
a) quantidade de internações hospitalares.
b) valor dos procedimentos ambulatoriais.
c) quantidade de leitos de um hospital.
d) total de procedimento de alta complexidade.
e) valor dos procedimentos hospitalares.
3) VUNESP - 2020 - EBSERH - Assistente Administrativo - O
Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)
a) tem como fonte de dados os atestados de óbito.
b) fornece dados sobre óbitos, desde que decorrentes de causas
naturais.
c) tem várias fontes de dados, entre as quais a dos hospitais.
d) se confunde com o Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN).
e) é alimentado por um órgão federal.
4) FUNCAB - 2015 - SES-MG - Vigilância em Saúde - Médico Veterinário - A
Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS/MS é a gestora responsável pelo
Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) em todo o país. O
SINASC foi implantado oficialmente a partir de 1990, com o objetivo de
coletar dados sobre os nascimentos informados em todo o território
nacional e fornecer dados sobre natalidade para todos os níveis do
Sistema de Saúde. Assinale a seguir a alternativa que apresenta algumas
das principais variáveis presentes no SINASC:
a) tipo de parto (vaginal ou cesário) e local de residência do pai e da mãe.
b) Local de nascimento e profissional que realizou o parto.
c) estado civil e idade da mãe.
d) índice de APGAR e teste do pezinho.
5) CESPE - 2004 - TRE-AL - Técnico de enfermagem:
O Sistema Nacional de Agravos de Notificação
(SINAN), o Sistema de Informações sobre Nascidos
Vivos (SINASC), o Sistema de Vigilância Alimentar e
Nutricional (SISVAN) e o Sistema de Informações
sobre Ações Básicas (SIAB) são exemplos de
sistemas de informação que interessam à vigilância
epidemiológica no Brasil
CERTO ou ERRADO
GABARITO

1)C
2)C
3)A
4)C
5)CERTO
SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA (SNVE) PORTARIA
CONSOLIDAÇÃO Nº 4/2017 – ANEXO V

•Define a Lista Nacional de Notificação


Compulsória de doenças, agravos e
eventos de saúde pública nos serviços de
saúde públicos e privados em todo o
território nacional
CONCEITOS
Agravo: qualquer dano Autoridades de saúde: Doença: enfermidade
à integridade física ou o Ministério da Saúde e ou estado clínico que
mental do indivíduo as Secretarias de Saúde faz dano

Evento de saúde
Epizootia: doença ou pública (ESP): situação
morte de animal ou de que pode constituir
grupo de animais potencial ameaça à
saúde pública
Notificação compulsória: Notificação compulsória
comunicação obrigatória à imediata (NCI): notificação Notificação compulsória
autoridade de saúde, realizada compulsória realizada em até 24 semanal (NCS): notificação
pelos médicos, profissionais de (vinte e quatro) horas, a partir do compulsória realizada em até 7
saúde ou responsáveis pelos conhecimento da ocorrência de (sete) dias
estabelecimentos de saúde doença, agravo ou evento

Vigilância sentinela: modelo de


Notificação compulsória
vigilância realizada a partir de
negativa: comunicação semanal
estabelecimento de saúde
informando que na semana
estratégico para a vigilância de
epidemiológica não foi
morbidade, mortalidade ou
identificado nenhuma doença,
agentes etiológicos de interesse
agravo ou evento de saúde
para a saúde pública,
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
1) Obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis
pelos serviços públicos e privados de saúde
2) Realizada diante da suspeita ou confirmação de doença ou agravo
3) Também será realizada pelos responsáveis por estabelecimentos públicos ou
privados educacionais, de cuidado coletivo, além de serviços de hemoterapia,
unidades laboratoriais e instituições de pesquisa.
4) Pode ser realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão que deles tenha
conhecimento.
5) A notificação compulsória semanal será feita à Secretaria de Saúde do
Município do local de atendimento
6) Independente da forma como realizada, também será registrada em sistema de
informação em saúde
DA NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
DA VIOLÊNCIA CONTRA A
MULHER
Sistema Único de Saúde
(SUS) aos 30 anos
Jairnilson Silva Paim
Balanço de vetores POSITIVOS, OBSTÁCULOS e AMEAÇAS,
sublinhando a falta de prioridade pelos governos, o
subfinanciamento e os ataques perpetrados pelas políticas
do capital
❖Passamos de um período de transição
democrática – regime militar → democracia
❖ 1988 – promulgada a constituição cidadã
❖A partir de 2014 passaram a serem
suprimidos diversos direitos civis, sociais e
políticos
❖falta de prioridade ao sus
❖Crise econômica
❖EC 95/2016 – Congela o orçamento público
por 20 anos
❖o SUS foi implantado, mas não se encontra
consolidado
PONTOS POSITIVOS
1. VALORES: igualdade, democracia e emancipação (DIVERSAS LEIS e NORMAS)
2. Defesa do Direito Universal a Saúde
3. Instituições: Cebes, Abrasco, Abres, Rede Unida, Conselhos de Saúde, Ampasa,
CNBB, Conass, Conasems e movimentos populares

4. Rede de instituições de ensino ligadas ao SUS e formação Sanitarista


5. Descentralização
6. Participação da Comunidade
7. Criação de Normas Operacionais, pactos, programações,
8. Estabelecimento de equipes, estabelecimento e tecnologias
9. Sistema de Vigilância em Saúde, Sanitária, Farmacêutica, Transplantes, SAMU,
Controle do Tabagismo, HIV, Qualidade do Sangue, etc - IMUNIZAÇÕES*

10. Atenção Primária – 60% da população


RECONHECIMENTO FORMAL DO DIREITO A SAÚDE - JUDICIALIZAÇÃO
OBSTÁCULOS

1. Individualismo

2. Não conta com a força de partidos políticos, apoio de trabalhadores e seus sindicatos

3. Resistencia dos profissionais da saúde

4. Criticas sistêmicas, oposição das mídias

5. Interesses econômicos e financeiros ligados a operadoras de planos de saúde, empresas de publicidade,


farmacêuticas e de equipamentos

6. Crise Econômica desde 2008

7. Estado sem sustentabilidade econômica

8. Problemas de gestão, falta de profissionalismo, cargos de confiança, burocratização, DESVALORIZAÇÃO


DO TRABALHADOR

9. Reprodução do modelo médico hegemônico, centrado mais na doença que na saúde, no tratamento que
na prevenção ou promoção, no hospital e nos serviços especializados, e menos na comunidade, no território
e na atenção básica.

10. MAIOR OBSTÁCULO: subfinanciamento, insuficiência de recursos, PRIVATIZAÇÃO, compra de serviços da


iniciativa priva, baixa remuneração, insfraestrutura

RESULTADO: os interesses privados predominaram nesses 30 anos – filas, a falta de profissionais ou o acesso
aos medicamentos
ALTERNATIVAS
1. ATUAÇÃO DA SOCIEDADE NA POLITICA
2. ELEIÇÕES – discutir com os candidatos
alternativas
3. Construção de um amplo bloco
democrático, popular e socialista em defesa
da RSB e do SUS
O MAIOR DESAFIO DO SUS É POLÍTICO
Como ampliar as bases sociais
e políticas para a sustentação do SUS?
✓Empenho no envolvimento das entidades de saúde,
sindicatos e segmentos populares
✓Ativismo
✓Sujeitos da práxis (sujeitos da resistência, novos
servidores públicos, sujeitos transformadores),
individuais e coletivos, capazes de defender o SUS
✓PROGRAMAS: frente povo sem medo, da frente brasil
popular E FRENTE POVO SEM MEDO – “nenhum direito a
menos”
O SUS VAI ACABAR?
•Não É Plausível A Extinção Do SUS
•Muitos Interesses Em Jogo
•A Agenda Desses Representantes
Do Capital Não Contempla A
Extinção Do SUS.
•Sus Reduzido
QUE ESTRATÉGIAS E TÁTICAS QUE PODEM
SER ACIONADAS PARA VIABILIZAR A
CONSOLIDAÇÃO
DO SUS?
• Pensamento e ação
• Utilizar das experiências e habilidades acumuladas
• Sujeitos coletivos
• Reuniões, fóruns, articulações
• melhorar a militância
• Se o Estado sabota o SUS, resta à sociedade civil
lutar pela RSB e por um sistema de saúde
universal, público e de qualidade e efetivo
1) QUESTÃO 10 FUNDATEC/2019- ANULADA – A Reforma Sanitária
Brasileira foi um movimento múltiplo, que reuniu diferentes seguimentos e
modos de pensar, mas que foi capaz de se articular em torno de algo em
comum, que era a defesa do direito à saúde e à vida. Com base nessa
afirmação, analise as assertivas abaixo:
I. Teve como base a capacidade de construir no coletivo, de modo diverso,
a ideia do direito democrático de todos à saúde, numa perspectiva de
igualdade numa sociedade desigual.
II. Foi um movimento de luta pela democratização e universalização da
saúde no Brasil que teve início da década de 90.
III. Uma das ideias fundamentais do movimento foi a crítica às práticas
hegemônicas de saúde, com a proposição de uma nova divisão de trabalho
em equipe e incluindo usuário na construção da saúde.
IV. Em relação ao conceito de saúde, manteve o afastamento da
determinação social do processo saúde-doença conforme a proposta do
movimento.
• Quais estão corretas?
2) UFSM/2019: O Sistema Único de Saúde (SUS) completa, em 2018, 30
anos. Os principais periódicos da área da Saúde Coletiva destinaram
espaços para análise dos avanços e retrocessos neste período. Destacam-
se, no conjunto das publicações sobre o tema, os textos de Campos e de
Paim que integram a Revista Ciência e Saúde Coletiva, de julho do corrente
ano.
Sobre a avaliação dos referidos autores, considere as afirmativas a seguir
II → O subfinanciamento crônico, os problemas de gestão, a
descontinuidade administrativa, a terceirização e a precarização do
trabalho são obstáculos e ameaças ao SUS (Paim, 2018).
IV → Paim (2018) associa os fracassos do SUS ao excesso de serviços
estatais e propõe recuperar propostas apresentadas por Eugênio Vilaça
Mendes, na década de 1990, especialmente a separação entre a função de
governança (pública) e prestação de serviços (privada).
GABARITO

1) I, II e III
2) II – CERTA E IV - ERRADA
ABC DO SUS
DOUTRINAS E
PRINCÍPIOS
CARTILHA compreendendo suas doutrinas e seus princípios,
inspirados na Constituição e na Lei Orgânica da Saúde.
Profª Mariani costa de aguiar – BRASÍLIA/1990
DESAFIOS: Total inadequação do sistema de saúde ao modelo
democrático
1) Doenças de todos os 8) Falta de definição clara das competências
dos vários órgãos e instâncias político
tipos administrativas
2) Completa irracionalidade 9) Conflito entre os setores público e privado
e desintegração das E mau atendimento à população
unidades de saúde 10) Insatisfação da população com os
profissionais da saúde pela aparente
3) Excessiva centralização irresponsabilidade para com os doentes
4) Recursos financeiros 11) Ausência de critérios e de transparência
dos gastos públicos
insuficientes
12) Falta de mecanismos de
5) Incompetência gerencial; acompanhamento, controle e avaliação dos
serviços
6) Baixa cobertura 13) Imensa preocupação e insatisfação da
assistencial da população população com o atendimento à sua saúde
SAÚDE COMO PARTE DA CF 3 ASPECTOS PRINCIPAIS
1) CONCEITO AMPLIADO DE SAÚDE: tem como fatores determinantes e
condicionantes o meio físico (condições geográficas, água, alimentação,
habitação, o meio sócio-econômico e cultura (ocupação renda, educação,
etc.); os fatores biológicos (idade, sexo, herança genética, etc.); e a
oportunidade de acesso aos serviços que visem a promoção, proteção e
recuperação da saúde.
política governamental integrada
2) A constituição também legitima o direito de todos sem qualquer
discriminação às ações de saúde
3) Estabelece o sistema único de saúde—sus, de caráter público, formado
por uma rede de serviços regionalizada, hierarquizada e descentralizada,
com direção única em cada esfera de governo, e sob controle dos seus
usuários.
•Objetivo melhorar a qualidade da
atenção à saúde no país.
•Assegurar a todos,
indiscriminadamente, serviços e
ações de saúde de forma
equânime, adequada e
progressiva.
O QUE É O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS?
❖O SUS é o novo sistema de saúde que está em construção.
❖ Segue a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos em todo o território
nacional
❖ PRINCÍPIOS
1) UNIVERSALIDADE : É a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e
qualquer cidadão ➔ acesso
2) EQÜIDADE: Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas
necessidades até o limite do que o sistema puder oferecer para todos.
3) INTEGRALIDADE: as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde formam
também um todo indivisível e não podem ser compartimentalizadas;
✓“O homem é um ser integral, bio-psico-social, e deverá ser atendido com
esta visão integral por um sistema de saúde também integral, voltado a
promover, proteger e recuperar sua saúde.”
QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS QUE REGEM A ORGANIZAÇÃO DO SUS?
PRINCÍPIO
REGIONALIZAÇÃO e Os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade tecnológica
HIERARQUIZAÇÃO crescente, dispostos numa área geográfica delimitada e com a definição da
população a ser atendida.
RESOLUBILIDADE É a exigência de que, quando um indivíduo busca o atendimento ou quando
surge um problema de impacto coletivo sobre a saúde, o serviço
correspondente esteja capacitado para enfrentá-lo e resolvê-lo até o nível da
sua competência.
DESCENTRALIZAÇÃO É entendida como uma redistribuição das responsabilidades quanto às ações e
serviços de saúde entre os vários níveis de governo, a partir da ideia de que
quanto mais perto do fato a decisão for tomada, mais chance haverá de acerto.
MUNICIPALIZAÇÃO DA SAÚDE

PARTICIPAÇÃO DOS A população participará do processo de formulação das políticas de saúde e do


CIDADÃOS controle da sua execução, em todos os níveis, desde o federal até o local.
COMPLEMENTARIEDADE Quando por insuficiência do setor público, for necessário a contratação de
DO SETOR PRIVADO serviços privados, isso deve se dar sob três condições: contrato, princípios
básicos e normas técnicas do SUS e responsabilidades bem definidas.
PAPEL DOS GESTORES DO SUS
o Haverá gestores nas três esferas do Governo, isto é, no nível municipal, estadual e
federal.
o No nível municipal, cabe aos gestores programar, executar e avaliar as ações
o Isto significa que o município deve ser o primeiro e o maior responsável pelas ações de
saúde para a sua população
o O secretário estadual de saúde, como gestor estadual, é o responsável pela coordenação
das ações de saúde do seu estado.
o A nível federal, o gestor é o Ministério da Saúde, e sua missão é liderar o conjunto de
ações
o Quem deve controlar? é a população; o poder legislativo; e cada gestor das três esferas
de governo.
o Os investimentos e o custeio do SUS são feitos com recursos das três esferas de governo
federal (SS), estadual e municipal.
RECURSOS
❑Seguridade social → FNS
❑Esses recursos, geridos pelo Ministério da Saúde, são divididos em 2 partes: uma
é retida para o investimento e custeio das ações federais; e a outra é repassada
às secretarias de saúde, estaduais e municipais, de acordo com critérios
previamente definidos em função da população, necessidades de saúde e rede
assistencial.
❑Em cada ESTADO, os recursos repassados pelo Ministério da Saúde são somados
aos alocados pelo próprio governo estadual, de suas receitas, e geridos pela
respectiva secretaria de saúde, através de um fundo estadual de saúde. Desse
montante, uma parte fica retida para as ações e os serviços estaduais, enquanto
outra parte é repassada aos municípios, de acordo também com critérios
específicos.
❑Finamente, cabe aos próprio municípios destinar parte adequada de seu
próprio Orçamento para as ações e serviços de saúde de sua população.
QUAIS AS AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS?
• Mudança progressiva dos serviços, passando de um modelo assistencial centrado na
doença e baseado no Atendimento a quem procura, para um Modelo de atenção
integral à saúde, onde haja a incorporação progressiva de ações de promoção e de
proteção, ao lado daquelas propriamente ditas de recuperação.
• Promoção, são exemplos de ações: educação em saúde, bons padrões de
alimentação e nutrição, adoção de estilos de vida saudáveis, uso adequado e
desenvolvimento de aptidões e capacidades, aconselhamentos específicos, como os
de cunho genético e sexual → cartazes, rádio, jornal, televisão, alto-falantes,
palestras e debates em escolas, associações de bairro, igrejas. Empresas, clubes de
serviço e lazer, dentre outros.
• Proteção, são exemplos de ações: vigilância epidemiológica, vacinações,
saneamento básico, vigilância sanitária, exames médicos e odontológicos
periódicos, entre outros.
• Ações de recuperação - esse grupo de ações envolve o diagnóstico e o tratamento
de doenças, acidentes e danos de toda natureza, a limitação da invalidez e a
reabilitação
• 1) (UPE/2015/RESID. MULT. PROF. SAÚDE ENFERMAGEM) O Jornal do Comércio, na
edição de 16 de janeiro de 2015, publicou que “a superlotação das grandes
emergências do Estado, neste início de an., exige soluções que vão muito além das
UPAs espalhadas pela Região Metropolitana do Recife”. Mais adiante, apresenta uma
afirmação do Secretário de Saúde de que “grande parte da lotação vem do trânsito.
São atropelados e vítimas de acidentes de moto (...)”. A matéria afirma ainda sobre a
importância de regulamentar as cinquentinhas e para a necessidade de que outras
políticas, como a de trânsito, preocupem-se com a situação descrita pelo secretário.
Analisando o texto, assinale a alternativa que contém o conceito que mais se
aproxima da proposta apresentada para minorar o problema de superlotação das
emergências.
• a. Universalização
• b. Regionalização
• c. Integralidade
• d. Intersetorialidade
• e. Hierarquização
• 2) UPE/2016/RESID. MULT. PROF. SAÚDE ENFERMAGEM) Leia atentamente as afirmativas
abaixo:
• I – A Lei n. 8.142 de 1990, além de antecipar a Lei n. 8080/1990, define a organização das
condições de promoção, proteção e recuperação da saúde.
• II – A Lei n. 8080 de 1990 regula as ações e os serviços prestados tanto pelo Estado quanto
por Empresas privadas.
• III – A Lei n. 8142/1990 regula exclusivamente o controle social e as transferências de recursos
financeiros entre as instâncias de governo para prestação de ações e serviços de saúde.
• IV – O Decreto n. 7508/2011 regulamenta a Lei n. 8080, de 1990 quanto à organização do
SUS, ao planejamento em saúde, à assistência à saúde e à articulação entre os entes da
federação brasileira.
• V – De acordo com o Decreto n. 7508/2011, a governabilidade compartilhada das regiões de
saúde exige o Colegiado de Gestão Tripartite, o Colegiado de Gestão Bipartite e o Colegiado
Intergestores Regionais.
• Está(ão) CORRETA(S) apenas
GABARITO
1) D
2) II,III,IV e V
Se nada mudar, invente, e quando
mudar, entenda. Se ficar difícil,
enfrente, e quando ficar fácil,
agradeça. Se a tristeza rondar,
alegre-se, e quando ficar alegre,
contagie. E quando recomeçar,
acredite, VOCÊ PODE TUDO!

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