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196-200)
Art. 196. direito garantido por meio de políticas sociais e econômicas; acesso universal e igualitário à
ações de promoção, proteção e recuperação;
Art. 197. cabe ao poder público regulamentar, fiscalizar e controlar as ações e serviços de saúde,
devendo sua execução diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de
direito privado;
Art. 198. rede organizada e hierarquizada, de acordo com as seguintes diretrizes: descentralização,
com direção única em cada esfera de governo; atendimento integral, com foco na prevenção;
participação da comunidade.
- § 1º Financiado, nos termos do art. 195, com recursos da seguridade social, da União, dos
Estados, do DF e dos Municípios, além de outras fontes.
- § 4º Os gestores locais poderão admitir ACS e agentes de combate às endemias por meio de
processo seletivo público.
- § 5º Lei federal disporá o piso salarial nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a
regulamentação das atividades de ACS e ACE, competindo à União prestar assistência
financeira complementar aos Estados, DF e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso
salarial.
- § 6º O servidor que exerça funções equivalentes às de ACS ou ACE poderá perder o cargo em
caso de descumprimento dos requisitos específicos, fixados em lei, para o seu exercício.
- § 7º Cabe aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer incentivos, auxílios,
gratificações e indenizações, a fim de valorizar o trabalho desses profissionais.
- § 8º Os recursos do vencimento dos ACSs e dos ACEs serão consignados no orçamento geral
da União com dotação própria e exclusiva.
- § 12. Lei federal instituirá pisos salariais profissionais nacionais para o enfermeiro, o técnico de
enfermagem, auxiliar de enfermagem e a parteira, a serem observados por pessoas jurídicas de
direito público e de direito privado.
- § 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílio às instituições privadas com fins
lucrativos.
- § 4º A lei disporá sobre as condições e requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e
substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como coleta,
processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de
comercialização.
Art. 200. Ao SUS compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:
Art. 1°. O SUS contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo,
com as seguintes instâncias colegiadas: Conferência de Saúde e Conselho de Saúde.
- § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários
segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da
política de saúde nos níveis correspondentes.
IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e
Distrito Federal (investimentos na rede de serviços, à cobertura assistencial ambulatorial e hospitalar e
às demais ações de saúde).
Art. 3°. Os recursos referidos no inciso IV do Art. 2° serão repassados de forma regular e automática
para os Municípios, Estados e DF, de acordo com critérios previstos no Art. 35 da Lei n° 8.080.
- § 2° Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos 70%, aos Municípios,
afetando-se o restante aos Estados.
Art. 4°. Para receberem os recursos, de que trata o Art. 3°, os Municípios, Estados e o DF deverão
contar com:
I - Fundo de Saúde;
IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de
setembro de 1990;
VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois
anos para sua implantação.
Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, Estados ou DF, dos requisitos implicará em que
os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos Estados ou pela União.
DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011
Regulamenta a Lei nº 8.080 para dispor sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde,
a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências.
Art. 3º. É constituído pela conjugação das ações e serviços de promoção, proteção e recuperação da
saúde executados pelos entes federativos, de forma direta ou indireta, com participação complementar
da iniciativa privada.
Art. 4º. As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação com os Municípios.
- § 2º A instituição de Regiões de Saúde situadas em áreas de fronteira com outros países deverá
respeitar as normas que regem as relações internacionais.
Art. 5º. Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de: atenção
primária; urgência e emergência; atenção psicossocial; atenção ambulatorial especializada e hospitalar;
e vigilância em saúde.
Art. 7º. As Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no âmbito de uma Região de Saúde, ou
de várias delas, em consonância com diretrizes pactuadas nas Comissões Intergestores.
I - limites geográficos;
Art. 9º. São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os
serviços: atenção primária; atenção de urgência e emergência; atenção psicossocial; e especiais de
acesso aberto.
Parágrafo único. Mediante justificativa técnica os entes federativos poderão criar novas Portas de
Entrada aos serviços de saúde, considerando as características da Região de Saúde.
Art. 10. Serviços de maior complexidade serão referenciados pelas Portas de Entrada.
Art. 11. O acesso universal e igualitário será ordenado pela atenção primária, fundamentado na
avaliação da gravidade do risco individual e coletivo e no critério cronológico.
Art. 12. Ao usuário será assegurada a continuidade do cuidado em saúde, em todas as suas
modalidades e em outras unidades integrantes da rede de atenção da respectiva região.
Art. 13. Para assegurar o acesso universal, igualitário e ordenado, caberá aos entes federativos:
Art. 14. O Ministério da Saúde disporá sobre critérios, diretrizes, procedimentos e demais medidas que
auxiliem os entes federativos.
Art. 15. O planejamento será ascendente e integrado, do nível local até o federal, ouvidos os
respectivos Conselhos de Saúde, compatibilizando as necessidades com a disponibilidade de recursos
financeiros.
Art. 16. No planejamento devem ser considerados os serviços prestados pela iniciativa privada, de
forma complementar ou não ao SUS, e deverão compor os Mapas da Saúde.
Art. 17. O Mapa da Saúde servirá para identificar necessidades de saúde e orientar o planejamento
integrado dos entes federativos, contribuindo para o estabelecimento de metas de saúde.
Art. 18. O planejamento da saúde em nível estadual deve ser realizado de maneira regionalizada, a
partir das necessidades dos Municípios, considerando o estabelecimento de metas de saúde.
Art. 19. Compete à Comissão Intergestores Bipartite - CIB pactuar as etapas e os prazos do
planejamento municipal em consonância com os planejamentos estadual e nacional.
Art. 20. A integralidade da assistência à saúde se inicia e se completa na Rede de Atenção à Saúde,
mediante referenciamento do usuário na rede regional e interestadual, conforme pactuado nas
Comissões Intergestores.
Art. 21. RENASES compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece.
Art. 25. RENAME - seleção e padronização de medicamentos indicados para atendimento no SUS.
Parágrafo único. A RENAME será acompanhada do Formulário Terapêutico Nacional - FTN que
subsidiará a prescrição, a dispensação e o uso dos seus medicamentos.
Art. 26. O Ministério da Saúde é o órgão competente para dispor sobre a RENAME.
II - do FTN, à medida que sejam identificadas novas evidências sobre as tecnologias constantes na
RENAME vigente; e
Art. 29. A RENAME e a relação específica complementar de medicamentos somente poderão conter
produtos com registro na ANVISA.
III - a Comissão Intergestores Regional - CIR, âmbito regional, vinculada à SES, devendo observar as
diretrizes da CIB.
III - diretrizes de âmbito nacional, estadual, regional e interestadual, a respeito da organização das
redes de atenção à saúde;
III - diretrizes nacionais, financiamento e questões operacionais das Regiões de Saúde situadas em
fronteiras com outros países
Art. 34. O objeto é a organização e integração das ações/serviços, com a finalidade de garantir a
integralidade da assistência aos usuários.
Art. 35. O Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde definirá as responsabilidades individuais e
solidárias dos entes federativos com relação às ações/serviços de saúde, indicadores e metas, os
critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros, a forma de controle/fiscalização da sua
execução e demais elementos necessários.
Art. 36. O Contrato Organizativo da Ação Pública de Saúde conterá as seguintes disposições
essenciais:
Parágrafo único. O Ministério da Saúde poderá instituir formas de incentivo ao cumprimento de metas.
Art. 37. O Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde observará as seguintes diretrizes básicas
para fins de garantia da gestão participativa:
III - publicidade dos direitos e deveres do usuário nas USs do SUS e nas privadas que participem de
forma complementar do SUS.
Art. 38. A humanização do atendimento será fator determinante para estabelecimento das metas.
Art. 40. O Sistema Nacional de Auditoria e Avaliação do SUS fará controle e fiscalização do Contrato
Organizativo de Ação Pública da Saúde.
Art. 41. Aos partícipes caberá monitorar e avaliar a execução do Contrato Organizativo de Ação Pública
de Saúde.
Art. 42. O Ministério da Saúde informará aos órgãos de controle interno e externo:
LEI 8080
Art. 1º. § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste em formular e executar políticas
econômicas e sociais visando redução de riscos de doenças e agravos e estabelecer condições que
assegurem acesso universal e igualitário aos serviços.
- § 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.
Art. 3º. Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica, tendo como determinantes e
condicionantes a alimentação, moradia, saneamento básico, meio ambiente, trabalho, renda, educação,
atividade física, transporte, lazer e acesso aos bens e serviços essenciais.
III - assistência às pessoas por meio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde.
Art. 6º. Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
V - informar ao trabalhador, entidade sindical e empresas sobre riscos de acidentes, doença profissional
e resultados de fiscalizações ambientais e exames de saúde, admissão, periódicos e demissão,
respeitados os preceitos da ética profissional;
VII - revisar, com colaboração das entidades sindicais, lista de doenças originadas do trabalho;
VIII - garantia ao sindicato de requerer interdição de máquina, setor de serviço ou todo ambiente de
trabalho, quando houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde.
Art. 7º. Os serviços públicos e privados que integram o SUS, são desenvolvidos de acordo com as
diretrizes do art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:
XIV – atendimento especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica, que garanta
atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras (conforme Lei nº 12.845, 01/08/13).
Art. 9º. A direção do SUS é única e exercida em cada esfera pelos seguintes órgãos: união - Ministério
da Saúde; estados e DF - respectiva Secretaria de Saúde; municípios: respectiva Secretaria de Saúde.
Art. 14. Criação de Comissões Permanentes de integração entre serviços de saúde e instituições de
ensino profissional e superior.
Art. 14-A. Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são foros de negociação entre gestores.
VII - formular e executar política de ações de saneamento básico e proteção do meio ambiente;
XIII - a esfera administrativa poderá requisitar bens/serviços, para necessidades coletivas, urgentes e
transitórias, decorrentes de perigo iminente, calamidade pública ou epidemias, de pessoas naturais ou
jurídicas, sendo assegurada indenização;
XV - propor convênios, acordos e protocolos internacionais sobre saúde, saneamento e meio ambiente;
III - definir e coordenar os sistemas de: redes integradas de assistência de alta complexidade, rede de
laboratórios de saúde pública, vigilância epidemiológica e sanitária;
XIII - cooperação técnica e financeira aos Estados, DF e Municípios para aperfeiçoamento da atuação
institucional;
XIV - regular as relações entre o SUS e serviços privados contratados de assistência à saúde;
XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional, junto dos Estados, Municípios e DF;
XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar avaliação técnica e financeira do SUS no
Território Nacional junto dos Estados, Municípios e Distrito Federal.
III - apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente serviços de saúde;
IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de alta
complexidade, de referência estadual e regional;
XII - criar normas, caráter suplementar, de controle qualidade produtos de consumo humano;
X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades
prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;
Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas aos Estados e aos Municípios.
Art. 19-B. É instituído um Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, componente do SUS, definido por
esta Lei, e pela Lei nº 8.142 com o qual funcionará em perfeita integração.
Art. 19-C. A União, com seus recursos próprios, financiará o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.
I - a União assegurará adicional de recursos não previstos nos planos de saúde dos Distritos Sanitários
Especiais Indígenas (Dseis);
II - será garantida inclusão dos povos indígenas nos planos emergenciais para atendimento dos
pacientes graves das Secretarias Municipais e Estaduais.
Art. 19-F. Se levará em consideração a realidade local e especificidades culturais dos povos indígenas
e o modelo a ser adotado para a atenção à saúde indígena.
Art. 19-G. A Atenção à Saúde Indígena deverá ser descentralizada, hierarquizada e regionalizada.
Art. 19-J. Os serviços de saúde do SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a
presença de 1 acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.
Art. 19-N. Para os efeitos do disposto no art. 19-M, são adotadas as seguintes definições:
I - produtos de interesse para a saúde: órteses, próteses, bolsas coletoras e equipamentos médicos;
II - protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento com critérios para diagnóstico, tratamento
preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, posologias recomendadas,
mecanismos de controle clínico e o acompanhamento e verificação dos resultados
II - cada Estado e no DF, de forma suplementar e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada
na Comissão Intergestores Bipartite;
III - cada Município, de forma suplementar e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada no
Conselho Municipal de Saúde.
Art. 19-R. incorporação, exclusão e alteração que se refere o art. 19-Q serão efetuadas por instauração
de processo administrativo, a ser concluído em prazo não superior a 180 dias, contado da data de
protocolo do pedido, admitida prorrogação por 90 dias corridos.
- § 1º O processo de que trata o caput deste artigo observará o disposto na Lei no 9.784 e as
seguintes determinações especiais:
I - medicamento/produto em que o uso seja distinto do aprovada no registro na Anvisa, desde que
recomendado pela Conitec, demonstradas evidências de eficácia, acurácia, efetividade e segurança, e
esteja padronizado em protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde;
CAPÍTULO I: DO FUNCIONAMENTO
Art. 20. Os serviços privados caracterizam-se pela atuação de profissionais liberais, legalmente
habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na promoção, proteção e recuperação da saúde.
Art. 22. Nos serviços privados, serão observados princípios éticos e normas expedidas pelo órgão de
direção do SUS quanto às condições para seu funcionamento.
Art. 23. É permitida participação direta ou indireta de empresas ou capital estrangeiro na assistência à
saúde nos seguintes casos:
III - serviços de saúde mantidos, sem fins lucrativos, por empresas, para atendimento de empregados e
dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social; e
Art. 24. Quando a disponibilidade for insuficiente para garantir cobertura assistencial em determinada
área, o SUS poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.
Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e sem fins lucrativos terão preferência.
Art. 26. Os critérios e valores de remuneração de serviços e parâmetros de cobertura assistencial serão
estabelecidos pela direção nacional do SUS, aprovados no Conselho Nacional de Saúde.
Art. 26-A. abrange a prestação remota de serviços de todas profissões da saúde regulamentadas e
obedecerá aos seguintes princípios:
III - direito de recusa da telessaúde, garantindo atendimento presencial sempre que solicitado;
VII - promoção da universalização do acesso dos brasileiros às ações e aos serviços de saúde;
IX - responsabilidade digital.
Art. 26-B. considera-se telessaúde prestação de serviços utilização tecnologias que envolvem a
transmissão segura de dados e informações, por textos, sons, imagens ou outras formas adequadas.
Art. 26-C. Ao profissional são asseguradas liberdade e independência de decidir a utilização ou não da
telessaúde, com relação à primeira consulta, atendimento ou procedimento, podendo indicar
atendimento presencial ou optar por ele, sempre que entender necessário.
Art. 26-D. Compete aos conselhos federais de fiscalização profissional a normatização ética da
prestação de serviços previstos neste Título, aplicando-se padrões normativos adotados na modalidade
presencial, no que não colidirem com os preceitos desta Lei.
Art. 26-E. Os serviços de telessaúde observarão as normas da direção do SUS quanto às condições de
funcionamento, observada a competência dos demais órgãos reguladores.
Art. 26-F. O ato normativo que pretenda restringir a prestação de telessaúde deverá demonstrar a
imprescindibilidade da medida para evitar danos à saúde dos pacientes.
II - prestar obediência aos ditames das Leis nº s 12.965 - Marco Civil da Internet, 12.842 - Lei do Ato
Médico, 13.709 - Lei Geral de Proteção de Dados, 8.078 - Código de Defesa do Consumidor e, quando
cabível, nº 13.787 - Lei do Prontuário Eletrônico.
Art. 26-H. É dispensada inscrição secundária quando atuando em outra jurisdição exclusivamente por
telessaúde.
Art. 27. Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o SUS constituem campo de prática para
ensino e pesquisa, mediante normas elaboradas conjuntamente com o sistema educacional.
Art. 28. Os cargos de chefia e assessoramento no SUS, deverão ser exercidos em tempo integral.
- § 1° Os servidores que legalmente acumulam dois cargos poderão exercer suas atividades em
mais de um estabelecimento do SUS.
TÍTULO V: DO FINANCIAMENTO
Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao SUS de acordo com a receita estimada, os
recursos necessários à realização de suas finalidades, previstos em proposta elaborada pela sua
direção nacional, com a participação dos órgãos da Previdência Social e da Assistência Social, tendo
em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
- § 2° As receitas geradas no SUS serão creditadas em contas especiais, movimentadas pela sua
direção, na esfera de poder onde forem arrecadadas.
Art. 33. Recursos financeiros do SUS são depositados em conta especial, em cada esfera de atuação, e
movimentados sob fiscalização dos respectivos Conselhos de Saúde.
Art. 34. As autoridades responsáveis pela distribuição da receita efetivamente arrecadada transferirão
automaticamente ao FNS os recursos financeiros correspondentes às dotações consignadas no
Orçamento da Seguridade Social, a projetos e atividades a serem executados no SUS.
Parágrafo único. Na distribuição dos recursos da Seguridade Social será observada a mesma
proporção da despesa prevista de cada área, no Orçamento da Seguridade Social.
Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, DF e Municípios, será
utilizada combinação dos seguintes critérios:
Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do SUS será ascendente, do nível local ao federal,
ouvidos seus órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a
disponibilidade de recursos em planos de saúde dos Municípios, Estados, DF e da União.
- § 1º Os planos de saúde serão a base das atividades de cada nível de direção do SUS, e seu
financiamento será previsto na respectiva proposta orçamentária.
Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes para elaboração dos planos de
saúde, em função da epidemiologia e organização dos serviços em cada jurisdição administrativa.
Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de
serviços de saúde com finalidade lucrativa.
Art. 41. As ações da Fundação das Pioneiras Sociais e INCA, supervisionadas pela direção nacional do
SUS, permanecerão como referencial de prestação de serviços, formação de recursos humanos e
transferência de tecnologia.
Art. 45. Os serviços de saúde dos hospitais universitários integram-se ao SUS, mediante convênio,
preservada autonomia administrativa, em relação ao patrimônio, recursos humanos e financeiros,
ensino, pesquisa e extensão nos limites conferidos pelas instituições a que estejam vinculados.
Art. 46. O SUS, estabelecerá incentivos à participação do setor privado no investimento em ciência e
tecnologia e estimulará a transferência de tecnologia das universidades e institutos de pesquisa aos
serviços de saúde nos Estados, DF e Municípios, e às empresas nacionais.
Art. 47. O Ministério da Saúde, em articulação com os níveis estaduais e municipais do SUS,
organizará, no prazo de dois anos, um sistema nacional de informações em saúde, integrado em todo o
território nacional, abrangendo questões epidemiológicas e de prestação de serviços.
Espaços saudáveis e acolhedores não podem ser pensados sem o protagonismo de quem neles
e com eles convivem: os trabalhadores, usuários e gestores. O conceito proposto se refere à Ambiência
como espaço físico, social, profissional e de relações, articulado a um projeto de saúde e a um modo de
fazer: método da tríplice inclusão da PNH. A intercessão de diferentes campos do saber, como
arquitetos, engenheiros, médicos, nutricionistas, enfermeiros, usuários, etc, valoriza o processo de
construção coletiva a partir de diferentes olhares.
2 EIXOS PRINCIPAIS
Destacam-se três eixos principais que devem ser trabalhados de forma articulada:
Apresenta-se como dispositivo que potencializa a capacidade de ação e reflexão dos envolvidos
nos processos de trabalho, possibilitando a produção de subjetividades protagonistas e corresponsáveis
no processo de saúde. A construção do espaço deve garantir integralidade do cuidado, inclusão das
pessoas e suas singularidades, na perspectiva da equidade.
A ambiência pode ser uma ferramenta que propicia processo de mudança, como instrumento de
construção do espaço desejado pelos profissionais e usuários, com garantia de biossegurança e
prevenção de acidentes biológicos, um ambiente que vai além da arquitetura normativa.
- Morfologia das edificações: formas, dimensões e volumes que configuram espaços e podem
ser mais ou menos agradáveis;
- Luz: contribui para Ambiência aconchegante. A iluminação artificial pode garantir privacidade ao
paciente com focos individuais nas enfermarias, facilitando as atividades dos trabalhadores e
pacientes. A iluminação natural deve ser garantida aos ambientes que a permitirem;
- Som: utilizar meios para reduzir incômodo por ruídos que causam desconforto aliado à
possibilidade do uso de som ambiente com o objetivo de criar uma atmosfera mais agradável.
- Áreas externas: além de ser a porta de entrada, também é local de espera ou descanso de
trabalhadores, pacientes ou acompanhantes.
- Visita aberta: incorporação de espaços que sejam capazes de acolher os visitantes. Visitantes e
acompanhantes devem ter acesso a sanitários e bebedouros. Pode-se pensar em salas onde o
paciente possa receber visitas fora do leito.
- Trabalhador nos serviços de saúde: os espaços de estar, como copa e banheiros, devem
estar bem alocadas e em número suficiente.
As Oficinas de Ambiência são encontros coletivos para construção de projetos para alterar o
espaço físico, analisar o modo como se ocupa os espaços e os processos de trabalho. Possibilita-se
explicitar conflitos, disputas de relações de poder, seja pelos trabalhadores seja pelos usuários.
- Criar espaço coletivo para discussão e decisão com diferentes sujeitos (trabalhadores, gestores,
representantes do usuário, arquitetos…);
- Trabalhar com facilitador, podendo ser profissional de saber específico da arquitetura ou não;
- Promover discussão sobre modelo assistencial e processos de trabalho, descrevendo por meio
de fluxogramas/diagramas;
Pensar a importância do ambiente de trabalho tanto para o trabalhador da Saúde quanto para o
usuário do serviço. Na situação em que cada participante se insere, considerar as seguintes questões.
INTRODUÇÃO
Para a organização dos serviços de saúde, o SUS é formado por rede regionalizada e
hierarquizada com diferentes densidades tecnológicas, denominada de Rede de Atenção à Saúde. De
forma complementar, a PNPS articula suas ações com as demais redes, como de proteção social, da
qual a saúde faz parte, com a assistência e com a previdência social.
A Política Nacional de Promoção da Saúde visa provocar mudanças nos modos de organizar,
planejar, realizar, analisar e avaliar o trabalho em saúde. A PNPS traz a necessidade de estabelecer
relação com as demais políticas públicas, como: a Pnab, Pnan, Política Nacional de Educação Popular
em Saúde (Pnep-SUS), HumanizaSUS, Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa
(ParticipaSUS), Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), Política Nacional
de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências, Política Nacional de Atenção às
Urgências, e Políticas Nacionais de Populações Específicas, como população negra e população LGBT.
OBJETIVOS
- Geral: Promover equidade e melhoria das condições e modos de viver, ampliando a potencialidade da
saúde individual e coletiva e reduzindo vulnerabilidades e riscos à saúde decorrentes dos determinantes
sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais.
DIRETRIZES
I. Estímulo à cooperação e articulação intra e intersetorial para ampliar a atuação sobre determinantes e
condicionantes da saúde.
II. Fomento ao planejamento de ações territorializadas com base no contexto local e na diversidade,
construindo espaços de produção social, ambientes saudáveis e equidade, garantia dos direitos
humanos e justiça social.
VIII. Organização do processo de gestão e planejamento das ações intersetoriais, para fortalecer e
promover a PNPS na RAS, de modo transversal e integrado, com compromissos para reduzir a
vulnerabilidade e riscos à saúde vinculados a determinantes sociais.
TEMAS TRANSVERSAIS
III. Produção de saúde e cuidado: incorporar o tema na lógica de redes que favoreçam práticas de
cuidado humanizadas, pautadas nas necessidades locais, de modo que reforcem a ação comunitária e
o controle social, e que promovam reconhecimento e diálogo entre as formas do saber. Vincular o tema
a uma concepção de saúde ampliada, considerando o papel dos diferentes setores que, por meio de
objetivos comuns, atuem na promoção da saúde.
IV. Ambientes e territórios saudáveis: relacionar o tema priorizado com os ambientes e territórios de
vida e trabalho das coletividades, identificando oportunidades de inclusão da promoção da saúde nas
ações e atividades desenvolvidas.
V. Vida no trabalho: interrelacionar tema priorizado com trabalho formal e não formal e com distintos
setores da economia, considerando espaços urbano e rural e identificando oportunidades de
operacionalização da promoção da saúde para ações e atividades desenvolvidas nos distintos locais.
VI. Cultura da paz e direitos humanos: criar oportunidades de convivência, solidariedade, respeito à
vida e fortalecimento de vínculos, desenvolvendo tecnologias sociais que favoreçam a mediação de
conflitos diante de situações de tensão social, garantindo os direitos humanos e as liberdades
fundamentais, reduzindo as violências e construindo práticas solidárias e da cultura de paz.
TEMAS PRIORITÁRIOS
II. Alimentação adequada e saudável: Promover ações de alimentação adequada e saudável para
promoção da saúde e segurança alimentar e nutricional, contribuindo com a redução da pobreza, com
inclusão social e garantia do direito humano à alimentação adequada e saudável.
IV. Enfrentamento ao uso do tabaco e seus derivados: Promover ações (educativas, legislativas,
econômicas, ambientais, culturais, sociais) para redução e controle do tabaco .
V. Enfrentamento do uso abusivo de álcool e outras drogas: Promover ações para redução do
consumo abusivo de álcool e outras drogas, com corresponsabilização e autonomia da população,
incluindo ações educativas, legislativas, econômicas, ambientais, culturais e sociais.
VI. Promoção da mobilidade segura: articulação intersetorial e intrassetorial, envolvendo a vigilância
em saúde, atenção básica e redes de urgência/emergência no cuidado e redução da morbimortalidade
decorrente do trânsito. Orientar ações integradas, incluindo ações de saúde, educação, trânsito,
fiscalização, ambiente e demais setores.
VII. Promoção da cultura da paz e dos direitos humanos: Promover ações que estimulem a
convivência, solidariedade, respeito à vida e o fortalecimento de vínculos. Desenvolver tecnologias
sociais para mediação de conflitos, respeito às diversidades e diferenças de gênero, orientação sexual,
identidade de gênero, étnico-raciais, culturais, territoriais, de classe social e PCDs, garantindo os
direitos humanos e as liberdades fundamentais. Promover articulação da Rede de Atenção à Saúde
com demais redes de proteção social, produzindo informação qualificada para gerar intervenções
individuais e coletivas.
- Consolidação das normas sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde
CAPÍTULO I
Art. 4º. A PNPS adota como princípios: equidade; participação social; empoderamento, estimulando
sujeitos a terem controle dos modos de vida adequado às suas condições sócio-econômico-culturais;
intersetorialidade; sustentabilidade; integralidade; territorialidade.
CAPÍTULO II
Art. 17. Fica instituído o Comitê Gestor da Política Nacional de Promoção da Saúde (CGPNPS).
ANEXO
DIRETRIZES PARA ORGANIZAÇÃO DA RAS DO SUS
O debate na busca por maior integração adquiriu nova ênfase a partir do Pacto pela Saúde, que
contempla o acordo firmado entre os gestores do SUS e a relevância do processo de regionalização e
organização do sistema de saúde sob forma de Rede como estratégias para consolidar os princípios de
Universalidade, Integralidade e Equidade, se efetivando em três dimensões:
- Pacto Pela Vida: compromisso com as prioridades que apresentam impacto sobre a situação de
saúde da população brasileira;
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
II - cabe à União a coordenação nacional do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e aos
Estados, DF e Municípios a coordenação dos componentes estadual, distrital e municipal;
IV - as ações relacionadas a estabelecimentos, produtos e serviços de alto risco sanitário devem ser
pactuadas entre Estados e Municípios, observando critérios definidos nesta Resolução e requisitos
pactuados nas respectivas Comissões Intergestores Bipartite (CIB);
V - as ações relacionadas a estabelecimentos, produtos e serviços de baixo risco sanitário devem ser
realizadas pelos municípios;
CAPÍTULO II
DEFINIÇÕES
CAPÍTULO III
ORGANIZAÇÃO DA AÇÃO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Seção I
Autorização de Funcionamento
Seção II
Licenciamento
Seção III
Registro
Art. 10. O registro de produtos sujeitos à vigilância sanitária é competência da União, bem como a as
normas desse processo.
Art. 11. Cabe à União criar base de dados sobre produtos registrados e dispensados de registro.
Seção IV
Certificação de Boas Práticas
Art. 12. Emissão e cancelamento da certificação de boas práticas de fabricação, distribuição e/ou
armazenagem são competências da União
Art. 13. Verificar o cumprimento de boas práticas na fabricação de Insumos farmacêuticos Ativos - IFA,
Medicamentos e Produtos para a Saúde de Classe de Risco III e IV é responsabilidade da União.
Seção V
Fiscalização
Art. 15. A fiscalização é competência da União, Estados, DF e Municípios, no exercício das ações de
vigilância sanitária.
Art. 17. Compete aos Municípios fiscalizar estabelecimentos, produtos, substâncias, veículos
destinados a transporte de produtos e serviços, de baixo risco sanitário.
Seção VI
Inspeção
Art. 20. Realizar inspeções que subsidiam ações de vigilância sanitária é responsabilidade de União,
Estados, DF e Municípios.
Seção VII
Normatização
Art. 22. Compete aos Estados, DF e Municípios a edição de normas de vigilância sanitária, em caráter
suplementar às normas editadas pela Anvisa.
CAPÍTULO IV
REQUISITOS DA PACTUAÇÃO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Art. 25. As ações observarão classificação do grau de risco sanitário para licenciamento e atendimento
de requisitos cognitivos, estruturantes e operacionais para a qualificação da ação.
Art. 26. A definição dos parâmetros para ações de alto risco sanitário, a serem instituídos no SNVS por
meio de ato específico da Anvisa, será objeto de construção tripartite.
PORTARIA Nº 529
I - promover iniciativas de segurança do paciente nas áreas da atenção da saúde, por meio da gestão
de risco e Núcleos de Segurança do Paciente nos estabelecimentos;
Art. 4º. Para fins desta Portaria, são adotadas as seguintes definições:
III - Incidente: evento que poderia resultar ou resultou em dano desnecessário ao paciente;
Art. 6º. Fica instituído o Comitê de Implementação do PNSP (CIPNSP), instância colegiada, de caráter
consultivo, para promover ações de melhoria da segurança em saúde por processos de construção
consensual entre os atores que dele participam.
Art. 7º. Compete ao CIPNSP:
I - propor e validar protocolos voltados à segurança do paciente em diferentes áreas, como: infecções
relacionadas à assistência à saúde; procedimentos cirúrgicos e de anestesiologia; prescrição,
dispensação e administração de medicamentos/sangue/hemoderivados; identificação do paciente;
comunicação no ambiente de serviços de saúde; prevenção de quedas; úlceras por pressão;
transferência de pacientes; uso seguro de equipamentos;
- § 1º A coordenação do CIPNSP será realizada pela ANVISA, que fornecerá junto à SAS/MS e a
FIOCRUZ os apoios técnico e administrativo necessários para o seu funcionamento.
Erros de identificação do paciente podem ocorrer, desde a admissão até a alta, em todas as
fases do diagnóstico e tratamento. Alguns fatores podem potencializar os riscos na identificação como:
estado de consciência do paciente, mudanças de leito, setor ou profissional e circunstâncias
ambientais.
Definições Institucionais:
- A instituição deve definir um membro preferencial para a colocação de pulseiras como dispositivo de
identificação.
- O serviço deve definir o que deve acontecer se a pulseira de identificação estiver danificada, ou for
removida ou se tornar ilegível.
- O número do quarto não pode ser usado como identificador, pelo risco de trocas no decorrer da
estada do paciente no serviço.
CASOS ESPECIAIS:
- O serviço de saúde deve definir como identificar pacientes que não possam utilizar a pulseira, tais
como grandes queimados, mutilados e politraumatizados.
- Nos casos em que a identidade do paciente não está disponível na admissão e quando não houver a
informação do nome completo, poderão ser utilizados o número do prontuário e as características
físicas mais relevantes do paciente, incluindo sexo e raça.
II. Tamanho: devem se adequar ao perfil dos pacientes, sendo compridas o suficiente para pacientes
obesos, com linfedema ou com acessos venosos e curativos; pequenas o suficiente para serem
confortáveis e seguras em recém-nascidos, bebês e crianças.
Como finalidades principais, um SIS deve gerenciar a informação que os profissionais de saúde
precisam para desempenhar as atividades com efetividade e eficiência, facilitar a comunicação, integrar
a informação e coordenar as ações entre os múltiplos membros da equipe profissional de atendimento.
O modelo de SIS que mais tem sido buscado é o que possui maior integração, onde o
atendimento primário e ambulatorial são dominantes, em contraste com o atendimento hospitalar puro.
A organização é baseada na informação e a solução informatizada é o Prontuário Eletrônico do
Paciente (PEP). O PEP surgiu como uma proposta para unir os diferentes tipos de dados produzidos
em variados formatos, épocas diferentes, diferentes profissionais da equipe.
Outro fator importante é a comunicação. Boa parte do tempo dos profissionais é usado em
processos de comunicação escrita/falada. Médicos usam ± 38% e enfermeiros 50% do tempo
escrevendo. De 35-39% dos custos de um hospital são devido à comunicação entre os profissionais e
destes com pacientes. 12-45% do custo em saúde estão associados ao manuseio da informação.
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º Esta Portaria se aplica a todos hospitais, públicos ou privados, que prestem ações e serviços de
saúde no âmbito do SUS.
III - apoio matricial: suporte técnico especializado ofertado a uma equipe interdisciplinar para ampliar o
campo de atuação e qualificar suas ações, invertendo a lógica da fragmentação dos saberes;
CAPÍTULO II
DAS DIRETRIZES
Art. 14. Os usuários internados, especialmente idosos, gestantes, crianças, adolescentes e indígenas,
possuem direito a acompanhante 24h/dia.
Art. 23. Todos espaços de serviços de saúde no SUS constituem-se em campo de prática para ensino,
pesquisa e incorporação tecnológica em saúde, devendo os hospitais integrantes do SUS desempenhar
papel na formação, tanto de suas equipes como para o matriciamento dos trabalhadores dos demais
pontos de atenção da RAS, de acordo com o pactuado com os gestores.
Eixo de Financiamento
Art. 26. O financiamento da assistência hospitalar é tripartite, pactuado entre as três esferas de gestão.
Eixo de Contratualização
Art. 31. O gestor local levará em consideração os seguintes critérios de priorização para a
contratualização hospitais: públicos; direito privado sem fins lucrativos, que prestam 100% dos serviços
ao SUS; direito privado sem fins lucrativos com, no mínimo, 60% dos seus serviços para o SUS; demais
hospitais privados sem fins lucrativos; e privados com fins lucrativos.
Art. 32.
III - estabelecer, de forma pactuada com os Municípios, o desenho da RAS, definindo os pontos
de atenção hospitalar e suas atribuições;