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Legislação do SUS / Políticas de Saúde/ Saúde Coletiva

Aula: Constituição Federal de 1988 (Artigo 196 ao 200)


Prof. Natale Souza
1. Teoria em tópicos + esquemas;
Natale Oliveira de Souza, enfermeira, Mestre em
Saúde Coletiva. Graduada pela UEFS – Universidade 2. Questões comentadas ao longo do texto;
Estadual de Feira de Santana – em 1999, pós- 3. Lista das questões gabaritadas;
graduada em Saúde Coletiva pela UESC – 4. Referências bibliográficas.
Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em
Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004.
Atualmente sou funcionária pública da Prefeitura
Municipal de Salvador e atuo há 14 anos na docência
em cursos de pós-graduação e preparatórios de
concursos, ministrando as disciplinas: Legislação do
SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde
Pública e Específicas de Enfermagem. Sou autora de
05 livros na área de concursos públicos.

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UM POUCO DA CONSTITUIÇÃO:

Nesta aula exploraremos a constituição federal de 1988, nos seus artigos 196 ao
200, destacando a importância deles para concursos e grifando os principais itens
que são cobrados nos certames.

Vale lembrar, que o setor saúde está inserido na


Seguridade Social (título VIII, seção 2, da saúde – 196 ao
200)

A Constituição Federal de 1988 é considerada um marco na história do nosso


país, principalmente para a área da saúde, pois é a primeira que traz no seu texto,
artigos que contemplam este setor.

Toda Constituição é denominada de Carta Magna, e a nossa de


1988, além desta nomenclatura, é conhecida como CONSTITUIÇÃO CIDADÃ!

Sempre que cair em prova o histórico da constituição, lembre-se que ela nasce da
solicitação do povo, por este motivo, conhecida como cidadã. O período histórico
no qual foi desenvolvida (pós ditadura) fez com que o povo, naquele momento,
solicitasse o “resgate da dívida social” e consequentemente uma nova
constituição. O movimento sanitário foi um dos “movimentos” dentre muitos que
ocorreram no país. Atenção: o movimento sanitário teve como marco a VIII
Conferência Nacional de Saúde, mas nunca pretendeu ser apenas uma reforma
setorial

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Da Saúde

Iniciaremos o estudo direcionado dos artigos constitucionais que estão


relacionados diretamente com a saúde. Vale lembrar que estes são fruto do
movimento sanitário, que teve como marco a VIII Conferência Nacional de Saúde.
As bancas elaboradoras cobram, muitas vezes, os artigos na íntegra. Então,
vamos fazer grifos para facilitar a fixação e o entendimento.

O título VIII, seção 2, da saúde é composto por 5 artigos,


são eles: 196, 197, 198, 199 e 200. Neles encontraremos:
 A obrigação do estado em prover o acesso às ações
e serviços de saúde;
 Como o sistema deve ser organizado e as diretrizes;
 A participação complementar da rede privada;
 E algumas das atribuições do sistema único de
saúde.

Lembre-se que é a partir desta carta magna que a saúde


passa a ser includente, ou seja, universal e igualitária, sendo mais: aqui nasce o
sus.

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante


políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação.

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Fonte:https://www.google.com.br/search?q=protecao%2C+promo%C3%A7%C3%A3o+e+r
ecupera%C3%A7%C3%A3o&tbm=isch&ei=D7TXU-_AJPjesAT274CABg

CONCEITOS:

1. Acesso universal e igualitário: todo tem direito a acesso


aos bens e serviços de saúde, que são considerados
essenciais. Sem distinção de raça, cor, gênero, idade, ou
seja, TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI;
2. Promoção da saúde: intervenção nos determinantes
sociais em saúde, conceito alinhado com a qualidade de
vida;
3. Proteção: ações de vigilância em saúde, intervenção sobre
o processo saúde / doença.

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NÍVEIS DE PREVENÇÃO

Fonte: http://cnaturais9.wordpress.com/saude-individual-e-comunitaria/

O primeiro artigo constitucional traz a OBRIGAÇÃO do


Estado e deixa claro que a SAÚDE é um DIREITO de
TODOS. Além disso, relaciona a existência de um
sistema de saúde A UMA POLÍTICA SOCIAL e
ECONÔMICA.

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Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo
ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação,
fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através
de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado

Este artigo vem para fortalecer a OBRIGAÇÃO do Estado


frente às ações e serviços de saúde. E por este motivo,
deixa explicitada na própria constituição a obrigação do
poder público NA CRIAÇÃO DE UMA LEI (QUE
POSTERIORMENTE CHAMAREMOS DE LEIS
ORGÂNICAS) que REGULAMENTEM, FISCALIZEM E
CONTROLEM as ações de serviços de SAÚDE! Lembrem-
se: REFICO – REGULA, FISCALIZA E CONTROLA!!

Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede


regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de
acordo com as seguintes diretrizes:
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem
prejuízo dos serviços assistenciais;
III - participação da comunidade.

Descentralização não significa outra coisa senão a


transferência de atribuições em maior ou menor número dos
órgãos centrais para os órgãos locais ou para pessoas
físicas ou jurídicas. Centralização é a convergência de
atribuições, em maior ou menor número, para órgãos
centrais.

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REDE REGIONALIZADA E HIERARQUIZADA

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-80342010000300024&script=sci_arttext

OBS: Esta pirâmide é a forma de DEMONSTRAR a


regionalização e a hierarquização descrita pelo art. 198 da
CF/88. Vale ressaltar que atualmente, falamos em uma
REDE mais capilarizada e ARTICULADA (como será
descrito quando discutirmos o Decreto 7.508/90).
Observe que a PIRÂMIDE está dívida em níveis de
COMPLEXIDADE CRESCENTES:

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1. ATENÇÃO PRIMÁRIA: equivale, após a Portaria 2.488/11,
à Atenção Básica. Neste nível, as ações e serviços de saúde
são executadas pelas equipes de saúde da família – ESF,
equipes de agentes comunitários de saúde – EACS,
Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF, dentre outros
espaços da REDE que estão mais próximos da comunidade
e por este motivo deve existir vínculo e corresponsabilidade.

2. ATENÇÃO SECUNDÁRIA: neste nível as ações são


executadas pelas especialidades ou clínicas de
especialistas. Observe que quanto maior a complexidade
mais afastado da comunidade os profissionais estão.

3. ATENÇÃO TERCIÁRIA: nível onde as ações são


executadas nos hospitais de grande porte e hospitais
universitários.

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Vamos exemplificar para facilitar:

Situação hipotética: imaginem uma usuária do SUS que precisa fazer um exame
preventivo (Papanicolau) ela deve procurar que nível de complexidade do
sistema? Todos sabemos que é a atenção básica/primária que desenvolve este
tipo de ação. Logo, o exame foi realizado. Mas, ao chegar o resultado do exame,
infelizmente a usuária tem uma alteração celular, pergunta: -a atenção básica
resolverá este problema? Não!! Por este motivo a nossa usuária deverá ser
HIERARQUIZADA PARA UM NÍVEL DE COMPLEXIDADE maior, neste caso, a
ATENÇÃO SECUNDÁRIA. Lá ela será atendida por um profissional
ESPECIALISTA. Caso confirme que há uma lesão mais grave, nossa paciente
será HIERAQUIZADA para a atenção TERCIÁRIA, e fará o PROCEDIMENTO DE
ACORDO NECESSIDADE!
Vamos lá: cada nível de complexidade deve ofertar aos indivíduos os serviços que
eles necessitam. E este “caminhar” deve ser CONTÍNUO E ARTICULADO, ou
seja, o próprio SUS tem que dar condições de atendimento dos usuários, nos
respectivos níveis e de acordo com a REAL necessidade destes

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§ 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com
recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes.

Não esqueçam que o financiamento do SUS é


compartilhado, não sendo de obrigação apenas da União.
As outras esferas de governo devem financiar o SUS,
através das CONTRAPARTIDAS. Quando discorremos
sobre a Lei 141/12 ficará mais claro os valores que cabe a
cada esfera de governo.

§ 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente,


em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da
aplicação de percentuais calculados sobre: (CONTRAPARTIDA)

I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro,


não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento); (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 86, de 2015)
II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos
impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e
159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas
aos respectivos Municípios;

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III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos
impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e
159, inciso I, alínea b e § 3º.

§ 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos,
estabelecerá:
I - os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 86, de 2015)
II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a
seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades
regionais;
III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas
esferas federal, estadual, distrital e municipal;
IV - (revogado). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)

§ 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes


comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de
processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas
atribuições e requisitos específicos para sua atuação.
§ 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional
nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das
atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às
endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência
financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios,
para o cumprimento do referido piso salarial.

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§ 6º Além das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º do art. 169 da
Constituição Federal, o servidor que exerça funções equivalentes às de agente
comunitário de saúde ou de agente de combate às endemias poderá perder o
cargo em caso de descumprimento dos requisitos específicos, fixados em lei, para
o seu exercício.

O artigo 198 pode ser considerado o mais denso dos artigos


constitucionais. Ele traz em seu caput (introdução) a
FORMA DE ORGANIZAÇÃO DO SUS e nos seus incisos as
DIRETRIZES QUE O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
DEVERÁ SEGUIR. Algumas dicas para vocês:

a) TODA DIRETRIZ É UM PRINCÍPIO (ESTE SERÃO VISTOS


NO ART 7º DA LOS 8080/90);
b) SÃO APENAS 3 DIRETRIZES;
c) SEMPRE QUE PERGUNTAREM EM PROVA A FORMA DE
ORGANIZAÇÃO DO SUS: REGIONALIZADA E
HIERARQUIZADA, EM NÍVEIS DE COMPLEXIDADE
CRESCENTES.

Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do


sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito
público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem
fins lucrativos.

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§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções
às instituições privadas com fins lucrativos.

§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais


estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em
lei.

§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de


órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e
tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus
derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.

OBSERVAÇÕES SOBRE O ART 199 DA CF/88:

- Atentem que ele traz o direito que a iniciativa privada tem


de ofertar serviços de saúde;

- NUNCA esqueçam que a rede privada PODE


PARTICIPAR DO SUS EM CARÁTER COMPLEMENTAR,
sendo PRÉ REQUISITO PARA ISSO: insuficiência de
recursos PÚBLICOS na área da saúde;

- Observem que esse tipo de ação se dará através de


CONTRATO ou CONVÊNIO, tendo PREFERÊNCIA AS
INSTIUIÇÕES FILANTRÓPICAS E SEM FINS
LUCRATIVOS;

- O SISTEMA PÚBLICO, EM NENHUMA HIPÓTESE,


PODERÁ DESTINAR RECURSOS FINACEIROS a
instituições COM fins lucrativos;

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- Esta requer atenção: O Brasil NÂO PODE RECEBER
RECURSO DE EMPRESAS OU CAPITAIS
ESTRANGEIROS!!! Mas observem que há uma exceção:
SALVO NOS CASOS PREVISTOS EM LEI- logo, se em
prova perguntar se podemos receber, a RESPOSTA É NÃO!
Mas se a afirmativa for em nenhuma hipótese podemos
receber recurso de capital estrangeiro, a reposta é
ERRADO, pois temos exceção!

Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos
termos da lei:
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para
a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos,
imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de
saúde do trabalhador;
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;
IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento
básico;
V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e
tecnológico e a inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85,
de 2015)
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor
nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;
VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e
utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

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PEGADINHAS DE PROVAS:
- O verbo ORDENAR é comumente substituído pelo
COODENAR!
- Os verbos PARTICIPAR E COLABORAR remetem ações
INTERSETORIAIS, ou seja, aquelas que SÃO DE
INTERESSE PARA A SAÚDE MAS HÁ NECESSIDADE
DE “UNIR” FORÇAS COM OUTROS SETORES!

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QUESTÕES DE PROVA RESIDÊNCIAS ANTERIORES

1. (RESIDÊNCIA– UFPR – 2014) Assinale a alternativa que NÃO apresenta


um princípio ou diretriz do Sistema Único de Saúde.
a) Universalidade.
b) Centralização.
c) Regionalização.
d) Hierarquização.
e) Participação social.

2. (RESIDÊNCIA-EESP – 2014) Sobre a Seção II (Da Saúde), situada no


Capítulo II (Da Seguridade Social) e no Título VIII (Da Ordem Social), da
Constituição Federal de 1988, analise as afirmativas abaixo, identificando
com V as verdadeiras e com F as falsas.
() O Sistema Único de Saúde será financiado com recursos do orçamento da
seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
além de outras fontes.
() É permitida a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às
instituições privadas com fins lucrativos, desde que previstos em lei.
() Não compete ao Sistema Único de Saúde participar da formulação da política e
da execução das ações de saneamento básico.
() As instituições privadas poderão participar de forma complementar do Sistema
Único de Saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou
convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é:
A) V F V F
B) V F F V
C) F F V V
D) F V F V
E) V V F F

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3. (RESIDÊNCIA – UFU 2013) O art. 196 da Constituição Federal dispõe que
a “saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas
públicas sociais e econômicas que visem à redução de doença e de outros
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação”.
Considerando a fundamentação do direito à saúde, concebido no texto acima,
assinale a alternativa correta.

A) Com base nos preceitos constitucionais, a construção do Sistema Único de


Saúde (SUS) norteia-se exclusivamente pelos princípios doutrinários da
universalidade e integralidade.
B) A lei incentiva a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções
às instituições privadas com ou sem fins lucrativos.
C) A Constituição legitima o conceito de saúde que abrange, entre outros fatores
determinantes e condicionantes: o meio físico; o meio socioeconômico e cultural;
os fatores biológicos e a oportunidade de acesso aos serviços que visem à
promoção, proteção e recuperação da saúde.
D) A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de
órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e
tratamento, sendo permitida a comercialização desses exclusivamente em
instituições privadas.

4. (RESIDÊNCIA – UEPA – 2012) Entre os princípios do Sistema Único de


Saúde – SUS, aquele que trata o usuário do SUS como um ser participativo
no processo saúde-doença, integral e capaz de promover a saúde é:
A) a participação da comunidade
B) a descentralização
C) a atenção integral
D) a universalidade
E) a equidade

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5. (RESIDÊNCIA – UEPA – 2012) Segundo a Constituição Federal de 1988, a
assistência à saúde é:
A) prestada apenas pelo setor público.
B) representada pelo Estado.
C) prestada mediante a participação social.
D) vetada à iniciativa privada.
E) livre à iniciativa privada.

6. (RESIDÊNCIA – UEPA – 2014) Os princípios e diretrizes do Sistema Único


de Saúde foram estabelecidos na:
A) 8ª Conferência Nacional de Saúde/1986
B) Constituição Federal/1988
C) Lei no. 8.142/1990
D) Lei no. 8.080/1990
E) Norma Operacional Básica/1991

7. (RESIDÊNCIA – UFF – 2012) De acordo com a Constituição Brasileira,


pode-se dizer que todas as atribuições a seguir são de competência do
Sistema Único de Saúde, exceto:
(A) controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para
a saúde, além de participar da produção de medicamentos, equipamentos,
imunobiológicos, hemoderivados e inspecionar os alimentos, bebidas e águas
para consumo humano.
(B) realizar as ações de vigilância sanitária, epidemiológica, da saúde do
trabalhador, a formação de recursos humanos na área de saúde, da formulação
da política e da execução das ações de saneamento básico.
(C) incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e
tecnológico e humano.

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(D) participar do controle e da fiscalização de produção, transporte, guarda,
utilização de substâncias, produtos psicoativos, tóxicos, além de fiscalizar a
produção de elementos radioativos e a sua dispersão ao meio ambiente.

8. (RESIDÊNCIA – UFG 2013) Um paciente portador de diabetes mellitus do


tipo 2 procurou uma unidade básica de saúde, a fim de receber o
hipoglicemiante oral, visto que seu plano de saúde privado não fornece tal
medicamento. O princípio do Sistema Único de Saúde, que respalda e
garante o acesso desse paciente, bem como de qualquer indivíduo aos
serviços públicos de saúde, é:
(A) participação da comunidade.
(B) universalização.
(C) regionalização.
(D) equidade.

1-B
2-B 3-C 4-C 5-E 6-B 7-B 8-B

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988.


BRASIL. Lei 8080/90. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá outras providências. Disponível em:
www.saude.gov.br/legislação Acesso em: 07/02/17
CAMPOS, Marco Antônio Lopes e FERREIRA, Cristiani Terezia
Martins.EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE NO
BRASIL .Disponível em:
https://www.google.com.br/search?q=CAMPOS%2C+Marco+Antonio+Lopes+e+
FERREIRA%2C+Cristiani+Terezia+Martins.+EVOLUÇÃO+HISTÓRICA+DAS+P
OLÍTICAS+PÚBLICAS+DE+SAÚDE+NO&oq=CAMPOS%2C. Acesso em:
07/02/2017.
CAMPOS, Marco Antônio Lopes e FERREIRA, Cristiani Terezia
Martins.EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE NO
BRASIL .Disponível em:
https://www.google.com.br/search?q=CAMPOS%2C+Marco+Antonio+Lopes+e+
FERREIRA%2C+Cristiani+Terezia+Martins.+EVOLUÇÃO+HISTÓRICA+DAS+P
OLÍTICAS+PÚBLICAS+DE+SAÚDE+NO&oq=CAMPOS%2C. Acesso em:
07/02/2017.

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