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Gestão Ambiental
É com satisfação que a Unisa Digital oferece a você, aluno(a), esta apostila de Gestão Ambiental,
parte integrante de um conjunto de materiais de pesquisa voltado ao aprendizado dinâmico e autônomo
que a educação a distância exige. O principal objetivo desta apostila é propiciar aos(às) alunos(as) uma
apresentação do conteúdo básico da disciplina.
A Unisa Digital oferece outras formas de solidificar seu aprendizado, por meio de recursos multidis-
ciplinares, como chats, fóruns, aulas web, material de apoio e e-mail.
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a Biblioteca Central da Unisa, juntamente às bibliotecas setoriais, que fornecem acervo digital e impresso,
bem como acesso a redes de informação e documentação.
Nesse contexto, os recursos disponíveis e necessários para apoiá-lo(a) no seu estudo são o suple-
mento que a Unisa Digital oferece, tornando seu aprendizado eficiente e prazeroso, concorrendo para
uma formação completa, na qual o conteúdo aprendido influencia sua vida profissional e pessoal.
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Unisa Digital
SUMÁRIO
PREFÁCIO..........................................................................................................................................................5
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................7
1 MEIO AMBIENTE......................................................................................................................................9
1.1 Gestão Ambiental.............................................................................................................................................................9
1.2 Desempenho Ambiental ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 10
1.3 Avaliação do Desempenho Ambiental ���������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 10
1.4 Sistemas de Gestão Ambiental ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 11
1.5 Implementação de um Sistema de Gestão Ambiental ���������������������������������������������������������������������������������� 12
1.6 Melhoria Ambiental...................................................................................................................................................... 12
1.7 Documentação de Sistemas de Gestão Ambiental ����������������������������������������������������������������������������������������� 12
1.8 Avaliações de Sistemas de Gestão Ambientais ������������������������������������������������������������������������������������������������� 13
1.9 Benefícios de um Sistema de Gestão Ambiental Eficaz ��������������������������������������������������������������������������������� 13
1.10 Resumo do Capítulo.................................................................................................................................................. 13
1.11 Atividades Propostas................................................................................................................................................. 14
O autor.1
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Marcelo Amancio da Costa é especialista em Direito Ambiental pela Faculdade de Tecnologia Ambiental do SENAI (SBC),
bacharel em Administração de Empresas pela UniFEI (SP), auditor e instrutor líder nas normas internacionais ISO 9001, ISO
14001, OHSAS 18001, coordenador de treinamentos e professor na Unisa para cursos.
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INTRODUÇÃO
Caro(a) aluno(a), o mercado competitivo em que vivemos força as empresas a tornarem-se cada vez
mais eficientes e eficazes; os clientes estão cada vez mais exigentes, desejando produtos e serviços que
atendam às suas necessidades, que vão além de preço acessível e disponibilidade imediata do que dese-
jam, querem que atendam a características específicas de segurança e bom desempenho, bem como a
não degradação do meio ambiente, saúde segurança ocupacional e responsabilidade social.
Para que isso se torne possível, é necessário destacar alguns pontos essenciais que as empresas
devem dar ênfase para melhorar continuamente:
A motivação para a melhoria da qualidade é decorrente da necessidade de prover maior valor e sa-
tisfação às partes interessadas. O aumento da eficácia e da eficiência beneficia os clientes e a organização
como um todo.
Nem sempre a tarefa de atingir e manter tais objetivos é simples, devido à complexidade dos diver-
sos aspectos que devem ser gerenciados, o que exige um compromisso intenso no sentido de melhorar
constantemente a competência técnica dos funcionários.
Torna-se necessário, para superar os obstáculos, a aplicação de técnicas que possam facilitar as
tomadas de decisões no ambiente corporativo; destaca-se, então, a necessidade de se fazer uma Gestão,
como forma de facilitar o trabalho por meio de planejamento ou análise e solução de problemas.
Importante ressaltar que as ferramentas devem ser disseminadas e utilizadas por todos na orga-
nização. Isso significa que não é somente a direção ou os gestores que deverão gerenciar o sistema am-
biental da organização; todos deverão entender e aplicar o uso correto e adequado, conforme surgirem
as necessidades.
Vale lembrar que o objeto é: facilitar a visualização e entendimento dos problemas, sintetizar o co-
nhecimento e as conclusões, desenvolver a criatividade, permitir o conhecimento do processo, fornecer
elementos para o monitoramento dos processos e permitir a melhoria dos processos.
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1 MEIO AMBIENTE
Caro(a) aluno(a), o termo ‘meio ambiente’ organização opera, incluindo ar, água, solo, recur-
pode ter muitos significados. O dicionário Ameri- sos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas
can Heritage College define meio ambiente como inter-relações”. Nas operações do dia a dia, uma
“as circunstâncias ou condições que nos rodeia; organização estará preocupada com a influência,
vizinhança”. A conotação geral da palavra ‘meio seja positiva ou negativa, que ela terá na sua cir-
ambiente’, usualmente, é de algo “livre” ou natural. cunvizinhança.
Na ISO 14001 (ABNT, 2004), meio ambiente
é definido como “a circunvizinhança em que uma
Caro(a) aluno(a), pondere: por que uma Gerenciar o meio ambiente também é uma
organização desejaria gerenciar o meio ambien- boa abordagem para atender a requisitos legisla-
te? No final, sua maior motivação é a economia tivos. Gerenciando o meio ambiente, uma organi-
de recursos. Gerenciando o meio ambiente, uma zação pode estabelecer uma abordagem proativa
organização pode gerenciar melhor os custos as- e implementar um plano para atender a requisi-
sociados ao consumo de recursos, geração de re- tos legislativos em todos os níveis de sua área de
síduos e remoção, transporte e gestão de produ- atuação.
tos químicos. Conservação de insumos e energia
também são benefícios da gestão ambiental.
Atenção
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Neste item você irá aprender que, medindo medida da ADA sejam escolhidos, o estágio “exe-
o desempenho ambiental, uma organização se cutar” do ciclo PDCA inclui coleta de dados, análi-
torna melhor preparada para comparar desem- se e conversão de dados e relato dos dados.
penhos ambientais passados e presentes com os Os métodos de coleta de dados incluem:
seus critérios de desempenho. A avaliação de de-
sempenho ambiental (ADA) segue o ciclo PDCA e monitoramento e medição;
se torna uma eficaz ferramenta para a gestão. A
entrevistas e observações;
ADA pode auxiliar organizações em:
obtenção de registros de inventário e
produção;
determinar critérios ambientais neces-
sários para atingir os critérios de de- análise crítica de registros de treina-
sempenho ambiental; mento ambiental.
identificar aspectos significativos;
identificar oportunidades para geren- A análise de dados pode incluir conside-
ciar melhor os aspectos; rações sobre a qualidade dos dados, validade,
identificar oportunidades estratégicas; adequação e completeza necessárias para pro-
duzir informação confiável. A informação sobre
este é o estágio de planejamento do
o desempenho da organização pode, então, ser
ciclo PDCA. O compromisso da alta di-
desenvolvida, usando-se cálculos, melhores esti-
reção é essencial para implementar e
mativas, métodos estatísticos e técnicas gráficas.
manter uma ADA eficaz.
O relato da ADA é importante e pode forne-
cer informação útil para descrever o desempenho
A ADA pode ser medida de duas maneiras: de uma organização, que pode ser comunicada
através de indicadores de desempenho ambien- às partes interessadas. Comunicando o desempe-
tal (IDA) e através de Indicadores de condição nho ambiental, uma organização é capaz de:
ambiental (ICA). Uma vez que os indicadores de
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Gestão Ambiental
Atenção
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Neste item, você verá que os principais pas- determinar e fornecer os recursos ne-
sos para a implementação de um sistema de ges- cessários para alcançar os objetivos am-
tão ambiental são: bientais;
estabelecer e aplicar métodos para me-
determinar as necessidades e expecta- dir a eficácia e eficiência de cada pro-
tivas das partes interessadas; cesso;
estabelecer a política, objetivos e metas determinar os meios para prevenir não
ambientais da organização; conformidades e eliminar suas causas;
determinar os processos e responsabili- estabelecer e aplicar um processo para
dades necessários para alcançar os ob- a melhoria contínua do SGA.
jetivos ambientais;
Para que você possa auxiliar na melhoria das de desempenho, e conduzir duas sessões de
ambiental em uma organização, é necessário es- treinamento sobre serviços ao cliente.
tabelecer padrões de serviços aos clientes e medi-
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Gestão Ambiental
Neste item, você verá que existem algumas em que extensão os processos são efi-
questões básicas a serem respondidas ao se ava- cazes na realização de atividades pla-
liar um sistema de gestão ambiental: nejadas e em atingir resultados plane-
jados?
os processos estão identificados e des-
critos de maneira apropriada? As avaliações de um sistema de gestão am-
as responsabilidades estão designadas? biental podem consistir em análises críticas dos
os procedimentos estão implementa- objetivos, autoavaliações e auditorias.
dos e mantidos?
Meio ambiente é definido como a circunvizinhança em que uma organização opera, os resultados
são medidos contra critérios de desempenho ambiental. Os métodos de coleta de dados incluem: moni-
toramento e medição, entrevistas e observações, obtenção de registros de inventário e produção, análise
crítica de registros de treinamento ambiental.
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As normas ambientais, como a ISO 14001:2004, não mudam as obrigações das empresas, mas au-
xiliam as organizações a se manterem lado a lado com novos requisitos e a considerar seus aspectos
significativos e como os aspectos podem impactar o meio ambiente.
Determinar os meios para prevenir não conformidades e eliminar suas causas, estabelecer e aplicar
um processo para a melhoria contínua do sistema de gestão ambiental.
As avaliações de um sistema de gestão ambiental podem consistir em análises críticas dos objeti-
vos, autoavaliações e auditorias.
Os benefícios mais óbvios são a proteção do meio ambiente e a conservação dos recursos naturais.
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2 COMO AVALIAR A CONFORMIDADE DAS
LEIS SE NÃO HOUVER CONHECIMENTO
DO ARCABOUÇO LEGAL
Caro(a) aluno(a), um dos fatores essenciais
para a avaliação da conformidade ambiental em Atenção
um SGA dentro das organizações, que são as prin-
O meio ambiente é considerado bem de uso
cipais fontes de poluição ao meio ambiente, é o comum do povo e essencial à sadia qualida-
cumprimento das leis aplicáveis aos diversos ne- de de vida (art. 225 da Constituição Federal).
gócios existentes no mundo em que vivemos.
O Brasil dispõe, hoje, de farta e avançada
Dicionário legislação ambiental. Nossa Constituição Federal
de 1988 dedica um capítulo próprio ao meio am-
Arcabouço: estrutura, carcaça, esboço, delinea- biente, definindo que todos têm direito ao meio
mento inicial.
ambiente ecologicamente equilibrado. O meio
Fonte: www.dicio.com.br
ambiente é considerado bem de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida.
Existem, hoje, diversas leis federais, es- Sobre um impacto adverso ou potencial ao
taduais e municipais que tratam dos aspectos ambiente, podem incidir as três esferas de res-
ambientais, contudo não existe um código am- ponsabilidade: civil, administrativa e penal. O Bra-
biental, o que dificulta aos avaliadores uma com- sil é uma República Federativa e, sendo assim, a
preensão mais profunda do que as organizações competência para legislar sobre o meio ambiente
devem fazer para que possam estar de acordo é concorrente entre a União e os Estados-mem-
com as diretrizes estabelecidas. bros. Os municípios, por sua vez, podem legislar
Ainda que não haja um código ambiental, sobre assuntos de interesse local, suplementando
o problema maior não está em sua inexistência e as legislações federal e estadual.
sim na formação dos avaliadores “auditores” am- A Lei Federal nº 6.938, de 1981, que instituiu
bientais, os quais possuem a responsabilidade a Política Nacional do Meio Ambiente, é o marco
de visitar as diversas organizações espalhadas no fundamental da proteção ambiental no Brasil. Em
mundo, com o intuito de aprová-las ou não quan- resumo, essa importante lei inicia os princípios da
to ao atendimento das leis ambientais. política nacional de meio ambiente; cria o Sistema
Todo auditor, em sua formação, deveria ter Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), que com-
um mínimo de horas em treinamento somente partilha responsabilidades entre a União, os Esta-
em Direito Ambiental, para que, assim, pudesse dos e os Municípios; institui o Conselho Nacional
obter um conhecimento maior das leis aplicáveis de Meio Ambiente; e dispõe sobre os instrumen-
e onde buscar conhecimento de outras leis apli- tos da política nacional de meio ambiente, entre
cáveis conforme sua necessidade, dependendo os quais se destaca o licenciamento ambiental
do local onde está, o tipo de negócio que será das atividades potencialmente poluidoras. Outras
avaliado, sua complexidade e risco. normas protegem o meio ambiente, funcionando
em sintonia com a Lei nº 6.938. É o caso do Códi-
go Florestal de 1965, da Lei de Proteção à Fauna,
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O problema maior não está em sua inexistência e sim na formação dos auditores ambientais, os
quais possuem a responsabilidade de visitar as diversas organizações espalhadas no mundo; na verdade
todo auditor em sua formação deveria ter um mínimo de horas em treinamento somente em Direito
Ambiental, para que assim pudesse obter um conhecimento maior das leis aplicáveis e onde buscar co-
nhecimento de outras leis aplicáveis conforme sua necessidade.
1. Identifique o tema, o impacto associado à lei e o assunto, com sua obrigação determinada, para
cada uma das leis a seguir.
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O QUE DEVE SER AVALIADO EM UMA
3 AUDITORIA AMBIENTAL SEGUNDO AS
DIRETRIZES JURÍDICAS
Caro(a) aluno(a), a empresa deve ter forma- Programa de Manutenção Preventiva, que englo-
lizada e divulgada uma política ambiental, bem be os equipamentos de controle ambiental; um
como estabelecidos seus objetivos e metas rela- Programa de Controle de Consumo de Água, com
tivas às questões ambientais, os quais devem ser registros do uso e metas de eficiência e redução;
mensuráveis e divulgados. tratamento para os despejos de origem industrial
Um dos fatores imprescindíveis para uma e sanitária; registros de monitoramento dos des-
aplicação eficaz de diretrizes ambientais é avaliar pejos tratados, para verificar se está se alcançan-
como são realizados o treinamento e a conscien- do os padrões de lançamento dos despejos de
tização dos funcionários quanto à regulamenta- acordo com as normas técnicas pertinentes.
ção e/ou procedimentos ambientais.
A empresa deveria possuir registros da pro-
Uma organização deve manter seus relató-
dução de resíduos e métodos de disposição – In-
rios com informações ambientais atualizadas e
ventário de Resíduos –, os quais devem se manter
assegurar que as evidências objetivas estarão dis-
poníveis para serem acessadas sempre que hou- atualizados e encaminhados ao órgão ambiental,
ver uma necessidade. controlando a movimentação de seus resíduos
pelo sistema de manifesto de resíduos.
Toda organização, dependendo de seu por-
te e atividade econômica, deverá apresentar suas Ainda, analisar se algum de seus resíduos é
licenças, o que, muitas vezes, torna-se um ponto utilizado como matéria-prima por outra empresa;
crítico nas avaliações, pois não depende somen- se manter informada quanto à existência e vali-
te da organização solicitar uma inspeção, mas de dade de Licença Ambiental das empresas recep-
órgãos competentes para efetuar uma avaliação toras de resíduos industriais; disponibilizar cópia
e liberar a licença que está sendo solicitada, se as- de documento comprobatório de licenciamento
sim for entendido que é possível a liberação dessa de cada uma das empresas receptoras para a au-
licença, a qual possui validade e verificação perió- ditoria; possuir algum tipo de monitoramento da
dica dos órgãos competentes. geração de resíduos que vise à redução na gera-
Ainda que a empresa tenha sua licença, é ção; possuir identificação de emissões atmosféri-
necessário demonstrar o cumprimento das exi- cas para o ambiente; tratamento das emissões at-
gências e restrições previamente definidas. mosféricas para o ambiente; possuir registros de
Nessa avaliação, é necessário verificar o monitoramento das emissões atmosféricas.
comprometimento da empresa quanto a um Pro-
grama de Conservação de Energia, com registros
Atenção
do uso e metas de eficiência e redução. Além
disso, são necessários: existência de controle e De acordo com Siqueira (2010), uma socie-
registros sobre os aspectos ambientais do siste- dade vive em harmonia, assim que são cria-
ma de transporte de matérias-primas, produtos, das as regras que se concretizam com a edi-
resíduos e funcionários, para que impactos ad- ção de Leis, Decretos, Tratados, entre outros.
versos não ocorram; manter um serviço especia-
lizado em Segurança e Medicina do Trabalho; um
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Gestão Ambiental
ternacional propôs que mais de 4.000 empresas vas para problemas ambientais eventualmente
fossem obrigadas a elaborar um relatório ambien- detectados.
tal anual e submetê-lo à autoridade de inspeção. A grande vantagem é que ela permite que
Essa proposta foi implementada apenas em 1989 as empresas tenham maior cuidado com o pro-
(MAIMON, 1992). cesso de produção, identificando áreas de risco,
A auditoria ambiental pode ser definida apontando vantagens e desvantagens e encora-
como um exame e/ou avaliação independente, jando melhorias contínuas. Nesse sentido, as au-
relacionada a um determinado assunto e realiza- ditorias induzem ao uso de tecnologias limpas, à
da por especialista no objeto de exame, que faça utilização prudente dos recursos disponíveis e do
uso de julgamento profissional e comunique o lixo industrial e à identificação de perigos e riscos
resultado às partes interessadas. Ela pode ser res- potenciais, ou seja, busca uma harmonização en-
trita aos resultados de um dado domínio ou mais tre natureza e meio ambiente.
ampla, abrangendo os aspectos operacionais, de Devemos, também, contar com um traba-
decisão e de controle. lho de auditoria ambiental quando necessitamos
A auditoria ambiental é um instrumento encontrar áreas de risco e uma possível descon-
de gestão que compreende uma avaliação siste- formidade com as normas e legislação ambien-
mática, documentada, periódica e objetiva sobre tais vigentes.
a organização, a gestão e os equipamentos am- A auditoria ambiental é uma ferramenta ge-
bientais, visando a auxiliar e resguardar o meio rencial, que, por meio de uma verificação da per-
ambiente, facilitando a gestão do controle das formance ambiental, pode auxiliar na determina-
práticas ambientais e avaliando a compatibilida- ção de melhorias a serem realizadas. Logo, seria
de com as demais políticas da empresa. possível afirmar que essa ferramenta tem função
importante não apenas para a gestão ambien-
Auditoria ambiental pode ser conceitua-
tal, mas também para toda a gestão da empresa,
da como um conjunto de atividades organiza-
podendo ser utilizada para minimizar os riscos fi-
das para verificação e avaliação da relação entre
nanceiros da empresa e auxiliar na avaliação do
a produção e meio ambiente. É uma ferramenta SGA, comparando-o com a política definida pela
que permite, a partir dos resultados de seus exa- empresa.
mes, a administração do uso de medidas correti-
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2. De forma geral quais são os registros que uma empresa deve possuir para uma auditoria?
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4 QUAL A IMPORTÂNCIA DAS AVALIAÇÕES
AMBIENTAIS PARA O MEIO AMBIENTE
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Gestão Ambiental
O art. 225 da Constituição Federal Brasileira de 1988 estabelece que: “Todos têm direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de
vida, impondo-se. ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presen-
tes e futuras gerações.”
O licenciamento ambiental é a principal ferramenta que a sociedade tem para controlar a manu-
tenção da qualidade do meio ambiente, o que está diretamente ligado com a saúde pública e com boa
qualidade de vida para a população.
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1. Que tipos de atividades e empreendimentos estão sujeitos à emissão de: Licença Prévia, Licen-
ça de Instalação e Licença de Operação?
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QUAIS OS BENEFÍCIOS DA EXISTÊNCIA
5 DAS AVALIAÇÕES AMBIENTAIS
Caro(a) aluno(a), neste item você aprenderá Para tal finalidade, enfatiza-se a eficiência
que em vista da ascensão dos problemas ambien- dos instrumentos econômicos, por intermédio
tais, fruto dos perigos assumidos no progresso da dos institutos do Direito Tributário Ambiental. Por
sociedade industrial e de uma visão de cunho uti- meio da instituição de tributos ou pela concessão
litarista em relação ao meio ambiente, demons- de benefícios fiscais, é possível a indução a práti-
tra-se a necessidade de uma revisão dos valores e cas ambientalmente adequadas. A partir da aná-
da racionalidade dominantes no contexto social lise do regime jurídico tributário instituído pela
e econômico. Constituição Federal de 1988, constata-se que as
A crise ambiental apresenta-se como prin- espécies tributárias mais adequadas para o pro-
cipal ameaça do risco global na atual sociedade. pósito de proteção do meio ambiente são as Con-
Nessa nova configuração social, há o reconhe- tribuições de Intervenção no Domínio Econômico
cimento de que os perigos produzidos pelo de- (CIDEs) e as Taxas Ambientais.
senvolvimento técnico-industrial atingiram níveis
intoleráveis. A reflexão acerca dessas ameaças faz
com que a sociedade imponha novas condições
gerais para a atividade econômica, razão pela Atenção
qual as empresas voltam-se à chamada responsa-
bilidade social. Questiona-se a existência de uma real res-
ponsabilidade social, tendo em vista as práti-
Questiona-se a existência de uma real res- cas sociais atualmente implementadas pelas
ponsabilidade social, tendo em vista as práticas empresas serem tomadas como uma estra-
sociais atualmente implementadas pelas empre- tégia mercadológica.
sas serem tomadas como uma estratégia merca-
dológica. Diante disso, verifica-se a necessidade
de redimensionamento da prática econômica,
inserindo-a em uma política social, contudo sem
deixar de considerar a racionalidade inerente à
economia.
Enquanto essa mudança de mentalidade
não é atingida, a fim de resguardar o direito fun-
damental ao meio ambiente, é necessário que
o Estado, com fulcro no art. 174 da Constituição
Federal, intervenha na Ordem Econômica, imple-
mentando políticas públicas ambientais que redi-
recionem a racionalidade da iniciativa privada e
consumidores a práticas ambientalmente desejá-
veis.
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1. Em sua opinião, qual é o maior benefício de uma organização passar por uma avaliação am-
biental?
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Conhecimentos e Habilidades
6 Gerais do Auditor de SGA
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1. Cite alguns conhecimentos e habilidades que um auditor deve ter para avaliar um sistema de
gestão ambiental.
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7 PROCEDIMENTO DE AUDITORIA INTERNA
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O processo auditado, o auditor designado, as datas e horários previstos para a auditoria, a du-
ração da auditoria, o escopo da auditoria.
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8 Ações CORRETIVAS E PREVENTIVAS
Caro(a) aluno(a), saiba que a identificação Nos casos em que a solicitação de ação cor-
de uma não conformidade ou problema em po- retiva ou preventiva não estiver bem descrita, a
tencial poderá ser apontada por diversos meios, área de Gestão Ambiental deverá buscar mais in-
como, por exemplo: formações ou entrar em contato com o solicitan-
te, visando à obtenção de esclarecimentos adicio-
nais.
reclamações e/ou sugestões dos cola-
As solicitações de ações identificadas pelos
boradores;
critérios definidos devem ser mantidas em um re-
produtos fora das especificações pre- gistro, com um prazo definido para resposta, que
viamente estabelecidas; será acompanhada, além de realizada uma análi-
indicadores de desempenho dos pro- se inicial pelo responsável alocado, visando a ava-
cessos; liar se são procedentes ou não e a qual processo
auditorias internas; pertencem.
melhorias – identificadas por qualquer Uma solicitação de ação corretiva ou pre-
ventiva pode ser aberta a partir de uma reclama-
canal, normalmente apresentando uma
ção de partes interessadas, sendo necessário que
característica de prevenção;
o responsável designado analise as possíveis cau-
identificação fora das instalações da or- sas e as priorize, visando a uma determinação dos
ganização; planos de ação correspondentes.
reclamações/sugestões das partes inte-
ressadas; Atenção
auditorias externas, realizadas por orga-
O QUÊ? O que foi identificado como não
nismos de certificação.
conformidade ou iniciativa de melhoria.
ONDE? Qual a área, departamento ou pro-
A regra utilizada para confirmar que uma cesso em que a iniciativa foi identificada.
solicitação de ação corretiva ou preventiva está CONTRA O QUÊ? Se aplicável, identificar qual
o padrão de referência que essa iniciativa in-
bem definida deve obedecer alguma descrição fringiria ou contribuiria.
previamente determinada, como, por exemplo:
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pela execução, prazo para implementação e data Caso o plano de ação proposto necessite de
a partir da qual a implementação pode ser verifi- aprovação da Diretoria ou da área Financeira, em
cada. função da necessidade de investimento, ele deve
ser submetido à análise. Caso haja restrições em
relação ao plano de ação originalmente propos-
to, o responsável por ele deve buscar alternativas.
Saiba mais
Não sendo possível, a Diretoria deve declarar for-
malmente o motivo da não aprovação, após aná-
Ishikawa nasceu em 1915. Licenciado em Quí-
mica aplicada pela Universidade de Tóquio,
lise crítica quanto aos riscos, e a solicitação deve
após a II Guerra Mundial impulsionou a forma- ser cancelada.
ção da JUSE, Union of Japonese Scientists and Todas as atividades tratadas no plano de
Engineers, promotora da qualidade no Japão. ação devem ter correspondência com as respec-
Seus estudos são bastante importantes na tivas causas identificadas.
gestão da qualidade. Tendo obtido as primei-
ras noções de qualidade com os norte-ameri- Algumas ações podem ser atribuídas pelo
canos, estudou a evolução dos processos de responsável designado para outros envolvidos,
industrialização, e desenvolveu sua teoria para porém é recomendável que estas sejam negocia-
o Japão. Duas de suas criações foram as “sete das antes do lançamento no registro de solicita-
ferramentas do controle de qualidade” e prin- ção de ação.
cipalmente os “círculos de controle de quali-
dade”. Em seu estudo, levantou que as teorias
Durante a execução das atividades, pode-
de administração mecanicistas (Taylor e Fayol), rá ser detectada a necessidade de alteração do
com excelentes resultados nos países ociden- plano de ação, que deverá ser atualizado tantas
tais, no início da revolução industrial, não eram vezes quantas forem necessárias, visando à reso-
adequadas à realidade do Japão. Os fatos que lução do problema.
levaram o engenheiro a justificar sua teoria fo-
Após a implementação dos planos de ação
ram fundamentados principalmente pelas ca-
racterísticas demográficas do país, que possui identificados e decorrido um período de tempo
taxas de escolaridade bastante elevada. que permita avaliar a eficácia das ações tomadas,
Fonte: http://www.portaladm.adm.br/fg/fg11.htm.
o indicado pelo responsável do plano de ação
em campo correspondente à área da Gestão Am-
biental realiza a verificação da eficácia das ações
tomadas, podendo delegar esse tipo de atividade
para os auditores internos.
A regra utilizada para confirmar que uma solicitação de ação corretiva ou preventiva está bem de-
finida deve obedecer alguma descrição previamente determinada, como por exemplo:
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Gestão Ambiental
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9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este curso de Gestão Ambiental não irá proporcionar todo o conhecimento que você poderá obter,
contudo ele é fundamental para ampliar os conceitos e entendimento mínimo, para uma preparação
mais adequada para os gestores de sistema de gestão ambiental (SGA), e, assim, contribui para as organi-
zações cumprirem as diretrizes legais aplicáveis de acordo com as regiões nas quais estão localizadas em
nosso país, sendo visitadas pelos auditores de diversos Organismos de Certificação (OCs), bem como por
auditores de órgãos governamentais.
Atualmente, existem espalhadas, em todo o país, diversas organizações, as quais poluem o meio
ambiente de diversas formas, seja atmosférica, sonora etc.; o que se constata é que todas as empresas, de
uma forma ou de outra, poluem o ar, o solo, os efluentes, e não são todas as organizações que possuem
as licenças para realizar suas atividades.
Como sabemos, o Governo, muitas vezes, não tem contingente suficiente para ir até essas diversas
organizações na velocidade necessária para impedir causas de poluição e acredito que isso poderia ser
realizado através de força conjunta com os OCs, não com o intuito de certificar todas as empresas, mas
para realizar auditorias de conformidade de segunda parte.
As organizações que buscam uma certificação em seu SGA, seja de forma voluntária ou por força
externa, deveriam exigir de seus fornecedores, bem como de fornecedores dos fornecedores, podendo
chegar até, no mínimo, ao quinto nível da cadeia de fornecimento de matéria-prima, um atestado válido
por um ano, o qual demonstraria um comprometimento das organizações em atender aos requisitos
mínimos estabelecidos previamente com base nos critérios normativos, com um custo compatível das
organizações certificadas em ISO 14001, para motivá-las a buscar uma certificação ambiental para de-
monstrar cuidados com os recursos naturais.
Contudo, esses atestados, bem como as certificações, não devem substituir as auditorias legais;
porém, os Órgãos competentes poderiam focar seus esforços priorizando as organizações que não pos-
suem certificação ou atestado ambiental.
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RESPOSTAS COMENTADAS DAS
ATIVIDADES PROPOSTAS
CAPÍTULO 1
Partes interessadas
O processo de cor verde representa o processo de gestão da organização;
Os processos de cor vermelha representam os processos produtivos da organização;
Os processos de cor azul representam os processos de suporte da organização;
Os meios de monitoração e medição podem ser os mais variados possíveis; o importante é que
sejam adequados para a organização. Alguns exemplos de meios de medição são: gráficos de
tendência, gráfico de Pareto, Análise do Tipo e Efeito de Falha (Failure Mode and Effect Analysis
– FMEA), CEP.
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CAPÍTULO 2
1.
Poluição
Lei nº 6.938/1981, Licenciamento Dispõe sobre a Política Nacional
1 Federal alterada pela Lei nº Recursos ambientais do Meio Ambiente; proíbe a polui-
11.092/2005 (consumo de recursos natu- ção e obriga o licenciamento.
rais)
Lei nº 7.347/1985, Disciplina a Ação Civil Pública de
2 Federal alterada pela Lei nº Dano ambiental responsabilidade por danos cau-
10.257/2001 sados ao meio ambiente.
Institui a Política Nacional de
Recursos Hídricos; condiciona a
Recursos hídricos
3 Federal Lei nº 9.433/1997 captação de águas públicas fede-
(consumo água)
rais à autorização do órgão com-
petente.
Dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de con-
4 Federal Lei nº 9.605/1998 Crime ambiental
dutas e atividades lesivas ao meio
ambiente.
CAPÍTULO 3
1. Na auditoria de SGA, o auditor analisa o quanto uma organização atende aos requisitos do pa-
drão normativo da ISO 14001.
Na auditoria ambiental, a organização é analisada no cumprimento das leis aplicáveis a ela.
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Gestão Ambiental
CAPÍTULO 4
1.
Indústrias e serviços;
Aquicultura;
Aterros de resíduos inertes e da construção civil;
Aterros sanitários;
Assentamentos para reforma agrária;
Bases de armazenamento;
Cemitérios;
Cogeração de energia;
Coleta, transporte e disposição de lodos;
Depósito ou comércio atacadista de produtos químicos;
Dutos e linhas etc.
http://www.cetesb.sp.gov.br/licenciamento/licenciamento-ambiental/1-pagina-inicial
2. A licença ambiental é um documento com prazo de validade definido, no qual o órgão ambien-
tal estabelece regras, condições, restrições e medidas de controle ambiental a serem seguidas
pela atividade que está sendo licenciada. Ao receber a Licença Ambiental, o empreendedor as-
sume os compromissos para a manutenção da qualidade ambiental do local em que se instala.
Em outras palavras, baseado nos extratos anteriores, podemos concluir que qualquer projeto
que possa desencadear efeitos negativos no meio ambiente precisa ser submetido a um pro-
cesso de licenciamento. O licenciamento ambiental é a principal ferramenta que a sociedade
tem para controlar a manutenção da qualidade do meio ambiente, o que está diretamente
ligado com a saúde pública e com a boa qualidade de vida para a população. Assim, conclui-se
que o licenciamento ambiental é o instrumento que o poder público possui para controlar a
instalação e operação das atividades, visando a preservar o meio ambiente para as sociedades
atual e futura.
cAPÍTULO 5
1. O maior benefício da avaliação ambiental é determinar onde a empresa está atendendo à legis-
lação e onde estão as oportunidades para corrigir os problemas.
cAPÍTULO 6
1. Conduzir bem uma auditoria, bem como entender sobre suas questões éticas, profissionais,
evitando conflitos de interesses e mantendo confidencialidade dos processos que auditar.
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cAPÍTULO 7
1.
O programa de auditoria trata dos eventos que irão ocorrer ao longo de um período de
tempo;
O planejamento da auditoria trata de um evento específico, detalhando o que, onde e
quando irão ocorrer as atividades de auditoria.
cAPÍTULO 8
1.
Ação de correção: ação para solucionar o problema;
Ação corretiva: ação para eliminar a causa-raiz do problema;
Ação preventiva: ação para eliminar a causa-raiz de um potencial problema.
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REFERÊNCIAS
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MILARÉ, É. Direito do meio ambiente: doutrina, prática, jurisprudência e glossário. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2000.
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providências. Diário Oficial do Estado, Curitiba, 2002.
______. Decreto Estadual nº 2.076, de 7 de novembro de 2003. Aprova o Regulamento da Lei nº 13.448,
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