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Ondas Mecânicas
Ondas de água e ondas de som são exemplos de ondas mecânicas que viajam
através do meio deformável ou elástico. Elas são originadas quando alguma parte do
meio é deslocada de usa posição normal e depois abandonada. A perturbação
provocada viaja através do meio, devido às propriedades elásticas deste meio. No nível
microscópico, propriedades mecânicas como as forças que agem entre átomos são
responsáveis pela propagação de ondas mecânicas.
Quando uma onda alcança uma partícula do meio, ela movimenta essa partícula
transferindo-lhe tanto energia cinética quanto energia potencial. Além de energia, o
movimento ondulatório pode transmitir, a grandes distâncias, informações sobre a
natureza da fonte de ondas. Quando uma onda atinge certa partícula em um material,
esta sofre um pequeno deslocamento em torno de sua posição original, mas não
acompanha a onda que está se propagando. Por exemplo, pequenos objetos que boiam
na água, como folhas e pedaços de cortiça, mostram que o movimento da água, quando
uma onda passa, é principalmente para cima e para baixo e um pouco para frente e para
trás; depois que a onda passa, o objeto está mais ou menos no mesmo lugar de antes.
Tipos de Ondas
Gerador de sinais
Algumas ondas não são puramente longitudinais nem transversais; por exemplo,
nas ondas que se propagam na superfície da água, as partículas de água se movimentam
para cima e para baixo, assim como para frente e para trás, descrevendo elipses.
Frentes de onda
Raios
Imagine uma pedra lançada num lago de águas paradas. Cristas circulares se
originam onde a pedra caiu na água e se espalham em direção às bordas do lago. Em
uma certa crista circular, todos os pontos estão no mesmo estado de movimento e
definem uma superfície chamada frente de onda. Se a densidade do meio for uniforme,
a direção do movimento das ondas será perpendicular à frente de onda; uma reta
traçada a partir da origem e normal às frentes de onda indica a direção em que esta se
propaga e é chamada de raio.
Ondas Progressivas
onde 𝑓 é a função que descreve a forma da onda. Como supomos que a forma da onda
não muda enquanto a onda se propaga, mais tarde, no instante 𝑡, ela ainda de ser
descrita pela mesma função 𝑓(𝑥). Em relação a um referencial que acompanhe o pulso,
a forma desde é descrita pela função 𝑓(𝑥 ′ ) relativamente à origem 𝑂′ , como está
indicado na Fig. 4b. A relação entre as abscissas 𝑥 nos dois referenciais é
𝑥 ′ = 𝑥 − 𝑣𝑡 ,
como pode ser verificado pela Fig. 4b. Portanto, num instante 𝑡 a onda é descrita por
Isto é, a função 𝑓(𝑥 − 𝑣𝑡) tem no instante 𝑡 a mesma forma em relação ao ponto 𝑥 =
𝑣𝑡, que a função 𝑓(𝑥) tem com relação ao ponto 𝑥 = 0 no instante 𝑡 = 0.
Em conjunto, as Eqs. (1) e (2) indicam que podemos transformar uma função de
qualquer forma que descreva uma onda que se propague no sentido 𝑥 positivo
simplesmente substituindo 𝑥 por 𝑥 − 𝑣𝑡 em 𝑓(𝑥).
𝑥 − 𝑣𝑡 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒. (3)
𝑑𝑥 𝑑𝑥
−𝑣 =0 𝑜𝑢 = 𝑣. (4)
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑥 + 𝑣𝑡 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒,
𝑑𝑥 𝑑𝑥
+𝑣 =0 𝑜𝑢 = − 𝑣,
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Ondas Senoidais
2𝜋
𝑦(𝑥, 0) = 𝑦𝑚 sen 𝑥. (6)
𝜆
Note que essa função tem a forma 𝑓(𝑥 − 𝑣𝑡) que descreve uma onda progressiva (Eq.
2).
𝜆 = 𝑣𝑇. (8)
2𝜋
𝑦(𝑥, 𝑡) = 𝑦𝑚 sen (𝑥 − 𝑣𝑡)
𝑣𝑇
𝑥 𝑣𝑡
𝑦(𝑥, 𝑡) = 𝑦𝑚 sen 2𝜋 ( − )
𝑣𝑇 𝑣𝑇
𝑥 𝑡
𝑦(𝑥, 𝑡) = 𝑦𝑚 sen 2𝜋 ( − ). (9)
𝜆 𝑇
Nessa forma é claro que 𝑦, a qualquer instante, tem o mesmo valorem 𝑥, 𝑥 + 𝜆, 𝑥 + 2𝜆,
etc., e que 𝑦, em qualquer posição, tem o mesmo valor nos instantes 𝑡, 𝑡 + 𝑇, 𝑡 + 2𝑇,
etc.
Para reduzir a Eq. (9) a uma forma mais compacta, introduziremos duas
grandezas: o número de onda 𝑘 e a frequência angular 𝜔, definidos por (ver também o
Cap. 15),
2𝜋 2𝜋
𝑘= 𝑒 𝜔= = 2𝜋𝜈. (10)
𝜆 𝑇
O número de onda 𝑘, assim como 𝜔, é um grandeza angular; e 𝑘 pode ser medido, por
exemplo, em rad/m, e 𝜔 em rad/s. Escrevendo a equação para uma onda senoidal que
se propaga no sentido positivo de 𝑥 em termos dessas grandezas teremos
𝑦(𝑥, 𝑡) = 𝑦𝑚 sen (𝑘𝑥 − 𝜔𝑡). (11)
Comparando as Eqs. (8) e (10), vemos que a velocidade de fase 𝑣 da onda é dada por
𝜆 𝜔
𝑣 = 𝜆𝜈 = = . (13)
𝑇 𝑘
Nas ondas progressivas das Eqs. (11) e (12) estamos supondo que o
deslocamento 𝑦 na posição 𝑥 = 0 e no instante 𝑡 = 0 seja nulo. É claro que não é
necessário que seja sempre assim. A expressão geral para onda senoidal progressiva no
sentido progressiva no sentido 𝑥 positivo é
O ângulo 𝜙 é chamado constante de fase; ela não afeta a forma da onda; apenas
desloca a onda para frente ou para trás, no espaço ou no tempo. Isso pode ser
observado mais claramente se reescrevermos a Eq. (14) em duas formas equivalentes:
𝜙
𝑦(𝑥, 𝑡) = 𝑦𝑚 sen [𝑘 (𝑥 − ) − 𝜔𝑡]. (15a)
𝜔
ou
𝜙
𝑦(𝑥, 𝑡) = 𝑦𝑚 sen [𝑘𝑥 − 𝜔 (𝑡 + )]. (15b)
𝜔
A Fig. 7a mostra uma “foto instantânea”, em dado instante t, das duas ondas
representadas pelas Eqs. (11) (na qual 𝜙 = 0) e 14.
Velocidade da Onda
𝑣 ∝ 𝐹𝑎 𝜇𝑏 ,
[𝑣] = [𝐹 𝑎 ][𝜇 𝑏 ]
𝐿𝑇 −1 = (𝑀𝐿𝑇 −2 )𝑎 (𝑀𝐿−1 )𝑏
𝐿𝑇 −1 = 𝑀𝑎 𝐿𝑎 𝑇 −2𝑎 𝑀𝑏 𝐿−𝑏
𝐿𝑇 −1 = 𝑀𝑎 𝑀𝑏 𝐿𝑎 𝐿−𝑏 𝑇 −2𝑎
1
𝑇 −1 = 𝑇 −2𝑎 ⇒ −1 = −2𝑎 ⇒ 𝑎=
2
1⁄ −𝑏 1 1 1
𝐿 = 𝐿𝑎 𝐿−𝑏 = 𝐿 2𝐿 ⇒ 1= −𝑏 ⇒ 1− = −𝑏 ⇒ 𝑏=−
2 2 2
Portanto,
1 1
𝑣 ∝ 𝐹 2 𝜇 −2
1
𝐹2
𝑣∝ 1
𝜇2
𝑣 ∝ √𝐹 ⁄𝜇 .
𝐹
𝑣 = 𝐶√ (16)
𝜇
O valor dessa constante pode ser obtido através da análise mecânica do problema ou
pela experimentação; ambos esses métodos mostram que essa constante é igual à
unidade. Portanto, a Eq. (16) pode ser escrita como
𝐹
𝑣=√ (18)
𝜇
𝜕𝑦 𝜕
𝑢(𝑥, 𝑡) = = [𝑦𝑚 sen (𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 − 𝜙)]
𝜕𝑡 𝜕𝑡
𝑢(𝑥, 𝑡) = − 𝑦𝑚 𝜔 cos (𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 − 𝜙) (20)
𝜕𝑢 𝜕 2 𝑦
𝑎(𝑥, 𝑡) = = = − 𝑦𝑚 𝜔2 sen (𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 − 𝜙)
𝜕𝑡 𝜕𝑡 2
A Eq. (21) tem a mesma forma da Eq. (5) do Cap. 15; a aceleração transversal de qualquer
ponto é proporcional ao seu deslocamento transversal, mas tem sentido oposto. Isso
mostra que cada partícula da corda executa um movimento harmônico simples
transversal quando uma onda senoidal percorre a corda.
O Princípio da Superposição
A Fig. 14a mostra um exemplo disso: duas ondas senoidais de amplitudes iguais, cujos
comprimentos de onda estão na razão 3:1. As ondas se movendo no mesmo sentido e
com a mesma velocidade de fase e estão em fase em 𝑥 = 0. A curva mais escura mostra
a forma da onda resultante, que pode ser calculada usando a Eq. (30). Observe que ela
não é uma onda senoidal. Na Fig. 14b, difere da Fig. 14a está 180° fora de fase em 𝑥 =
0. Note que a forma da onda resultante é muito diferente da que aparece na Fig. 14a.
Interferência de Ondas
1 1
sen 𝐵 + sen 𝐶 = 2sen (𝐵 + 𝐶) cos (𝐵 − 𝐶), (35)
2 2
Amplitude
A Eq. (36) é a onda resultante que corresponde a uma nova onda cuja a
frequência é a mesma das componentes, mas sua amplitude (ver Figura acima) é
2𝑦𝑚 cos(Δϕ⁄2).