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Atividade complementar subpartículas atômicas

Modelo Padrão

Tradicionalmente, a discussão sobre as subpartículas atômicas se


resume no modelo John Dalton, onde ele afirmava que a menor porção da
matéria era maciça e indivisível. Nos dias atuais, sabemos que os átomos são
divisíveis, e são constituídos por prótons, elétrons e nêutrons e também por
léptons e quarks.
Em meados do século XX a teoria do Modelo Padrão da Física de
Partículas foi desenvolvida, seu objetivo era de explicar toda matéria em suas
menores partículas, chamadas de partículas fundamentais, e as interações
entre elas.
O modelo padrão é a teoria atual capaz de explicar a natureza da
matéria, com isso ela agrega as partículas elementares e suas interações
fundamentais. Com a criação do large hadron colider (LHC) acredita-se que ele
irá trazer as respostas para entendermos o nosso universo e também propor
novos questionamentos.
O avanço da tecnologia e ciência nunca antes vistos exerceram um
papel fundamental para o desenvolvimento do modelo padrão. Esse nos
proporcionou a descoberta de um novo lepton o neutrino.
Os experimentos foram feitos usando o ferro (Fe) e camadas de
emulsão adequadas aos registros dessas interações; foi chamado de Direct
Observation of the Nu Tau (DONUT). Esse experimento registou seis milhões
de eventos, dos quais mil foram selecionados pelos computadores e 4 deles
exibiram evidencias concretas da existência do neutrino.
Conforme essa teoria, os quarks e leptons, são partículas elementares
constituintes da matéria, pois não possuem estrutura interna. Possuímos seis
leptons e seis quarks. Todas as partículas possuem uma antipartícula, um
quark possue um antiquark, eles são responsáveis pela estrutura do hàdrons.
Os quarks possuem uma propriedade a cor e cada um pode ter 3 cores
diferentes: vermelho, verde e azul. Deste modo, os quarks podem ter três cores
o que faz com que eles sejam dezoito quarks (6 quarks x 3 cores), como cada
uma das partículas possuem uma antipartícula, ou seja, os quarks são, ao todo
trinta e seis. Possuímos 6 léptons que também possuem mais 6 antiparticulas,
ou seja, são doze. Desta maneira, as partículas do modelo padrão são 36
quarks e 12 lèptons.
As interações entre as partículas acontecem devido as quatro interações
fundamentais: forte, fraca, gravitacional e eletromagnética. Todas elas
possuem uma propriedade fundamental: forte e devida a cor, fraca devida
carga, gravitacional devida a massa e a eletromagnética devida a carga
elétrica. A partícula medidora da interação forte e o gluon e a da interação fraca
são as partículas Z e W, da gravidade o gráviton e da eletromagnética os
fótons.
Um dos problemas do modelo padrão e referente ao gráviton, que ainda
não foi detectado e não foi feita a sua descrição quântica. Essa e uma forca
responsável pela movimentação dos corpos, mas não tem relevância para
física de partículas, pois ela e muito fraca.
A interação eletromagnética e responsável pela carga elétrica que os
corpos possuem; ela e responsável pelas ligações moleculares. Sua
intensidade depende da carga elétrica das partículas envolvidas e da distância
entre elas. Deste modo, uma carga elétrica qualquer, gera um campo
eletromagnético e interage com ele por meio da emissão e absorção de fótons.
A interação fraca e responsável pelo decaimento radioativo. As
partículas medidoras e o bósons w+ , w- e z. Elas possuem uma massa muito
grande que limita o raio de ação da sua interação. Os neutrinos são afetados
por essa interação pois possuem massa muito pequena e eles não possuem
carga elétrica e não tem forca eletromagnética, então para saber se a interação
e fraca basta procurar o neutrino. Como a interação fraca e responsável pelos
decaimentos beta e a transmutação da partícula em outra, como os quarks,
que sua propriedade e mudar de sabor.
A interação forte, e a mais intensa das quatro interações, responsável
pela coesão nuclear, mantém os prótons e os nêutrons juntos no núcleo e
também pela união dos quarks e dentro dos hádrons.
Assim, as interações se dão via troca de partículas mediadoras, essas
partículas são conhecidas como bósons e estão presentes em decaimentos
radioativos.
Os Bósons de Higgs, são partícula elementares medem as interações
entre o campo de Higgs,, eles são capazes de atribuir massa as partículas que
não tinham como os elétrons e quarks
Os bósons são os responsáveis por passarem os diferentes tipos de
força para as partículas, com essa teoria hoje, podemos explicar o
funcionamento de forca fraca e da eletromagnética. Alguns físicos acreditam
que o campo de Higgs e os bósons possam explicar a expansão do nosso
universo.
Apesar de, o Modelo Padrão ser a melhor e mais atual descrição que
existe no mundo subatômico, ele não explica o quadro por completo. Ainda
que, citado no texto a existência da forca fundamental da gravidade ela ainda
possui incógnitas que precisam ser discutidas, assim como outras perguntas
como o que é a matéria escuta?
Portanto, enquanto o Modelo Padrão descreva com precisão os
fenômenos, ainda sim está incompleto. Assim, iremos descobrir novas
questões e responder as que ainda estão em aberto nesse vasto e interessante
mundo subatômico

Fonte: Siqueira,2006
REFERÊNCIAS:
HELERBROCK, Rafael. "Bóson de Higgs"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/boson-higg.htm. Acesso em 22 de junho de 2022.
HELERBROCK, Rafael. "Modelo-Padrão da Física de Partículas"; Brasil Escola.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/modelo-padrao-fisica-
particulas.htm. Acesso em 22 de junho de 2022.
PINHEIRO L.A.; COSTA S.S.C.;MOREIRA M.A. Do átomo grego ao Modelo Padrão:
os indivisíveis de hoje. Textos de apoio ao professor de Física. Volume 22.. n.6. 2011.
Páginas (72 a 88). Disponível
em: https://www.if.ufrgs.br/public/tapf/v22_v6_pinheiro_costa_moreira.pdf. Acessado
no dia: 22/06/2022;
CERN, Accelerating Science. The Standard Model: The Standard Model explains how
the basic building blocks of matter interact, governed by four fundamental forces.
Disponível em: https://home.cern/science/physics/standard-model. Acessado no dia: 
22/06/2022;
SIQUEIRA, M. R.P. Do visível ao indivisível: uma proposta de Física de Partículas
Elementares para o Ensino Médio. 2006. Tese de Doutorado. Universidade de São
Paulo.

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