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FÍSICA QUÂNTICA E ESPIRITUALIDADE

ESTUDO SOBRE FÍSICA QUÂNTICA AULA 01

ÁTOMO
O átomo é a partícula microscópica que é a base para a formação de toda e
qualquer substância. Por muito tempo, acreditou-se ser ele a menor parte da
matéria, sendo, portanto, indivisível. Daí a origem grega da palavra átomo, que
significa aquilo que não se parte. No entanto, hoje sabemos que existem
partículas subatômicas que o compõem. De acordo com a mais recente teoria
aceita, que é o modelo atômico de Schrödinger, a estrutura atômica é formada
por um núcleo, composto por prótons (partículas positivas) e nêutrons
(partículas sem carga), circundado por uma nuvem de elétrons (partículas
negativas) denominada de eletrosfera, que permanece ligada ao núcleo através
de uma força eletromagnética. A eletrosfera é composta por 7 níveis de energia
(K,L,M,N,O,P,Q) que apresentam por sua vez subníveis de energia (s,p,d,f)
onde podemos encontrar os orbitais atômicos (forma elíptica), que é a região
de maior probabilidade de se encontrar um elétron. Cada subnível apresenta
uma quantidade diferente de orbitais: s (1 orbital), p (3 orbitais), d (5 orbitais) e f
(7 orbitais) e cada orbital pode conter até 2 elétrons, sendo esses de spins
contrários.
Existem ainda as partículas fundamentais chamadas quarks, que compõem os
prótons e nêutrons. Essas partículas fundamentais organizam-se formando
outras partículas maiores. O próton é formado por dois quarks (up) e um quark
(down), além dos glúons, que é outro de tipo de partícula subatômica e
mediador das forças que unem os quarks. O nêutron, por sua vez, é formado
por um quark (up) e dois quarks (down) mais os glúons.

Para se ter uma noção da dimensão de um átomo, para cada gota de água
(H2O), há dois mil trilhões de átomos de oxigênio mais quatro mil trilhões de
átomos de hidrogênio.

O átomo de hidrogênio, representado na tabela periódica pelo elemento H


possui um único próton em seu núcleo, não possuindo nenhum nêutron. Já o
átomo de oxigênio possui número atômico igual a 8, havendo 8 prótons e 8
nêutrons no interior do seu núcleo, bem como 8 elétrons em seus níveis
eletrônicos. O número atômico pode ser definido como o número de cargas
positivas (prótons) existentes no núcleo dos átomos.
Então, pressupõe-se existir hoje 31 partículas elementares, sendo 12 do tipo
férmions (partículas de massa), que por sua vez se subdividem em 6 léptons e
6 quarks, 12 antipartículas, além de glúon, fóton, z-bóson, w-bóson, bóson de
Higgs, gráviton, s-partícula.

Quarks: são classificados em seis tipos, todavia, apenas dois fazem parte da
composição dos prótons e dos nêutrons. Os outros quatro tipos de quarks
existiram apenas durante os primeiros momentos da criação do Universo e, só
é possível recriá-los através de aceleradores de partículas. As partículas
elétrons, prótons, néutrons e quarks estão sob o Princípio da Exclusão de
Pauli, o qual determina que duas partículas do mesmo tipo não podem ocupar
o mesmo estado quântico, isso quer dizer que dois ou mais quarks do mesmo
sabor (tipo) não podem ocupar o mesmo estado. Como resultado disso, um
físico chamado Oscar Greenberg sugeriu que os quarks possuíam uma outra
propriedade, análoga à carga elétrica, mas com três variedades ao invés de
duas (positiva e negativa). Essa propriedade foi chamada de cor, tendo suas
três variedades chamadas de vermelho, verde e azul.

Neutrino: é a forma de matéria mais leve que existe, interage tão pouco com
as outras coisas que é chamado de partícula fantasma. Ele surge dentro do
núcleo atômico, quando um próton se transforma em nêutron (ou vice-versa).
Mas ele não vem do nada, claro. Sempre sobra alguma energia quando essas
transformações acontecem. Essa força, segundo Einstein, se converte em
massa, e o processo dá origem, entre outras coisas, a um novo e
levíssimo neutrino.

Glúon: é a força que une os quarks dentro do núcleo, também conhecida como
força nuclear forte, sendo a mais poderosa do Universo, quase infinitamente
mais forte que a gravidade que nos une ao solo. É chamada de força nuclear
forte e mantém o núcleo do átomo unido. Mas às vezes quebra e o núcleo do
átomo colapsa. Esse processo é chamado de fissão nuclear, quando o átomo
se divide em dois e libera uma grande quantidade de energia. É o que
acontece na bomba nuclear.

Fóton: surge quando um elétron de um átomo que recebeu certa quantidade de


energia, e passou de uma camada mais interna para uma mais externa retorna ao seu
estado inicial, emitindo a energia correspondente a essa diferença

Bólson: é composto pelos bósons W-, W+ e Z, todos pesando mais de 86


vezes o peso de um próton inteiro. . É chamada de força nuclear fraca e
acontece quando ocorre o decaimento radioativo, quando pedaços do núcleo
atômico se quebram e se espalham. Tal efeito é observado na radiação.

Bólson de Higgs: também conhecido como “partícula de Deus”, é uma


partícula fundamental da física responsável por atribuir massa a partículas que
não deveriam ter massa ou que deveriam ter massas menores que as que têm.
Sem massa, as partículas não formariam átomos e, sem átomos não teríamos
matéria. É uma força ou campo capaz de condensar energia em forma de
massa, sendo uma das teorias aceitas para explicar a composição material do
Universo.

Graviton: é uma partícula elementar hipotética que seria a responsável pela


transmissão da força da gravidade na maioria dos modelos da teoria quântica
de campos.

TEORIA DAS CORDAS

De acordo com a teoria das cordas, cada tipo de partícula fundamental


corresponde a um diferente modo vibração de uma corda fundamental (cordas
são padrões vibracionais)

Podemos traçar aqui um paralelo com o que nos diz a doutrina espírita, pois as
supercordas seriam a menor subdivisão da matéria, que corresponderia ao
fluido cósmico universal.
MODELO ATÔMICO DE SCHRÖDINGER

A partir do modelo atômico de Rutherford-Bohr, começaram a surgir


questionamentos a respeito das partículas subatômicas, principalmente sobre o
comportamento dos elétrons e a delimitação da eletrosfera. Foi então
enunciado por Werner Heisenberg o Princípio da Incerteza. De acordo com
esse princípio, era impossível determinar posição e velocidade de uma
partícula. À luz dessa afirmação, não tendo como estipular dados exatos sobre
a localização dos elétrons, Schrodinger, por meio de infinitos cálculos
matemáticos, determinou uma região de maior probabilidade de se encontrar
um elétron. Foi então definido que a eletrosfera teria um formato de nuvem,
uma “nuvem de elétrons”.

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