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ATENÇÃO

“O material a seguir é uma videoaula apresentada


pelo Professor MARCOS ANTONIO RODRIGUES
MACÊDO como material de estudos do IFPE para
fins de atividades remotas.

Seu uso, sua cópia e/ou sua divulgação em parte


ou no todo, por quaisquer meios existentes,
somente poderá ser realizado mediante autorização
expressa do mesmo e do IFPE. Caso contrário,
estarão sujeitos às penalidades legais vigentes”
INTRODUÇÃO À TEORIA DA RELATIVIDADE
ESPECIAL OU RESTRITA– PARTE I
A Relatividade de Galileu

Prof. Marcos Macêdo


marcosmacedo@recife.ifpe.edu.br
INTRODUÇÃO HISTÓRICA – O PARADOXO DE ZENÃO DE ELÉIA
A evolução da descrição do movimento dos corpos em relação a outros, em
movimentos uniformes ou acelerados, teve seu início com o filósofo grego
Zenão, de Eléia (500 – 451 a.C.), estendendo-se até os trabalhos de Albert
Einstein, em 1905, com a Teoria da Relatividade Especial.

Zenão concluiu que este movimento era impossível, passando a


chamá-lo de paradoxo dos bastões em movimento.

https://propg.ufabc.edu.br/mnpef-sites/relatividade-restrita/o-paradoxo-de-zenao/
INTRODUÇÃO HISTÓRICA – A RELATIVIDADE DE GALILEU
Galileu utilizou o princípio da relatividade dos movimentos, ou princípio
da independência dos movimentos, para demonstrar a trajetória
parabólica dos projéteis.

Ao estudar o movimento de corpos na superfície da


Terra, Galileu tentou mostrar a equivalência entre os
diferentes pontos de vista observados pelos que
enxergavam o movimento de um corpo.
INTRODUÇÃO HISTÓRICA – A RELATIVIDADE DE GALILEU

Cada observador terá uma visão diferente do


movimento. Com isso, Galileu conseguiu resolver o
paradoxo de Zenão, mostrando que a trajetória e
velocidades são dependentes do referencial de onde
se observa o movimento.
INTRODUÇÃO HISTÓRICA – A RELATIVIDADE DE GALILEU
 movimento era algo relativo,  
 embora a percepção do fenômeno dependesse do observador, algumas grandezas
físicas medidas por diferentes observadores deveriam ser as mesmas,
independentemente do referencial escolhido (por exemplo, a altura, o tempo).
 Ainda com relação ao referencial, Galileu afirmou ser impossível determinar se um
navio estava parado ou em movimento uniforme, realizando uma experiência
mecânica em um dos seus camarotes.(EXPERIMENTO DO BARCO)
 As leis da Mecânica são invariantes (não mudam sua forma) perante uma
transformação de Galileu.(Mudança de referencial)
Galileu enuncia
que:

 “quaisquer resultados físicos” às leis fundamentais da Mecânica.


 As velocidades da bola nos dois referencias são diferentes, mas
ambos utilizam as mesmas leis da física (não mudam de forma,
as leis da mecânica são invariantes).
INTRODUÇÃO HISTÓRICA – A RELATIVIDADE DE GALILEU

 Para descrevermos o movimento dos corpos quantitativamente é necessário


adotarmos um referencial. Não existe referencial privilegiado.

 Além do referencial, o observador necessita de um relógio para poder descrever


quantitativamente o movimento

 A Relatividade galileana, termo utilizado por Einstein, trata da descrição de


movimentos em relação a um referencial em repouso ou em movimento retilíneo
e uniforme (não acelerado) em relação a outro referencial.

Newton refinou dizendo que todos os corpos que se movem com


velocidade constante em relação a um referencial, livre da ação de
forças, ou em equilíbrio, podem ser usados para se descrever outros
movimentos.
Ele chamou tais referenciais de REFERENCIAIS INERCIAIS.
INTRODUÇÃO HISTÓRICA – AS TRANSFORMAÇÕES DE GALILEU
INTRODUÇÃO HISTÓRICA – AS TRANSFORMAÇÕES DE GALILEU

 a massa e a aceleração de um corpo independem do sistema referencial


inercial escolhido
 as Leis de Newton são iguais em qualquer sistema referencial inercial.
 a força resultante, descrita pela segunda Lei de Newton, é
independente do referencial em que for medida,
 nenhum sistema referencial inercial sendo preferencial a
qualquer outro.
INTRODUÇÃO HISTÓRICA – AS TRANSFORMAÇÕES DE GALILEU
lançarem um objeto verticalmente
para cima com velocidades iniciais
iguais, irão medir
 mesma altura máxima atingida;
 o mesmo tempo para atingi-la;
 concordam quanto à forma da
trajetória;
 Também concordam com a
aceleração e a força resultante.
Pessoa em uma plataforma
Uma pessoa em um skate em
fixa e em repouso em relação
movimento com velocidade
à Terra.
constante.
Portanto, podemos concluir que os dois referenciais são equivalentes para a descrição deste
movimento, ou seja, tanto a plataforma quanto o skate com velocidade constante são
referenciais equivalentes, sendo impossível distinguirmos um do outro.

https://www.youtube.com/watch?v=PkAZHVpy8-0&list=PLjWUZXUU_e_dhrAM_orbHT4ucKzJiLMHX&index=1
https://www.youtube.com/watch?v=srKkytN0xkQ&list=PLjWUZXUU_e_dhrAM_orbHT4ucKzJiLMHX&index=2
https://www.youtube.com/watch?v=LEaQWb2ZjFM&list=PLjWUZXUU_e_dhrAM_orbHT4ucKzJiLMHX&index=3
https://www.youtube.com/watch?v=MrkUWKOU8MY&list=PLjWUZXUU_e_dhrAM_orbHT4ucKzJiLMHX&index=4

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