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Fundamento teórico:

Em laboratório, foi possível observar três tipos de corpos sólidos que


acompanharam 3 experiências sobre os comportamentos de corpos sólidos, sendo uma
folha de papel, uma pena e um berlinde. Tanto em sólidos de papel diferenciados e estes
três tipos de corpos sólidos mencionados no ar a uma igual distância leva às mesmas
conclusões, ou seja, ao equilíbrio, a aceleração da gravidade, a velocidade em relação à
altura e a resistência do ar.

O comportamento de um corpo sólido, numa situação em que a posição do corpo


solido é alterada, ou seja, numa queda a uma determinada altura, acaba por atingir
vários tipos de equilíbrio, e o equilíbrio observado por esta situação é calculado através
da soma das forças que atuam sobre o corpo que é zero (ΣF = 0) e a soma do torque, que
é uma grandeza física associada ao produto da força f aplicada em relação a um
determinado ponto pela distância que separa o ponto de aplicação dessa força,
contabilizando os movimentos de rotação durante essa distância. É designada de
equilíbrio quando um objeto ao ser afastado da sua posição inicial de equilíbrio e ao
chegar ao ponto (chão) retoma à posição do mesmo, ou seja, ficando por uns instantes
com o centro de gravidade alterado, mas ao terminar, volta à sua posição inicial.

A queda dos corpos sólidos é definida por queda livre, sendo um movimento
unidimensional e uniformemente acelerado, ocorrendo então quando um corpo é solto
do repouso a uma determinada altura numa direção vertical, originando uma aceleração
da gravidade constante. Tendo em conta os cálculos acerca do movimento de queda
livre (tendo em conta que é utilizado formulas para a velocidade, v=g.t (g, gravidade e t,

tempo), para a altura em relação ao tempo, , (H, altura), e ainda a velocidade em


relação à altura, , sendo a equação de Torricelli, utilizado nestes casos de
movimento uniformemente variado), o tempo de queda não depende da massa dos
objetos, mas sim da aceleração que é causada na gravidade e na altura em que os corpos
são soltos. Os corpos sólidos ao serem soltos no vácuo, mesmo tendo diferentes massas,
chegam ao mesmo tempo no chão. Tendo em conta aos objetos observados, se uma pena
não chega ao mesmo tempo que um berlinde ao chão (como foi observado em
experiência), é porque, quando é solto na superfície da terra, acaba por estar associado
ao atrito com o ar, e em corpos sólidos com massas mais pesadas, acaba por não afetar
tanto. Ao dois ou mais corpos de massas diferentes caírem da mesma altura no vácuo, a
única força que atua sobre cada um dos corpos é a força peso, passando a ser a força
resultante do sistema gerado. Ao serem soltos, a aceleração dos corpos é a mesma,
independentemente das massas, sendo a própria aceleração da gravidade, mas para alem
da força peso, os corpos estão sujeitos a uma força contrária ao seu movimento,
designada de resistência do ar (Rar), sendo que este depende da velocidade do corpo em
relação ao meio em que esta inserido. Em relação á resistência do ar, no início onde os
objetos são largados, a Rar é nula, sendo que a velocidade é igualmente zero; a
velocidade do mesmo aumenta e em consequência a força da resistência do ar aumenta
também, mas a intensidade da força peso permanece a mesma, concluindo uma força
peso contante; e ainda, a resistência do ar pode ter o valor igualitário da intensidade
força peso, dependendo da altura da queda dos corpos sólidos.

Na experiência em que observamos o comportamento de corpos sólidos de


massas diferentes enquanto são movidos em contacto com areia, devido a impacto
exterior como pode ser observado na fig.1.

Podemos consideram os vários corpos sólidos, sujeitos à ação de forças externas,


trabalhando assim com os vetores de força, o que leva às equações de movimento, ou

seja, , designando o m de massa do corpo, o é a aceleração


absoluta do centro de massa G e HG, sendo este o momento angular do corpo solido em
torno do seu centro de massa

Fig.1

O que acontece aos objetos durante as forças de impacto, são vibrações


mecânicas, são designadas de movimentos de uma partícula ou de um corpo solido que
por consequência das oscilações, vibra em torno de uma posição de equilíbrio, ou seja,
surge quando um sistema é deslocado da sua posição inicial de equilíbrio estável. Mas
caso a impacto externo seja continuo ultrapassando essa posição estável, então é
caracterizado por movimento oscilatório, e esta então interligado o período de vibração
que é o intervalo de tempo necessário para o sistema completar um ciclo de movimento.
A frequência é o número de ciclos por unidade de tempo, e o deslocamento máximo do
sistema é a amplitude de vibração, que é medida através da posição do sistema na
posição de equilíbrio.

Na segunda parte da experiência em laboratório, foram realizadas várias


experiências em torno dos comportamentos de corpos líquidos, englobando águas em
misturas, águas em desníveis, águas em escoamento, águas em tubos e águas em
movimento.

As águas em misturas, leva ao conceito de miscibilidade e imiscibilidade, sendo


que a miscibilidade é a propriedade de duas ou mais substâncias que se misturam em
quaisquer proporções, formando assim uma solução homogénea, ao contrario da
imiscibilidade, que é designado por formas duas fases distintas numa mistura de
líquidos, sendo explicado através das diferentes densidades dos líquidos que se
misturam, onde o corpo liquido com maior densidade, fica no alto da solução, não se
misturando. O que se observa a olho nu as diferentes fases possíveis de uma mistura,
miscível ou imiscível. No caso da mistura foi utilizado água em mistura com água
corada azul, onde é visível o corante alimentício a difundir na água, sendo a difusão
uma mistura de moléculas devido ao seu movimento aleatório, e esse processo pode
ocorrer de forma mais lenta caso as moléculas fiquem em contacto na água fria, que tem
menos energia cinética do que na água quente, sendo um processo mais lento na água
morna. A difusão não requer agitação exterior, pois no processo, a água é um solvente, e
o corante é o soluto, e após se misturarem, aí sim forma a solução. Embora a água
corada já tenha a solução feita, apos misturar-se em água, a difusão continua a ser
demorada, sendo que é preciso ir observando, pois, o tempo depende da energia cinética
das moléculas que saltam entre si, aleatoriamente. O salto aleatório que ocorre na água
corada, chama-se de movimento browniano, que resulta da vibração dos átomos, e o
resultado final desses movimentos, originam uma solução final uniforme.

Em corpos líquidos é possível ver o comportamento de águas em desníveis, ou


seja, numa experiência em que água a uma determinada velocidade vertical entre dentro
de água já parada. Uma das grandes propriedades da água é que esta é composta por
moléculas polares, ou seja, os átomos de Hidrogénio e de Oxigénio estão dentro da
molécula da água, o que forma ligações covalentes polares. Caso a pressão da água que
se vai fundir com a que já esta parada, então as moléculas de solutos apenas se juntam
sem se dispersarem, pois, a solução é com os mesmos solventes.

No escoamento de líquidos num tubo, existem várias camadas que se deslocam


com velocidades diferentes, sendo a velocidade igual a zero junto à parede do tubo e
máxima na parte central. Surgem, então, dois tipos de atrito: o atrito externo, que é a
resistência ao deslizamento do fluido ao longo de superfícies sólidas; e o atrito interno
ou viscosidade que é a resistência ao deslocamento mútuo das partículas do fluido.

De acordo com o comportamento de corpos líquidos em águas em escoamento,


são revelados conceitos como a coesão, adesão, a capilaridade da água. A coesão é o
fenômeno com a capacidade de manter as moléculas do líquido unidas, enquanto a
adesão consiste na atração de moléculas de dois tipos, (moléculas do líquido com as
moléculas do tubo sólido) e no caso da água pode ser muito forte com moléculas de
carga tanto positiva como negativa, mas é importante referir que as moléculas de água
são mais fortemente atraídas pelo vidro que pelas outras moléculas de água, isto porque
as moléculas de vidro são mais polares que as da água. ou seja, a adesão permite que a
água “suba” em tubos de vidro colocados em alguidares com água, porque quando estão
dentro do tubo, as moléculas da água conseguem aderir às paredes internas do tubo por
adesão e arrastam as demais moléculas por coesão, e resulta no fenômeno da
capilaridade, ou seja, a capilaridade consiste na tendência que certas substâncias
apresentam de subirem ou descerem por paredes de tubos finos, ou de se deslocar por
curtos espaços, como em tecidos de algodão ou esponjas, este mecanismo permite que
os fluidos se desloquem ainda que estejam contra a força gravitacional.

Estas forças são importantes para a vida, pois desempenham um papel


importante em diversos processos biológicos baseados na água, como o movimento da
água para o topo das árvores e a drenagem das lágrimas dos nossos olhos.
Discussão de dados
1º parte
Na primeira experiência é lançada uma folha de papel A4 e uma bola em
simultâneo, quando os dois corpos são soltos a bola de papel cai primeiro que a folha de
papel, pois apesar dos dois terem a mesma massa, a resistência do ar faz com que a
folha de papel chegue ao chão depois da bola de papel, pois tem uma maior área em que
é exercida essa resistência. De seguida é feita exatamente a mesma coisa mas com uma
folha e com um livro, acontece exatamente o mesmo, o livro chega ao chão primeiro
que a folha, pois a folha de papel sofrerá mais atrito por ser mais facilmente
transportada pelo ar. Por último é deixado cair o livro e a folha, mas, desta vez a folha
fica em cima do livro, desta vez os dois caem em simultâneo, isto acontece porque a
força de resistência do ar que antes era feita na folha agora é feita maioritariamente no
livro, permitindo que a folha caia livremente.

Podemos observar então que todos os objetos caem da mesma forma, a menos
que a resistência do ar retarde o movimento.

Na segunda experiência foram deixados cair um papel, uma pena e uma esfera
metálica, a esfera foi a primeira a cair, de seguida caiu a pena e o papel. De seguida
colocamos os objetos dentro de uma caixa e deixamos cair, desta vez caíram todos ao
mesmo tempo, e por último colocamos de novo todos os objetos dentro da caixa, mas
desta vez o fundo da caixa foi removido, voltou a acontecer o que aconteu no princípio,
a esfera caiu primeiro juntamente com a caixa e só depois a pena e o papel.

Novamente acontece o mesmo que aconteceu na primeira parte da experiência,


mas desta vez o livro que cai com a folha de papel é a caixa com os objetos dentro, o
papel e a pena levam mais tempo a cair devido à resistência do ar, pois são mais
facilmente transportadas pelo vento do que a esfera de metal, mas quando colocados
dentro de uma caixa, essa mesma resistência é exercida maioritariamente na caixa,
deixando todos os objetos caírem livremente, e quando o fundo da caixa é removido, a
resistência do ar é novamente exercida de igual forma em todos os objetos.

Na terceira e última experiência desta primeira parte, é colocada areia no fundo


de uma tina de vidro e dentro são colocados objetos no fundo e de seguida é colocada
mais areia até cobri-los totalmente, depois foi exercida uma força que faz com que a
areia vibre, estes movimentos da areia fazem com que os objetos colocados no fundo da
tina subam, devido às vibrações exercidas por uma força exterior, neste caso a pancadas
fortes e constantes na tina de vidro.

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